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Liberação do hormônio do crescimento em adolescentes púberes praticantes de esportes: implicações sore o PHV estirão
A aparência corporal tem recebido grande destaque e valorização na sociedade atual. Diante dos estereótipos existentes, a busca por uma estatura elevada é observada desde a infância, o que por vezes desencadeia comportamentos que podem comprometer a saúde, como por exemplo, o uso indiscriminado do hormônio do crescimento. Mediante a tal preocupação, profissionais da saúde são constantemente questionados acerca dos possíveisefeitos que o exercício físico exerce sobre o crescimento longitudinal de crianças e adolescentes, onde a frase, “faça um esporte para crescer mais” é comumente proferida. Procurou-se, diante disso, realizar uma pesquisa bibliográfica sobre a relação da secreção do hormônio do crescimento mediante ao stress acometido pelo esforço físico de adolescentes púberes, onde se pretende investigar se o exercício físico potencializa ou atenua a secreção de GH, se adolescentes praticantes de esportes podem ter uma velocidade maior de aumento de estatura, e se podem chegar a uma estatura além da estimativa. Verificou-se que o exercício físico induz a estimulação do eixo GH/IGF-1. Esta estimulação está intimamente relacionada com a sobrecarga – volume e intensidade - de treinamento, independente da modalidade esportiva praticada. Entretanto, vale ressaltar que alguns esportes exigem determinados padrões de biotipo por facilitação de gestos como estratégia para obtenção de resultados. Embora muito se especule quanto ao fato de o crescimento ser potencializado pela pratica de exercícios físicos, não foram encontrados na literatura cientifica pesquisada estudos que sustentem esse paradigma. Em última análise, parece que o que se pode afirmar, de maneira consistente, é que atividades físicas esportivas, adequadamente programadas e supervisionadas, potencializam a densidade mineral óssea, especialmente na adolescência, período no qual o pico de massa óssea está por ser alcançado. Logo, é notória a necessidade de realização de estudos longitudinais nos quais sujeitos sejam acompanhados antes, durante e após a inserção nas atividades esportivas, com prescrição da sobrecarga de treino. Deste modo, conclusões definitivas relativas aos efeitos sobre a estatura final poderão ser emanadas
Shuttle walk teste incremental realizado no corredor e na esteira: eles são intercambiáveis?
Comparou-se o desempenho no shuttle walk teste incremental realizado no corredor (SWTI-C) e na esteira (SWTI-E) em indivíduos saudáveis e comparar as respostas fisiológicas durante as sessões de treinamento aeróbio com as velocidades estimadas em ambos os testes. Trata-se de um estudo transversal com cinquenta e cinco participantes saudáveis. Os participantes foram randomizados para realizar os testes com 24 horas de intervalo. As sessões de treinamento foram realizadas na esteira com 75% da velocidade obtida no SWTI-C e no SWTI-E. As avaliações incluíram a distância da caminhada, consumo de oxigênio (VO2 ), produção de dióxido de carbono (VCO2 ), frequência cardíaca (FC) e ventilação (VE). Houve uma diferença significante entre as distâncias caminhadas (SWTI-E: 823,9 ± 165,2 m e SWTI-C: 685,4 ± 141,4 m), mas respostas fisiológicas semelhantes para o VO2 (28,6 ± 6,6 vs. 29,0 ± 7,3 ml-1.kg-1. min-1), VCO2 (1,9 ± 0,7 vs. 1,9 ± 0,5 1), HR (158,3 ± 17,8 vs. 158,6 ± 17,7 bpm) e VE (41,5 ± 10,4 vs. 43,7 ± 12,9 1). As velocidades estimadas foram diferentes para as sessões de treinamento (5,5 ± 0,5xkm/h e 4,9 ± 0,3 km/h), assim como o VO2 , VCO2 , VE e FC. Concluiu-se que em adultos jovens saudáveis, SWTI realizados no corredor e na esteira não são intercambiáveis. Uma vez que o SWTI-E determinou uma menor velocidade, a intensidade do treinamento baseada neste teste pode subestimar as respostas de um paciente ao treinamento aeróbio.Se trata de una comparación del rendimiento en la prueba incremental shuttle walk llevado a cabo en el pasillo (SWPI-P) y en la cinta caminadora (SWPC) entre individuos sanos, para evaluar las respuestas fisiológicas durante las sesiones de entrenamiento aeróbico con velocidades estimadas en ambas pruebas. Estudio transversal con 55 individuos sanos. A los participantes se les eligieron al azar para realizar las pruebas con intervalo de 24 horas. Se llevaron a cabo sesiones de entrenamiento en la cinta caminadora con el 75 % de la velocidad obtenida en SWPI-P y en SWPC. Se incluyen entre las evaluaciones la distancia de la caminata, el consumo de oxígeno (VO2 ), la producción de dióxido de carbono (VCO2 ), la frecuencia cardiaca (FC) y la ventilación (VE). Hubo una diferencia significativa entre las distancias recorridas (SWPC: 823,9 ± 165,2 m y SWPI-P: 685,4 ± 141,4 m), pero similares a las respuestas fisiológicas del VO2 (28,6 ± 6,6 vs. 29,0 ± 7,3 ml-1.kg-1. min-1), VCO2 (1,9 ± 0,7 vs. ± 1,9 0,5 1), HR (158,3 ± 17,8 vs. 158,6 ± 17,7 bpm) y VE (41,5 ± 10,4 vs. 43,7 ± 12,9 1). Las velocidades estimadas fueron diferentes en las sesiones de entrenamiento (5,5 ± 0,5 km/h y 4,9 ± 0,3 km/h), así como VO2 , VCO2, VE y FC. Se concluyó que, en los adultos jóvenes sanos, la SWPI llevada a cabo en el pasillo y en la cinta caminadora no pueden ser intercambiables. Dado que la SWPC determinó una menor velocidad, la intensidad de entrenamiento de esta prueba puede subestimar las respuestas de un paciente en el entrenamiento aeróbico.The performances of healthy individuals in an incremental shuttle walking test performed in a hallway (ISWT-H) and on a treadmill (ISWT-T) were compared to assess their physiological responses during aerobic training sessions with the speeds estimated from both tests. This was a cross-sectional study with 55 healthy subjects, who were randomized to perform the ISWT tests with 24 hours between them. Training sessions were held using a treadmill at 75% of the speeds obtained from the ISWT-H and ISWT-T. Measurements included walking distance, oxygen uptake (VO2 ), carbon dioxide (VCO2 ) production, heart rate (HR), and ventilation (VE). There was a significant difference between walking distances (ISWT-T: 823.9±165.2 m and ISWT-H:685.4±141.4 m), but similar physiological responses for VO2 (28.6±6.6 vs. 29.0±7.3 ml-1.kg-1.min-1), VCO2 (1.9±0.7 vs. 1.9±0.5 1), HR (158.3±17.8 vs. 158.6±17.7 bpm), and VE (41.5±10.4 vs. 43.7±12.9 1). The estimated speeds were different for the training sessions (5.5±0.5 km/h and 4.9±0.3 km/h), as well as the VO2 , VCO2 , VE, and HR. It was concluded that in healthy young adults, ISWTs carried out in a hallway and on a treadmill are not interchangeable. Since the ISWT-H was determined to have lower speed, the training intensity based on this test may underestimate a patient’s responses to aerobic training
Quarantine Tourism: a new form of tourism?
The social isolation imposed by the COVID-19 pandemic that hit the world in 2020 has profoundly changed a long list of behaviors, and temporary travel with the purpose of social isolation in second homes became a prime feature in the relationship between tourism and COVID-19. Thus, this research aims to describe and discuss essentials that characterize this form of tourism, that emerges in the interstice between everyday life and the conventional tourism practices. The conclusion is the time-space boundaries between daily life (home town) and tourism (quarantine | isolation destination) blurred even more, demanding new perspectives on “mundane environments”, second home travel, and even tourism itself.
O isolamento social imposto pela pandemia COVID-19 que atingiu o mundo em 2020 mudou profundamente uma longa lista de comportamentos, e as viagens temporárias com o propósito de isolamento social em segundas residências tornaram-se uma característica primordial na relação entre turismo e COVID-19 . Assim, esta pesquisa visa descrever e discutir os fundamentos que caracterizam essa forma de turismo, que emerge no interstício entre o cotidiano e as práticas convencionais de turismo. A conclusão é que os limites do espaço-tempo entre a vida cotidiana (cidade natal) e o turismo (quarentena | destino de isolamento) se confundiram ainda mais, exigindo novas perspectivas sobre “ambientes mundanos”, viagens para segunda casa e até o próprio turismo
Tapetes Microbianos Lisos Estratificados do Brejo do Espinho, RJ, Brasil.
Bogs are ecosystems found mainly in lower zones that separates inner and outer sandy terraces, and rivers and streams from valleys. These environments are always flooded or suffer seasonal flooding or can stay dry in a extended dry season. Its shallow waters increase the role of the sediment in the maintenance of such ecosystem. The Brejo do Espinho (22º56’ S and 42º14’W) is a coastal body of water located 108 km from Rio de Janeiro city where are observed the development of thick microbial mats (about 2-4 cm in thickness). Aiming the characterization of the microbial mats, was made monthly collections in five collects in stations located in the bog borders. Microbial mats samples were taken using a spatula, deposited into plastics vials and later fixed with 4% formaldeid solution. For identification of the cyanobacterias, fresh and permanent slides were made. Smooth layered microbial mats present in subtidal and intertida regions are composed by thin layers with different colors: green, red and brown, who show also distinct cyanobacterialcomposition. These structures show stratus of cohesive lamina with low lithification. Analysis revealed 27 species of cyanobacterias. Chroococcaceae Nägeli 1849 family was the main family found with 37% of the total frequency followed by Phormidiaceae Anagnostidis & Komárek 1988 family with 18,5%, Synechococcaceae Komárek & Anagnostidis 1995 family with 11,1%, Pseudanabaenaceae Anagnostidis & Komárek 1988 family with 11,1%, Entophysalidaceae Geitler1925 family with 7,4%, Schizothricaceae Elenkin 1934 family with 7,4% and Oscillatoriaceae Gomont 1892 family with 7,4%. The domain of cyanobacterias in the Brejo do Espinho reflects its general plasticity that allows them to adapt to hostile conditions of the environment
Caracterização patogênica de Pestalotiopsis grandis-urophylla pela inoculação de disco de micélio
O objetivo deste estudo foi realizar a caracterização patogênica de isolados de Pestalotiopsis grandis-urophylla obtidos a partir de lesões em folhas de eucalipto. A partir de 2 isolados foi realizado a caracterização patogênica, onde foram inoculados em folhas e submetidos a condições controladas de temperatura e luz em caixas acrílicas transparentes com manutenção da umidade apenas no papel. As avaliações foram realizadas medindo-se as lesões na face abaxial das folhas aos 4, 6, 8 e 10 dias após a inoculação (DAI), com auxílio de paquímetro digital, obtendo-se o tamanho das lesões em mm2. Na avaliação do potencial patogênico, os dados referentes às lesões causadas por P. grandis-urophylla foram submetidos ao teste de Tukey e à análise de regressão para obtenção de modelos significativos. Não houve diferença estatística entre os isolados quanto à área foliar lesionada (AFL), e quanto a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). A metodologia de inoculação avaliada proporcionou reprodução dos sintomas da doença
Resultados do reparo artroscópico das roturas isoladas do tendão do músculo subescapular
OBJETIVO: Avaliar os resultados funcionais, clínicos e identificar fatores prognósticos nos pacientes operados com rotura isolada do tendão subescapular por via artroscópica MÉTODOS: Entre janeiro de 2003 a maio de 2009, identificamos 18 ombros com roturas-desinserções isoladas, completas ou de pelo menos um terço do tendão subescapular submetidos ao reparo artroscópico. RESULTADOS: Três ombros (17%) apresentaram lesão do 1/3 superior do subescapular; nove ombros (50%), 2/3 superiores e desinserção completa em seis ombros (33%). Ao comparar-se a amplitude de rotação lateral do membro acometido no momento pré-operatório e no momento da reavaliação, não houve diferença estatística (p = 0,091). Houve o acometimento do TCLB em 11 ombros, 61%. De acordo com a validação do escore de Constant, obtivemos 83% de resultados excelentes e bons e 17%, razoáveis. Três pacientes no momento da reavaliação apresentaram ressonância magnética com re-rotura. A acromioplastia foi realizada em 10 casos. Não foi observada influência estatística deste procedimento nos resultados, p = 0,57. CONCLUSÕES: Não houve diferença estatisticamente significativa em relação à rotação lateral pré-operatória comparando-se o lado acometido com o contralateral. Não houve perda significativa da rotação lateral pós-operatória. O TCLB pode apresentar-se normal nas desinserções do tendão do subescapular. A acromioplastia não influenciou os resultados. O índice de re-rotura do reparo artroscópico do tendão do subescapular foi de 16,6%.OBJECTIVE: To evaluate the functional and clinical outcomes and identify prognostic factors in patients undergoing arthroscopic repair of isolated tears of the subscapularis tendon tear. METHODS: Between January 2003 and May 2009, we identified 18 shoulders with isolated tears or deinsertions that were complete or affected at least one third of the subscapularis tendon and underwent arthroscopic repair. RESULTS: Three shoulders (17%) showed lesions in the upper third of the subscapularis; nine shoulders (50%) showed lesions in the upper two thirds; and six shoulders (33%) presented complete tears. In comparing the range of lateral rotation of the injured shoulder between before surgery and the time of the reevaluation, there was no statistical difference (p = 0.091). The LHBT was damaged in 11 shoulders (61%). According to the Constant score validation, we had excellent and good results in 83% of the cases and 17% were reasonable. The reevaluations on three patients showed re-tearing on MRI. Acromioplasty was performed on ten patients and this procedure did not represent statistical differences in the final results (p = 0.57). CONCLUSIONS: There was no statistically significant difference in relation to preoperative lateral rotation between the injured shoulder and the contralateral side. There was no significant loss of lateral rotation after surgery. The LHBT may be normal in deinsertions of the subscapularis tendon. Acromioplasty did not influence the results. The re-tearing rate for arthroscopic repair of the subscapularis tendon was 16.6%
Resistência antimicrobiana de Escherichia coli em ostras de dois estuários do Baixo Sul, Bahia, Brasil / Antimicrobial resistance of Escherichia coli isolated from oysters from two estuaries in Baixo Sul, Bahia, Brazil
Foram estudadas cepas de Escherichia coli isoladas de ostras de cultivo e extrativismo em dois estuários do Baixo Sul, Bahia, Brasil. O perfil de resistência microbiana foi verificado a 15 antimicrobianos de 6 diferentes classes, e os genes que produzem betalactamases blaTEM-1, blaCTX-M e blaSHV foram sequenciados. A área de extrativismo (estuário T2) apresentou maior densidade de coliformes a 45 oC quando comparado com a área de cultivo (estuário T1). As cepas de E. coli isoladas da área T1 apresentaram apenas perfil intermediário de resistência (57,14%), e na área T2, resistência em 60% dos isolados, principalmente aos β-lactâmicos (71,42%), com índice de múltipla resistência antimicrobiana (MAR) de 0,13-0,20 (50%). Resistência mediada por plasmídeo-R foi observada em maior número nas E. coli isoladas na área T1 (62,50%). Os genes blaTEM-1 e blaCTX-M foram observados em 83,33% e 8,33% das cepas, respectivamente, com ausência do gene blaSHV. A veiculação de bactérias resistentes para o homem por meio de alimentos crus como ostras, vem agravar a problemática da resistência antimicrobiana em bactérias, como E. coli
Epidemiological factors of Phytophthora palmivora affecting the severity of postharvest papaya fruit rot
A podridão de frutos causada por Phytophthora palmivora é uma das principais doenças pós-colheita que acomete o mamão e outras culturas de relevância econômica. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da temperatura (15, 20, 25, 30 e 35 ºC), do período de molhamento (0, 12, 24, 36, 48, 60, 72 h) e da concentração de inóculo (10¹ a 10(7) zoósporos mL-1) de quatro isolados de P. palmivora provenientes do sul da Bahia (PP04 e PP20) e do norte do Espírito Santo (PP15 e PP16) sobre a severidade da podridão-do-fruto em mamão cv. Sunrise Solo na pós-colheita. As mais altas concentrações de inóculo testadas 10(6) e 10(7) zoósporos mL-1 provocaram as maiores áreas de lesão nos frutos, aumentando a severidade da infecção dos quatro isolados de P. palmivora testados. A severidade da podridão-dos-frutos do mamoeiro foi significativamente influenciada pela temperatura de incubação e pelo período de molhamento dos frutos, com maiores áreas de lesão nos frutos expostos a 25 ºC e período de molhamento de 72 h . Sob estas condições o isolado PP04 foi o mais agressivo, pois causou maiores lesões nos frutos (7126,29 mm²) que os demais isolados. Houve variação quanto à agressividade entre os isolados da Bahia e do Espírito Santo, tendo os últimos requerido uma concentração de inóculo crítica (CIcri) para causar infecção (10(4) zoósporos mL-1) maior que os primeiros (10³ zoósporos mL-1).Fruit rot caused by Phytophthora palmivora is one of the most important postharvest diseases affecting papaya and other economically important crops. The aim of this study was to evaluate the influence of temperature (15, 20, 25, 30 and 35 ºC), wetness period (0, 12, 24, 36, 48, 60, 72 h) and inoculum concentration (10¹ to 10(7) zoospores mL-1) of four P. palmivora isolates, from the south of Bahia (PP04 and PP20) and from the north of Espírito Santo (PP15 and PP16), on fruit rot severity in papaya cv. Sunrise Solo. The highest inoculum concentrations tested, 10(6) and 10(7) zoospores mL-1, caused the largest lesion areas in the fruits, increasing the infection severity for all four strains of P. palmivora tested. The severity of papaya fruit rot was significantly influenced by incubation temperature and fruit wetness period; the largest lesion areas were found on fruits exposed to 25ºC and 72 h wetness period. Under these conditions, the isolate PP04 was the most virulent since it caused larger lesions in the fruits (7126.29 mm²), compared to the remaining isolates. There was variation in virulence between the isolates from Bahia and Espirito Santo; the latter required a critical inoculum concentration (ICcri) to cause infection (10(4) zoospores mL-1), greater than that for the former (10³ zoospores mL-1)
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