ENTRE DOCUMENTOS, GENEALOGIA E A CONSTRUÇÃO DE HISTÓRIAS OUTRAS COM OS ESTUDOS DECOLONIAIS

O presente artigo visa apresentar algumas pistas a respeito da pesquisa documental, histórica e genealógica com os estudos decoloniais, a partir da História Cultural e dos trabalhos de Michel Foucault bem como pela apropriação de alguns aportes dos estudos feministas e de interseccionalidades. Busca-se assinalar aspectos metodológicos e políticos em um trabalho com arquivos do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) como exemplo de análise. Aponta-se como as demarcações de gênero são usadas de modo enviesado, especialmente, na construção destes documentos a respeito das mulheres como mães voltadas para a maternidade como um dispositivo de governo das condutas em prol de um suposto desenvolvimento do país e proteção de crianças e adolescentes. Logo, é possível afirmar que os documentos do UNICEF estão atravessados por preconceitos da colonialidade de gênero e forjam efeitos na formação de trabalhadores sociais pautados em discriminações e estereótipos. Portanto, a pesquisa com arquivos de cunho histórico pode favorecer práticas de desnaturalização de opressões e dominações sexistas e de gênero

FENOMENOLOGIA, PSICOLOGIA HUMANISTA E PRÁTICAS INTEGRATIVAS: ENTREVISTA COM A PROFESSORA MÁRCIA SOARES

Márcia Elena Botelho Soares é psicóloga, graduada pela Universidade Federal do Pará, mestra em psicologia clínica e social e doutora em psicologia pela mesma instituição. Também possui especialização em saúde pública pela Universidade do Estado do Pará. Foi professora da Universidade da Amazônia e atualmente é professora titular da Faculdade de Psicologia da Universidade Federal do Pará. Contribuiu na formação de psicólogos humanistas em Belém do Pará e estuda sobre as convergências entre a Abordagem Centrada na Pessoa e a Fenomenologia, tema que permanece atual na práxis e na formação dos psicólogos dessa perspectiva

Psicologia Social, História Cultural e Filosofia da Diferença: a análise de documentos

This article is a theoretical essay aims to describe and some research procedures, on the relationship between Social Psychology, Cultural History and the Philosophy of Difference, based on the analysis of documents as methodology and form of resistance. Analyzes some processes of subjectivity; modes of power relations and truth production practices in information retrieval, which enables break crystallization and open tickets to new stories. Therefore, holders are brought from Michel Foucault, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Michel de Certeau, Roger Chartier, Peter Burke and Paul Veyne. The aesthetics of stocks may be made by the ethical ratings in the polls and the political positions established at the work of historical and documentary analysis. Contributions of Social Psychology can be brokered the difference of philosophy, founded on tools of Cultural History and thus allow studies that trigger resistance and creating possible.Esse artigo é um ensaio teórico e visa descrever alguns procedimentos de pesquisa, na articulação entre a Psicologia Social, a História Cultural e a Filosofia da Diferença, a partir da análise de documentos como metodologia e modalidade de resistência. São analisados alguns processos de subjetivação, modalidades de relações de poder e práticas de produção da verdade na pesquisa documental, às quais possibilitam romper com cristalizações e abrir passagens para novas histórias. Para tanto, suportes são trazidos da Michel Foucault, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Michel de Certeau, Roger Chartier, Peter Burke e Paul Veyne. A estética das existências pode ser efetuada pelas avaliações éticas nas pesquisas e pelas posiçõespolíticas, constituídas no trabalho de análise histórica e documental. Contribuições da Psicologia Social podem ser agenciadas à Filosofia da Diferença, alicerçadas em ferramentas da História Cultural e, assim, permitir estudos que acionam resistências e criação de possíveis

Psicologia social, história cultural e filosofia da diferença : a análise de documentos

Esse artigo é um ensaio teórico e visa descrever alguns procedimentos de pesquisa, na articulação entre a Psicologia Social, a História Cultural e a Filosofia da Diferença, a partir da análise de documentos como metodologia e modalidade de resistência. São analisados alguns processos de subjetivação, modalidades de relações de poder e práticas de produção da verdade na pesquisa documental, às quais possibilitam romper com cristalizações e abrir passagens para novas histórias. Para tanto, suportes são trazidos da Michel Foucault, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Michel de Certeau, Roger Chartier, Peter Burke e Paul Veyne. A estética das existências pode ser efetuada pelas avaliações éticas nas pesquisas e pelas posições políticas, constituídas no trabalho de análise histórica e documental. Contribuições da Psicologia Social podem ser agenciadas à Filosofia da Diferença, alicerçadas em ferramentas da História Cultural e, assim, permitir estudos que acionam resistências e criação de possíveis.This article is a theoretical essay aims to describe and some research procedures, on the relationship between Social Psychology, Cultural History and the Philosophy of Difference, based on the analysis of documents as methodology and form of resistance. Analyzes some processes of subjectivity; modes of power relations and truth production practices in information retrieval, which enables break crystallization and open tickets to new stories. Therefore, holders are brought from Michel Foucault, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Michel de Certeau, Roger Chartier, Peter Burke and Paul Veyne. The aesthetics of stocks may be made by the ethical ratings in the polls and the political positions established at the work of historical and documentary analysis. Contributions of Social Psychology can be brokered the difference of philosophy, founded on tools of Cultural History and thus allow studies that trigger resistance and creating possible

JUDICIALIZAÇÃO REALIZADA PELO UNICEF DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 1990 A 2018: BIOPOLÍTICA E NECROPOLÍTICA

Abstract: The United Nations Children’s Fund (UNICEF) priviliges the management of life and rights through actions in the field of promotion, garantee and defense. To this end, the bodies sanitized by the offer of knowledge and tecniques with health and human rights education manuals for the management of life, in terms of increasing the productivity of children and adolescentes; above all, which he came to call at risk. The probleme of reducing the possibilities of existence to judicialization silences the political, subjectiva, cultural and social aspects that are also parto f the government of conducts. The Technologies of power and knowledge of population regulation by the entry of life in history, as a species came to be called by Michel Foucault (1988) biopolitics and necropolitcs. The link between biopolitics and discipline ceme to be called biopower by Foucault and was linked to the judicizaling contexts of existecen, bodies, social relations and politics.Resumen: El Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia (UNICEF) privilegia la gestión de la vida y los derechos a través de acciones en el campo de la promoción, garantía y defensa. Para ello, los cuerpos saneados por la oferta de conocimientos y técnicas con manuales de educación en salud y derechos humanos para la gestión de la vida, en función del aumento de la productividad de los niños y adolescentes; sobre todo, que llegó a llamar de riesgo. El problema de reducir las posibilidades de existencia a la judicialización silencia los aspectos políticos, subjetivos, culturales y sociales que también forman parte del gobierno de las conductas. Las tecnologías de poder y saber de regulación poblacional a través de la entrada de la vida en la historia, como especie, pasaron a ser denominadas por Michel Foucault (1988) biopolítica y necropolítica. El vínculo entre biopolítica y disciplina pasó a ser denominado biopoder por Foucault y estaba vinculado a los contextos judicializadores de la existencia, los cuerpos, las relaciones sociales y la política.Resumo: O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) privilegia a gestão da vida e dos direitos por meio de ações no campo da promoção, garantia e defesa. Para tanto, dos corpos higienizados pela oferta de saberes e de técnicas com manuais de saúde e de educação em direitos humanos para a gestão da vida, em termos de ampliação da produtividade de crianças e adolescentes; sobretudo, às quais, passou a denominar como estando em risco. A problemática de redução das possibilidades de existência à judicialização silencia os aspectos políticos, subjetivos, culturais e sociais que também fazem parte do governo das condutas. As tecnologias de poder e de saber de regulação da população pela entrada da vida na história, como espécie passou a ser chamada por Michel Foucault (1988) de biopolítica e necropolítica. A ligação entre biopolítica e disciplina passou a ser chamada de biopoder, por Foucault e esteve vinculada aos contextos judicializantes da existência, dos corpos, das relações sociais e da política.&nbsp

Psicologia social, história cultural e filosofia da diferença : a análise de documentos

Esse artigo é um ensaio teórico e visa descrever alguns procedimentos de pesquisa, na articulação entre a Psicologia Social, a História Cultural e a Filosofia da Diferença, a partir da análise de documentos como metodologia e modalidade de resistência. São analisados alguns processos de subjetivação, modalidades de relações de poder e práticas de produção da verdade na pesquisa documental, às quais possibilitam romper com cristalizações e abrir passagens para novas histórias. Para tanto, suportes são trazidos da Michel Foucault, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Michel de Certeau, Roger Chartier, Peter Burke e Paul Veyne. A estética das existências pode ser efetuada pelas avaliações éticas nas pesquisas e pelas posições políticas, constituídas no trabalho de análise histórica e documental. Contribuições da Psicologia Social podem ser agenciadas à Filosofia da Diferença, alicerçadas em ferramentas da História Cultural e, assim, permitir estudos que acionam resistências e criação de possíveis.This article is a theoretical essay aims to describe and some research procedures, on the relationship between Social Psychology, Cultural History and the Philosophy of Difference, based on the analysis of documents as methodology and form of resistance. Analyzes some processes of subjectivity; modes of power relations and truth production practices in information retrieval, which enables break crystallization and open tickets to new stories. Therefore, holders are brought from Michel Foucault, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Michel de Certeau, Roger Chartier, Peter Burke and Paul Veyne. The aesthetics of stocks may be made by the ethical ratings in the polls and the political positions established at the work of historical and documentary analysis. Contributions of Social Psychology can be brokered the difference of philosophy, founded on tools of Cultural History and thus allow studies that trigger resistance and creating possible

Psicologia Social, História Cultural e Filosofia da Diferença: a análise de documentos

This article is a theoretical essay aims to describe and some research procedures, on the relationship between Social Psychology, Cultural History and the Philosophy of Difference, based on the analysis of documents as methodology and form of resistance. Analyzes some processes of subjectivity; modes of power relations and truth production practices in information retrieval, which enables break crystallization and open tickets to new stories. Therefore, holders are brought from Michel Foucault, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Michel de Certeau, Roger Chartier, Peter Burke and Paul Veyne. The aesthetics of stocks may be made by the ethical ratings in the polls and the political positions established at the work of historical and documentary analysis. Contributions of Social Psychology can be brokered the difference of philosophy, founded on tools of Cultural History and thus allow studies that trigger resistance and creating possible.Esse artigo é um ensaio teórico e visa descrever alguns procedimentos de pesquisa, na articulação entre a Psicologia Social, a História Cultural e a Filosofia da Diferença, a partir da análise de documentos como metodologia e modalidade de resistência. São analisados alguns processos de subjetivação, modalidades de relações de poder e práticas de produção da verdade na pesquisa documental, às quais possibilitam romper com cristalizações e abrir passagens para novas histórias. Para tanto, suportes são trazidos da Michel Foucault, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Michel de Certeau, Roger Chartier, Peter Burke e Paul Veyne. A estética das existências pode ser efetuada pelas avaliações éticas nas pesquisas e pelas posições políticas, constituídas no trabalho de análise histórica e documental. Contribuições da Psicologia Social podem ser agenciadas à Filosofia da Diferença, alicerçadas em ferramentas da História Cultural e, assim, permitir estudos que acionam resistências e criação de possíveis