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    A importância do exercício físico para crianças portadoras do transtorno do espectro autista

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    O Transtorno do Espectro Autista (TEA) caracteriza-se por alteração no neurodesenvolvimento, em que o paciente possui dificuldade de estabelecer relacionamentos sociais e emocionais, apresenta padrões de repetição no comportamento e atitudes estereotipadas. Crianças com TEA também têm limites na coordenação motora, dificultando a prática de exercícios físicos. Sabe-se que os exercícios desenvolvem o sistema cardiorrespiratório, a habilidade motora e a força muscular, além de reduzir o índice de massa corporal. Para crianças portadoras de TEA, eles também diminuem comportamentos estereotipados, ajudam nos relacionamentos sociais e emocionais e desenvolvem a cognição, levando à melhoria da qualidade de vida. Descrever a importância da prática de exercício físico para o bom prognóstico dos pacientes da faixa etária infantil portadores do Transtorno do Espectro Autista. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, descritiva, na qual foram selecionados 6 artigos científicos obtidos nas plataformas Scielo e PubMed e com a utilização dos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS): “Autism”, “Impact” e “Physical activity”. Foram utilizados apenas artigos originais e de revisão, de periódicos nacionais e internacionais, escritos nas línguas inglesas e portuguesas e publicados no período de 2015 a 2020. A falta de habilidade motora em pacientes com TEA caracteriza-se por problemas cognitivos, de equilíbrio e de coordenação, levando à fraqueza postural, dificuldade de movimento e força. Foi observado, na prática de exercícios físicos, que a criança com TEA pode apresentar dificuldades cognitivas, como seguir regras, acompanhar jogos, interpretar e responder a comunicação usadas pela equipe. Assim, essas situações podem predispor um estilo de vida sedentário à criança. A prática regular de exercícios físicos, entretanto, contribuem para diversas melhorias funcionais e comportamentais, ajudando o paciente a desenvolver habilidades sociais, visto que estimulam a formação de novos relacionamentos e o trabalho em equipe. Referente ao tipo de exercício físico, ainda não há estudos conclusivos para notar se há maior vantagem em exercícios aeróbicos ou de resistência para mudanças expressivas na TEA. No entanto, atividades aquáticas e esportes que envolvam trabalho em equipe são os mais utilizados, pois é importante trabalhar o aspecto social dos indivíduos e, assim, ajudá-los nos seus relacionamentos interpessoais. O exercício físico é capaz de diminuir o IMC, melhorar as habilidades sociais e motoras, a atenção, a memória, e, ainda, diminuir os comportamentos clássicos do TEA. Após o início dessa prática, observa-se uma grande melhora na coordenação manual, força, agilidade e coordenação corporal, diminuindo o comprometimento corporal como barreira para engajamento social

    Impacto da síndrome de asperger sobre os pacientes portadores do transtorno do espectro autista

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    RESUMO:  A Síndrome de Asperger (SA) faz parte dos Transtornos do Espectro Autista (TEA). Trata-se de uma síndrome com dados semiológicos e clínicos característicos, em que o paciente não apresenta atraso linguístico e seu QI é normal ou superior. O diagnóstico é feito na fase infantil ou adulta a partir de questionários de triagem, no qual o paciente deve entender sua condição e adaptar sua vida. Há, entre os leigos, baixo reconhecimento da SA como uma desordem em relação aos outros TEAs.  Discutir acerca das características gerais, específicas e o impacto da Síndrome de Asperger sobre a rotina vivenciada pelos portadores dessa afecção. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, descritiva, na qual foram selecionados quatro artigos científicos obtidos nas plataformas Scielo e PubMed, com a utilização dos Descritores em Ciência da Saúde: “Asperger”, “Syndrome” e “Impact”. Foram utilizados apenas artigos originais e de revisão de periódicos internacionais, disponíveis gratuitamente, em língua inglesa e publicados entre 2015 a 2019. Devido à dificuldade de diagnóstico da SA, é comum que ele seja feito somente na idade adulta. Os obstáculos comuns a essa síndrome podem ser compensados com métodos aplicados, para sobrepor seus impedimentos em habilidades consideradas simples. Todavia, com mudanças ao longo da vida e a falta de flexibilidade diária, torna-se difícil manter essa compensação, podendo levar o indivíduo a desenvolver sintomas de ansiedade e depressão. Dessa maneira, busca-se ajuda médica para investigar o caso e, finalmente, chegar ao diagnóstico. Um dos pilares para diferenciar a SA dos demais TEAs é a necessidade do perfeccionismo e da rigidez nas atividades diárias. Quando há qualquer mudança inesperada na rotina do paciente, é comum ocorrer crises de ansiedade, exacerbando o comportamento estereotipado. Tais fatores, somados à dificuldade intrínseca de compreensão de emoções e adaptação social, podem ser prejudiciais na formação de relacionamentos. Além disso, os pacientes também possuem limitações no aspecto físicos. Alguns distúrbios na coordenação motora podem evitar o engajamento dessas pessoas em competições e esportes, relacionados à dispraxia. O diagnóstico da SA é comumente associado ao Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. A concomitância desses transtornos determina um maior risco de desenvolvimento de depressão. Afinal, a SA gera dificuldade para cultivar relacionamentos e o TDAH pode fazer com que o progresso de aprendizagem no ramo de estudos escolhidos pelo portador torne-se desafiador, levando-o a crer em sua incapacidade de sucesso pessoal e profissional. A SA, portanto, pode ser um empecilho para a sociabilização e saúde mental do portador. A experiência de receber seu diagnóstico pode ser positiva, mas sua aceitação é sempre complexa. Assim, é importante a adaptação à condição para que a depressão e as crises de ansiedade sejam evitadas

    A Dificuldade Em Desenvolver Métodos De Estudo Pelo Acadêmico De Medicina

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    O aprendizado consiste na elaboração de novos conhecimentos a partir da assimilação e interpretação de um conteúdo, do raciocínio de como aplicá-lo à prática vivenciada e da reflexão de experiências passadas. Nesse sentido, o progresso, durante a graduação na área médica, está diretamente relacionado à personalidade do acadêmico e a um estilo ou preferência de aprendizado adotado, que o torna mais eficiente em processar, armazenar e lembrar o que está sendo absorvido. Sabe-se que os estudantes de Medicina sentem-se sobrecarregados com a elevada carga horária e com a grande quantidade de conteúdos a serem assimilados em pouco tempo, deixando-os frustrados com o esquecimento gerado por essas circunstâncias e pela falta de repetição de determinado assunto. O presente estudo tem, por objetivo, desenhar um perfil de métodos de estudo eficientes utilizados por acadêmicos do curso superior de Medicina. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa analítica e retrospectiva, do tipo revisão sistemática da literatura. A coleta de dados do presente estudo será direta, a partir dos artigos reunidos durante a pesquisa. Espera-se verificar os métodos de estudo existentes e se há algum método mais eficiente. Além disso, visa-se analisar o porquê da dificuldade dos acadêmicos de Medicina desenvolverem métodos de estudo específicos.&nbsp

    Dimensões e consequências do movimento antivacina na realidade brasileira

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    A imunização certamente é um dos métodos mais seguros e eficazes para prevenir doenças e atenuar a disseminação daquelas já existentes no território brasileiro. Diversas leis e programas foram adotados pelo governo para tornar as vacinas acessíveis a todos e, por conseguinte, mitigar os efeitos prejudiciais causados por patógenos. A vacinação e sua efetividade, no entanto, são questionados por uma parcela da população devido a variados fatores, abordados nesta revisão, que fundamentam os ideais do movimento antivacina pelo Brasil. Nesta perspectiva, este estudo, elaborado mediante o uso de sete artigos, publicados entre os anos de 2015 e 2019, provenientes das plataformas SciELO e PUBMED, teve como objetivo evidenciar e discutir o conjunto de razões para que o movimento antivacina tenha se tornado uma realidade comum entre brasileiros e as consequências de sua instalação para a sociedade. Conclui-se, portanto, que os principais aspectos para o engrandecimento desse movimento foram: o medo dos efeitos deletérios, o baixo nível de escolaridade e renda, a desinformação dos próprios profissionais de saúde e o descaso da divulgação sobre o ato de vacinar. Tais circunstâncias são decisivas para o reaparecimento de doenças previamente controladas

    Realidade e desafios do transplante de microbiota fecal

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    RESUMO: O Transplante de Microbiota Fecal (TMF) caracteriza-se como a administração de material fecal, contendo microbiota intestinal distal de um indivíduo saudável a um paciente com uma doença ou condição relacionada a disbiose, ou uma alteração na microbiota intestinal normal, para reestabelecer a microbiota local restaurando a diversidade filogenética do microbioma saudável. O objetivo do presente estudo foi analisar o TMF para discutir as aplicabilidades e perspectivas futuras desse procedimento. Para isso, foi realizado um estudo descritivo, baseado em uma revisão integrativa da literatura. Foram selecionados vinte artigos publicados entre 2009 e 2019 que abordam critérios relativos ao aspecto histórico, realização da técnica e sua aplicabilidade na atual propedêutica das patologias que cursam com a utilização desta técnica. Desta maneira, os estudos indicam que o TMF configura-se como uma alternativa inovadora, segura e profícua para o tratamento de doenças do trato gastrointestinal, sendo indicado como alternativa terapêutica para casos graves e/ou refratários. São necessários, entretanto, maiores avanços em técnicas microbiológicas para ratificar o conhecimento global da microbiota gastrointestinal normal, aprimorando a compreensão do TMF, assim como a realização de mais estudos clínicos investigativos a respeito do tema.   &nbsp

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Les droits disciplinaires des fonctions publiques : « unification », « harmonisation » ou « distanciation ». A propos de la loi du 26 avril 2016 relative à la déontologie et aux droits et obligations des fonctionnaires

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    The production of tt‾ , W+bb‾ and W+cc‾ is studied in the forward region of proton–proton collisions collected at a centre-of-mass energy of 8 TeV by the LHCb experiment, corresponding to an integrated luminosity of 1.98±0.02 fb−1 . The W bosons are reconstructed in the decays W→ℓν , where ℓ denotes muon or electron, while the b and c quarks are reconstructed as jets. All measured cross-sections are in agreement with next-to-leading-order Standard Model predictions.The production of ttt\overline{t}, W+bbW+b\overline{b} and W+ccW+c\overline{c} is studied in the forward region of proton-proton collisions collected at a centre-of-mass energy of 8 TeV by the LHCb experiment, corresponding to an integrated luminosity of 1.98 ±\pm 0.02 \mbox{fb}^{-1}. The WW bosons are reconstructed in the decays WνW\rightarrow\ell\nu, where \ell denotes muon or electron, while the bb and cc quarks are reconstructed as jets. All measured cross-sections are in agreement with next-to-leading-order Standard Model predictions

    Multidifferential study of identified charged hadron distributions in ZZ-tagged jets in proton-proton collisions at s=\sqrt{s}=13 TeV

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    Jet fragmentation functions are measured for the first time in proton-proton collisions for charged pions, kaons, and protons within jets recoiling against a ZZ boson. The charged-hadron distributions are studied longitudinally and transversely to the jet direction for jets with transverse momentum 20 <pT<100< p_{\textrm{T}} < 100 GeV and in the pseudorapidity range 2.5<η<42.5 < \eta < 4. The data sample was collected with the LHCb experiment at a center-of-mass energy of 13 TeV, corresponding to an integrated luminosity of 1.64 fb1^{-1}. Triple differential distributions as a function of the hadron longitudinal momentum fraction, hadron transverse momentum, and jet transverse momentum are also measured for the first time. This helps constrain transverse-momentum-dependent fragmentation functions. Differences in the shapes and magnitudes of the measured distributions for the different hadron species provide insights into the hadronization process for jets predominantly initiated by light quarks.Comment: All figures and tables, along with machine-readable versions and any supplementary material and additional information, are available at https://cern.ch/lhcbproject/Publications/p/LHCb-PAPER-2022-013.html (LHCb public pages

    Study of the BΛc+ΛˉcKB^{-} \to \Lambda_{c}^{+} \bar{\Lambda}_{c}^{-} K^{-} decay

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    The decay BΛc+ΛˉcKB^{-} \to \Lambda_{c}^{+} \bar{\Lambda}_{c}^{-} K^{-} is studied in proton-proton collisions at a center-of-mass energy of s=13\sqrt{s}=13 TeV using data corresponding to an integrated luminosity of 5 fb1\mathrm{fb}^{-1} collected by the LHCb experiment. In the Λc+K\Lambda_{c}^+ K^{-} system, the Ξc(2930)0\Xi_{c}(2930)^{0} state observed at the BaBar and Belle experiments is resolved into two narrower states, Ξc(2923)0\Xi_{c}(2923)^{0} and Ξc(2939)0\Xi_{c}(2939)^{0}, whose masses and widths are measured to be m(Ξc(2923)0)=2924.5±0.4±1.1MeV,m(Ξc(2939)0)=2938.5±0.9±2.3MeV,Γ(Ξc(2923)0)=0004.8±0.9±1.5MeV,Γ(Ξc(2939)0)=0011.0±1.9±7.5MeV, m(\Xi_{c}(2923)^{0}) = 2924.5 \pm 0.4 \pm 1.1 \,\mathrm{MeV}, \\ m(\Xi_{c}(2939)^{0}) = 2938.5 \pm 0.9 \pm 2.3 \,\mathrm{MeV}, \\ \Gamma(\Xi_{c}(2923)^{0}) = \phantom{000}4.8 \pm 0.9 \pm 1.5 \,\mathrm{MeV},\\ \Gamma(\Xi_{c}(2939)^{0}) = \phantom{00}11.0 \pm 1.9 \pm 7.5 \,\mathrm{MeV}, where the first uncertainties are statistical and the second systematic. The results are consistent with a previous LHCb measurement using a prompt Λc+K\Lambda_{c}^{+} K^{-} sample. Evidence of a new Ξc(2880)0\Xi_{c}(2880)^{0} state is found with a local significance of 3.8σ3.8\,\sigma, whose mass and width are measured to be 2881.8±3.1±8.5MeV2881.8 \pm 3.1 \pm 8.5\,\mathrm{MeV} and 12.4±5.3±5.8MeV12.4 \pm 5.3 \pm 5.8 \,\mathrm{MeV}, respectively. In addition, evidence of a new decay mode Ξc(2790)0Λc+K\Xi_{c}(2790)^{0} \to \Lambda_{c}^{+} K^{-} is found with a significance of 3.7σ3.7\,\sigma. The relative branching fraction of BΛc+ΛˉcKB^{-} \to \Lambda_{c}^{+} \bar{\Lambda}_{c}^{-} K^{-} with respect to the BD+DKB^{-} \to D^{+} D^{-} K^{-} decay is measured to be 2.36±0.11±0.22±0.252.36 \pm 0.11 \pm 0.22 \pm 0.25, where the first uncertainty is statistical, the second systematic and the third originates from the branching fractions of charm hadron decays.Comment: All figures and tables, along with any supplementary material and additional information, are available at https://cern.ch/lhcbproject/Publications/p/LHCb-PAPER-2022-028.html (LHCb public pages
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