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    CONSIDERAÇÕES SOBRE A EFICIÊNCIA DOS BANCOS PÚBLICOS NO BRASIL RECENTE: 2008-2013

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    O objetivo desse artigo é investigar a eficiência do setor bancário público brasileiro no período recente, caracterizado por maior utilização dos bancos federais como mecanismo de execução de políticas públicas. Scores de eficiências na dimensão de rentabilidade são calculados semestralmente por DEA para os 20 maiores bancos entre 2008:1 e 2013:2 e analisados fazendo uso de regressão logística ordenada. Dentre os resultados destaca-se a maior dispersão na eficiência dos públicos e os indícios de que a maior complexidade na estrutura organizacional dos grandes conglomerados agrega ineficiência. Apesar dos bancos privados se mostrarem mais eficientes, os resultados, em geral, sugerem que as instituições federais estariam cumprindo com a estratégia de obtenção de padrões de eficiência comparáveis com os do setor privado

    PREFERÊNCIA PELA LIQUIDEZ DOS BANCOS NO BRASIL: UMA INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA COM DADOS EM PAINEL DINÂMICO

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    No exercício de suas atividades de intermediador financeiro, os bancos aplicam os recursos captados em ativos financeiros de maior ou menor liquidez, com consequente impacto na rentabilidade, gerando, segundo a Teoria da Preferência pela Liquidez, um trade-off entre liquidez e rentabilidade. Sob essa perspectiva o objetivo desse artigo é melhor compreender o comportamento dos bancos no Brasil quanto às escolhas e formação dos portfólios ativos, mediante investigação empírica através de estimação dinâmica com o estimador GMM-SYS em dados organizados em painel com 104 bancos que atuaram no Brasil entre 2000 e 2011.  Os resultados encontrados no presente estudo contribuem para a melhor compreensão acerca de comportamentos e elementos associados às escolhas de alocação de ativos das instituições financeiras no Brasil, à medida que se identifica, além da persistência das posições ativas dos bancos, as relações entre a personalidade jurídica privada e nacionalidade estrangeira dos bancos com o maior grau de preferência por liquidez, bem como as evidências de comportamento mais conservador na formação dos portfólios ativos por parte das menores instituições e daquelas menos capitalizadas. As variáveis macroeconômicas, PIB e Juros, também se mostraram influentes sobre a configuração das aplicações dos bancos no Brasil

    Evidências Empíricas sobre a Rentabilidade dos Ativos dos Bancos no Brasil antes da Crise Americana do Subprime

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    Segundo a visão pós-keynesiana, defendida por Tobin (1982), os ativos dos bancos são divididos basicamente entre aqueles de natureza defensiva, representados fundamentalmente por títulos financeiros, com característica de maior liquidez e menor rentabilidade, e as operações de crédito, que são ativos não defensivos com perfil de oferecer menor liquidez e maior rentabilidade. Com base nessa visão e a partir de dados organizados em painel, contemplando 71 instituições financeiras que atuaram no Brasil entre 2000 e 2008, no presente artigo foi utilizada a técnica econométrica do método dos momentos generalizados em sistema (GMM-SYS) a fim de analisar empiricamente a influência de variáveis macro e microeconômicas sobre a rentabilidade de ativos dos bancos no país, tanto em títulos financeiros quanto em operações de crédito. Os exercícios econométricos propostos, que objetivaram melhorar a compreensão em relação à formação da rentabilidade dos ativos dos bancos no mercado bancário brasileiro, permitiram identificar aspectos como a persistência nos níveis de rentabilidade, a nacionalidade e personalidade jurídica dos bancos mais rentáveis por tipo de ativo, a influência do tamanho da instituição e do nível de capitalização sobre a rentabilidade dessas aplicações, além das evidências contrárias à hipótese de estrutura-conduta-performance (HCP) no mercado bancário brasileiro. As estimativas envolvendo as variáveis macroeconômicas revelaram influência positiva da taxa básica de juros e característica pró-cíclica da rentabilidade dos ativos bancários.  Assim, os achados permitem melhor decifrar o comportamento do desempenho dos ativos das instituições financeiras no Brasil, o que pode, inclusive, vir a orientar esforços de gestão e supervisão no sistema financeiro

    DETERMINANTES DA RENTABILIDADE DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS NO BRASIL

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    The aim of this paper is to analyze the major determinants of the recent performance of the Brazilian banking sector by empirically modeling of two measures of profitability, represented by Return on Equity (ROE) and Return on Assets (ROA). Among the covariates are characteristics of financial institutions and of the banking sector and macroeconomic conditions of the country. The dynamic estimations are conducted for a panel data with quarterly observations of 71 banks during the period from 2000 to 2008. Among the major results are the persistence of the profitability level, identification of the profile of the most profitable institutions, the negative impact of mergers or acquisitions and the relevance of the macroeconomic conditions for the bank profitability. Furthermore, the country monetary policy favors investments of financial institutions in treasure operations due to the high interest rate and low risk level of the government bonds.O objetivo deste artigo é analisar os determinantes do desempenho recente do setor bancário brasileiro a partir da modelagem econométrica de duas medidas de rentabilidade, representadas pela Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido (ROE) e pela Rentabilidade sobre o Ativo (ROA). Entre as covariáveis consideradas, estão as características das instituições financeiras e do mercado bancário e as condições macroeconômicas do país. Para tanto, são realizadas estimações dinâmicas para dados organizados em painel com séries trimestrais de 71 bancos no período entre 2000 e 2008. Entre os principais achados estão a persistência dos níveis de rentabilidade, a identificação dos perfis das instituições mais rentáveis, o impacto negativo das estratégias de fusões e/ou aquisições e a relevância do cenário macroeconômico para a rentabilidade dos bancos. Além disso, a política monetária adotada no Brasil favorece aplicações das instituições financeiras em tesouraria, devido à rentabilidade obtida com a elevada taxa de juros e o reduzido nível de risco dos títulos públicos
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