7 research outputs found

    Agentes etiológicos de infecções na unidade de cuidados intermediários neonatais de um Hospital-Escola/ Etiological agents of infections in the neonatal intermediate care unit of a Teaching Hospital

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    Introdução: As infecções hospitalares incidem em eventos adversos nas unidades de saúde. Entende-se que as infecções aumentam os valores na assistência ao paciente, interferindo no tempo de internação, e o aumento da morbidade e a mortalidade nos serviços de saúde Brasil (2017). Os agentes etiológicos emergentes, o crescimento da resistência bacteriana e uso de artifícios invasivos que ajudam no diagnóstico e tratamento, compõem grande desafio ao controle de infecção hospitalar Tipple et al. (2003). As infecções neonatais se configuram em um grande desafio, de difícil manuseio clínico, estando os pacientes sujeitos a uma ampla variedade de micro-organismos patogênicos, no ambiente hospitalar (CARVALHO et al., 2014). As infecções no período neonatal têm características que não são observadas em outro grupo de pacientes. Esta susceptibilidade aumentada às infecções se correlaciona com algumas deficiências do sistema imunológico e fragilidade das barreiras cutâneas e mucosas do neonato, defesas ainda mais frágeis no neonato pré-termo e de baixo peso Lopes et al., 2008. As principais infecções identificadas neste cenário são as da corrente sanguínea, grandes responsáveis por mortes perinatais, representando grave problema de saúde pública (MACHADO, ANTUNES, SOUZA, 2017). Os agentes etiológicos como bactérias Gram-negativas e Staphylococcus aureus apresentam-se ainda como os principais agentes de infecção em grande parte dos serviços de saúde, em alguns países do continente americano, incluindo o brasil. Contudo, em alguns hospitais brasileiros, esse cenário vem se transformando e se tornando semelhante à de países desenvolvidos, onde os Staphylococcus coagulase-negativa (SCCN), como o S. epidermidis, são os basais agentes de infecções nas Unidades neonatais, e os fungos leveduriformes como espécies de Candida vêm apresentando uma evidência crescente Brasil, 2011. Os dados de incidência de infecção associada à assistência à saúde, são mutáveis, e têm afinidade com as características de cada unidade de tratamento, características próprias ao recém-nascido (DENG et al.,2011). De tal modo, se faz necessária a pesquisa dos agentes etiológicos de infecções, propendendo conseguir dados epidemiológicos destas infecções, com o intuito de constituir a terapêutica adequada e evitar a disseminação desses agentes. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar a os agentes etiológicos de infecções em unidade de cuidados intermediários neonatal (UCIN) do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes, localizado em Maceió/ AL.  Objetivos: Determinar a etiologia de agentes isolados de pacientes assistidos no cenário deste estudo. Método: Descritivo, exploratório, com desenho quantitativo, realizado com dados de 33 infecções associadas à assistência à saúde de pacientes assistidos na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (UCIN) do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes, localizado em Maceió/ AL, durante o período compreendido entre janeiro e dezembro de 2017. O estudo foi desenvolvido após emissão de autorização institucional. Resultados: Registraram-se 19 infecções de corrente sanguínea, 6 do sítio cirúrgico e 3 casos de infecção do trato urinário (ITU). Houve maior incidência de microorganismos gram negativos (63,33% dos casos), a citar: sangue com 9 culturas (Klebsiella pneumoniae em 55,55% dos casos; Escherichia coli em 22,22%; Enterobacter ssp em11,11%; Pseudomonas aeruginosa em 11,11% dos casos); secreção de ferida operatória com 3 culturas de Klebsiella pneumoniae; urina com 3 culturas (Klebsiella pneumoniae em 66% e Serratia marcescens em 34% dos casos). Quanto aos microorganismos gram positivos, com representação de 33,67% dos resultados: sangue com 9 culturas (Staphylococcus coagulase negativo em 88,9% e Staphylococcus aureas em 11,1% dos casos); secreção ocular com 1 cultura com Staphylococcus coagulase negativo e 1 cultura com Staphylococcus aureas. Discussão: Demonstra-se a predominância de resultados positivos para hemoculturas, corroborando com estudo supracitado. Em se tratando do microorganismo predominante, este consiste em Klebsiella pneumoniae. Compreende-se que as infecções neonatais consistem em um problema de saúde pública, destacando-se a relevância das consequências delas decorrentes, especialmente se tratando de um público-alvo dotado de tamanhas particularidades. Identifica-se, assim, o caráter desafiador sobre o qual se debruça cada profissional que lhe presta assistência, citada a sua exposição a procedimentos invasivos, durante toda a internação hospitalar. Aumentado o risco de aquisição de infecções, torna-se relevante a oferta de atenção ao caráter profilático destas infecções em neonatologia, ampliando-se, assim, a dimensão do cuidado em saúde para além do diagnóstico e tratamento. Considerações finais: Através deste estudo, percebemos que houve maior incidência de microrganismo Gram negativos, estudos como este são de extrema valia, uma vez que agentes etiológicos que produzem infecção são um problema de saúde pública em todo o mundo. Dessa forma, o conhecimento da epidemiologia dessas infecções pode mudar após a aplicação de novas políticas de controle de infecção

    Perfil microbiológico isolados em hemoculturas em uma UTI geral de um hospital escola no ano de 2017/ Microbiological profile isolated in blood cultures in a general UTI of a teaching hospital in 2017

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     Introdução: Infecções hospitalares são as que acontecem em pacientes internados, ou em pacientes após alta e que exibiram sinais de infecção de 48 a 72 horas após a mesma. A nomenclatura infecção hospitalar está sendo modificado pela nomenclatura infecção relacionada à assistência à saúde. Isso se dá pelo motivo de exclui as infecções hospitalares somente com a infecção adquirida no hospital, podendo também associar   a infecções ligadas a outros meios de assistência à saúde, como ambulatórios e clínicas (STUBE et al., 2013). As unidades hospitalares são avaliadas como amplo reservatório de microrganismos oportunistas, a exemplo de bactérias, fungos e vírus. Desta maneira, o perfil das infecções que acontecem na atmosfera nosocomial se mostra diferenciado das contraídas na comunidade, sobretudo no que diz a respeito quanto à frequência, sítio de infecção e tipo de microrganismo isolado Grillo et al., 2013.  A resistência microbiana é um grave problema de saúde pública no mundo, pela elevada mortalidade e pelo reduzido número de opções terapêuticas. O ambiente hospitalar é hostil e propício ao desenvolvimento de infecções Brasil, 2017. O exame de hemocultura versa a fundamental metodologia de detecção de microorganismos em corrente sanguínea.  Nesse sentido os microrganismos interatuam com o hospedeiro e levam a uma resposta local e/ou sistêmica, diferenciando assim uma infecção, quando existe uma desregulação e uma exacerbação desta resposta com propensão ao risco de vida, surge assim, a sepse (SINGER, 2016). Os setores de terapia intensiva são ambientes fáceis para o aparecimento da resistência antimicrobiana, isso se dá e pode ser notado por múltiplos fatores, agrupamento de pacientes graves, como uso frequente de antimicrobianos de amplo espectro, internações e espaço físico restrito, desenvolvendo a possibilidade de transmissão de microrganismos de pessoa a pessoa Kollef, Micek, 2005. Objetivos: Avaliar a incidência de bactérias e fungos e o perfil de sensibilidade e resistência apresentados por elas. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo, transversal, não controlado, realizado no ano de 2017, no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA/UFAL), Maceió/AL. Para testes de susceptibilidade dos microorganismos aos antimicrobianos, as amostras foram identificadas e processadas seguindo o protocolo CLSI (Manual Clinical and Laboratory Standards Institute) e nota técnica da ANVISA nº01/2013. Resultados: As bactérias Gram-Positivas mais incidentes isoladas em hemoculturas, coletados durante o ano de 2017 foram: Staphylococcus epidermidis (30,76%), Staphylococcus haemolyticus (30,76%) Staphylococcus aureus (12,91%), Staphylococcus lugdunensis (12,91%) e Staphylococcus saprophyticus (12,91%). As bactérias Gram-Negativas mais incidentes do ano de 2017 de janeiro a dezembro foram Klebisiela pneumoniae (42,85%) e Pseudomonas aeruginosa (28,57%), Acinetobacter balmannii em (14,28%) e Enterobacter cloacae (14,28%). Quanto ao perfil, as bactérias Gram-Positivas demonstraram um maior perfil de resistência a Penicilina (77,77%), Eritromicina (67,79%) e Clindamicina (57,05%). Quanto as sensibilidades, as melhores respostas foram para Tigeciclina (95,68%), Vancomicina (90,86%) e Teicoplanina (92,32%). Os antimicrobioanos que apresentaram maior porcentagem de resistência às amostras de material clínico das bactérias Gram-Negativas foram Ampicilina (91,37%), Ampicilina/Subactam (75,85%) e Sulfametoxazol + Trimetoprima (73,36%). As maiores sensibilidades apresentadas foram ao Ertapenem (87,49%), Amicacina (87,36%), Colistina (83,69%), Imipenem e Meropenem (72,06%). Discussão: As taxas de infecção hospitalar dentro das unidades de terapia intensiva variam entre 18 e 54%, sendo cerca de cinco a dez vezes maiores do que em outras unidades de internação de um hospital. Confirmando-se todos os isolados das bactérias Gram-negativas com outros estudos da literatura observa-se a Klebsiela pneumoniae como bactéria predominante nas amostras de sangue. Assim como nas bactérias Gram- positivas observa-se a predominância dos Staphylococcus coagulase negativo. Estudos em vários locais são necessários para avaliar o perfil epidemiológico, perfil microbiológico e o desfecho atual das infecções relacionadas a assistência à saúde em UTIs brasileiras. Considerações finais: Percebe-se que as elevadas taxas de mortalidade estão associadas às infecções de corrente sanguínea (Machado et al., 2017). De tal modo, estudos nessa perspectiva permitem que ocorra um trabalho conjunto com o serviço de controle de infecção hospitalar para direcionamento apropriado do serviço de saúde na elaboração de protocolos sobre uso racional de antibióticos, como também a implementação de medidas precaução e controle das infecções, com o intuito de minimizar taxas de morbimortalidade, os custos em saúde e o tempo de internação

    Relato de experiência sobre o dia mundial da SEPSE em um Hospital-Escola/ Experience report on the World SEPSE Day at a Teaching Hospital

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    Introdução: Descrita como uma das patologias mais desafiadoras da medicina a sepse, com isso tem sido dispendido energias abundantes para um mais perfeito entendimento da inflamação sistêmica que caracteriza essa síndrome Angus et al., 2001. Pesquisas avaliam que a incidência de sepse pode chegar a 300 casos por 100.000 pessoas, com uma ascensão de 13% por ano. Espera-se que a metade dos pacientes acometidos por sepse apresentam a tendência de desenvolver o nível mais grave dessa condição fisiológica, ou seja, sepse grave e choque séptico. Assim no Brasil, a seriedade dessa patologia pode ser demonstrada pela alta taxa de mortalidade (20-50%) e pela incidência de 30 casos por mil pacientes/dia (Rocha et al., 2015). A valia do diagnóstico precoce está ligada a redução de gastos, isso porque existe um alto custo no tratamento da sepse, evidenciando o conceito da relação entre a gravidade e os gastos. Esses valores elevados do tratamento da patologia se dá por um tratamento individualizado, medicamentos, recursos materiais e humanos, além de gastos com a previdência social (Ilas, 2015). Com o intuito de diminuir o ônus da sepse em todo o mundo, no ano de 2012 a Global Sepsis Alliance (GSA) instituiu o primeiro Dia Mundial da Sepse (DMS), para ser uma plataforma de lançamento para a Declaração Mundial da Sepse. Sendo assim, a finalidade do dia mundial da sepse é de ampliar a percepção sobre a seriedade da patologia tanto para profissionais de saúde, público leigo e formuladores de políticas; e fortalecer programas para identificação e tratamento precoce da sepse. Desde então, têm crescido em todo o mundo as iniciativas para melhorar a conscientização sobre sepse, com eventos direcionados ao público leigo, equipes de profissionais de saúde e formuladores de políticas (WHO, 2018). Objetivos: Relatar a adesão de um hospital-escola à campanha “Dia mundial da sepse”. Método: Descritivo, tipo relato de experiência, realizado no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA/UFAL), Maceió/AL. Resultados: No dia 13 de setembro de 2017, realizaram-se atividades relacionadas com a campanha “Dia mundial da sepse”. O grupo foi constituído por 2 enfermeiras integrantes do Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (SCIRAS) e 1 enfermeira do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), realizando visitas setoriais, durante os turnos matutino e vespertino. Fez-se uso das seguintes estratégias: abordagem dos profissionais, mediante distribuição de panfletos educativos e de álcool-gel a 70%; exploração da temática, através da apresentação do vídeo “A sepse mata”, disponibilizada pelo Instituto Latino-americano de Sepse (ILAS); sensibilização da equipe e comunidade (acompanhantes e visitantes) acerca da importância do seu manejo hospitalar. Discussão: O alcance consistiu em 113 (cento e treze) estudantes e profissionais pertencentes a níveis fundamental, médio e superior, com a seguinte representação: 34%; 0,1%, 28% e 37,9%, respectivamente. Dos profissionais de nível médio, predominaram os técnicos de enfermagem. No cenário de nível superior, os enfermeiros representaram maior percentual. Houve adesão dos profissionais e estudantes que se faziam presentes nos setores visitados, tendo sido efetivada a sensibilização dos mesmos quanto à importância de se identificar os sinais de sepse, durante a prestação de assistência em saúde. Assim, possibilita-se a utilização do protocolo de sepse em tempo hábil e de forma correta, conduzindo à prática de cuidados em saúde revestidos de segurança e qualidade. Considerações finais: Ações de conscientização sobre sepse são de extrema valia para conscientização dos estudantes e profissionais, como também dos pacientes e acompanhantes, a fim de demostrar a importância da detecção precoce dos sinais e sintomas primários, para um melhor prognóstico do paciente. No intuito de reduzir a incidência da sepse, se faz imprescindível a preparação dos estudantes e profissionais de saúde e a adoção de medidas de conscientização acerca da gravidade da doença. (Ilas, 2015). Com isso essas atividades devem ser difundidas nas unidades acadêmicas e hospitalares para uma propagação dos assuntos pertinentes a patologia

    ATLANTIC EPIPHYTES: a data set of vascular and non-vascular epiphyte plants and lichens from the Atlantic Forest

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    Epiphytes are hyper-diverse and one of the frequently undervalued life forms in plant surveys and biodiversity inventories. Epiphytes of the Atlantic Forest, one of the most endangered ecosystems in the world, have high endemism and radiated recently in the Pliocene. We aimed to (1) compile an extensive Atlantic Forest data set on vascular, non-vascular plants (including hemiepiphytes), and lichen epiphyte species occurrence and abundance; (2) describe the epiphyte distribution in the Atlantic Forest, in order to indicate future sampling efforts. Our work presents the first epiphyte data set with information on abundance and occurrence of epiphyte phorophyte species. All data compiled here come from three main sources provided by the authors: published sources (comprising peer-reviewed articles, books, and theses), unpublished data, and herbarium data. We compiled a data set composed of 2,095 species, from 89,270 holo/hemiepiphyte records, in the Atlantic Forest of Brazil, Argentina, Paraguay, and Uruguay, recorded from 1824 to early 2018. Most of the records were from qualitative data (occurrence only, 88%), well distributed throughout the Atlantic Forest. For quantitative records, the most common sampling method was individual trees (71%), followed by plot sampling (19%), and transect sampling (10%). Angiosperms (81%) were the most frequently registered group, and Bromeliaceae and Orchidaceae were the families with the greatest number of records (27,272 and 21,945, respectively). Ferns and Lycophytes presented fewer records than Angiosperms, and Polypodiaceae were the most recorded family, and more concentrated in the Southern and Southeastern regions. Data on non-vascular plants and lichens were scarce, with a few disjunct records concentrated in the Northeastern region of the Atlantic Forest. For all non-vascular plant records, Lejeuneaceae, a family of liverworts, was the most recorded family. We hope that our effort to organize scattered epiphyte data help advance the knowledge of epiphyte ecology, as well as our understanding of macroecological and biogeographical patterns in the Atlantic Forest. No copyright restrictions are associated with the data set. Please cite this Ecology Data Paper if the data are used in publication and teaching events. © 2019 The Authors. Ecology © 2019 The Ecological Society of Americ

    Brazilian Flora 2020: Leveraging the power of a collaborative scientific network

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    International audienceThe shortage of reliable primary taxonomic data limits the description of biological taxa and the understanding of biodiversity patterns and processes, complicating biogeographical, ecological, and evolutionary studies. This deficit creates a significant taxonomic impediment to biodiversity research and conservation planning. The taxonomic impediment and the biodiversity crisis are widely recognized, highlighting the urgent need for reliable taxonomic data. Over the past decade, numerous countries worldwide have devoted considerable effort to Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC), which called for the preparation of a working list of all known plant species by 2010 and an online world Flora by 2020. Brazil is a megadiverse country, home to more of the world's known plant species than any other country. Despite that, Flora Brasiliensis, concluded in 1906, was the last comprehensive treatment of the Brazilian flora. The lack of accurate estimates of the number of species of algae, fungi, and plants occurring in Brazil contributes to the prevailing taxonomic impediment and delays progress towards the GSPC targets. Over the past 12 years, a legion of taxonomists motivated to meet Target 1 of the GSPC, worked together to gather and integrate knowledge on the algal, plant, and fungal diversity of Brazil. Overall, a team of about 980 taxonomists joined efforts in a highly collaborative project that used cybertaxonomy to prepare an updated Flora of Brazil, showing the power of scientific collaboration to reach ambitious goals. This paper presents an overview of the Brazilian Flora 2020 and provides taxonomic and spatial updates on the algae, fungi, and plants found in one of the world's most biodiverse countries. We further identify collection gaps and summarize future goals that extend beyond 2020. Our results show that Brazil is home to 46,975 native species of algae, fungi, and plants, of which 19,669 are endemic to the country. The data compiled to date suggests that the Atlantic Rainforest might be the most diverse Brazilian domain for all plant groups except gymnosperms, which are most diverse in the Amazon. However, scientific knowledge of Brazilian diversity is still unequally distributed, with the Atlantic Rainforest and the Cerrado being the most intensively sampled and studied biomes in the country. In times of “scientific reductionism”, with botanical and mycological sciences suffering pervasive depreciation in recent decades, the first online Flora of Brazil 2020 significantly enhanced the quality and quantity of taxonomic data available for algae, fungi, and plants from Brazil. This project also made all the information freely available online, providing a firm foundation for future research and for the management, conservation, and sustainable use of the Brazilian funga and flora

    Health-status outcomes with invasive or conservative care in coronary disease

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    BACKGROUND In the ISCHEMIA trial, an invasive strategy with angiographic assessment and revascularization did not reduce clinical events among patients with stable ischemic heart disease and moderate or severe ischemia. A secondary objective of the trial was to assess angina-related health status among these patients. METHODS We assessed angina-related symptoms, function, and quality of life with the Seattle Angina Questionnaire (SAQ) at randomization, at months 1.5, 3, and 6, and every 6 months thereafter in participants who had been randomly assigned to an invasive treatment strategy (2295 participants) or a conservative strategy (2322). Mixed-effects cumulative probability models within a Bayesian framework were used to estimate differences between the treatment groups. The primary outcome of this health-status analysis was the SAQ summary score (scores range from 0 to 100, with higher scores indicating better health status). All analyses were performed in the overall population and according to baseline angina frequency. RESULTS At baseline, 35% of patients reported having no angina in the previous month. SAQ summary scores increased in both treatment groups, with increases at 3, 12, and 36 months that were 4.1 points (95% credible interval, 3.2 to 5.0), 4.2 points (95% credible interval, 3.3 to 5.1), and 2.9 points (95% credible interval, 2.2 to 3.7) higher with the invasive strategy than with the conservative strategy. Differences were larger among participants who had more frequent angina at baseline (8.5 vs. 0.1 points at 3 months and 5.3 vs. 1.2 points at 36 months among participants with daily or weekly angina as compared with no angina). CONCLUSIONS In the overall trial population with moderate or severe ischemia, which included 35% of participants without angina at baseline, patients randomly assigned to the invasive strategy had greater improvement in angina-related health status than those assigned to the conservative strategy. The modest mean differences favoring the invasive strategy in the overall group reflected minimal differences among asymptomatic patients and larger differences among patients who had had angina at baseline

    Initial invasive or conservative strategy for stable coronary disease

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    BACKGROUND Among patients with stable coronary disease and moderate or severe ischemia, whether clinical outcomes are better in those who receive an invasive intervention plus medical therapy than in those who receive medical therapy alone is uncertain. METHODS We randomly assigned 5179 patients with moderate or severe ischemia to an initial invasive strategy (angiography and revascularization when feasible) and medical therapy or to an initial conservative strategy of medical therapy alone and angiography if medical therapy failed. The primary outcome was a composite of death from cardiovascular causes, myocardial infarction, or hospitalization for unstable angina, heart failure, or resuscitated cardiac arrest. A key secondary outcome was death from cardiovascular causes or myocardial infarction. RESULTS Over a median of 3.2 years, 318 primary outcome events occurred in the invasive-strategy group and 352 occurred in the conservative-strategy group. At 6 months, the cumulative event rate was 5.3% in the invasive-strategy group and 3.4% in the conservative-strategy group (difference, 1.9 percentage points; 95% confidence interval [CI], 0.8 to 3.0); at 5 years, the cumulative event rate was 16.4% and 18.2%, respectively (difference, 121.8 percentage points; 95% CI, 124.7 to 1.0). Results were similar with respect to the key secondary outcome. The incidence of the primary outcome was sensitive to the definition of myocardial infarction; a secondary analysis yielded more procedural myocardial infarctions of uncertain clinical importance. There were 145 deaths in the invasive-strategy group and 144 deaths in the conservative-strategy group (hazard ratio, 1.05; 95% CI, 0.83 to 1.32). CONCLUSIONS Among patients with stable coronary disease and moderate or severe ischemia, we did not find evidence that an initial invasive strategy, as compared with an initial conservative strategy, reduced the risk of ischemic cardiovascular events or death from any cause over a median of 3.2 years. The trial findings were sensitive to the definition of myocardial infarction that was used
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