40 research outputs found

    Falls and associated factors among older workers in a university

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    Objetivo: Analisar fatores associados a quedas em idosos servidores de uma instituição de ensino superior pública. Métodos: Estudo transversal, com idosos trabalhadores de idade igual ou superior a 60 anos. Foi utilizado um questionário estruturado abordando aspectos sociodemográficos, ocupacionais e ocorrência de quedas nos últimos 12 meses. Instrumentos utilizados: Escala de Depressão Geriátrica, Pittsburgh Sleep Quality Index, International Physical Activity Questionnaire, Timed Up and Go Test, Teste de “Sentar e Levantar” da cadeira 5 vezes, Velocidade da Marcha, Equilíbrio Estático e Força de Preensão Manual. Resultados: Participaram do estudo 254 idosos trabalhadores, 76% pertenciam à faixa etária entre 60 a 64 anos e 58,7% eram do sexo masculino. A amostra foi dividida em dois grupos, caidores e não caidores e a prevalência de quedas nos últimos doze meses foi de 21,3% ± 2,72 (IC 95% = 15,92-26,58). Verificou-se associação significativa entre queda e sexo (p = 0,043), hospitalização nos últimos 12 meses (p = 0,000) e velocidade da marcha (p = 0,007). No modelo de regressão Poisson permaneceram as três variáveis associadas à queda: sexo masculino (RPaj = 0,62 IC 95% 0,40-0,98); velocidade da marcha adequada (RPaj = 0,46 IC 95% 0,26-0,81) e hospitalização nos últimos 12 meses (RPaj = 2,79 IC 95% 1,80-4,32). Conclusão: Estudo identificou uma menor prevalência de quedas nesta população e verificou a relação positiva entre trabalho e envelhecimento, no qual os idosos que continuam trabalhando tendem a apresentar melhores condições de saúde que a população de idosos em geralObjective: To analyze factors associated with falls among older workers in a public university. Methods: Cross-sectional study, with workers aged 60 or more. A structured questionnaire was used to cover socio-demographic and occupational characteristics and the occurrence of falls over the last 12 months. Instruments used: Geriatric Depression Scale, Pittsburgh Sleep Quality Index, International Physical Activity Questionnaire, Timed Up and Go Test (TUG), Sitting-Rising Test (SRT), Gait Speed, Static Balance, and Grip strength. Results: The study included 254 older workers, 76% belonged to the age group between 60-64 years and 58.7% were male. The sample was divided into two groups, fallers and non-fallers, and the prevalence of falls over the last twelve months was 21.3% ± 2.72 (95% CI = 15.92-26.58). There was a significant association between falls and gender (p = 0.043), hospitalization over the last 12 months (p = 0.000), and gait speed (p = 0.007). In the Poisson regression model the three variables remained associated with falling: male gender (PRaj = 0.62, CI = 95% 0.40-0.98); suitable gait speed (PRaj = 0.46, CI = 95% 0.26-0.81), and hospitalization over the last 12 months (PRaj = 2.79, CI = 95% 1.80-4.32). Conclusion: The study identified a lower prevalence of falls in this group and found a positive relationship between work and the aging process, which proves that seniors who keep on working are healthier than the general population of the elderl

    Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho em fisioterapeutas: revisão da literatura

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    Work-related musculoskeletal disorders (WMSDs) are a group ofoccupational injuries that may affect physical therapists. The aim of thisliterature review was to verify the frequency, risk factors, specialty areas,workplaces and consequences of occupational disosrders among physicaltherapists. According to the texts reviewed, body parts most affected are low back, neck, wrist and hands. Professionals between 20 and 25 years old and with less than 5 years of practice are the most affected. Major risk factors are patient lifting, static postures and manual therapy. A great part of the affected professionals modify their practice, by increasing awareness of their own biomechanical changes or even by abandoning the profession. Althought physical therapists are familiar with musculoskeletal injuries, there is a lack of selfcare and prevention. The review points out to the need to more research aimed at intervention and preventive actions.Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) ou lesõespor esforço repetitivo (LER) são um conjunto de afecções de origem ocupacional que podem acometer fisioterapeutas. O objetivo deste estudo foi, com base em revisão da literatura, verificar a freqüência, fatores de risco, áreas de atuação e decorrências de lesões ocupacionais entre fisioterapeutas. Segundo se apurou, as áreas corporais com alta prevalência de lesões são coluna lombar, pescoço, punhos e mãos. Os profissionais entre 20 e 25 anos de idade e com 5 anos ou menos de formação são mais acometidos. Os principais fatores de risco são transferência de pacientes, posturas estáticas e terapia manual. Profissionais atuantes em hospitais são mais acometidos pelas lesões. A maioria dos profissionais acometidos modifica a prática, desde a adoção de preocupação com a biomecânica corporal até os casos de abandono da profissão. Embora o fisioterapeuta seja conhecedor de lesões musculoesqueléticas, ressalta-se a falta de autocuidado e prevenção. A revisão aponta para a necessidade de mais pesquisas direcionadas a intervenções e medidas preventivas

    Síndrome de burnout em acadêmicos de fisioterapia

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    Burnout refers to a professional phenomenon of wear out, clearly seen in professionals and students who continuously attend to or care for people. The aim of this study was to verify the prevalence of burnout syndromeamong physical therapy graduating students at the State University of Londrina (PR, Brazil). Data were obtained by means of a sociodemographic questionnaire and the Maslach Burnout Inventory, duly translated and validated to Brazil. Data were statistically analysed. The sample was made up by 51 students (40 women and 11 men), aged 20-27 years old. The analysis of burnout inventory data showed moderate scores for emotional exhaustion and depersonalization, pointing to stress compatible to the burnout syndrome. In the last year of the course, students develop activities with patients and are submitted to professors supervision and valuation. Besides, they have to deal with practical situations which they have not developed adequate means of facing.Burnout refere-se a um fenômeno de desgaste profissional, facilmente observável em profissionais e acadêmicos que prestam assistência contínua. O objetivo deste estudo foi o de verificar a prevalência da síndrome de burnout em acadêmicos do 4o ano de Fisioterapia da Universidade Estadual de Londrina. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário sociodemográfico e o Maslach Burnout Inventory, devidamente traduzido e validado para o Brasil. Os dados foram analisados estatisticamente. A amostra constituiu-se de 51 acadêmcos, sendo 40 mulheres e 11 homens, com idade entre 20 e 27 anos. Nos resultados do inventário de burnout foram encontrados escores moderados nos indicadores exaustão emocional e despersonalização, apontando sinais de estresse condizentes com a síndrome. No estágio, os alunos desenvolvem suas atividades em contato direto com pacientes e ficam submetidos às exigências da supervisão e avaliação docente. Além disso, lidam com várias situações da prática profissional para as quais não desenvolveram formas de enfrentamento adequadas

    Anthropometric characteristics, functional capacity of exercise, and physical activity of children who suffered burns

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    O objetivo do estudo foi analisar as características antropométricas, capacidade funcional do exercício e atividade física, bem como verificar se há associação entre as variáveis antropométricas e de atividade física com a gravidade da queimadura em crianças após a alta hospitalar. O estado nutricional foi estabelecido pelo escore z, a atividade física regular foi avaliada por meio do questionário Physical Activity Questionnaire for Older Children (PAQ-C), e a capacidade funcional de exercício pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6). O teste Shapiro-Wilk foi utilizado para verificar a normalidade dos dados. Para análise de associação entre as variáveis qualitativas foi utilizado o teste exato de Fisher. A significância foi estabelecida em 5%. A idade foi de 10,0±2,7 anos, e a maioria dos participantes foi classificada como grande queimado. Após 12,7±5,5 meses da alta hospitalar, 13 (61,9%) participantes encontravam-se eutróficos e 7 (33,3%) com a estatura abaixo do esperado. Em relação à atividade física, 11 (52,3%) foram classificados como ativos, e a distância percorrida no TC6 foi de 564,7±70,6. Na análise de associação, não houve diferença significante entre as variáveis eutróficos ou sobrepeso com ativos ou sedentários (p=0,65); e entre médio ou grande queimados com ativos ou sedentários (p=0,31). Os achados mostraram que não houve associação entre as crianças consideradas grande queimado ou sobrepeso/obesas com o sedentarismo, também não houve redução da capacidade funcional do exercício, mesmo com parte dos participantes apresentando alteração nos dados antropométricos e sendo sedentários.This study aimed to analyze the anthropometric characteristics, functional capacity of exercise, and physical activity of children who suffered burns. It also aimed to verify whether there is association between the anthropometric and physical activity variables and the severity of the burns, after hospital discharge. Nutritional status, regular physical activity, and functional capacity of exercise were evaluated by z-score, “Physical Activity Questionnaire for Older Children,” and six-minute walk test (6MWT), respectively. Shapiro-Wilk test was used to verify the normality of the data. Fisher’s exact test was used to study the association among the qualitative variables. A statistical significance of 5% was adopted. The mean age was 10.0±2.7 years old, and most participants were classified as greatly burned. After 12.7±5.5 months of hospital discharge, 13 (61.9%) participants were eutrophic and 7 (33.3%) were shorter than expected. Regarding physical activity, 11 (52.3%) were classified as active, and the mean distance traveled in the 6MWT was 564.7±70.6 m. There was no significant difference in the association between the variables eutrophic or overweight and active or sedentary (p=0.65) nor between moderately or greatly burned and active or sedentary (p=0.31). The findings showed no association of children classified as greatly burned or overweight/obese with sedentary lifestyle. There was also no reduction of functional capacity of exercise, even with some participants presenting changes in anthropometric data and being sedentary.El objetivo de este estudio ha sido analizar las características antropométricas, capacidad funcional de ejercicio y actividad física, así como verificar si hay asociación entre las variables antropométricas y de actividad física con la gravedad de la quemadura en niños después del alta hospitalaria. El estado nutricional ha sido establecido por la puntuación Z, se evaluó la actividad física a través cuestionario Physical Activity Questionnaire for Older Children (PAQ-C), y la capacidad funcional de ejercicio por la prueba de marcha de seis minutos (TM6M). Se utilizó la prueba de Shapiro-Wilk para verificar la normalidad de los datos. Para el análisis de asociación entre las variables cualitativas se utilizó la prueba exacta de Fisher. Se estableció una significancia a 5%. La edad fue de 10.0±2.7 años, la mayoría de los participantes fue clasificada como quemadura grave. Después de 12.7±5.5 meses del alta hospitalaria, 13 (61.9%) participantes se encontraban eutróficos y 7 (33.3%) con la estatura inferior a la esperada. Con relación a la actividad física, 11 (52.3%) participantes fueron clasificados como activos, y la distancia recorrida en el TM6M fue de 564.7±70.6 metros. En el análisis de asociación, no hubo diferencia significante entre las variables eutróficos o sobrepeso con activos o sedentarios (p=0.65); y entre quemadura mediana o grave con activos o sedentarios (p=0.31). Los hallazgos mostraron que no hubo asociación entre los niños considerados quemados graves o sobrepeso/obesas con el sedentarismo, tampoco hubo reducción de la capacidad funcional de ejercicio, aunque parte de los participantes demuestre alteración en los datos antropométricos y sedentarismo

    Medo de quedas associado a fatores sociodemográficos e de saúde em mulheres na pós-menopausa / Fear of falling associated to sociodemographic and health factors in postmenopausal women

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    O medo de quedas é um problema frequente entre mulheres, entretanto são escassos os estudos que investigam os possíveis fatores associados ao medo de cair com a pós-menopausa. O objetivo deste estudo foi avaliar o medo de quedas em mulheres na pós-menopausa e a associação com aspectos sociodemográficos e de condição de saúde. Foi realizado estudo transversal e os dados foram coletados por meio de entrevista com 286 mulheres na pós-menopausa, entre 50 e 65 anos, e em amenorreia há pelo menos 12 meses, que responderam a questionários contendo aspectos sociodemográficos, antropométricos, de condição de saúde, ocorrência de quedas nos últimos doze meses e de medo de quedas. Do total, 123 (43%) apresentaram medo de quedas e foram encontradas associações significantes com o Índice de Massa Corpórea (IMC) (p=0,039), presença de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) (p=0,001), de doenças reumáticas (p=0,005), de depressão (p=0,013), uso de cinco ou mais medicamentos (p=0,047), com o uso de psicotrópico (p=0,001), de anti-hipertensivo (p<0,001) e de anti-inflamatório (p=0,002) e com ocorrência de quedas nos últimos 12 meses (p=0,004).  Verificou-se a necessidade de implantação de medidas preventivas para essa população

    Fatores associados a sintomas osteomusculares em profissionais que trabalham sentados

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    OBJETIVOS: Estimar a prevalência de sintomas osteomusculares e analisar os fatores a eles associados em profissionais de setores administrativos que trabalham predominantemente na postura sentada. MÉTODOS: Trata-se de estudo transversal com dados obtidos de 451 trabalhadores de instituição pública federal na região Sul do país. A variável dependente foi o número de sintomas osteomusculares nos últimos 12 meses, aferido utilizando-se o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Foram investigadas 19 variáveis independentes, divididas em quatro categorias: características sociodemográficas, comportamentais, ocupacionais e de saúde. Foi realizada análise univariada e, na sequência, regressão múltipla de Poisson com variância robusta. As variáveis independentes foram inseridas em blocos com critério backward stepwise, considerando o valor para estatística de Wald igual a 0,20. As medidas de efeito foram expressas em aumento relativo (AR) no valor médio, sendo os dados analisados para um nível de significância de 5%. RESULTADOS: A prevalência estimada de sintomas osteomusculares nos últimos 12 meses foi de 90% (intervalo de confiança – IC95% 87–93). No modelo final da análise de regressão, as variáveis sexo feminino (AR = 14,75%), índice de capacidade para o trabalho baixo (AR = 100,02%) e moderado (AR = 64,06%), uso de medicamentos (AR = 48,06%) e circunferência da cintura em risco (AR = 15,59%) tiveram associação significativa com o aumento da média de sintomas; já a escolaridade com ensino técnico atuou como fator de proteção, reduzindo a média em 36,46%. CONCLUSÕES: A alta prevalência de sintomas osteomusculares encontrada e os fatores associados indicam a necessidade de propor ações e cuidados específicos para essa população, como tratamento imediato dos sintomas e mudanças na organização e no ambiente laboral, a fim de alcançar equilíbrio e harmonia nas exigências do trabalho sentado prolongado e evitar o impacto dessa condição na saúde pública. DESCRITORES: Saúde do Trabalhador. Medidas de Associação, Exposição, Risco ou Desfecho. Transtornos Traumáticos Cumulativos. Postura. Estilo de Vida Sedentário.OBJECTIVE: To estimate the prevalence of musculoskeletal symptoms and analyze their associated factors in professionals from administrative sectors working predominantly in sitting position. METHODS: This is a cross-sectional study with data obtained from 451 workers from a federal public institution in Southern Brazil. The dependent variable was the number of musculoskeletal symptoms in the prior 12 months, measured using the Nordic Musculoskeletal Questionnaire. In the analyses, 19 independent variables were investigated, divided into four categories: sociodemographic, behavioral, occupational and health characteristics. Univariate analysis and multiple Poisson regression with robust variance were performed. The independent variables were inserted into blocks with stepwise backward criterion, considering the value for Wald statistics equal to 0.20. The effect measures were expressed in a relative increase (RI) in the mean value, and the data were analyzed for a 5% significance level. RESULTS: The estimated prevalence of musculoskeletal symptoms in the prior 12 months was 90% (confidence interval – 95%CI 87–93). In the final model of regression analysis, the variables female gender (RI = 14.75%), low (RI = 100.02%) and moderate (RI = 64.06%) work ability index, use of medications (RI = 48.06%) and waist circumference at risk (RI = 15.59%) had a significant association with the increase in the mean number of symptoms; schooling with technical education acted as a protective factor, reducing the mean by 36.46%. CONCLUSIONS: The high prevalence of musculoskeletal symptoms found and the associated factors indicate the need to propose specific actions and care for this population, such as immediate treatment of symptoms and changes in the organization and work environment, to achieve balance and harmony in the demands of prolonged sitting work and avoid its impact effect of this condition on public health. DESCRIPTORS: Occupational Health. Measures of Associa

    Factors associated with musculoskeletal symptoms in professionals working in sitting position

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    Objetivos: Estimar a prevalência de sintomas osteomusculares e analisar os fatores a eles associados em profissionais de setores administrativos que trabalham predominantemente na postura sentada.Métodos: Trata-se de estudo transversal com dados obtidos de 451 trabalhadores de instituição pública federal na região Sul do país. A variável dependente foi o número de sintomas osteomusculares nos últimos 12 meses, aferido utilizando-se o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Foram investigadas 19 variáveis independentes, divididas em quatro categorias: características sociodemográficas, comportamentais, ocupacionais e de saúde. Foi realizada análise univariada e, na sequência, regressão múltipla de Poisson com variância robusta. As variáveis independentes foram inseridas em blocos com critério backward stepwise, considerando o valor para estatística de Wald igual a 0,20. As medidas de efeito foram expressas em aumento relativo (AR) no valor médio, sendo os dados analisados para um nível de significância de 5%. Resultados: A prevalência estimada de sintomas osteomusculares nos últimos 12 meses foi de 90% (intervalo de confiança – IC95% 87–93). No modelo final da análise de regressão, as variáveis sexo feminino (AR = 14,75%), índice de capacidade para o trabalho baixo (AR = 100,02%) e moderado (AR = 64,06%), uso de medicamentos (AR = 48,06%) e circunferência da cintura em risco (AR = 15,59%) tiveram associação significativa com o aumento da média de sintomas; já a escolaridade com ensino técnico atuou como fator de proteção, reduzindo a média em 36,46%. Conclusões: A alta prevalência de sintomas osteomusculares encontrada e os fatores associados indicam a necessidade de propor ações e cuidados específicos para essa população, como tratamento imediato dos sintomas e mudanças na organização e no ambiente laboral, a fim de alcançar equilíbrio e harmonia nas exigências do trabalho sentado prolongado e evitar o impacto dessa condição na saúde pública.Objective: To estimate the prevalence of musculoskeletal symptoms and analyze their associated factors in professionals from administrative sectors working predominantly in sitting position. Methods: This is a cross-sectional study with data obtained from 451 workers from a federal public institution in Southern Brazil. The dependent variable was the number of musculoskeletal symptoms in the prior 12 months, measured using the Nordic Musculoskeletal Questionnaire. In the analyses, 19 independent variables were investigated, divided into four categories: sociodemographic, behavioral, occupational and health characteristics. Univariate analysis and multiple Poisson regression with robust variance were performed. The independent variables were inserted into blocks with stepwise backward criterion, considering the value for Wald statistics equal to 0.20. The effect measures were expressed in a relative increase (RI) in the mean value, and the data were analyzed for a 5% significance level. Results: The estimated prevalence of musculoskeletal symptoms in the prior 12 months was 90% (confidence interval – 95%CI 87–93). In the final model of regression analysis, the variables female gender (RI = 14.75%), low (RI = 100.02%) and moderate (RI = 64.06%) work ability index, use of medications (RI = 48.06%) and waist circumference at risk (RI = 15.59%) had a significant association with the increase in the mean number of symptoms; schooling with technical education acted as a protective factor, reducing the mean by 36.46%. Conclusions: The high prevalence of musculoskeletal symptoms found and the associated factors indicate the need to propose specific actions and care for this population, such as immediate treatment of symptoms and changes in the organization and work environment, to achieve balance and harmony in the demands of prolonged sitting work and avoid its impact effect of this condition on public health

    Burnout Syndrome in Primary Health Care professionals during the COVID-19 pandemic

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    Workers in Primary Health Care (PHC) play a key role in coping with COVID-19, which required personal and work-flow changes, causing physical and emotional overload and stress, which could lead to Burnout Syndrome (BS). The objective of this study was to check the prevalence of BS in health professionals working in PHC in the municipality of Curitibanos, state of Santa Catarina, Brazil. The research was carried out between November 2020 and May 2021, a sociodemographic questionnaire, and the Brazilian version of the Maslach Burnout Inventory - Human Services Survey (MBI-HSS), which contains 22 questions and three dimensions - Emotional Exhaustion (EE), Depersonalization (DP) and Personal Fulfillment (PF), were applied. Data were collected and analyzed descriptively with subsequent statistical comparison. Participants were50 volunteers aged 40.1 ± 9.5 years, time in the profession of 10.8 ± 7.9 years. Results of the MBI-HSS showed the prevalence of risk was moderate for EE and high for DP and PF. However, no significant difference was detected between the MBI-HSS dimensions and sociodemographic variables. In conclusion, the prevalence of risk was 17.6+11.4 points in EE (moderate); 6.6+5.0 points in DP (moderate) and 36.8+6.6 points in RP (high), indicating that the evaluated population already demands some need for contingency or preventive care because it has a clear predisposition to BS. However, there was no statistical association with sociodemographic variables

    ATIVIDADE FÍSICA E CAPACIDADE FUNCIONAL PARA AS ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA DE IDOSOS USUÁRIOS DE UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE

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    Esse presente estudo teve como objetivo analisar o nível de atividade física e a capacidade funcional dos idosos usuários das Unidades Básicas de Saúde (UBS) de um município do noroeste paranaense. Estudo transversal, realizado com 654 idosos, de ambos os sexos. Foram utilizados o International Physical Activity Questionnaire, a Escala de Katz e a Escala de Lawton. A análise dos dados foi realizada por meio dos testes Kolmogorov-Smirnov. Qui-quadrado, Kruskal-Wallis, “U” de Mann-Whitney e Spearman. Considerou-se um nível de significância de p < 0,05. Os idosos com idade entre 60 a 69 anos e que procuram as UBS para consulta médica apresentaram melhor capacidade funcional nas atividades básicas de vida diária (ABVD) e nas atividades instrumentais de vida diária (AIVD). Os idosos não aposentados e com maior nível de atividade física apresentaram melhor capacidade funcional nas AIVD. Idosos sem histórico de quedas demonstraram melhor capacidade funcional nas ABVD. Existe tendência dos idosos com boa percepção de saúde e independência nas ABVD e AIVD terem nível de atividade física muito ativo/ativo. Variáveis sociodemográficas e condições de saúde estão associadas ao nível de atividade física e à capacidade funcional de idoso

    O ensino da Saúde Coletiva na Universidade Estadual de Londrina: da análise documental à percepção dos estudantes The teaching of Collective Health at the Londrina State University: from document analysis to student perception

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    As Diretrizes Curriculares Nacionais para as graduações da área da saúde foram aprovadas em 2002, na tentativa de romper com o paradigma biomédico na produção de conhecimentos e das profissões. Visando a adequar-se àquelas diretrizes, o curso de Fisioterapia da Universidade Estadual de Londrina reformulou sua grade curricular e, dentre as alterações, ampliou a carga horária e reestruturou as disciplinas de Saúde Coletiva. O objetivo deste estudo foi analisar se as ementas de Saúde Coletiva do novo currículo contemplam a formação de competências previstas nas diretrizes curriculares, bem como avaliar a percepção dos estudantes sobre sua formação para atuar na atenção básica. Para isso, procedeu-se à análise documental das ementas e de conteúdo das entrevistas com graduandos do último semestre do curso. Pôde-se constatar que as ementas analisadas contemplam conteúdos essenciais das ciências sociais e humanas na saúde, e que o estágio na atenção básica foi o que mais propiciou a vivência do trabalho em equipe. Os estudantes, apesar de avaliarem positivamente as aulas de Saúde Coletiva, sugeriram que as discussões teóricas fossem mais articuladas ao estágio, pois, desse modo, haveria mais oportunidades de apreender de forma mais efetiva a atuação do fisioterapeuta na atenção básica.The National Curricular Directives for undergraduates in the health area were approved in 2002, in an attempt to break the biomedical paradigm with regards to the production of knowledge and professions. With the purpose of adapting to those directives, the Physiotherapy course at the State University of Londrina reformulated its curriculum and, included among the alterations, it expanded the class hours and restructured the Collective Health discipline. The purpose of this study was to analyze whether the Collective Health content of the new curriculum covers the formation of abilities under the curricular directives, as well as evaluating student perceptions with regards to their formation for working with basic health care. Accordingly, a documentary analysis of the content of interviews given by graduating students in the last semester of their courses was carried out. It was ascertained that the content analyzed covers essential aspects of social sciences and humanities in health, and that the apprenticeship in basic health care was what most provided experience in team work. Despite assessing the Collective Health classes positively, the students suggested that the theoretical discussions be more articulated to the apprenticeship, because, accordingly, there would be greater opportunities for learning the work of physiotherapy in the basic health care arena more effectively
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