84 research outputs found

    Association between the occurrence of falls and the performance on the Incremental Shuttle Walk Test in elderly women

    Get PDF
    BACKGROUND: Because the incremental shuttle walk test (ISWT) requires agility in its performance, we hypothesized that the test may be associated with balance and risk of falls in the elderly. Objective: To evaluate and compare the association between the performance on the ISWT, the timed up and go (TUG) and the occurrence of falls in the elderly. METHOD: Thirty-three elderly individuals (68±7 years) performed the TUG and the ISWT. Balance was assessed using the Berg Scale (BBS). Participants who fell at least twice in the last 12 months were placed in the falls group (FG) and all other participants comprised the control group (CG). RESULTS: There were seventeen elderly women in the FG and 16 in the CG. Participants from the FG had a significant worse performance (p<0.05) on the TUG (8.01±0.22 vs. 6.22±0.21 s), BBS (51±3 vs. 55±1 points) and ISWT [313±79 (92±15%pred.) vs. 395±75 m (113±19%pred.)] than participants from the CG. The ISWT significantly correlated with the TUG (r=-0.75, p<0.001), BBS (r=0.50, p=0.002) and number of falls (r=0.36, p=0.031). After logistic regression, the TUG was determinant (p=0.03) and the ISWT showed a tendency to determine the occurrence of falls (p=0.05). CONCLUSION: The ISWT was a valid measure to assess the risk of falls and balance and therefore, may be useful for the simultaneous assessment of cardiorespiratory fitness and balance in older women.CONTEXTUALIZAÇÃO: Levantamos a hipótese de que o Incremental Shuttle Walk Test (ISWT), por exigir agilidade do examinado, possa estar associado ao equilíbrio e ao risco de quedas em idosos. OBJETIVOS: Avaliar e comparar as associações entre os desempenhos no ISWT e no Timed Up and Go (TUG) e a ocorrência de quedas em idosos. MÉTODO: Trinta e três idosas (68±7 anos) realizaram o ISWT e o TUG. O equilíbrio foi avaliado pela Escala de Equilíbrio de Berg (EEB). As participantes que caíram, pelo menos, duas vezes nos últimos 12 meses foram alocadas no grupo quedas (GQ), e as demais compuseram o grupo controle (GC). RESULTADOS: O GQ foi composto por 17 idosas, e 16 compuseram o GC. O GQ apresentou pior desempenho (p<0,05) no TUG (8,01±0,22 vs. 6,22±0,21 s), na EEB (51±3 vs. 55±1 pontos) e no ISWT [313±79 (92±15%prev.) vs. 395±75 m (113±19%prev.)]. A distância percorrida no ISWT correlacionou-se com o TUG (r=-0,75; p<0,001), com a EEB (r=0,50; p=0,002) e com o número de quedas (r=0,36; p=0,031). Após regressão logística, o TUG foi determinante (p=0,03), e a ISWT mostrou tendência para determinar a ocorrência de quedas (p=0,05). CONCLUSÃO: O ISWT foi válido para avaliar o risco de quedas e o equilíbrio e pode ser útil como ferramenta de avaliação simultânea da aptidão cardiorrespiratória e do equilíbrio em mulheres idosas.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Department of Human Movement SciencesUNIFESP, Department of Human Movement SciencesSciEL

    Strength training for patients with chronic obstructive pulmonary disease

    Get PDF
    Patients with chronic obstructive pulmonary disease commonly present peripheral muscular weakness associated with intolerance to exercise. Although being effective, aerobic exercise presents little or no effect on the muscular weakness and atrophy, besides not being tolerated by the majority of patients with COPD. Within this context, strength training is a rational option for increasing muscular strength; it is also more tolerable than aerobic exercise. The increase in peripheral muscular strength is the most consistent benefit of strength training and, when it is added to aerobic exercise; it does not result in additional improvement in exercise capacity, dyspnea or quality of life. Nevertheless, it has been observed that combined training is physiologically more complete and can be a reasonable option of a more diverse physical conditioning. Training of moderate to high intensity results in greater physiological adaptations; however, low-intensity exercise is tolerable, simple and easy to be performed at home, does not require any sophisticated equipment and results in significant benefits. This exercise is indicated, above all, to patients with more advanced COPD. Finally, there is recent evidence that strength training for trunk muscles is a valid alternative for improving functional exercise capacity and pulmonary function in patients with COPD. The present review suggests the incorporation of strength training as a routine strategy in pulmonary rehabilitation programs. Future studies are necessary to evaluate the effects of strength training in the mental health, in the performance of daily tasks, in the bone and joint health, in the risk of falls and in the pulmonary function, among others.Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica apresentam comumente fraqueza muscular periférica associada à intolerância ao exercício. Embora efetivo, o exercício aeróbio apresenta pouco ou nenhum efeito na fraqueza e atrofia muscular, além de não ser tolerado pela maioria dos pacientes com DPOC. Nesse sentido, o treinamento de força é opção racional para aumentar a força muscular, além de já ter se mostrado mais tolerável que o exercício aeróbio. O aumento de força muscular periférica é o benefício mais consistente do treinamento de força e, quando este é associado ao exercício aeróbio, não resulta em melhora adicional da capacidade de exercício, da dispnéia e da qualidade de vida. Contudo, observa-se que o treinamento combinado é fisiologicamente mais completo e pode ser uma opção de condicionamento físico mais diversificado. O treinamento de moderada a alta intensidade resulta em maiores adaptações fisiológicas, entretanto o exercício de baixa intensidade é tolerável, simples, de fácil execução domiciliar, não requer equipamentos sofisticados e resulta em benefícios significativos. Este exercício é indicado, sobretudo, para os pacientes com DPOC mais avançada. Finalmente, há evidências recentes de que o treinamento de força para os músculos do tronco é alternativa válida para melhorar a capacidade funcional de exercício e a função pulmonar em pacientes com DPOC. A presente revisão de literatura sugere a incorporação do treinamento de força como estratégia de rotina nos programas de reabilitação pulmonar. Pesquisas futuras são necessárias para avaliar os efeitos do treinamento de força na saúde mental, no desempenho em atividades de vida diária, na saúde osteoarticular, no risco de quedas e na função pulmonar, entre outros.UNESP Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Ginecologia e ObstetríciaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Ciências da SaúdeUNIFESP, Depto. de Ciências da SaúdeSciEL

    Reference equations for the performance of healthy adults on field walking tests

    Get PDF
    OBJECTIVE: To develop regression equations for predicting six-minute and incremental shuttle walk distances (6MWD and ISWD, respectively), based on demographic characteristics, anthropometric variables, and grip strength. METHODS: We evaluated 6MWD and ISWD in 98 healthy adults. Height, weight, and grip strength were also assessed. Using data from 90 of the participants (40 males; 60 ± 9 years of age), we devised linear equations adjusted for age, gender, height, and weight, and we developed alternate models that included grip strength. We prospectively applied the equations in the 8 remaining participants (4 males; 59 ± 10 years), who had been randomly separated from the initial sample. RESULTS: Age, gender, height, and weight collectively explained 54.5% and 64.9% of the variance in 6MWD and ISWD, respectively, whereas age, height, weight, and grip strength collectively explained 54.4% and 69.0% of the respective variances. There was no significant difference between the measured and predicted 6MWD using equations with and without grip strength (14 ± 57 vs. 13 ± 67 m). Similar results were observed for ISWD (25 ± 104 vs. 25 ± 93 m). CONCLUSIONS: Grip strength is a determinant of ISWD and 6MWD; however, it could not improve the power of equations adjusted by demographic and anthropometric variables. The validity of our models including grip strength should be further evaluated in patients with skeletal muscle dysfunction.OBJETIVO: Desenvolver equações de regressão para a previsão das distâncias caminhadas nos testes de caminhada de seis minutos e incremental shuttle walk test (DTC6 e ISWD) baseadas em atributos demográficos, antropométricos e força de preensão manual. MÉTODOS: Avaliamos a DTC6 e ISWD em 98 adultos saudáveis. Estatura, peso e força de preensão manual foram também avaliados. Equações ajustadas para idade, gênero, estatura e peso e equações, incluindo também a força de preensão manual, foram desenvolvidas dos dados de 90 participantes (40 homens; 60 ± 9 anos). Aplicamos prospectivamente as equações em 8 participantes (4 homens; 59 ± 10 anos) randomicamente selecionados da amostra inicial. RESULTADOS: Idade, gênero, altura e peso explicaram coletivamente 54,5% e 64,9% da variância da DTC6 e ISWD, respectivamente, ao passo que idade, altura, peso e força de preensão manual explicaram coletivamente 54,4% e 69.0% da variância da DTC6 e ISWD, respectivamente. A diferença entre a DTC6 prospectivamente avaliada e prevista não foi significativa usando equações com e sem força de preensão manual (14 ± 57 m vs. 13 ± 67 m). Resultados semelhantes foram observados para a ISWD (25 ± 104 m vs. 25 ± 93 m). CONCLUSÕES: A força de preensão manual é um determinante para DTC6 e ISWD; entretanto, não foi capaz de aumentar o poder das equações ajustadas por variáveis demográficas e antropométricas. A validade de nossos modelos incluindo a força de preensão manual deve ser avaliada em pacientes com disfunção muscular esquelética.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)UNIFESPSciEL

    Usual gait speed assessment in middle-aged and elderly Brazilian subjects

    Get PDF
    OBJECTIVES: To evaluate the usual gait speed of asymptomatic adult and elderly Brazilians with a 10-meter walk test and to compare the results with foreign reference values. METHODS: Seventy-nine asymptomatic volunteers >40 years old of both genders were assessed. After anamnesis, anthropometry and the application of a habitual physical activity questionnaire, the volunteers were submitted to a 10-meter walk test at usual speed by means of which gait speed, the number of steps and length of stride were calculated. RESULTS: Except for age, all study variables were significantly lower in women. Subjects >70 years old presented a significantly lower gait speed than subjects between 40 and 49 years old and between 50 and 59 in both men (1.09±0.18 m/s, 1.35±0.11 m/s and 1.34±0.22 m/s, respectively) and women (1.02±0,10 m/s, 1.27±0.20 m/s and 1.27±0,15 m/s), respectively). Gait speed showed moderate correlations with age (r=-0.41, p40 anos, de ambos os gêneros, foram avaliados. Após anamnese, antropometria e questionário de atividade física habitual, os voluntários foram submetidos ao TC10m em velocidade usual. Por meio do tempo de teste, a VM, o número e comprimento dos passos e das passadas foram calculados. RESULTADOS: Com exceção da idade, todas as variáveis estudadas foram significativamente inferiores para as mulheres. Os indivíduos com idade >70 anos apresentaram VM significativamente inferior aos indivíduos entre 40 e 49 anos e entre 50 e 59 anos nos homens (1,09±0,18 m/s, 1,35±0,11 m/s e 1,34±0,22 m/s, respectivamente) e nas mulheres (1,02±0,10 m/s, 1,27±0,20 m/s e 1,27±0,15 m/s, respectivamente). A VM apresentou correlações moderadas com a idade (r=-0,41, p<0,001) e com a estatura (r=0,35, p=0,001). Após análise de regressão múltipla, idade e gênero foram selecionados como atributos determinantes da VM, explicando 24,6% dessa variável. Os valores da VM encontrados foram significativamente inferiores aos valores de referência estrangeiros (p<0,05). CONCLUSÕES: A VM apresentou declínio com o avançar da idade e valores significativamente inferiores àqueles descritos para populações estrangeiras. Esse achado indica a necessidade de ampla investigação dos valores de referências da VM para a população brasileira.Universidade Federal de ViçosaUniversidade Federal de Minas GeraisUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Department of Health ScienceUNIFESP, Department of Health ScienceSciEL

    Factors associated with the minimal clinically important difference for health-related quality of life after physical conditioning in patients with COPD

    Get PDF
    OBJECTIVE: To identify factors associated with the minimal clinically important difference (MCID) for health-related quality of life (HRQoL) after physical conditioning in patients with COPD. METHODS: Thirty-five patients were submitted to a 12-week program of physical conditioning (strength training plus low-intensity aerobic exercise). Body composition, incremental treadmill test results, endurance treadmill test results, six-minute walk test results, peripheral muscle strength, MIP, baseline dyspnea index (BDI) and Saint George's Respiratory Questionnaire (SGRQ) scores were assessed at baseline and after the program, thus allowing the variations (Δ) to be calculated. The MCID for HRQoL was defined as a reduction of > 4% in the SGRQ total score. Subjects who responded to the program, achieving the MCID for HRQoL, were allocated to the responders (R) group (n = 24), and the remainder were allocated to the non-responders (NR) group (n = 11). RESULTS: The values obtained for the following variables were significantly higher in group R than in group NR (p 4% no escore total do SGRQ. Os pacientes que responderam ao treinamento, apresentando DCSQV, foram alocados no grupo respondedores (R; n = 24), e os demais pacientes foram alocados no grupo não-respondedores (NR; n = 11). RESULTADOS: Os seguintes resultados foram significativamente maiores no grupo R que no grupo NR (p < 0,05): VEF1 (1,48 ± 0,54 L vs. 1,04 ± 0,34 L), VEF1/CVF (47,9 ± 11,7% vs. 35,5 ± 10,7%), PaO2 (74,1 ± 9,7 mmHg vs. 65,0 ± 8,9mmHg) e ΔBDI [mediana (interquartil); 2,0 (0,0-3,5) vs. 0,0 (0,0-1,0)]. Houve correlação significativa (p < 0,01) de ΔSGRQ-sintomas (r = 0,44), ΔSGRQ-atividade (r = 0,62) e ΔSGRQ-total (r = 0,60) com ΔBDI. Após regressão logística, apenas ΔBDI foi selecionado como determinante da DCSQV. CONCLUSÕES: A DCSQV após o condicionamento físico está associada principalmente à redução da dispneia nos pacientes com DPOC. Portanto, são necessárias estratégias de tratamento visando interromper o ciclo dispneia-sedentarismo-dispneia nesses pacientes.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)UNESP Faculdade de Medicina de Botucatu Hospital das ClínicasUNESP Faculdade de Medicina de BotucatuUNIFESPSciEL

    QUALIDADE DE VIDA E FATORES DE RISCOS À SAÚDE DE CUIDADORAS FORMAIS DE IDOSOS

    Get PDF
    O objetivo deste estudo foi avaliar e correlacionar a percepção da qualidade de vida e fatores de risco à saúde de cuidadores formais de idosos. A coleta de dados ocorreu por meio de formulário para caracterização sociodemográfica, avaliação antropométrica, da composição corporal e da percepção da qualidade de vida (SF-36). A amostra constitui-se de 34 cuidadoras concluintes do curso livre de capacitação em saúde, com idade média de 43,68 ± 10,86 anos, sendo que 82% das cuidadoras possuíam 9 ou mais anos de escolaridade. Os dados obtidos indicaram que 80% da amostra encontrava-se com sobrepeso ou obesidade, 33% com hipertensão arterial, 85% com a circunferência da cintura (CC) elevada ou muito elevada, 62% com circunferência do pescoço (CP) aumentada e 74% com a razão cintura/quadril (RCQ) aumentada. Além disso, observou-se valores baixos nos domínios: Dor, Estado do Geral de Saúde e Vitalidade relativos à percepção da qualidade de vida. Ao correlacionar a variável CC com as demais variáveis, verificou-se: forte correlação com o índice de massa corporal (IMC), a CP e a porcentagem de gordura corporal; correlação moderada com as variáveis Massa Magra, Pressão Arterial e RCQ; e fraca correlação com a variável Média Geral do SF 36. Assim, verificamos que existe alta prevalência dos fatores de risco relacionados a doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), doenças cardiovasculares (DCV) e síndrome metabólica, além de correlações entre as variáveis estudadas, evidenciando a necessidade de intervenções interdisciplinares e políticas de saúde voltadas para esse grupo específico de trabalho

    Reference values for the incremental shuttle walk test in healthy subjects: from the walk distance to physiological responses* , ** Valores de referência para o teste de caminhada com carga progressiva em indivíduos saudáveis: da distância percorrida às r

    Get PDF
    Abstract Objective: To determine reference values for incremental shuttle walk distance (ISWD) and peak physiological responses during the incremental shuttle walk test (ISWT), as well as to develop a series of predictive equations for those variables in healthy adults. Methods: We evaluated 103 healthy participants ≥ 40 years of age (54 women and 49 men). We fitted each participant with a gas analysis system for use during the ISWT. Oxygen consumption (VO 2 ), carbon dioxide production, minute ventilation, heart rate (HR), ISWD, and maximal walking velocity (MWV) were obtained as primary outcomes. We also assessed hand grip strength (HGS) and lean body mass (LBM). Results: The regression analysis models, including physiological variables, ISWD, and MWV (adjusted for age, body mass, height, and sex), produced R 2 values ranging from 0.40 to 0.65 (for HR and peak VO 2 , respectively). Using the models including LBM or HGS, we obtained no significant increase in the R 2 values for predicting peak VO 2 , although the use of those models did result in slight increases in the R 2 values for ISWD and MWV (of 8% and 12%, respectively). The variables ISWD, MWV, and ISWD × body mass, respectively, explained 76.7%, 73.3%, and 81.2% of peak VO 2 variability. Conclusions: Our results provide reference values for ISWD and physiological responses to the ISWT, which can be properly estimated by determining simple demographic and anthropometric characteristics in healthy adults ≥ 40 years of age. The ISWT could be used in assessing physical fitness in the general adult population and in designing individualized walking programs. Keywords: Reference values; Pulmonary gas exchange; Walking; Exercise test. Resumo Objetivo: Determinar valores de referência para a distância caminhada (DC) e para respostas fisiológicas durante o teste de caminhada com carga progressiva (TCCP) e desenvolver equações preditivas para essas variáveis em adultos saudáveis. Métodos: Foram avaliados 103 participantes saudáveis com idade ≥ 40 anos (54 mulheres e 49 homens). Os participantes usaram um sistema de análise de gases durante o TCCP. Consumo de oxigênio (VO 2 ), liberação de gás carbônico, ventilação minuto, frequência cardíaca (FC), DC e velocidade máxima da caminhada (VMC) foram obtidos como desfechos primários. Avaliamos também a força de preensão manual (FPM) e a massa magra corporal (MMC). Resultados: Os modelos de regressão utilizando variáveis fisiológicas, DC e VMC ajustados por idade, massa corporal, estatura e sexo apresentaram valores de R 2 entre 0,40 e 0,65 (para FC e pico de VO 2 , respectivamente). Os modelos incluindo MMC e FPM não aumentaram consideravelmente os valores de R 2 na previsão do pico de VO 2 , embora esses modelos tenham aumentado discretamente os valores do R 2 para DC e VMC (8% e 12%, respectivamente). As variáveis DC, VMC e DC × massa corporal, respectivamente, explicaram 76,7%, 73,3% e 81,2% da variabilidade do pico de VO 2 . Conclusões: Nossos resultados originaram valores de referência para a DC e respostas fisiológicas ao TCCP, que podem ser estimados adequadamente por características demográficas e antropométricas simples em adultos saudáveis com idade ≥ 40 anos. O TCCP poderia ser utilizado na avaliação da capacidade física na população geral de adultos e no desenvolvimento de programas de caminhada individualizados

    Reference equations for predicting of handgrip strength in brazilian middle-aged and elderly subjects

    Get PDF
    The aim of the present study was to evaluate normal values of dominant (D) and non-dominant (ND) upper limb handgrip strength (HGS) in asymptomatic middle-aged elderly subjects and to establish reference equations for predicting HGS. Fifty-four volunteers (51.9% men) aged >50 years old were enrolled. Weight, height, and both arms circumference were measured, being the body mass index calculated. Mechanical dynamometry was used to measure D-HGS and ND-HGS. Self-reported level of regular physical activity was assessed by Baecke questionnaire. D-HGS was higher than ND-HGS for both sexes and in all age groups (p50 anos, medindo-se massa corporal, estatura e perimetria do braço direito e esquerdo, e calculando-se o índice de massa corporal. A FPM-D e FPM -ND foram avaliadas por dinamometria mecânica. O índice de atividade física habitual (IAF) foi avaliado pelo questionário de Baecke. A FPM-D foi superior à FPM-ND em ambos os sexos e em todas as idades (p<0,05). Foram encontradas correlações significativas entre a FPM e idade, estatura, massa corporal e perimetria do braço. As melhores equações de referência foram as seguintes: FPM-Dkgf =39,996 - (0,382 x idade anos)+(0,174 x peso kg)+(13,628 x sexo homens=1;mulheres=0) (R²ajustado=0,677); e FPM-NDkgf=44,968- (0,420 x idade anos)+(0,110 x peso kg)+(9,274 x sexo homens=1;mulheres=0) (R²ajustado=0,546) A diferença consistente entre a FPM-D e FPM-ND torna necessário o uso de dados normativos específicos para cada mão. Atributos simples de serem obtidos, tais como idade, estatura, massa corporal, perimetria do braço e sexo, podem pois prever adequadamente os valores esperados da FPM para adultos e idosos assintomáticos.Universidade Federal de Viçosa Departamento de Biologia GeralUniversidade Federal de Minas Gerais Departamento de Ciências BásicasUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Ciências da SaúdeUNIFESP, Depto. de Ciências da SaúdeSciEL

    Efeito agudo da ingestão de concentrado de uva sobre os biomarcadores do estresse oxidativo em triatletas

    Get PDF
    The aim of this crossover study was to evaluate the effect of a grape concentrate (test drink [TD]) on oxidative stress markers (thiobarbituric acid reactive substances [TBARS], catalase [CAT], superoxide dismutase [SOD], and glutathione [GSH]). Six triathletes had their physical fitness, body fat composition (%BF) and food intake evaluated. Afterwards, the athletes received two doses of 300 mL of the TD (45.8g of polyphenols/kg) or a placebo drink (PL), at breakfast and after a training session (100 km of cycling, 6 km of running and 1.5 km of swimming). Blood samples (5 ml) were collected after an overnight fasting, immediately after exercise, and one hour after exercise. The triathletes presented the following characteristics (mean and standard-deviation): 43.8±10.2 years old, VO2máx 45±5.15 mL/kg/min, %BF 13.6±4.2 %, training 270.8±87.1 km/week, 3.1±1.88 hours/training/day. There was a significant increase in SOD from the 1st to the 2nd (p=0.027) and 3rd (p=0.02) blood tests, in response to exercise, regardless of the drink consumed. One hour after exercise, the increase in glutathione values was greater when the PL was consumed (27.5%) in relation to the TD intake (1.8%). In both tests, exercise increased TBARS values; however, when PL was consumed, subjects' values were higher (PL=2.5±1.1 nmol/ml vs. BT=1.77±1.3 nmol/ml). When PL was consumed, mean CAT values (BT=34.2±6.9 U/mgHb vs. PL=24.6±12.5 U/mgHb) reduced from the 1st to the 2nd blood test (28.6%). TBARS, CAT and GSH values suggest that the TD presents potential to modulate exercise-induced oxidative stress.O objetivo deste estudo crossover foi avaliar o efeito de um concentrado de uva (bebida teste - BT) sobre biomarcadores do estresse oxidativo (substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico - TBARS, catalase - CAT, superóxido dismutase - SOD e glutationa - GSH). Seis triatletas do sexo masculino foram avaliados quanto à aptidão física, percentual de gordura (%G) e ingestão alimentar. Posteriormente, em duas ocasiões, os atletas receberam duas doses de 300 ml de BT (45,8g de polifenóis/kg) ou bebida placebo (PL) no desjejum e após uma sessão de treinamento (100 km de ciclismo, 6 km de corrida e 1,5 km de natação). Amostras de sangue (5 ml) foram coletadas em jejum, imediatamente após o exercício e 1h após o mesmo. Caracterização da amostra: idade: 43,8±10,2 anos, VO2máx: 45±5,15 ml/kg/min, %G: 13,6±4,2%, volume de treino: 270,8±87,1 km/semana e 3,1±1,88 horas/treino/dia. Houve aumento significativo da atividade de SOD da 1ª para as 2ª (p=0,027) e 3ª coletas (p=0,02) em resposta ao exercício, independente da bebida consumida. Os valores de GSH foram superiores 1 hora após o exercício quando houve consumo do PL (27,5%) em relação ao consumo da BT (1,8%). Ainda, o exercício elevou as concentrações de TBARS, mas no grupo PL os valores médios foram superiores (PL=2,5±1,2 nmol/ml vs. BT=1,77±1,3 nmol/ml). Em relação à atividade da CAT, os valores médios (BT=34,2±6,9 U/mgHb vs. PL=24,6±12,5 U/mgHb) foram menores quando comparadas 1ª e 2ª coletas (28,6%) para os atletas que consumiram PL. Os resultados referentes à concentração de TBARS, atividade de CAT e níveis de GSH sugerem que a BT modulou o estresse oxidativo induzido pelo exercício.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Ciências do Movimento HumanoUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de BiociênciasUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de PsicobiologiaUNIFESP, Depto. de Ciências do Movimento HumanoUNIFESP, Depto. de BiociênciasUNIFESP, Depto. de PsicobiologiaSciEL
    • …
    corecore