35 research outputs found

    What is the body mass index of women with pelvic floor muscles dysfunctions that seek for physiotherapy treatment?

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    Overweight and obesity are reported as important risk factors for developing of female pelvic floor (PF) dysfunction. Thus, the objective was to verify the body mass index (BMI) of women with PF dysfunctions who sought physiotherapy treatment, and comparing it with national statistics. This is an observational study. There were evaluated the records of women with PF dysfunctions served by the Physiotherapy Service from 2004 to 2010, and included all women with the presence of any symptom of PF dysfunction. It was calculated the BMI of 312 women with PF dysfunction. The BMI mean was 28.1 kg/m². Approximately 70% of these women were overweight or obese, a value higher than the national rate of 59%. The pathophysiological basis of the relationship between obesity and PF dysfunction is the correlation between BMI and intra-abdominal pressure. The identification of overweight and obesity should be part of the rehabilitation programs of the PF, since the reduction in body weight can contribute by reducing the severity of the disorder. With the present study it was observed that women seeking physiotherapy treatment for PF dysfunction have higher rates of obesity than the national female population.Sobrepeso e obesidade são relatados como importantes fatores de risco para desenvolvimento de disfunções do assoalho pélvico (AP) feminino. Assim, objetivou-se averiguar o índice de massa corporal (IMC) de mulheres com disfunções do AP que procuraram tratamento fisioterapêutico, e comparar com as estatísticas nacionais. Trata-se de um estudo observacional. Foram avaliados os prontuários de mulheres com disfunções do AP atendidas pelo Setor de Fisioterapia no período de 2004 à 2010, e incluídas todas as mulheres com a presença de algum sintoma de disfunção do AP. Calculou-se o IMC de 312 mulheres com disfunção do AP. A média de IMC foi de 28,1 kg/m². Dessas mulheres, cerca de 70% apresentavam sobrepeso ou obesidade, resultado maior do que o índice nacional de 59%. A base fisiopatológica da relação entre obesidade e disfunções do AP está na correlação entre o IMC e a pressão intra-abdominal. A identificação do sobrepeso e da obesidade deve fazer parte dos programas de reabilitação do AP, uma vez que a redução do peso corporal pode contribuir para redução da severidade da disfunção. Com o presente estudo observa-se que as mulheres que procuram tratamento fisioterapêutico para disfunções do AP apresentam índice de obesidade maior do que a população feminina nacional.UNIFESP Departamento de GinecologiaUNIFESP Departamento de BiofísicaUNIFESP, Depto. de GinecologiaUNIFESP, Depto. de BiofísicaSciEL

    Impact of pelvic floor muscle training on the quality of life in women with urinary incontinence

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    OBJECTIVE: To evaluate the impact of pelvic floor muscle (PFM) training on the quality of life (QOL) in women with stress urinary incontinence (SUI). METHODS: Prospective clinical trial with 36 women with a diagnosis of SUI confirmed by urodynamic study. Women with neuromuscular diseases, using hormone replacement therapy, and with prolapse stage III and IV were not included. The exercise protocol for the PFM consisted of slow contractions (tonic fibers), followed by rapid contractions (phasic fibers) practiced in the supine, sitting, and standing positions, three times a week for a period of three months. We evaluated the impact of PFM on QOL using the King's Health Questionnaire (KHQ), a voiding diary, and digital palpation to assess the function of the PFMs during the initial evaluation and after three months of treatment. The result was described as means and standard deviations. We used the Wilcoxon test for comparison of the KHQ scores for paired samples, and the significance level was set at 0.05. RESULTS: There was a significant decrease in the mean scores of the domains assessed by the KHQ regarding the perception of health, impact of the incontinence, limitations of daily activities, physical limitations, social limitations, personal relationships, emotions, sleep/disposition, and measures of severity. In agreement with these results, significant decrease in nocturnal urinary frequency and urinary incontinence, as well as significant increase in muscle strength and endurance were observed. CONCLUSION: PFM training resulted in significant improvement in the QOL of women with SUI.OBJETIVO: Avaliar o impacto do treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) na qualidade de vida (QV) em mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE). MÉTODOS: Ensaio clínico prospectivo com 36 mulheres com diagnóstico médico de IUE conrmado no estudo urodinâmico. Não foram incluídas mulheres com doenças neuromusculares, com uso de reposição hormonal e com prolapso grau III e IV. O protocolo de exercícios para os músculos do assoalho pélvico foi constituído de contrações lentas (bras tônicas), seguidas de contrações rápidas (bras fásicas), realizadas nas posições de decúbito dorsal, sentada e ortostática, três vezes na semana, por um período de três meses. Avaliou-se o impacto do TMAP na QV por meio do King's Health Questionnaire (KHQ), diário miccional e palpação digital para avaliar a função dos músculos do assoalho pélvico, durante a avaliação inicial e após os três meses de tratamento. O resultado foi descrito em médias e desvios-padrões. Utilizou-se o teste de Wilcoxon para comparação dos escores referentes ao KHQ para amostras pareadas, e adotou-se como nível de signicância o valor de 0,05. RESULTADOS: Observou-se diminuição signicativa das médias dos escores dos domínios avaliados pelos KHQ. Esses domínios consistem na percepção da saúde, impacto da incontinência, limitações das atividades diárias, limitações físicas, limitações sociais, relações pessoais, emoções, sono/disposição e também medidas de gravidade. Em concordância com esses resultados, foram observados diminuição signicativa na frequência urinária noturna e na perda urinária, bem como aumento signicativo na força e endurance muscular. CONCLUSÃO: O treinamento muscular do assoalho pélvico proporcionou melhora signicativa na QV de mulheres com IUE.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de GinecologiaUNIFESP, EPM, Depto. de GinecologiaSciEL

    Contaminação parasitária de alfaces e sua relação com enteroparasitoses em manipuladores de alimentos

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    Este trabalho objetivou detectar a prevalência de enteroparasitos em manipuladores de alimentos e sua correlação com a contaminação enteroparasitária de hortaliças do município de Parnaíba, Piauí. Foram coletadas 34 amostras de fezes de comerciantes de uma feira-livre do município e 12 amostras de horticultores da região. Aplicou-se em cada participante um questionário sobre seus hábitos higiênicos. Foram obtidas de seus boxes e de hortas comunitárias 22 amostras de alfaces. As fezes coletadas foram analisadas pelo método de Hoffman. As alfaces foram separadas em folhas e lavadas com detergente neutro e água destilada. O líquido resultante foi acondicionado em vasilhames para sedimentação por 6 horas. O sobrenadante foi retirado, o sedimento foi centrifugado e analisado em microscópio óptico. Do total de amostras fecais, 50,0% estavam positivas para algum tipo de enteroparasito. Das alfaces, 40,9% estavam contaminadas com larvas de Strongyloides spp. e cistos de protozoários. Quanto aos hábitos dos feirantes, o desconhecimento sobre procedimentos higiênicos em relação à manipulação, disposição e armazenamento de alimentos, falta de higiene pessoal e não utilização de itens de proteção individual foi observado.Palavras-chave: Parasitos. Contaminação. Saúde Pública. Manipuladores. Alface.

    Estratégias para o fortalecimento de redes sociais comunitárias: a experiência dos bairros Tupi e Lajedo em Belo Horizonte/MG

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    A pesquisa objetivou sistematizar estratégias para o fortalecimento de uma rede comunitária localizada em Belo Horizonte, desmobilizada em decorrência de conflitos existentes entre suas lideranças e pela forte presença de viés político-partidário nas relações comunitárias. Buscou-se elucidar os fatores que influenciavam no engajamento, motivação e participação política da comunidade nas ações em rede para, a partir daí, propor estratégias para o seu fortalecimento. Foi utilizada a pesquisa participante como método, tendo sido realizada observação participante e um grupo focal como instrumentos de coleta de dados. Repensar a própria rede, seus objetivos e funcionamento, e realizar ações que digam respeito à comunidade e sua história, para que os moradores se identifiquem e estabeleçam uma relação de afeto com o território, foram algumas das estratégias propostas para a reconfiguração da rede comunitária, com vistas ao aumento da sua força de mobilização e à participação efetiva de seus membros

    Acolhimento especial aos pacientes transsexuais no SUS

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    Introdução: A transexualidade ou disforia de gênero é uma condição na qual o indivíduo não se reconhece em sua identidade sexual e deseja mudá-la. Somente em 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) desconsiderou a transexualidade como doença mental segundo a nova edição da Classificação Internacional de Doenças (CID). O Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de seus princípios doutrinários de universalidade, integralidade e equidade, deve oferecer plena assistência a esse grupo específico de acordo com suas necessidades. Objetivo: Compreender os cuidados particulares da saúde de transexuais, identificando as principais consequências da terapia hormonal cruzada e da cirurgia de readequação sexual, além de correlacionar com o papel do SUS em prover qualidade de vida a esses pacientes. Material e método: Trata-se de uma revisão sistemática de literatura, com busca nas bases de dados PUBMED e SCIELO. Foram incluídos somente artigos com os descritores “transexuals AND hormone therapy AND surgery” publicados entre 2009 e 2019. Com isso, foram selecionados e analisados 19 artigos. Resultados: A atenção à saúde dos transexuais é estruturada no SUS em atenção básica, que constitui o primeiro contato do paciente com a unidade de saúde pública, e especializada, que compreende acompanhamento ambulatorial e hospitalar. Esse acompanhamento ambulatorial envolve acompanhamento psicológico e a terapia hormonal cruzada, enquanto que o hospitalar inclui a cirurgia de readequação de sexo e avaliação pré e pós-operatória. Os artigos analisados demonstraram que a terapia hormonal cruzada com etilinilestradiol pode apresentar alguns efeitos adversos, como tromboembolismo, sendo importante inserir os pacientes transexuais em programas de triagem para alterações vasculares e hematológicas. Já a terapia hormonal com andrógenos pode causar insônia, sudorese, ronco e osteoporose, além de aumentar o risco para câncer de mama. A cirurgia de readequação de sexo é realizada apenas por 5 hospitais públicos no Brasil, tornando inefetiva a portaria 2.836/11 que institui a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, que garante a ampliação do acesso ao processo transexualizador. Os artigos também ressaltaram a importância de analisar os transexuais de forma holística, sendo necessário equipes multiprofissionais que atendam demandas psicológicas e emocionais, como ansiedade, fobia social e abuso de álcool e drogas. Os transexuais são um grupo específico que deve ser assistido pelo SUS, conforme suas necessidades. O processo de despatologização garante os direitos a assistência à saúde dos transexuais, que passam a ter mais acesso a terapia hormonal e a cirurgia de readequação de sexo já previstos pela portaria 2.836/11. É importante lembrar que ainda existem poucos relatos sobre a segurança a longo prazo sobre esses processos de readequação de sexo, os quais poderiam contribuir para planejamento de polítcas públicas mais efetivas

    A influência do isolamento social na incidência de positividade nos testes de covid-19 em região metropolitana de São Paulo, Brasil

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    Introduction: With the arrival of the SARS-CoV-2 (Coronavirus 2 of severe acute respiratory syndrome) pandemic in Brazil, especially in the city of São Paulo, there was a need to apply social isolation policies associated with testing, covering all municipalities. The Clinical Analysis Laboratory of Centro Universitário FMABC was one of the first laboratories to receive certification and qualification to perform RT-PCR (reverse transcriptase reaction followed by polymerase chain reaction) tests in the metropolitan region of São Paulo. Objective: Aim to analyze the influence of adopting social isolation on the incidence of positivity in COVID-19 tests in the metropolitan region of São Paulo, Brazil. Methods: a descriptive study carried out from March to May 2020, epidemiological data were collected from each unit served and organized by the data controllership team of the Clinical Analysis Laboratory of FMABC. Epidemiological, demographic, and laboratory data were extracted from the Matrix® outpatient data management system. Clinically suspected cases and confirmed by laboratory tests (RT-PCR and serological tests) were entered. The tests were divided into serological tests using the RT-PCR molecular test, on samples of nasopharyngeal mucosal scrapings collected with sterile Swab. Results: It were evaluated PCR test and antibody presence (IgA, IgM and IgG) in blood samples of 16.297 patients. 22.718 tests were performed for the diagnosis of COVID-19, both RT-PCR (10.410 tests) and serological tests to detect anti-SARS-CoV-2 antibodies, IgA, IgM and IgG, a total of 16.297 patients were assessed, 63% women and 37% men. It was observed that the social isolation policies adopted during this period contained the massive expansion of contamination, at least while the social isolation rates were above 55%. Conclusion: The data of this study demonstrated the effectiveness of social isolation in containing the positive contamination of SARS-CoV-2 in the metropolitan region of São Paulo, at least for the first three months.Introdução: com a chegada da pandemia de SARS-CoV-2 (Coronavirus 2 da síndrome respiratória aguda grave) ao Brasil, especialmente na cidade de São Paulo, houve a necessidade de aplicar medidas de distanciamento social associado a testagem, que abrangesse todos os municípios. A região metropolitana de São Paulo compreende 39 municípios e possui uma rede de laboratórios habilitados a realizar a testagem para a detecção do coronavírus, tanto testes sorológicos quanto moleculares. O Laboratório de Análises Clínicas do Centro Universitário ABC/FMABC foi um dos primeiros laboratórios a receber a certificação e habilitação para realizar os testes RT-PCR (reação da transcriptase reversa seguida pela reação em cadeia da polimerase) na região metropolitana de São Paulo. Objetivo: analisar a influência da adoção do isolamento social na incidência de positividade nos testes de COVID-19 em região metropolitana de São Paulo, Brasil. Método: estudo descritivo realizado no período de março a maio de 2020, os dados epidemiológicos foram coletados de cada unidade atendida e organizada pela equipe de controladoria de dados do Laboratório de Análises Clínicas da FMABC. Os dados epidemiológicos, demográficos e laboratoriais foram extraídos do sistema Matrix® de gerenciamento de dados ambulatoriais. Foram inseridos os casos clinicamente suspeitos e confirmados por testes de laboratório (RT-PCR e testes sorológicos). Os testes foram divididos em testes sorológicos no teste molecular RT-PCR, em amostras de raspado de mucosa nasofaríngea coletada com Swab estéril. Resultados: foram avaliados o teste de RT-PCR e a presença de anticorpos (IgA, IgM e IgG) em amostras de sangue de 16.297 pacientes. Foram realizados 22.718 testes para o diagnóstico de COVID-19, tanto RT-PCR (10.410 testes), quanto testes sorológicos para detecção de anticorpos anti-SARS-CoV-2, IgA, IgM e IgG, um total de 16.297 pacientes foram avaliados, 63% mulheres e 37% homens. Observou-se que as políticas de isolamento social adotadas nesse período continham a expansão massiva da contaminação, pelo menos enquanto as taxas de isolamento social eram superiores a 55%. Conclusão: nossos dados demonstraram a efetividade do isolamento social na retenção da positividade da contaminação do SARS-CoV-2 nas cidades contempladas pelo serviço de testagem do Centro Universitário Saúde ABC, pelo menos nos três primeiros meses

    Health-related quality of life in patients with type 1 diabetes mellitus in the different geographical regions of Brazil : data from the Brazilian Type 1 Diabetes Study Group

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    Background: In type 1 diabetes mellitus (T1DM) management, enhancing health-related quality of life (HRQoL) is as important as good metabolic control and prevention of secondary complications. This study aims to evaluate possible regional differences in HRQoL, demographic features and clinical characteristics of patients with T1DM in Brazil, a country of continental proportions, as well as investigate which variables could influence the HRQoL of these individuals and contribute to these regional disparities. Methods: This was a retrospective, cross-sectional, multicenter study performed by the Brazilian Type 1 Diabetes Study Group (BrazDiab1SG), by analyzing EuroQol scores from 3005 participants with T1DM, in 28 public clinics, among all geographical regions of Brazil. Data on demography, economic status, chronic complications, glycemic control and lipid profile were also collected. Results: We have found that the North-Northeast region presents a higher index in the assessment of the overall health status (EQ-VAS) compared to the Southeast (74.6 ± 30 and 70.4 ± 19, respectively; p < 0.05). In addition, North- Northeast presented a lower frequency of self-reported anxiety-depression compared to all regions of the country (North-Northeast: 1.53 ± 0.6; Southeast: 1.65 ± 0.7; South: 1.72 ± 0.7; Midwest: 1.67 ± 0.7; p < 0.05). These findings could not be entirely explained by the HbA1c levels or the other variables examined. Conclusions: Our study points to the existence of additional factors not yet evaluated that could be determinant in the HRQoL of people with T1DM and contribute to these regional disparities

    Health-related quality of life in patients with type 1 diabetes mellitus in the different geographical regions of Brazil: data from the Brazilian Type 1 Diabetes Study Group

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    Hypothermia in sepsis: natural development and biological value.

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    A sepse é sempre acompanhada de mudanças na temperatura corporal, seja esta febre ou hipotermia. O presente trabalho tem como objetivos principais (1) caracterizar o curso temporal de hipotermia em um grupo raro de pacientes sépticos; (2) desenvolver um modelo experimental bem controlado de sepse grave monobacteriana e; (3) estudar mecanicamente como o pulmão é preservado na sepse frente à virada de febre para hipotermia. Nossos resultados mostraram, pela primeira vez, que a hipotermia em pacientes sépticos é um fenômeno transitório, não terminal. Ainda desenvolvemos um modelo experimental de sepse grave, no qual observamos que a hipotermia provoca a reprogramação das principais células envolvidas na resposta inflamatória. Essas mudanças favorecem o hospedeiro, pois induzem diminuição do infiltrado inflamatório e manteve a infecção controlada. Logo, podemos concluir que a hipotermia é um fenômeno transitório, auto-limitante e não terminal, diferente da resposta desregulada e progressiva que se acreditava existir.Sepsis is always accompanied by changes in body temperature, whether it is fever or hypothermia. The present study has as main objectives (1) to characterize the temporal course of hypothermia in a rare group of septic patients; (2) to develop a well-controlled experimental model of severe monobacterial sepsis and; (3) to mechanically study how the lung is preserved in the sepsis in the face of the onset of fever for hypothermia. Our results showed, for the first time, that hypothermia in septic patients is a transitory, non-terminal phenomenon. We have also developed an experimental model of severe sepsis, in which we observed that hypothermia causes reprogramming of the main cells involved in the inflammatory response. These changes favor the host, as they induce a decrease in the inflammatory infiltrate and kept the infection under control. Therefore, we can conclude that hypothermia is a transitory phenomenon, self-limiting and not terminal, different from the deregulated and progressive response that was believed to exist
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