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Levantamento de emissões e mitigação de gases de efeito estufa da pecuária bovina no Espírito Santo.
A busca pela sustentabilidade dos sistemas produtivos agropecuários está cada vez mais em evidência devido ao impacto ambiental das atividades agropecuárias e sua direta relação com as mudanças climáticas. Nesse contexto, é importante levantar informações a respeito da emissão e propor alternativas de mitigação dos gases de efeito estufa na pecuária bovina no Estado do Espírito Santo, de modo a garantir no médio e longo prazo a produção sustentável de produtos de origem animal para o atendimento da demanda atual e futura da sociedade. A produção de gases de efeito estufa contabilizados como dióxido de carbono equivalente alteram o balanço energético do planeta e interferem no clima. No setor agropecuário, a bovinocultura de corte e leite tem importante participação nesse cenário de forma que várias alternativas, como o manejo de pastagens, uso de sistemas integrados, melhora da qualidade da dieta oferecida aos animais, uso de aditivos, seleção de animais mais eficientes, dentre outros, podem mitigar esses gases. Para isso, é preciso haver incentivo à divulgação e ao fortalecimento de ações dos diversos segmentos da cadeia produtiva em união com políticas públicas governamentais para que o cenário atual seja modificado
Avaliação do ciclo de vida da manga brasileira.
Neste trabalho, avaliaram-se os impactos potenciais de 1 kg de manga produzida em sistema convencional baseado no monocultivo, praticado no Vale do São Francisco, principal região brasileira produtora e exportadora brasileira. Os dados foram coletados em fazendas da região, tendo sido considerados os processos de mudança no uso da terra, produção de mudas, produção e transporte de fertilizantes, pesticidas e outros insumos, produção de manga em campo, operações agrícolas e beneficiamento pós-colheita. A produção de manga em campo considerou os estágios de implantação do pomar, crescimento da planta e produção, com uma vida útil do pomar de 30 anos. Os métodos de avaliação de impacto escolhidos utilizados foram: IPCC (2007;100a) para a categoria mudança climática, ReCiPe Midpoint (H) para eutrofização de água doce e marinha, USEtox para toxicidade humana - câncer e não-câncer -, e ecotoxicidade, e Pfister et al (2009) para escassez hídrica. Observou-se que a produção de fertilizantes teve a maior contribuição no impacto sobre o clima (38%), seguida da produção em campo (34%) e do beneficiamento de pós-colheita da fruta (18%). Na pegada hídrica, os maiores impactos em todas as categorias se deveram à produção da fruta em campo: escassez hídrica (99%), toxicidade humana câncer (78%) e não-câncer (61%), eutrofização de águas doces (36%) e marinha (92%), ecotoxicidade (42%). Conclui-se que os principais pontos críticos ambientais são a produção da fruta em campo, associada principalmente ao uso de fertilizantes minerais e à irrigação, bem como a produção de fertilizantes (principalmente na pegada de carbono) e a pós-colheita
Avaliação do ciclo de vida de rotas para extração de colágeno da pele de tilápia.
Este trabalho avaliou os impactos ambientais do ciclo de vida de duas rotas alternativas para extração de colágeno a partir da pele de tilápia em escala laboratorial: ácido-solúvel e pepsina-solúvel. Investigaram-se oportunidades de melhoria no desempenho ambiental dessas rotas. Utilizouse a metodologia da Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), considerando impactos nas mudanças climáticas, toxicidade humana cancerígena e não cancerígena, acidificação, eutrofização marinha e de água doce, ecotoxicidade de água doce e escassez hídrica.bitstream/item/222895/1/BP-213.pd
Pegada hídrica da manga em sistemas alternativos de produção.
No Vale do São Francisco, maior região produtora e exportadora de manga do Brasil, a produção de manga é intensiva, baseada no monocultivo e no uso de insumos externos à propriedade agrícola. Neste trabalho, avalia-se a pegada hídrica da manga produzida em quatro sistemas alternativos, com adubação verde entrelinhas de mangueiras: i) sistema 1, com coquetel vegetal (75%Leguminosa+25%Não leguminosa) cortado e mantido sobre o solo (SI); ii) sistema 2, com vegetação espontânea SI; iii) sistema3 com coquetel vegetal (75%Leguminosa+25%Não leguminosa) cortado e incorporado ao solo (CI); e iv) sistema 4, com vegetação espontânea CI. As seguintes categorias relacionadas ao uso da água são consideradas nesse estudo: depleção hídrica, eutrofização (marinha e de água doce), toxicidade humana e ecotoxicidade aquática. Os dados foram coletados em experimento implantado na Estação Experimental de Bebedouro, em Petrolina PE, considerando os sete primeiros anos do pomar, abrangendo as fases de implantação, crescimento e estabilização. Seguiu as normas NBR ISO 14040 (ABNT, 2009) para avaliação de ciclo de vida, 14046 (ABNT, 2017) para pegada hídrica. Os resultados indicaram que o sistema 3 apresentou a menor pegada para a maioria das categorias (eutrofização de águas doces e marinha, depleção hídrica e ecotoxicidade). Em todas as categorias avaliadas, os sistemas compostos por vegetação espontânea, independente do manejo de solo adotado, apresentaram as piores avaliações ambientais. O fator produtividade na avaliação de ciclo de vida foi determinante para o desempenho ambiental do sistema 4 uma vez que acarretou a maior produção de manga dentre os sistemas analisados. Todos os sistemas avaliados geraram valores negativos de eutrofização marinha devido a quantidade demandada de nitrogênio ter sido superior a demandada pelas mangueiras e adubos verdes. Assim, indica-se o sistema 2 como o de melhor desempenho técnico e ambiental, devendo-se compará-lo com o sistema convencional de produção de manga como próxima etapa do trabalho
Prolonged maternal separation induces undernutrition and systemic inflammation with disrupted hippocampal development in mice
Objective:
Prolonged maternal separation (PMS) in the first 2 wk of life has been associated with poor growth with lasting effects in brain structure and function. This study aimed to investigate whether PMS-induced undernutrition could cause systemic inflammation and changes in nutrition-related hormonal levels, affecting hippocampal structure and neurotransmission in C57BL/6J suckling mice.
Methods:
This study assessed mouse growth parameters coupled with insulin-like growth factor-1 (IGF-1) serum levels. In addition, leptin, adiponectin, and corticosterone serum levels were measured following PMS. Hippocampal stereology and the amino acid levels were also assessed. Furthermore, we measured myelin basic protein and synapthophysin (SYN) expression in the overall brain tissue and hippocampal SYN immunolabeling. For behavioral tests, we analyzed the ontogeny of selected neonatal reflexes. PMS was induced by separating half the pups in each litter from their lactating dams for defined periods each day (4 h on day 1, 8 h on day 2, and 12 h thereafter). A total of 67 suckling pups were used in this study.
Results:
PMS induced significant slowdown in weight gain and growth impairment. Significant reductions in serum leptin and IGF-1 levels were found following PMS. Total CA3 area and volume were reduced, specifically affecting the pyramidal layer in PMS mice. CA1 pyramidal layer area was also reduced. Overall hippocampal SYN immunolabeling was lower, especially in CA3 field and dentate gyrus. Furthermore, PMS reduced hippocampal aspartate, glutamate, and gammaaminobutyric acid levels, as compared with unseparated controls.
Conclusion:
These findings suggest that PMS causes significant growth deficits and alterations in hippocampal morphology and neurotransmission.This work was supported in part by National Institutes of Health (NIH) research grant 5R01HD053131, funded by the Eunice Kennedy Shriver National Institute of Child Health and Human Development and the NIH Office of Dietary Supplements, and Brazilian grants from CNPq and CAPES (Grant # RO1 HD053131). The authors would like to thank Dr. Patricia Foley for veterinarian technical support and Dr. Jose Paulo Andrade for the excellent comments and suggestions to improve this manuscript. N.S. contributed with the stereological studies. I.L.F. and R.B.O. contributed with the behavioral studies. I.L.F., R.B.O., and R.L.G. contributed with the study design, study analysis, and manuscript preparation. G.A.M. and P.B.F. contributed with neurochemical brain analyses. J.I.A.L. and G.M.A. contributed with hormonal and CRP serum analyses. D.G.C., K.M.C., and R.S.R. contributed with animal experimentation and data collection
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