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    A necessidade da implantação de risk score para diagnóstico precoce da pré-diabetes e consequente redução da incidência no Brasil

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    RESUMO: O estado pré-diabético, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde como níveis de glicose em jejum entre 110 e 125 mg/dl, é um fator de risco para o desenvolvimento de diabetes mellitus 2 (DM2). Em 2015, o Brasil ocupava o quarto dentre os países com maiores índices de DM2. Assim, considerando que há medidas que evitam ou postergam a evolução da doença, esse quadro clínico pode e deve ser diagnosticado precocemente para que possam ser realizados os tratamentos abordados na literatura. Neste sentido, o risk score é uma ferramenta que favorece uma rápida e fácil identificação da população que apresenta alto risco do desenvolvimento da doença, justificando, portanto, sua adoção pela área médica brasileira. Estabelecer a relação entre a adoção de escalas de risco para o rápido diagnóstico da pré-diabetes e a possibilidade de reduzir o índice da doença. Foi realizada uma revisão integrativa qualitativa sobre o tema mediante pesquisas nas bases de dados American Diabetes Association e Google Acadêmico, com os Descritores em Ciências de Saúde (DeCS): “estado pré-diabético”, “medicina preventiva” e “diabetes mellitus”, tanto em português quanto em inglês. A questão delimitadora do estudo foi a utilização de escalas para o rápido diagnóstico. Na sequência, utilizou-se como critérios de inclusão artigos disponíveis gratuitamente que abordassem escalas de risco. Excluíram-se publicações há mais de 10 anos. Após o filtro, a seleção de 20 artigos foi orientada pela relevância do tema capaz de validar o objetivo. A partir da leitura dos múltiplos artigos, constatou-se a associação entre o diagnóstico precoce, a detecção e tratamento de pré-diabéticos e a redução na progressão para diabetes mellitus, mais uma vez corroborando com o benefício de uma escala como a Pontuação Finlandesa de Risco de Diabetes Tipo 2 (FINDRISC) ou outra equivalente. O tratamento preemptivo demonstrou-se promissor nos Estados Unidos e na Índia, reduzindo a progressão em 31 e 18,3%, respectivamente. A terapêutica descrita baseia-se no incentivo ao exercício físico, redução da ingestão calórica e prescrição de metformina. Ademais, o incentivo ao tratamento do estado pré-diabético mostrou-se vantajoso economicamente, visto que seu custo é inferior ao da DM2. Por conseguinte, validar pontuações de risco para detectar pré-diabéticos e tratá-los, é eficaz na redução da incidência de diabetes mellitus 2 e desonera os sistemas de saúde. A análise da literatura possibilitou o entendimento de que os países que difundiram as escalas para diagnóstico nos sistemas de saúde, obtiveram uma redução na evolução de paciente pré-diabéticos a diabéticos. Desse modo, a adoção de scores visando a identificação de sujeitos de alto risco para o desenvolvimento da diabetes mellitus no Brasil figura como um instrumento importante para o tratamento prévio

    O uso de fitoterápicos no tratamento dos sintomas psíquicos da mulher climatérica

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    O climatério é definido pela Organização Mundial de Saúde como um período de transição para a fase não reprodutiva da mulher, geralmente iniciado aos 45 anos, podendo se estender até os 65. Em razão dos diversos sintomas – tanto físicos quanto psíquicos – característicos desse momento, são prescritos tratamentos visando melhorar a qualidade de vida da mulher, como a Terapia de Reposição Hormonal (TRH) e os fitoterápicos. Nessa perspectiva, sabe-se que atualmente um dos maiores riscos da TRH é o desenvolvimento do câncer de mama, assim, o uso de plantas medicinais como terapêutica dos sintomas cli- matéricos vêm ganhando força nacional e internacional. Além dos sintomas físicos, os fato- res psíquicos também influenciam a mulher climatérica, promovendo alterações como irri- tabilidade, depressão, ansiedade e distúrbios do sono, em maior ou menor grau. Posto isso, este estudo tem como objetivo relacionar o uso de fitoterápicos na promoção de saúde mental da mulher no climatério. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, realizada por meio de pesquisa nas plataformas: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Natio- nal Library of Medicine and National Institutes of Health (PubMed) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os descritores foram selecionados mediante pesquisa no Descritores em Ci- ências da Saúde (DeCS) e são: “Fitoterápicos”, “Plantas medicinais”, “Climatério”, “Saúde mental” e “Menopausa”, e seus correspondentes em inglês e espanhol. Foram seleciona- dos 20 estudos de relevância para o tema. Encontrou-se como resultados a influência e importância dos fitoterápicos no tratamento dos três principais sintomas psíquicos apre- sentados: ansiedade, depressão e insônia. Todavia, ainda são necessários mais estudos so- bre o tema, objetivando uma melhor elucidação dos mecanismos de ação das plantas me- dicinais e sua atuação sobre os neurotransmissores do Sistema Nervoso Central. Ademais, é preciso que seja definida uma melhor associação entre os fitoterápicos com as dosagens adequadas e que também se adaptem à rotina da mulher moderna

    A influência da microbiota na prevenção de alergias

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    RESUMO: Microbiota intestinal é o nome dado a uma variedade de espécies de microrganismos presentes no trato gastrointestinal dos animais. Nesse sentido, sabe-se a importância desses organismos na manutenção da homeostase do ser humano assim como na produção de vitaminas, degradação de substâncias e prevenção de alergias por meio da resposta imune primária nesse local. Diante disso, o trabalho teve comoobjetivo avaliar a influência da microbiota no desenvolvimento de alergias. Trata-se de uma mini revisão de literatura realizada a partir de bases de dados como sciELO, pubMED e o BIREME. Foram selecionados artigos de revistas com qualis de excelência, publicados na língua inglesa ou portuguesa e que se adequaram os descritores “food hypersensitivity”, “microbiota and food allergy” e “allergy and imunollogy”. Observouse diferença da microbiota intestinal de crianças amamentadas por leite materno e por fórmulas, além disso, a presença de bactérias como a Enterobacteriaceae bacillus clausii e Veillonella parvula, promove a disbiose e alteração imunológica intestinal, ao passo que o uso de Bifidobacterium spp foi apontado como meio de prevenção primária de hipersensibilidade a antígenos inofensivo. A relação entre os fatores ambientais e aconstrução da microbiota intestinal também parece influenciar no desenvolvimento eprevenção de alergias. Assim, concluiu-se como resultado que um bom desenvolvimento da microbiota ajuda a prevenir doenças alérgicas, embora ainda sejam necessários estudos sobre quais bactérias auxiliam nessa prevenção e até onde a suplementação de probióticos pode ser benéfica, para que haja contribuição na saúde e bem-estar do indivíduo

    Evidências cientificas sobre o uso de tirzepatida como tratamento da obesidade: Scientific evidence on the use of tirzepatide as the treatment of obesity

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    O péptido 1 tipo glucagon (GLP-1) e polipéptido insulinotrópico dependente de glucose (GIP) são hormônios liberados no cenário de uma refeição, após a ingestão e absorção de glicose, proteína e gordura e fornecem uma das conexões fisiológicas entre alimentação e liberação de insulina. O GLP-1 exerce seu principal efeito estimulando a liberação de insulina dependente de glicose das ilhotas pancreáticas, retardar o esvaziamento gástrico, inibir a liberação inadequada de glucagon pós-refeição e reduzir a ingestão de alimentos. Em pacientes com diabetes tipo 2, há uma resposta insulínica prejudicada ao GLP-1, possivelmente relacionada a uma redução na secreção de GLP-1 pós-prandial ou a outros mecanismos. Um agonista sintético dos receptores GIP e GLP-1 de dupla ação é o tirzepatide que está disponível para o tratamento da hiperglicemia em pacientes com diabetes tipo 2, o efeito da tirzepatide é amplamente mediado pelo seu componente GIP. A tirzepatida tem uma meia-vida de cinco dias, permitindo a administração uma vez por semana

    Alterações cognitivas na infecção pelo HIV: uma revisão sistemática: Cognitive changes in HIV infection: a systematic review

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    Provocada pelo vírus da imunodeficiência humana, com a síndrome da imunodeficiência adquirida, numa pessoa tem o seu sistema imunológico prejudicado, tornando-se suscetível a outras doenças e infecção. Tem-se a estimativa de que 50% dos infectados com o referido vírus podem sofrer alterações cognitivas. Diante disso, este estudo tem como objetivo refletir sobre mudanças estruturais cerebrais e comprometimento cognitivo em pacientes com HIV. Portanto, trata-se de uma revisão sistemática de literatura, desenvolvida a partir da seleção de estudos nas bases de dados Scielo, Pubmed e BVS/Medline a partir do uso de descritores DeCS/MeSH e aplicação de critérios de inclusão e exclusão. Após a análise e interpretação dos dados, concluiu-se que há uma significativa prevalência de HAND em adultos infectados por HIV, no que se refere a alterações cognitivas, especialmente entre pacientes do sexo feminino, de baixa escolaridade e renda, com diagnóstico tardio e baixa quantidade de linfócitos CD4 no início do tratamento. Entre essas pessoas, revelam-se comprometimentos quanto à memória, atenção, controle de impulsos, velocidade de processamento e motora, dentre outros

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost

    Análise do conhecimento e da habilidade de intubação orotraqueal dos acadêmicos de Medicina

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    A intubação orotraqueal é uma técnica de manejo de vias aéreas, podendo ser utilizados dois tipos de materiais: o larincoscópio tradicional ou o videolaringoscópio. A realidade da prática de intubação na medicina atual é de déficit na realização desse procedimento pelos profissionais médicos, em vista do ensino problemático e falho da técnica dentro da graduação de medicina. Esse estudo, portanto, trata-se de uma pesquisa quali-quantitativa e descritiva, realizada no município de Anápolis, Goiás, com uma população amostral de 60 acadêmicos de medicina inscritos no simpósio de intubação orotraqueal promovido pela Liga de Anestesiologia e Farmacologia de Anápolis, o qual será promovido no ano de 2022. O objetivo dessa pesquisa é compreender a metodologia e as formas de capacitação e treinamento dos acadêmicos de medicina na técnica de intubação endotraqueal/orotraqueal cujo resultado esperado é analisar a eficiência da capacitação dos acadêmicos de medicina em relação a essa técnica e sua preferência diante dos dois diferentes dispositivos usados na intubação, a fim de averiguar se houve, de fato, uma aprendizagem qualificada sobre a realização do procedimento, visando diminuir o risco de iatrogenias no futuro e trazer maior segurança para o paciente
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