31 research outputs found

    Uma metodologia para calibração dinâmica de dinamômetros inerciais para cadeiras de rodas

    Get PDF
    Every day, wheelchair users face countless obstacles that make their social inclusion a real challenge. In this way, it is important that assistive technologies be constantly developed and improved. An example is the dynamometer, which helps in training to characterize the performance of the wheelchair user. In this work, we present a methodology for the dynamic calibration of an inertial dynamometer for wheelchair users, which aims to assist in the rehabilitation and to enable them to perform day-to-day activities independently. The dynamometer is placed on a structure elevated in relation to the ground, at a known height. At the upper end, a wire is attached to the dynamometer cylinder and at the lower end, a known weight is used to enforce acceleration on the cylinder. The wheelchair is placed on top of the cylinder with known different weights corresponding to the user's weight for each repetition of the experiment. The wire is then wrapped around the cylinder and the object is dropped freely, rotating the cylinder. The measurement of the system acceleration is given by an encoder. Data collected in the tests enable to get the system inertial characteristics for each applied weight, allowing to set calibration curve and to evaluate the performance when the propulsion in the dynamometer is imposed by the wheelchair user.  This work describes the methodology proposed for calibrating the complete device allowing the quantification of measured values such as power, torque and speed imposed by the user. The calibration steps can be easily reproduced at a low cost and very good performance.Todos os dias, os cadeirantes enfrentam inúmeros obstáculos que tornam sua inclusão social um verdadeiro desafio. Dessa forma, é importante que as tecnologias assistivas sejam constantemente desenvolvidas e aprimoradas. Um exemplo é o dinamômetro, possibilita a avaliação do desempenho, o que pode ser utilizado no treinamento de cadeirantes. Neste trabalho, é apresentado uma metodologia para calibração dinâmica de um dinamômetro inercial para cadeirantes, que visa auxiliar no condicionamento físico bem como mensurar o seu desempenho. O dinamômetro é colocado sobre uma estrutura elevada em relação ao solo, a uma altura conhecida. Na extremidade superior, um fio é preso ao cilindro do dinamômetro e, na extremidade inferior, um peso conhecido é usado para forçar a aceleração do cilindro. A cadeira de rodas é colocada no topo do cilindro com pesos conhecidos diferentes, correspondentes ao peso do usuário a cada repetição do experimento. O fio é então enrolado em torno do cilindro e o objeto é solto livremente, girando o cilindro. A medição da aceleração do sistema é dada por um encoder. Os dados coletados nos testes permitem obter as características inerciais do sistema para cada peso aplicado, permitindo definir a curva de calibração e avaliar o desempenho quando a propulsão no dinamômetro é imposta pelo cadeirante. Este trabalho descreve a metodologia proposta para calibrar o dispositivo completo permitindo a quantificação dos valores medidos como potência, torque e velocidade imposta pelo usuário. As etapas de calibração podem ser facilmente reproduzidas com baixo custo e bom desempenho

    ACURÁCIA DO QUESTIONÁRIO DE BERLIN PARA IDENTIFICAR APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA

    Get PDF
    Este estudo teve como objetivo verificar a acurácia do Questionário de Berlin (QB) e da Escala de Sonolência de Epworth (ESE) para identificar apneia obstrutiva do sono (AOS) em indivíduos com Insuficiência Cardíaca Crônica (ICC). Dezenove indivíduos com ICC (57,2 ± 6,6 anos, 12 homens) foram submetidos a polissonografia portátil. O QB foi utilizado para investigar o risco de AOS e a ESE utilizada para avaliar sonolência excessiva diurna. Treze pacientes foram diagnosticados para AOS (IAH≥15/hs) pela polissonografia portátil, mas apenas três deles apresentaram sonolência diurna excessiva. Onze pacientes apresentaram alto risco para AOS pelo QB. Foram encontrados valores de sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivos e negativos para o QB de 38,4%, 50%, 62,5% e 27,2%, e para a ESE de 25%, 100%, 100%, e 43,7% respectivamente. A área sob a curva ROC para o QB foi 0,44 e para a ESE foi de 0,38. Em conclusão, o QB e a ESE mostraram acurácia insuficiente para identificar AOS em indivíduos com ICC. Novos questionários poderiam ser desenvolvidos para rastrear AOS em pacientes com insuficiência cardíaca

    La resistencia muscular inspiratoria en individuos obesos y eutróficos

    Get PDF
    O objetivo deste estudo foi comparar a endurance muscular inspiratória e as respostas hemodinâmicas de indivíduos obesos e eutróficos. Trata-se de um estudo transversal com amostra composta por 20 indivíduos obesos (31±6 anos, 10 homens, 37,5±4,7 kg/m2 ) e 20 indivíduos eutróficos (29±8 anos, 10 homens, 23,2±1,5 kg/m2 ). A força muscular inspiratória e expiratória foi mensurada por manovacuometria, através da determinação da pressão inspiratória máxima e da pressão expiratória máxima. A endurance muscular inspiratória foi determinada por meio de exercício inspiratório com carga progressiva, iniciado com carga de 50% da pressão inspiratória máxima por 3 minutos, seguidos de incremento de 10% a cada 3 minutos até que o indivíduo fosse incapaz de continuar o teste. Verificou-se que os indivíduos obesos (470 ± 326 seg) apresentaram endurance muscular inspiratória reduzida em comparação com os eutróficos (651 ± 215 seg). A força muscular inspiratória e expiratória não diferiu entre os grupos. O teste de exercício progressivo induziu aumento da pressão arterial sistólica, diastólica e média e da frequência cardíaca, semelhante em indivíduos obesos e eutróficos. Foi possível concluir que embora a endurance muscular inspiratória de indivíduos obesos seja menor que a de eutróficos, as respostas hemodinâmicas induzidas pelo teste de endurance muscular inspiratória foram semelhantes nos dois grupos.The objective of this study was to compare inspiratory muscle endurance and hemodynamic responses between obese and eutrophic individuals. In this cross-sectional study participated 20 obese individuals (31±6 years old, 10 men, 37.5±4.7 kg/m2 ) and 20 healthy subjects (29±8 years old, 10 men, 23.2± 1.5 kg/m2 ). Inspiratory and expiratory muscle strength were measured by a manovacuometry through the determination of the maximum inspiratory pressure (MIP) and the maximum expiratory pressure (MEP), respectively. Inspiratory muscle endurance was determined by na incremental test with an initial load of 50% MIP and increments of 10% MIP every 3 minutes until the individual was unable to continue the test. Obese (470±326 sec) showed a reduction in inspiratory muscle endurance compared to eutrophic individuals (651±215 sec). Inspiratory and expiratory muscle strength did not differ between groups. Inspiratory muscle endurance test induced a similar increase in systolic, diastolic and mean arterial pressure, as well as in heart rate in obese and eutrophic individuals. In conclusion, obese show reduction of inspiratory muscle resistance compared to eutrophic individuals, but the hemodynamic responses induced by inspiratory muscle resistance test did not differ between obese and eutrophic patients.Este estudio pretende comparar la resistencia muscular inspiratoria con las respuestas hemodinámicas de individuos obesos y eutróficos. Se trata de un estudio transversal con la muestra formada por 20 individuos obesos (31±6 años, 10 hombres, 37,5±4,7 kg/m2 ) y 20 individuos eutróficos (29±8 años, 10 hombres, 23,2±1,5 kg/m2 ). La fuerza muscular inspiratoria y espiratoria se midió por manovacuometría, por medio de la evaluación de la presión inspiratoria máxima y la presión espiratoria máxima. Se evaluó la resistencia muscular inspiratoria mediante el ejercicio inspiratorio con carga progresiva, que se inició con un 50 % de carga de la presión inspiratoria máxima durante 3 minutos, siendo aumentada en un 10 % cada 3 minutos hasta que el individuo no pudiese continuar la prueba. Se encontró que los individuos obesos (470±326 seg) tuvieron menor resistencia muscular inspiratoria comparados a los eutróficos (651±215 seg). La fuerza muscular inspiratoria y espiratoria no difirió entre los grupos. La prueba de esfuerzo progresiva provocó el aumento de la presión arterial sistólica, diastólica y media, así como de la frecuencia cardíaca, tanto en los individuos obesos como en los eutróficos. Se concluyó que, aunque había sido menor la resistencia muscular inspiratoria en los individuos obesos comparados a los eutróficos, las respuestas hemodinámicas de la prueba de resistencia muscular inspiratoria fueron similares en ambos grupos

    Efeito do exercício aeróbico de alta intensidade comparado a moderada intensidade na reabilitação de pacientes pós-infarto agudo do miocárdio: uma revisão sistemática

    Get PDF
    Aerobic training in patients with Coronary Artery Disease reduces the risk of reinfarction, cardiac mortality and mortality from any cause, however, there are divergences in the literature regarding training intensity. This study aims to investigate the effects of high-intensity aerobic training compared to moderate-intensity training on cardiorespiratory fitness and quality of life in individuals after acute myocardial infarction. The studies were selected for this systematic review from the online databases US National Library of Medicine (MEDLINE / PUBMED), Latin American and Caribbean Literatureon Health Sciences (LILACS), Physiotherapy Evidence Database (PEDro). The descriptors were used: coronary artery disease, rehabilitation, aerobic exercise, resistance exercise, combined exercise, meta-analysis, clinicaltrial. Ofthe 1689 initial articles, 44 were screened and 21 were selected for analysis of the full text. Of these, 12 articles were included. The studies in this review showed methodological quality between reason able and good, based on the analysis of the PEDro Scale. High-intensity aerobic training promotes na increase in cardiorespiratory fitness equal to or greater than that of moderate intensity, however, both training programs seem to improve the quality of life in patients after acute myocardial infarction. Future clinical trials and cohort studies are needed to verify the safety of high-intensity training in long-term rehabilitation programs.O treinamento aeróbico em pacientes com Doença Arterial Coronariana reduz o risco de reinfarto, mortalidade cardíaca e mortalidade por qualquer causa, entretanto, existem divergências na literatura em relação à intensidade de treinamento. Este estudo visa investigar os efeitos do treinamento aeróbico de alta intensidade comparado ao de moderada intensidade sobre a capacidade cardiorrespiratória e qualidade de vida de indivíduos pós-Infarto Agudo do Miocárdio. Os estudos foram selecionados para esta revisão sistemática a partir das bases de dados online US National Library of Medicine (MEDLINE/PUBMED), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Physiotherapy Evidence Database (PEDro). Dos 1689 artigos iniciais, 44 foram rastreados e 21 foram selecionados para análise do texto completo. Destes, 12 artigos foram incluídos. Os estudos da presente revisão apresentaram qualidade metodológica entre razoável e boa, com base na análise da Escala PEDro. O treinamento aeróbico de alta intensidade promove incremento do condicionamento cardiorrespiratório igual ou superior ao de moderada intensidade, contudo, ambos os treinamentos parecem melhorar a qualidade de vida em pacientes pós-Infarto Agudo do Miocárdio. Futuros ensaios clínicos e estudos de coorte fazem-se necessários para verificar a segurança do treinamento de alta intensidade em programas de reabilitação de longo prazo

    RESPOSTAS CARDIORRESPIRATÓRIAS DURANTE DOIS TESTES DE EXERCÍCIO SUBMÁXIMOS EM PARTICIPANTES DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO CARDÍACA: RESULTADOS PRELIMINARES

    Get PDF
    http://dx.doi.org/10.5902/2236583412522Introdução: A capacidade submáxima de exercício avalia a capacidade funcional do indivíduo, podendo ser mensurada pelo Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6m) e pelo Teste do Degrau de Quatro Minutos (TD4). Objetivo: Comparar as respostas cardiorrespiratórias e percepção de esforço entre o TC6m e o TD4 em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) participantes de um programa de reabilitação cardíaca. Metodologia: Estudo transversal composto por sete homens (58,71 ± 9,37 anos). Foram analisadas as respostas cardiorrespiratórias (saturação periférica de oxigênio – SpO2; frequência cardíaca – FC; pressão arterial sistólica – PAS; pressão arterial diastólica – PAD), sensação de dispneia (SD) e sensação de fadiga de membros inferiores (SFMMII) por meio da Escala de Borg modificada. Os testes seguiram as diretrizes da American Thoracic Society (ATS 2002),). Resultados: Constatou-se diferença significativa (p<0,05) nos deltas da PAS e PAD entre os testes. Conclusão: Nossos resultados sugerem que tanto o TC6m quanto o TD4 estimam a capacidade submáxima de exercício, porém o TD4 exige uma maior demanda metabólica, observada por maior incremento da pressão arterial.

    Efeitos hemodinâmicos e autonômicos da ingestão aguda de água em indivíduos hipertensos

    No full text
    INTRODUÇÃO. A ingestão aguda de 500 ml de água pode elevar a pressão arterial de forma expressiva em indivíduos com disfunção autonômica, mas parece não afetar os níveis pressóricos de indivíduos jovens saudáveis. Na hipertensão arterial sistêmica podem ocorrer alterações na modulação autonômica e, em ratos hipertensos, há evidências de que a ingestão de água seja capaz de promover aumento da pressão arterial. Entretanto, em seres humanos hipertensos, os efeitos da ingestão aguda de água ainda não são conhecidos. OBJETIVOS. Avaliar os efeitos hemodinâmicos e autonômicos da ingestão aguda de água em indivíduos portadores de hipertensão arterial sistêmica, bem como investigar os mecanismos fisiológicos envolvidos na resposta pressora. MÉTODOS. Participaram do estudo 8 indivíduos portadores de hipertensão arterial sistêmica leve (idade = 42,5±7,8 anos; índice de massa corporal= 27,1±3,4 kg/cm2) e 10 indivíduos normotensos (idade = 37,3±7,5 anos; índice de massa corporal = 25,8±3,2 kg/cm2), os quais foram submetidos à ingestão de 500 ml de água após repouso na posição supina por 30 minutos. Foram avaliadas a pressão arterial (Finapress, Ohmeda), a freqüência cardíaca, o fluxo sangüíneo do antebraço, a resistência vascular do antebraço e a atividade nervosa simpática muscular no basal e aos 10, 20 e 30 minutos após a ingestão de água. Amostras sangüíneas venosas foram coletadas no basal e aos 10 e 30 minutos após a ingestão de água, para calcular as mudanças no volume plasmático. A variabilidade da pressão arterial sistólica e da freqüência cardíaca foi avaliada por análise espectral, utilizando-se a Transformação Rápida de Fourier. RESULTADOS. A ingestão de água resultou em significativo aumento máximo das pressões arteriais sistólica (Hipertensos = 19±7 mmHg; Normotensos = 17±7 mmHg, p = 0,001) e diastólica (Hipertensos = 14±4 mmHg; Normotensos = 14±5 mmHg, p = 0,001) nos indivíduos hipertensos e normotensos. Ambos os grupos também apresentaram significativa elevação máxima da resistência vascular no antebraço (Hipertensos = 19±11 unidades; Normotensos = 20±13 unidades, p = 0,001) e da atividade nervosa simpática muscular (Hipertensos = 8±2 disparos/min; Normotensos = 8±4 disparos/min, p = 0,001). RESULTADOS. Após a ingestão de água, houve redução da freqüência cardíaca (Hipertensos = - 5,6±2,1 bat/min; Normotensos = - 5,4±7,3 bat/min, p = 0,002), do fluxo sangüíneo no antebraço (Hipertensos = - 0,5±0,4 ml/min/100 ml tecidual; Normotensos = - 0,7±0,6 ml/min/100 ml tecidual, p = 0,001) e do volume plasmático (Hipertensos = - 0,8±0,8 %; Normotensos = - 1,0±0,9%, p = 0,002) nos indivíduos hipertensos e normotensos. A variabilidade da freqüência cardíaca e da pressão arterial sistólica não foi alterada pela ingestão de água. CONCLUSÃO. A ingestão aguda de água eleva similarmente as pressões arteriais sistólica e diastólica de indivíduos hipertensos leves e normotensos, provavelmente por aumento da resistência vascular periférica, secundário à ativação simpática.Introduction. An acute water ingestion of 500 ml may significantly increase blood pressure in individuals with autonomic dysfunction. However, it doesn’t seem to influence the pressure levels of young, healthy subjects. When a systemic arterial hypertension is present, alterations can occur in the autonomic modulation mechanism, and there is scientific evidence that acute water drinking is responsible for increases in the arterial blood pressure of laboratory rats with hypertension. However, in human subjects with hypertension, the effects of an acute water ingestion are not yet well known. Objectives. The current study aims to evaluate haemodynamics and autonomic response to acute water ingestion in human subjects that have systemic arterial hypertension, as well as to study the physiological mechanisms underlying in the pressure elevation phenomena. Method. The human subjects that participated were divided up into two study groups. The first group of eight subjects, had been diagnosed with stage I systemic hypertension (ages = 42.5±7.8 years; with a body mass index = 27.1±3.4 kg/cm2), and the second group consisted of 10 subjects that had normal pressure readings (ages = 37.3±7.5 years; with a body mass index equivalent to 25.8±3.2 kg/cm2). All participants had drunk 500ml of water, after resting for 30 minutes in the supine position. The following parameters were studied: arterial blood pressure (Finapress, Ohmeda), heart rate, forearm blood flow, forearm vascular resistance and basal muscle sympathetic nerve activity after 10, 20, and 30 minutes, immediately following the acute water ingestion. Venous blood samples were collected during the basal period of 10 and 30 minutes after water drinking, in order to calculate plasmatic volume changes. Systolic pressure and heart rate variability were evaluated by spectral analysis, utilizing the Fast Fourier Transform. Results. There was a significant maximum increase in systolic and diastolic arterial pressure, in both, hypertensive and normotensive human subjects, as a direct consequence of acute water ingestion. Systolic pressure increase was of 19±7 mmHg, in hypertensive subjects; while the same pressure increase was of 17±7 mmHg, for normotensive subjects, (p = 0.001). Similarly, the diastolic pressure increase in hypertensive subjects had an equivalent to 14±4 mmHg, and in normotensive subjects showed an increase equivalent to 14±5 mmHg, (p = 0.001). Similarly, the diastolic pressure increase in hypertensive subjects had an equivalent to 14±4 mmHg, and in normotensive subjects showed an increase equivalent to 14±5 mmHg, (p = 0.001). Also, both groups presented a significant maximum increase in forearm vascular resistance (Hypertensive = 19±11 units; normotensive = 20±13 units, p = 0.001) and in muscle sympathetic nerve activity (Hypertensive = 8±2 bursts/min, normotensive = 8±4 bursts/min, p = 0.001). After acute water ingestion, both, hypertensive and normotensive human subjects showed a decreased heart rate, forearm blood flow, and plasmatic volume. The heart rate decrease in hypertensive subjects was equal to - 5.6±2.1 beats/min; and for normotensive subjects was = - 5.4±7.3 beats/min, (p = 0.002), the forearm blood flow decrease in hypertensive subjects was = - 0.5±0.4 ml/min/100 ml tissue, and in normotensive subjects was = - 0.7±0.6 ml/min/100 ml tissue, (p = 0.001), and the plasmatic volume drop in hypertensive subjects was = - 0.8±0.8 %; and for normotensive subjects was = - 1.0±0.9%, (p = 0.002). Heart rate and systolic arterial pressure variability were not altered by acute water ingestion. CONCLUSION. An acute water ingestion equally increases systolic and diastolic arterial pressure in human subjects with stage I hypertension, as well as those normotensive ones, probably by increasing peripheral vascular resistance, which is secondary to sympathetic activity

    Efeitos hemodinâmicos e autonômicos da ingestão aguda de água em indivíduos hipertensos

    No full text
    INTRODUÇÃO. A ingestão aguda de 500 ml de água pode elevar a pressão arterial de forma expressiva em indivíduos com disfunção autonômica, mas parece não afetar os níveis pressóricos de indivíduos jovens saudáveis. Na hipertensão arterial sistêmica podem ocorrer alterações na modulação autonômica e, em ratos hipertensos, há evidências de que a ingestão de água seja capaz de promover aumento da pressão arterial. Entretanto, em seres humanos hipertensos, os efeitos da ingestão aguda de água ainda não são conhecidos. OBJETIVOS. Avaliar os efeitos hemodinâmicos e autonômicos da ingestão aguda de água em indivíduos portadores de hipertensão arterial sistêmica, bem como investigar os mecanismos fisiológicos envolvidos na resposta pressora. MÉTODOS. Participaram do estudo 8 indivíduos portadores de hipertensão arterial sistêmica leve (idade = 42,5±7,8 anos; índice de massa corporal= 27,1±3,4 kg/cm2) e 10 indivíduos normotensos (idade = 37,3±7,5 anos; índice de massa corporal = 25,8±3,2 kg/cm2), os quais foram submetidos à ingestão de 500 ml de água após repouso na posição supina por 30 minutos. Foram avaliadas a pressão arterial (Finapress, Ohmeda), a freqüência cardíaca, o fluxo sangüíneo do antebraço, a resistência vascular do antebraço e a atividade nervosa simpática muscular no basal e aos 10, 20 e 30 minutos após a ingestão de água. Amostras sangüíneas venosas foram coletadas no basal e aos 10 e 30 minutos após a ingestão de água, para calcular as mudanças no volume plasmático. A variabilidade da pressão arterial sistólica e da freqüência cardíaca foi avaliada por análise espectral, utilizando-se a Transformação Rápida de Fourier. RESULTADOS. A ingestão de água resultou em significativo aumento máximo das pressões arteriais sistólica (Hipertensos = 19±7 mmHg; Normotensos = 17±7 mmHg, p = 0,001) e diastólica (Hipertensos = 14±4 mmHg; Normotensos = 14±5 mmHg, p = 0,001) nos indivíduos hipertensos e normotensos. Ambos os grupos também apresentaram significativa elevação máxima da resistência vascular no antebraço (Hipertensos = 19±11 unidades; Normotensos = 20±13 unidades, p = 0,001) e da atividade nervosa simpática muscular (Hipertensos = 8±2 disparos/min; Normotensos = 8±4 disparos/min, p = 0,001). RESULTADOS. Após a ingestão de água, houve redução da freqüência cardíaca (Hipertensos = - 5,6±2,1 bat/min; Normotensos = - 5,4±7,3 bat/min, p = 0,002), do fluxo sangüíneo no antebraço (Hipertensos = - 0,5±0,4 ml/min/100 ml tecidual; Normotensos = - 0,7±0,6 ml/min/100 ml tecidual, p = 0,001) e do volume plasmático (Hipertensos = - 0,8±0,8 %; Normotensos = - 1,0±0,9%, p = 0,002) nos indivíduos hipertensos e normotensos. A variabilidade da freqüência cardíaca e da pressão arterial sistólica não foi alterada pela ingestão de água. CONCLUSÃO. A ingestão aguda de água eleva similarmente as pressões arteriais sistólica e diastólica de indivíduos hipertensos leves e normotensos, provavelmente por aumento da resistência vascular periférica, secundário à ativação simpática.Introduction. An acute water ingestion of 500 ml may significantly increase blood pressure in individuals with autonomic dysfunction. However, it doesn’t seem to influence the pressure levels of young, healthy subjects. When a systemic arterial hypertension is present, alterations can occur in the autonomic modulation mechanism, and there is scientific evidence that acute water drinking is responsible for increases in the arterial blood pressure of laboratory rats with hypertension. However, in human subjects with hypertension, the effects of an acute water ingestion are not yet well known. Objectives. The current study aims to evaluate haemodynamics and autonomic response to acute water ingestion in human subjects that have systemic arterial hypertension, as well as to study the physiological mechanisms underlying in the pressure elevation phenomena. Method. The human subjects that participated were divided up into two study groups. The first group of eight subjects, had been diagnosed with stage I systemic hypertension (ages = 42.5±7.8 years; with a body mass index = 27.1±3.4 kg/cm2), and the second group consisted of 10 subjects that had normal pressure readings (ages = 37.3±7.5 years; with a body mass index equivalent to 25.8±3.2 kg/cm2). All participants had drunk 500ml of water, after resting for 30 minutes in the supine position. The following parameters were studied: arterial blood pressure (Finapress, Ohmeda), heart rate, forearm blood flow, forearm vascular resistance and basal muscle sympathetic nerve activity after 10, 20, and 30 minutes, immediately following the acute water ingestion. Venous blood samples were collected during the basal period of 10 and 30 minutes after water drinking, in order to calculate plasmatic volume changes. Systolic pressure and heart rate variability were evaluated by spectral analysis, utilizing the Fast Fourier Transform. Results. There was a significant maximum increase in systolic and diastolic arterial pressure, in both, hypertensive and normotensive human subjects, as a direct consequence of acute water ingestion. Systolic pressure increase was of 19±7 mmHg, in hypertensive subjects; while the same pressure increase was of 17±7 mmHg, for normotensive subjects, (p = 0.001). Similarly, the diastolic pressure increase in hypertensive subjects had an equivalent to 14±4 mmHg, and in normotensive subjects showed an increase equivalent to 14±5 mmHg, (p = 0.001). Similarly, the diastolic pressure increase in hypertensive subjects had an equivalent to 14±4 mmHg, and in normotensive subjects showed an increase equivalent to 14±5 mmHg, (p = 0.001). Also, both groups presented a significant maximum increase in forearm vascular resistance (Hypertensive = 19±11 units; normotensive = 20±13 units, p = 0.001) and in muscle sympathetic nerve activity (Hypertensive = 8±2 bursts/min, normotensive = 8±4 bursts/min, p = 0.001). After acute water ingestion, both, hypertensive and normotensive human subjects showed a decreased heart rate, forearm blood flow, and plasmatic volume. The heart rate decrease in hypertensive subjects was equal to - 5.6±2.1 beats/min; and for normotensive subjects was = - 5.4±7.3 beats/min, (p = 0.002), the forearm blood flow decrease in hypertensive subjects was = - 0.5±0.4 ml/min/100 ml tissue, and in normotensive subjects was = - 0.7±0.6 ml/min/100 ml tissue, (p = 0.001), and the plasmatic volume drop in hypertensive subjects was = - 0.8±0.8 %; and for normotensive subjects was = - 1.0±0.9%, (p = 0.002). Heart rate and systolic arterial pressure variability were not altered by acute water ingestion. CONCLUSION. An acute water ingestion equally increases systolic and diastolic arterial pressure in human subjects with stage I hypertension, as well as those normotensive ones, probably by increasing peripheral vascular resistance, which is secondary to sympathetic activity

    Boletín diario del Instituto Central Meteorológico: Año III Número 202 - 1895 julio 21

    No full text
    Introdução: O treinamento da musculatura inspiratória pode atenuar o metaborreflexo inspiratório em indivíduos saudáveis e normalizar as respostas ventilatórias anormais ao exercício associadas com elevação do quimiorreflexo periférico em pacientes com insuficiência cardíaca crônica (ICC) e fraqueza muscular inspiratória. Objetivos: Testar a hipótese que indivíduos treinados aerobicamente apresentam atenuação do metaborreflexo inspiratório. Testar a hipótese que pacientes com ICC e fraqueza muscular inspiratória apresentam aumento da resposta quimiorreflexa periférica comparado aos pacientes com força muscular inspiratória preservada. Metodologia: O metaborreflexo inspiratório foi estudado em 9 indivíduos treinados (23 ± 0,7 anos) e 9 sedentários saudáveis (24 ± 0,7 anos) através da indução de trabalho muscular inspiratório fatigante (resistência inspiratória de 60% da pressão inspiratória máxima [PImáx]. O quimiorreflexo periférico foi estudado através do teste de uma inalação única de 13% CO2 em 19 pacientes com ICC: 9 com fraqueza muscular inspiratória (PImáx < 70% do predito para o sexo e idade) e 10 com força muscular inspiratória preservada. Resultados: O trabalho muscular inspiratório fatigante aumentou a pressão arterial média similarmente nos indivíduos treinados e nos sedentários. O fluxo sanguíneo poplíteo foi reduzido nos indivíduos sedentários, mas não foi alterado nos treinados. A resistência vascular periférica foi aumentada nos sedentários (de 559 ± 35 para 757 ± 56 unidades) mas não foi alterada nos indivíduos treinados (de 528 ± 69 para 558 ± 64 unidades). Os pacientes com fraqueza muscular inspiratória apresentaram maior resposta quimiorreflexa periférica (0,11 ± 0,03 l.min-1.Torr-1) comparado aos pacientes com força muscular inspiratória preservada (0,07 ± 0,03 l.min-1.Torr-1, p = 0,02). A resposta quimiorreflexa periférica foi inversamente correlacionada com a PImáx (r = - 0,57; p = 0,01). Conclusão: Indivíduos saudáveis treinados aerobicamente apresentam atenuação do metaborreflexo muscular inspiratório. A fraqueza muscular inspiratória está associada à exacerbação do quimiorreflexo periférico em pacientes com ICC

    The contribution of inspiratory muscles function to exercise limitation in heart failure : pathophysiological mechanisms

    Get PDF
    Contextualização: A insuficiência cardíaca (IC) acarreta alterações histológicas, metabólicas e funcionais dos músculos inspiratórios. A fraqueza dos músculos inspiratórios, que ocorre em 30% a 50% dos pacientes com IC, associa-se com a redução da capacidade funcional, prejuízos para a qualidade de vida e piora no prognóstico desses indivíduos. Objetivos: Discutir os mecanismos fisiopatológicos que potencialmente explicam o papel da musculatura inspiratória na limitação ao exercício, abordando-se os reflexos que controlam a ventilação e a circulação durante o exercício. Método: Foram realizadas pesquisas na base de dados PUBMED, utilizando os termos inspiratory muscles, inspiratory muscle training, metaborreflex e chemoreflex e incluindo estudos publicados desde 1980. Resultados: A fraqueza muscular inspiratória está relacionada com intolerância ao exercício e com exacerbação do quimiorreflexo e do metaborreflexo inspiratório na IC. O metaborreflexo inspiratório pode ser atenuado pelo treinamento muscular inspiratório ou pelo treinamento aeróbico, melhorando o desempenho ao exercício. Conclusões: Os pacientes com IC podem apresentar alterações da função muscular inspiratória associadas com hiperatividade quimiorreflexa e metaborreflexa inspiratória, as quais podem agravar a intolerância ao exercício.Background: Heart failure induces histological, metabolic and functional adaptations in the inspiratory muscles. This inspiratory muscle weakness, which occurs in 30% to 50% of the heart failure patients, is associated with reduction in the functional capacity, reduction in the quality of life and with a poor prognosis in these individuals. Objectives: The objective of this review was to discuss the pathophysiological mechanisms that may explain the role of the inspiratory muscles in the exercise limitation with focus in the reflexes that control the ventilation and the circulation during the exercise. Method: We performed searches in the PUBMED database using the terms “inspiratory muscles”, “inspiratory muscle training”, “metaboreflex” and chemoreflex” and including studies published since 1980. Results: Inspiratory muscle weakness is associated with exercise intolerance and with an exaggerated inspiratory chemoreflex and metaboreflex in heart failure. The inspiratory metaboreflex may be attenuated by the inspiratory muscle training or by the aerobic exercise training improving the exercise performance. Conclusions: Patients with heart failure may present changes in the inspiratory muscle function associated with inspiratory chemoreflex and metaboreflex hyperactivity, which exacerbate the exercise intolerance
    corecore