61 research outputs found

    Como tantas: Maria

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     O texto apresenta resultados de pesquisa sobremodos de subjetivação de relações homoeróticas em um CAPS de Aracaju/SE. Buscadesnaturalizar práticas, crenças e valores articulados em estereótipos sobre as questõesde gênero e sexualidade encontradas nos discursos das diferentes funções sujeito quecompõem o campo de intervenção: técnico/as, usuário/as, familiares e gestore/as. Apesquisa salienta modos de atualização da discriminação que se traduzem em pedagogiasde gênero e sexualidade, formando e informando relações institucionais e práticasprofissionais. Sinalizando limites, limitações e desafios da política de saúde mental,orientado para discutir o caráter de evidência dos saberes e fazeres que produzem enaturalizam corpos normalizados e identificados, o itinerário volta-se para o encontrocom o inusitado. Linhas imprevisíveis de análises apontam direções outras, desenhandoformas inventivas de relação com o outro. Formas, inclusive, ainda por virem

    From what they are worth to what they can do : the bodies of Quincas Wateryell

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    Este é um texto que versa sobre produção de corpos normalizados/identificados, bem como de suas reexistências. Tendo como espaço de inserção-análise um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) para álcool e outras drogas (AD) de Aracaju-Sergipe, intenta-se abrir possibilidades de pensar conexões entre dois temas que acreditamos importantes, mas ainda pouco explorados no terreno da Reforma Psiquiátrica: álcool e outras drogas e relações de gênero, sobretudo, arranjos de masculinidades. Em terrenos biopolíticos, pensar o que valem e o que não valem corpos masculinos que usam álcool e/ou outras drogas e serviços de saúde mental. Pensar, especialmente, o que podem esses corpos, porque os corpos sempre podem mais do que o que prescrevem as normas. Pesquisar, enfim, modos de subjetivação desses corpos. Este artigo insere-se dentro de projeto de pesquisa em andamento, para elaboração de tese de doutorado.This paper is about production of identified/normalized bodies as well as its re-existences. The place of insertionanalysis was a Psychosocial Attention Centre (CAPS) for alcohol and other drugs (AD) in Aracaju, Sergipe. Our objective is to open possibilities for thinking about connections between two relevant subjects which are not deeply analyzed in the field of Psychiatric Reform: alcohol and other drugs and gender relation, especially arrangements of masculinity. In terms of biopolitics, thinking about the value of male bodies who use alcohol and/or other drugs and mental health services, especially about what these bodies can do, what their power is, and why bodies can go further than what is prescribed. Finally, we intend to research about the subjectification processes of these bodies. This paper is part of an ongoing research project for doctoral thesis

    Do que Vale para o que Pode: corpos de Quincas Berro Dágua

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    Este é um texto que versa sobre produção de corpos normalizados/identificados, bem como de suas reexistências. Tendo como espaço de inserção-análise um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) para álcool e outras drogas (AD) de Aracaju-Sergipe, intenta-se abrir possibilidades de pensar conexões entre dois temas que acreditamos importantes, mas ainda pouco explorados no terreno da Reforma Psiquiátrica: álcool e outras drogas e relações de gênero, sobretudo, arranjos de masculinidades. Em terrenos biopolíticos, pensar o que valem e o que não valem corpos masculinos que usam álcool e/ou outras drogas e serviços de saúde mental. Pensar, especialmente, o que podem esses corpos, porque os corpos sempre podem mais do que o que prescrevem as normas. Pesquisar, enfim, modos de subjetivação desses corpos. Este artigo insere-se dentro de projeto de pesquisa em andamento, para elaboração de tese de doutorado

    GÊNERO, SEXUALIDADE E DIREITOS HUMANOS NA EDUCAÇÃO ESCOLAR: ENTRE IGUALDADES E DIVERSIDADES, A DIFERENÇA

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    Esse texto objetiva discutir tensionamentos políticos e pedagógicos envolvidos no desdobrar do direito à educação como um direito à igualdade e à diferença; e pensar o desafio do se criar uma zona de habitação entre igualdade e diferença no campo das políticas públicas educacionais, tomando o gênero como um operador de análises. O movimento metodológico é o de tentar imprimir um olhar de problematização, posicionando-nos contra o esvaziamento de sentidos pela naturalização de noções tão utilizadas na luta política como a de direitos e a de humanidade. Nesses tempos em que alunos/as e professoras/es se perguntam o que estão fazendo ali, nos parece que a escola tem uma função fundamental de educar para a cidadania. Apostamos na potencialidade de se fazer (micro)política no ambiente educacional, exercitando coletivamente, por entre polifonia de vozes diversas, o direito à educação (e não só a escolar) como um direito de todos/as, de cada grupo e de cada um/a

    “Gente é mais que homem”: gênero e cuidados em álcool e outras drogas

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    O texto foi desenvolvido a partir de fragmentos de uma pesquisa em que a produção do campo se deu no encontro com corpos organizados como de homens usuários de álcool e outras drogas, e do sistema de saúde, mais precisamente de um Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e outras Drogas (CAPS ad), situado na capital do menor estado brasileiro. De inspiração etnográfica e cartográfica, o estudo mirou em pedagogias de invenção da vida cotidiana de homens tidos como tendo necessidades recorrentes do uso de álcool e outras drogas. Trata-se de uma pesquisa que se germinou num processo de composição de um território de (re)existência ao mandato biopolítico da obediência dos (nossos) corpos a seu fazimento como corpos dopados culturais, participantes de uma democracia da sujeição à formahomem, sujeitos de direitos. A partir de situações que envolvem complexas negociações entre pedagogias de gênero e sexualidade, corpos de homens e uso de álcool e outras drogas, buscamos elementos para pensar uma democracia que seja acontecimento a partir do jogo da diferença

    GÊNERO, SEXUALIDADE E DIREITOS HUMANOS NA EDUCAÇÃO ESCOLAR: ENTRE IGUALDADES E DIVERSIDADES, A DIFERENÇA

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    The current study aims to discuss the political and pedagogical tensions involved in unfolding the right to education as a right to equality and to difference. It also aims to reflect about the challenge of sheltering equality and difference in the educational public policy field, by taking gender as analytical operator. The methodical movement consists in questioning and positioning ourselves against the emptying of meaning by the naturalization of concepts such as rights and humanity, which are often used in the political struggle. In times when students/teachers wonder about what they are doing, it seems that the school plays the fundamental role of educating for citizenship. We believe in the power of making (micro) policies within the educational environment, by collectively exercising, through a polyphony of different voices, the right to education (not just school education) as the right of all, of each group and of each individual.Ese texto objetiva discutir tensionamientos políticos y pedagógicos envueltos enlas implicaciones del derecho a la educación como um derecho a La igualdad y a la diferencia; y pensar El desafío de crearse una zona de habitación entre igualdad y diferencia em el campo de las políticas públicas educacionales, tomando el género como un operador de análisis. El movimiento metódico es el de tentar imprimir un mirar de discusión, posicionándonos contra eles vaciamiento de sentidos por lanaturalización de nocion estan utilizadas en la lucha política como la de derechos y la de humanidad. Enesos tiempos en que alumnos/as y profesoras/es se preguntan qué estánhaciendo allí, nos parece que la escuela tiene una función fundamental de educar para La cuidadania. Apostamos em la potencialidad de hacer (micro)política enel ambiente educacional, ejercitando colectivamente, entre polifonía de diversas voces, el derecho a la educación (y no solo al escolar) como un derecho de todos/as, de cada grupo y de cada un/a.Esse texto objetiva discutir tensionamentos políticos e pedagógicos envolvidos no desdobrar do direito à educação como um direito à igualdade e à diferença; e pensar o desafio do se criar uma zona de habitação entre igualdade e diferença no campo das políticas públicas educacionais, tomando o gênero como um operador de análises. O movimento metodológico é o de tentar imprimir um olhar de problematização, posicionando-nos contra o esvaziamento de sentidos pela naturalização de noções tão utilizadas na luta política como a de direitos e a de humanidade. Nesses tempos em que alunos/as e professoras/es se perguntam o que estão fazendo ali, nos parece que a escola tem uma função fundamental de educar para a cidadania. Apostamos na potencialidade de se fazer (micro)política no ambiente educacional, exercitando coletivamente, por entre polifonia de vozes diversas, o direito à educação (e não só a escolar) como um direito de todos/as, de cada grupo e de cada um/a

    Os fios de Caracol: mulheres em danças de si

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    O presente trabalho tem como proposta a composição de um corpo-escrita por meio de narrativas de mulheres que dançam, ensaiando outros modos de existência a partir dos seus corpos generificados, femininos. O campo de pesquisa emergiu do encontro entre uma pesquisadora e dançarina e mulheres num espetáculo dançado, no qual o signo mulher nos apequena e performamos para multiplicar e profanar gestos, língua, sentidos. Tomando como pista metodológica a cartografia, entendemos a atividade de pesquisa como um acompanhamento de processos em curso, de derivas subjetivas. Seguimos, então, a partir desse campo, a invenção de um corpo que se revolve na sua própria história diante das marcas que lhe foram impostas e o constituem. Numa dança de si, amplia sensibilidades, transmuta e se produz no ilocalizável. Nessa experimentação, arte e clínica aparecem articuladas e emergindo de um plano comum

    Os fios de Caracol: mulheres em danças de si

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    O presente trabalho tem como proposta a composição de um corpo-escrita por meio de narrativas de mulheres que dançam, ensaiando outros modos de existência a partir dos seus corpos generificados, femininos. O campo de pesquisa emergiu do encontro entre uma pesquisadora e dançarina e mulheres num espetáculo dançado, no qual o signo mulher nos apequena e performamos para multiplicar e profanar gestos, língua, sentidos. Tomando como pista metodológica a cartografia, entendemos a atividade de pesquisa como um acompanhamento de processos em curso, de derivas subjetivas. Seguimos, então, a partir desse campo, a invenção de um corpo que se revolve na sua própria história diante das marcas que lhe foram impostas e o constituem. Numa dança de si, amplia sensibilidades, transmuta e se produz no ilocalizável. Nessa experimentação, arte e clínica aparecem articuladas e emergindo de um plano comum

    “People are more than man” : gender and care in alcohol and other drugs

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    O texto foi desenvolvido a partir de fragmentos de uma pesquisa em que a produção do campo se deu no encontro com corpos organizados como de homens usuários de álcool e outras drogas, e do sistema de saúde, mais precisamente de um Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e outras Drogas (CAPS ad), situado na capital do menor estado brasileiro. De inspiração etnográfica e cartográfica, o estudo mirou em pedagogias de invenção da vida cotidiana de homens tidos como tendo necessidades recorrentes do uso de álcool e outras drogas. Trata-se de uma pesquisa que se germinou num processo de composição de um território de (re)existência ao mandato biopolítico da obediência dos (nossos) corpos a seu fazimento como corpos dopados culturais, participantes de uma democracia da sujeição à formahomem, sujeitos de direitos. A partir de situações que envolvem complexas negociações entre pedagogias de gênero e sexualidade, corpos de homens e uso de álcool e outras drogas, buscamos elementos para pensar uma democracia que seja acontecimento a partir do jogo da diferença.The text was developed from fragments of a research, in which the production of the field took place in the encounter with bodies organized as of men users of alcohol and other drugs and the health system, more precisely, from a Psychosocial Care Center for Alcohol and other Drugs (Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e outras Drogas) - CAPS ad located in the capital of the smallest Brazilian state. Inspired by ethnography and cartography, the study focused on pedagogies of invention from men’s daily lives who are considered to have recurring needs for the use of alcohol and other drugs. It is a research that germinated in a process of composition of a territory of (re)existence to the biopolitical mandate of obedience of (our) bodies to their doing as doped cultural bodies participating in a democracy of subjection to the man-form, subjects of rights. From situations that involve complex negotiations between gender and sexuality pedagogies, men’s bodies and the use of alcohol and other drugs, we seek elements to think of a democracy that is an event based on the game of difference

    O corpo como fio condutor para ampliação da clínica

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    O texto tem como objetivo ampliar a diretriz da clínica ampliada nos termos definidos pela Política Nacional de Humanização. Numa tentativa de arejamento e atualização de tal diretriz, toma o corpo como um operador da ampliação da clínica. Para tanto, partiu-se de itinerários foucaultianos e nietzscheanos, de experimentações desenvolvidas a partir de nossas inserções na rede de saúde mental do município de Aracaju-Sergipe, bem como dos dados produzidos por nossas pesquisas de mestrado e doutorado. Entendendo corpo como uma montagem, como uma feitura realizada num espaço de tensão entre formas de sujeição e forças de experimentação, se pensou a própria clínica como um corpo. Clínica-corpo que se traceja por entre desejos de formatação, mas também uma clínica que (re)existe, mais afeita à abertura dos corpos, inclusive o seu próprio
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