Protocolo para a determinação da enzima urease em amostras de solos.

A decomposição da matéria orgânica e o ciclagem de nutrientes são processos complexos que necessitam da ação de múltiplos organismos. Os microrganismos do solo sintetizam e liberam diferentes enzimas extracelulares, que ajudam a despolimerizar e mineralizar compostos orgânicos complexos em moléculas menores, podendo ser assimiladas por outros organismos (Wang et al., 2016; Cordero et al., 2019). A maioria do nitrogênio (N) no solo é encontrada em compostos orgânicos e sua hidrólise ocorre por enzimas chamadas de hidrolases amídicas. Dentre estas, existe uma enzima denominada urease que está associada à transformação, renovação biológica e disponibilidade de nitrogênio (Lanna et al., 2010; Zhang et al., 2014). A urease constitui um grupo de enzimas encontrada na natureza, sendo produzida por bactérias, fungos, plantas, algas, invertebrados e ainda pode ser encontrada em resíduos animais (Modolo et al., 2018; Pacheco; Cola, 2019). Esta enzima pertence à família das amidohidrolases e fosfotriestreases, cuja principal característica é a presença de centros metálicos em seus sítios ativos, sendo a urease a única enzima que possui níquel (Ni) em seu sítio ativo (Krajewska, 2009; Mazzei et al., 2020). Sua função é catalisar a hidrólise da ureia em meio aquoso, produzindo dióxido de carbono (CO2 ) e duas moléculas de amônia (NH3 +), o CO2 em contato com o meio aquoso resulta na oxidação à ácido carbônico (H2 CO3 ) (Almeida et al., 2008; Krajewska, 2009). A maioria dos métodos de ensaio da atividade da enzima urease do solo envolve a estimativa do NH3 + liberado na incubação de solo, pela estimativa da ureia durante o processo de hidrólise ou pela estimativa de CO2 produzido (Tabatabai, 1972; Pacheco; Cola, 2019). Mas, dentre os métodos utilizados, o mais difundido para medir a atividade da enzima urease foi desenvolvido em 1988, por Kandeler e Gerber. Desta forma, este documento descreve a determinação da atividade da urease baseada na metodologia descrita por Kandeler e Gerber (1988) com modificações. Este protocolo determina a urease pelo método tamponado, utilizando o tampão borato. As adaptações foram realizadas no Laboratório de Microbiologia do Solo da Embrapa Florestas

Isolamento de bactérias metanotróficas de solos florestais e de pastagem.

bitstream/item/204337/1/Livro-Evinci-2019-final-29.pd

Isolamento de bactérias metanotróficas oriundas de solos com cultivo de eucalipto.

Resumo

Desenvolvimento de metodologia para o isolamento de bactérias metanotróficas oriundas de solos florestais.

O metano (CH4) é considerado um dos gases de efeito estufa (GEE) responsáveis pelo aquecimento global. Mitigar suas emissões é primordial para reduzir o impacto do aumento de temperatura mundial. Uma alternativa para isto seria criar tecnologias para aumentar o consumo de metano via a utilização de bactérias metanotróficas, que oxidam o CH4 reduzindo sua concentração na atmosfera. Todavia, esse grupo microbiano apresenta algumas limitações no cultivo que exige tempo e muitas repicagens para se obter o isolado puro, impossibilitando avanços tecnológicos no sentido de contribuir para mitigação do CH4. Este estudo objetivou testar duas técnicas para o isolamento das bactérias metanotróficas em solos florestais: por diluição até a extinção e por plaqueamento direto. A primeira técnica mostrou-se trabalhosa e demorada, entretanto o crescimento das bactérias em meio dNMS enriquecido com metano em dessecador foi positivo. A segunda técnica foi prática e rápida, o teste colorimétrico revela de maneira eficiente os metanotróficos para purificação, agilizando o processo inicialmente. A caracterização de bactérias eficientes em solos requer a otimização dos métodos de isolamento testados o que requer a continuidade dos estudos.http://rpcs2019.com.br/2019_Anais_da_VI_RPCS.pdf Em 14/10/1

The influence of rice husk ash addition on the properties of metakaolin-based geopolymers

This paper investigates the replacement of metakaolin (MK) with rice husk ash (RHA) in the production of alkali-activated binders or geopolymers. The influence of the RHA addition on compressive and flexural strength, as well as water absorption and apparent porosity were determined, in terms of the percentage of RHA in the mixture and molar ratios of the mixes. Fourier Transform Infrared (FTIR) spectroscopy and Energy Dispersive spectroscopy (EDS) were carried out to assess the changes in the microstructure of the geopolymer matrices with the RHA addition. Results have shown that RHA may be a supplementary precursor for geopolymers. The composition of the geopolymer matrices containing 0-40% RHA is very similar, which indicates that the additional Si provided by RHA is not incorporated to the geopolymer matrix. In addition, geopolymers with RHA content higher than 40% present a plastic behavior, characterized by extremely low strength and high deformation, which can be attributed to the formation of silica gel in formulations containing variable Si/Al ratio

¿“Nos enfrentamos y nos abrazamos”? Un nuevo recorrido por los usos oficiales del pasado durante el bicentenario de la Revolución de Mayo

El presente trabajo analiza, en primer lugar, los modos en que la historia argentina se tradujo, durante los festejos oficiales del bicentenario de la Revolución de Mayo, en artefactos culturales y festivos dirigidos a atraer un público vasto, prestando especial atención a los usos del pasado allí exhibidos. En segundo lugar, pone en relación dichas operaciones con las variaciones ocurridas en el nivel de las prácticas políticas gubernamentales tras la crisis política de 2008. En última instancia, se plantea que el gobierno de Cristina Fernández de Kirchner se inclinó, al momento de proyectar el festejo patrio en cuestión, por una lógica discursiva liberal–centrada, especialmente, en el consenso inclusivo y la aceptación de las diferencias–con el fin de matizar la partición del espacio socio-político, exhibir una nación reconciliada, interpelar a la sociedad argentina en su conjunto y, de ese modo, contribuir a la reconstrucción de su hegemonía política.Firstly, this paper analyzes how Argentinian history was translated, during the national celebrations of the May Revolution bicentennial, into cultural and festive devices aimed at attracting a massive audience, paying special attention to the uses of the past displayed. Secondly, it illustrates the relations between these operations and the variations of government policy that occurred after the 2008 political crisis. Ultimately, it claims that the Cristina Fernández de Kirchner administration adopted, when it came to planning this national holiday, a liberal discursive logic – mainly characterized by inclusive consensus and pluralism – in order to ease the division of the social and political space, display a reconciled nation, address the entire Argentinean society and, thereby, contribute to the reconstruction of Kirchnerist hegemony.Fil: Amorebieta y Vera, María Laura. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - La Plata. Instituto de Investigaciones en Humanidades y Ciencias Sociales. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación. Instituto de Investigaciones en Humanidades y Ciencias Sociales; Argentin

Spread of yellow fever virus outbreak in Angola and the Democratic Republic of the Congo 2015-16: a modelling study.

BACKGROUND: Since late 2015, an epidemic of yellow fever has caused more than 7334 suspected cases in Angola and the Democratic Republic of the Congo, including 393 deaths. We sought to understand the spatial spread of this outbreak to optimise the use of the limited available vaccine stock. METHODS: We jointly analysed datasets describing the epidemic of yellow fever, vector suitability, human demography, and mobility in central Africa to understand and predict the spread of yellow fever virus. We used a standard logistic model to infer the district-specific yellow fever virus infection risk during the course of the epidemic in the region. FINDINGS: The early spread of yellow fever virus was characterised by fast exponential growth (doubling time of 5-7 days) and fast spatial expansion (49 districts reported cases after only 3 months) from Luanda, the capital of Angola. Early invasion was positively correlated with high population density (Pearson's r 0·52, 95% CI 0·34-0·66). The further away locations were from Luanda, the later the date of invasion (Pearson's r 0·60, 95% CI 0·52-0·66). In a Cox model, we noted that districts with higher population densities also had higher risks of sustained transmission (the hazard ratio for cases ceasing was 0·74, 95% CI 0·13-0·92 per log-unit increase in the population size of a district). A model that captured human mobility and vector suitability successfully discriminated districts with high risk of invasion from others with a lower risk (area under the curve 0·94, 95% CI 0·92-0·97). If at the start of the epidemic, sufficient vaccines had been available to target 50 out of 313 districts in the area, our model would have correctly identified 27 (84%) of the 32 districts that were eventually affected. INTERPRETATION: Our findings show the contributions of ecological and demographic factors to the ongoing spread of the yellow fever outbreak and provide estimates of the areas that could be prioritised for vaccination, although other constraints such as vaccine supply and delivery need to be accounted for before such insights can be translated into policy. FUNDING: Wellcome Trust