9 research outputs found

    John Rawls: a razoabilidade como demarcação de objetividade

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    In the late Rawlsian theory objectivity is evaluated by the reasonability parameter. However, to arrive at such a finding, Rawls has come a long way. From A Theory of Justice to Political Liberalism many writings favored their theoretical development, where the reasonable tends to take priority over the rational, although both are complementary. This aspect is seen primarily in the Original Position, guaranteeing the autonomy of the parties in a political sense. It should be noted here that reasonableness is not related to a theory of truth, but only to a sense of justice, in a concrete situation, in which the notions of person and society are shared and present in a public culture.Na teoria tardia rawlsiana a objetividade é avaliada pelo parâmetro da razoabilidade. No entanto, para chegar a tal constatação, Rawls percorreu um longo caminho. De Uma Teoria da Justiça até O Liberalismo Político muitos escritos favoreceram para o seu desenvolvimento teórico, onde o razoável tende a ter prioridade em relação ao racional, embora ambos sejam complementares. Tal aspecto é visto, primordialmente, em Posição Original garantindo a autonomia das partes em um sentido político. Aqui convém ressaltar que a razoabilidade não  se relaciona à uma teoria da verdade, mas, somente, ao senso de justiça, em uma situação concreta, na qual as noções de pessoa e sociedade são compartilhadas e presentes em uma cultura pública.

    Antropologia pragmática kantiana:: um comentário

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    ABSTRACT: Kant published Anthropology from a pragmatic point of view in 1798. The book was based on lectures he had given at the university since 1772. Kant divides anthropology into physiological and pragmatic. However, he has his anthropology as pragmatic taking into account the human being as someone free to know a way to generate something that allows to clarify how he should do himself. In this perspective, Anthropology from a pragmatic point of view has two parts: 1) anthropological didactic part: the way of knowing both the interior and exterior of the human being, subdivided into sections on cognition, aesthetics and ethics; 2) the anthropological characteristic: the way of knowing the interior of man from the outside, is divided into the character of the person, the physiognomy, the character of sex, the character of the people, the character of the race, the character of the species and lines fundamental aspects of the description of the character of the human species. Thus, Anthropology from a pragmatic point of view has a global character and seeks to know human nature as a whole through the concept of citizen of the world.Kant publicou Antropologia de um ponto de vista pragmático em 1798. O livro baseava-se em palestras que ele havia dado na universidade desde 1772. Kant divide a antropologia em fisiológica e pragmática. No entanto, ele tem a sua antropoplogia como pragmática levando em consideração o ser humano como alguem livre para saber um modo de engendrar algo que permita esclarecer como ele deve fazer de si mesmo. Nessa perspectiva, a Antropologia de um ponto de vista pragmático tem duas partes: 1) parte didática antropológica: a maneira de conhecer tanto o interior quanto o exterior do ser humano, subdividido em seções sobre cognição, estética e ética ; 2) a característica antropológica: a maneira de conhecer o interior do homem pelo exterior, divide-se em o caráter da pessoa, da fisiognomonia, o caráter do sexo, o caráter do povo, o caráter da raça, o caráter da espécie e linhas fundamentais da descrição do caráter da espécie humana. Sendo assim, a Antropologia de um ponto de vista pragmático tem um caráter global e busca conhecer a natureza humana como um todo por meio da concepção de cidadão do mundo. Com isso objetivamos mostrar que a investigação antropológica kantiana visa fornecer um novo conceito de natureza humana, onde os seres humanos não serão definidos por meio da usual ação causal que não tenha ligação com a liberdade. Nesse sentido, a causalidade como liberdade significa uma concepção diferente. Com Isso, procuramos saber se tal aspecto é visto dessa maneira em toda filosofia prática kantiana

    O DEBATE PARA A PAZ TORNA-SE UTOPIA NA SOCIEDADE? Reflexão em torno das desigualdades sociais

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    A Paz desde muito considerou-se como a ausência de guerra, por sua vez passou a servir como ausência de todas as hostilidades e passa numa reflexão de cultura de Paz. Com Kant, no Sec. XVIII, começa a reflexão sobre a possibilidade da Paz ser eterna, Kant elaborou tal como uma necessidade de toda a sociedade, assim sendo na actualidade social, encontramos diversas classes e que as tais classes originam as desigualdades sociais, tendo-me questionado, será possível termos a Paz Perpetua no mundo das desigualdades? há necessidade da revisão da origem das desigualdades e assim Rousseau destaca o privado e a definição do primeiro ocupante como a causa das guerras, Galvão destaca que a queda ou  a crise moral; é a causa da exclusão social e tal exclusão social traz as desigualdades pois alimentada pelo neo-liberalismo. Em quanto as sociedades encontrarem-se estruturadas de forma vertical; entre as classes põe em causa a Paz Perpétua e caso o egoísmo saia e haja um novo ordenamento das classes sociais sendo horizontais há possibilidade de existir um entendimento eterno e evitar as violências sociais. Para que a paz perpetua seja uma realidade hoje, é necessário que as classes sociais sejam minimizadas e que haja uma sociedade ordenada em que as necessidades básicas fundamentem a justiça social.  Palavras-Chave: Paz Perpetua; sociedade; Classes Sociais; desigualdade

    Experiências interculturais entre saberes étnico-raciais: : de sabido e de matuto todo mundo aprende junto

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    Trata da temática dos saberes locais, da tradição e ancestrais, no campo dos estudos culturais a partir da observação prática e investigativa de um projeto abrangente e em várias etapas, desenvolvido de forma interinstitucional com universidades do Norte e Nordeste do Brasil. Tem como corpo de estudo a construção dialogada com comunidades quilombolas e indígenas, em que se valoriza os saberes locais como estratégia de sustentabilidade, organização social e resistência cultural. Usa como aporte teórico os conceitos de diálogo, de identidade e de pertencimento nos pressupostos de Freire e de autores freireanos que produzem sobre estudos interculturais, bem como o pensamento indígena. Relata a vivência de campo, como parte da metodologia operacionalizada no todo do projeto interinstitucional. Tem nos resultados, narrativas que expressam saberes e elaborações culturais trazidas da ancestralidade e transformadas em ação atualizada de acordo com os contextos vividos e as demandas das comunidades, e tidos como conhecimento sistematizado na academia.  Conclui que os processos de vida nas comunidades são saberes locais e ensinamentos teóricos trabalhados na ciência

    Jurgen Habermas e a teoria da legitimação do saber a partir do consenso

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    Resumo: Iremos nos debruçar sobre a teoria da legitimação do saber do filósofo Jürgem Habermas, onde procuraremos analisar o seu perfil intelectual que o permitiu construir seu pensamento filosófico. Propomos explicar o contexto da ideia do projecto da modernidade habermasiano, sua teoria da acção comunicativa e o conteúdo normativo patente dentro desta teoria da modernidade. Sabe-se que Habermas é o filósofo vivo de maior projecção internacional na Alemanha, o qual, com a sua teoria da acção comunicativa, presta uma das contribuições mais relevantes para a filosofia actual. Em sua análise ao Discurso Filosófico da Modernidade e em sua Teoria Crítica, mostra-nos a consistência do conteúdo normativo da modernidade.Palavras-chave: Habermas, influências, Agir Comunicativo, Teoria Crítica, Modernidade. 

    KANTIAN PRAGMATIC ANTHROPOLOGY: AN APPROACH: um comentário

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    Kant publicou Antropologia de um ponto de vista pragmático em 1798. O livro baseava-se em palestras que ele havia dado na universidade desde 1772. Kant divide a antropologia em fisiológica e pragmática. No entanto, ele tem a sua antropoplogia como pragmática levando em consideração o ser humano como alguem livre para saber um modo de engendrar algo que permita esclarecer como ele deve fazer de si mesmo. Nessa perspectiva, a Antropologia de um ponto de vista pragmático tem duas partes: 1) parte didática antropológica: a maneira de conhecer tanto o interior quanto o exterior do ser humano, subdividido em seções sobre cognição, estética e ética ; 2) a característica antropológica: a maneira de conhecer o interior do homem pelo exterior, divide-se em o caráter da pessoa, da fisiognomonia, o caráter do sexo, o caráter do povo, o caráter da raça, o caráter da espécie e linhas fundamentais da descrição do caráter da espécie humana. Sendo assim, a Antropologia de um ponto de vista pragmático tem um caráter global e busca conhecer a natureza humana como um todo por meio da concepção de cidadão do mundo. Com isso objetivamos mostrar que a investigação antropológica kantiana visa fornecer um novo conceito de natureza humana, onde os seres humanos não serão definidos por meio da usual ação causal que não tenha ligação com a liberdade. Nesse sentido, a causalidade como liberdade significa uma concepção diferente. Com Isso, procuramos saber se tal aspecto é visto dessa maneira em toda filosofia prática kantiana?ABSTRACT: Kant published Anthropology from a pragmatic point of view in 1798. The book was based on lectures he had given at the university since 1772. Kant divides anthropology into physiological and pragmatic. However, he has his anthropology as pragmatic taking into account the human being as someone free to know a way to generate something that allows to clarify how he should do himself. In this perspective, Anthropology from a pragmatic point of view has two parts: 1) anthropological didactic part: the way of knowing both the interior and exterior of the human being, subdivided into sections on cognition, aesthetics and ethics; 2) the anthropological characteristic: the way of knowing the interior of man from the outside, is divided into the character of the person, the physiognomy, the character of sex, the character of the people, the character of the race, the character of the species and lines fundamental aspects of the description of the character of the human species. Thus, Anthropology from a pragmatic point of view has a global character and seeks to know human nature as a whole through the concept of citizen of the world

    O ensino de filosofia

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    The teaching of Philosophy is something speculative, theoretical and which aims to be an exercise in reason. However, due to its breadth, it is necessary to delimit its content and work on a specific philosophical theme. In particular, in the case here, we will show the importance of African Philosophy both for the empowerment of women and for the teaching of Philosophy. What we are going to deal with here is about the teaching of Philosophy and the peculiar way in which African philosophy deals with the issue of women's empowerment, pointing out as a sample the African study of gender issues, taking as reference the woman of Mozambique and her procedurally facing the transformation and change pertinent to the social role of women.  O ensino de Filosofia é algo especulativo, teórico e que tem como objetivo ser um exercício da razão. No entanto, devido a sua amplitude, tem-se que delimitar o seu conteúdo e trabalhar um tema filosófico em específico. Em especial, no caso aqui, iremos mostrar a importância da Filosofia africana tanto para o empoderamento da mulher quanto para o ensino de Filosofia. O que vamos tratar aqui é sobre o ensino da Filosofia e a forma peculiar como a filosofia africana analisa a questão sobre o empoderamento da mulher, apontando como amostragem o estudo africano das questões sobre gênero, tomando como referência a mulher de Moçambique e a sua processualidade frente à transformação e mudança pertinente ao papel social da mulher

    As concepções africanas do ser humano: leituras críticas à partir da Bantu Philosophy de Placide Tempels

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    O artigo debate sobre as concepções africanas do Ser humano a partir da Bantu Philosophy de Placide Tempels, partindo da obra African Philosophy: Myth and Reality. Procuramos fazer uma desconstrução e construção da crítica avançada, à etnofilosofia de Placide Tempels na sua obra Bantu Philosophy (Filosofia Bantu). Portanto, falar de Placide Tempels evoca, de certo modo, toda uma série de questões e debates que estão intimamente relacionados com a existência da primeira tentativa de construir e sistematizar a filosofia africana. Na verdade, não se pode falar da filosofia africana sem fazer menção à Tempels em sua obra Bantu Philosophy de (1945). Tempels foi o primeiro autor que trouxe a questão de filosofia “Bantu” à superfície. Neste contexto, a obra African Philosophy: Myth and Reality de Paulin Hountondji, criou um movimento intelectual bastante forte, que despoletou debates filosóficos fervorosos nos últimos anos. No seu prefácio, Hountondji inicia o debate considerando Husserl, como sendo o filósofo que teria criado algumas formas, técnicas e ideias intelectuais que permitiram a filosofia de ser uma ciência rigorosa. Na mesma linha de pensamento, Hountondji evoca René Descartes no seu Cogito[1], onde defendia que todas as doutrinas deveriam possuir um valor, uma responsabilidade intelectual e uma justificação lógico-racional. Para tanto, o trabalho apresenta-se estruturado em duas partes, onde na primeira parte: faço uma fundamentação do pensamento de Placide J. Tempels e da sua teoria sobre a Filosofia Bantu, descrevo seu perfil, sua concepção de ontologia Bantu e a sua visão em torno da filosofia bantu. Na segunda parte, apresento a ideia proposta por Paulin Hountondji e a sua crítica unanimista à etnofilosofia de Tempels, onde apresento as influências que ele teve, a crítica que faz à etnofilosofia de Tempels, aqui invoco vários filósofos africanos que abordam sobre o tema em estudo, e, por fim, as considerações finais.   Palavras-chave: Filosofia Africana. Etnofilosofia. Ontologia.  Força vital. Ser Humano.  

    EXPANDIR SEM DEMOCRATIZAR: DA EXPANSÃO PRIVADO/MERCANTIL DA EDUCAÇÃO AO MITO DA DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO AO ENSINO SUPERIOR EM MOÇAMBIQUE.

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    Este artigo visa refletir em torno do modelo de expansão da educação superior em Moçambique nos últimos dez anos (2004-2014). Buscamos no mesmo, demonstrar o que se forja no país desde a última década, um modelo de expansão de educação superior marcado pelo crescente predomínio de interesses privado/mercantis, que desafiam a regulação estatal de caráter pública e nos levam a questionar o mito de que, o crescimento e expansão da educação superior em Moçambique sejam sinônimos de democratização do acesso ao ensino superior para todos os moçambicanos, independentemente do seu extrato social e econômico. Para refletir sobre os dados estatísticos do ensino superior em Moçambique (no que concerne ao número de instituições de ensino superior, públicas e privados e número de matriculados em cada uma delas), usaremos categorias analíticas como as de expansão e democratização trazidas por Alfredo de Sousa (1996), de educação/mercadoria e mercadoria/educação referenciadas por Valdemar Sguissardi (2008) e por último mostraremos como este modelo de expansão interfere e destorce as funções da universidade mencionadas por Anísio Teixeira (1969; 1998), e enfatiza a predominância de um modelo mercantil de fins lucrativo no mercado educacional nacional, que torna a democratização do acesso ao ensino superior um mito bem distante de acontecer na vida das populações excluídas e vulneráveis da sociedade moçambicana
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