21 research outputs found

    TOM STOPPARD'S POSITION WITHIN THE TRADITION OF CONTEMPORARY COMIC DRAMA

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    TOM STOPPARD'S POSITION WITHIN THE TRADITIONOF CONTEMPORARY COMIC DRAM

    VERBALIZING THE VISUAL IN SHAKESPEARE’S NARRATIVE POEM VENUS AND ADONIS

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    A apropriação de motivos, códigos e convenções das artes visuais para fins estruturais, temáticos e estéticos em discursos verbais foi primordial durante o Renascimento e continua sendo uma prática recorrente na contemporaneidade. O presente ensaio tem como objetivo examinar a transposição criativa de imagens da pintura para a poesia no poema narrativo Vênus and Adônis (1593), de Shakespeare, e discutir o uso do poeta de temas e motivos míticos para questionar as relações de gênero e sexualidade vigentes em seu tempo. Os diálogos intermidiáticos entre o visível e o legível serão abordados à luz de perspectivas teóricas de Claus Clüver, Liliane Louvel, Erwin Panofsky, Farah-Karim Cooper e Laura Mulvey.The appropriation of motifs, codes and conventions from the visual arts for structural, thematic and aesthetic purposes in verbal discourses was paramount during the Renaissance and is a recurrent practice today. The present essay aims to examine Shakespeare’s creative transposition of images from painting to poetry in his narrative poem Venus and Adonis (1593), and discuss his use of mythical themes and motifs to question gender and sexual roles current in his time. The intermedial dialogues between the visible and the legible will be addressed in the light of theoretical perspectives by Claus Clüver, Liliane Louvel, Erwin Panofsky, Farah-Karim Cooper and Laura Mulvey

    The Concepts of Time, Memory and Identity in Beckett’s Essay on Proust

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    Beckett’s essay on Proust, in which he examines the philosophical concepts of time, memory and identity, has exerted enormous influence on modernist and post-modernist writers, who have consciously adapted and re- synthesized the ideas he developed not only in the essay but also in his plays in general. Although he was not the creator of the “memory play”, Beckett has helped to establish the new genre by reflecting upon philosophical problems and adapting psychological phenomena for dramatic theory, besides extending the limits of the dramatic. His theatrical experiments have been considered as examples of the strictest form of the “memory play”.Beckett’s essay on Proust, in which he examines the philosophical concepts of time, memory and identity, has exerted enormous influence on modernist and post-modernist writers, who have consciously adapted and re- synthesized the ideas he developed not only in the essay but also in his plays in general. Although he was not the creator of the “memory play”, Beckett has helped to establish the new genre by reflecting upon philosophical problems and adapting psychological phenomena for dramatic theory, besides extending the limits of the dramatic. His theatrical experiments have been considered as examples of the strictest form of the “memory play”

    SER OU NÃO SER JUDEU: SUBVERSÃO DE ESTEREÓTIPOS RACIAIS EM "O MERCADOR DE VENEZA" DE SHAKESPEARE

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     The recurrent manifestations of prejudice and discrimination in the 21st century invite us to reflect on the contemporaneousness of The Merchant of Venice. In this play, Shakespeare reveals the mechanisms of the Manichaean logic, turns stereotypes upside down and cunningly manipulates the concepts of cultural construction. He selects as his object of analysis and reflection the racial, religious and cultural hatred between the Jew and the Christian, tied up in a process of economic symbiosis in the Venice of the early modern period, centre of nascent capitalism, showing that the reason for aggressive impulses exploding on both sides has to do with the reciprocal intolerance which arises from their being tied up in a relation of opposition and dependence. In the process of demystifying the dominant ideology, the bard suggests that the economical power of the Jew is the crux of his demonization.    As ressurgências de preconceitos e discriminações no século XXI nos convidam a refletir sobre O Mercador de Veneza, cuja problemática continua sendo atual. Nesta peça, Shakespeare revela os mecanismos da lógica maniqueísta, vira os estereótipos de cabeça para baixo e manipula os conceitos das construções culturais com grande sutileza. O dramaturgo toma como objeto de análise e reflexão o ódio racial, religioso e cultural entre o judeu e o cristão, atados em simbiose econômica na Veneza renascentista, centro do capitalismo emergente, e mostra a explosão dos ódios e agressividades de ambos os lados decorrente da intolerância recíproca em suas relações de oposição e dependência. No processo de desmistificação da ideologia dominante, o bardo aponta o poderio econômico do judeu como uma das causas de sua demonização

    Vozes narrativas no espaço cênico:

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    LINGUAGENS CÊNICAS: O ESPETÁCULO PICO NA VEIA DE MARCELO MARCHIORO

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    A adaptação cênica de textos não dramáticos é uma prática bastante difundida na contemporaneidade. No espetáculo Pico na Veia, a teatralidade consiste do jogo dos atores que potencializa o universo narrativo de Dalton Trevisan. Seguindo a linha da simplicidade de grandes encenadores, Marcelo Marchioro lançou mão de uma estratégia de máscara que remonta aos primórdios da civilização. Os atores são, ao mesmo tempo, narradores-protagonistas de suashistórias e espectadores das narrativas que os outros contam, enquanto a platéia tem a função de ouvinte e testemunha desse equilíbrio delicado. O êxito do espetáculo depende da cumplicidade total não somente entre palco e platéia, porém entre o próprio elenco como ensemble. Neste artigo, investigo as linguagens cênicas que permitiram a bem sucedida transposição para o palcode contos e haicais de Dalton Trevisan.PALAVRAS-CHAVE: poéticas do contemporâneo, adaptação cênica, textos não dramáticos, teatralidade

    LINGUAGENS CÊNICAS: O ESPETÁCULO PICO NA VEIA DE MARCELO MARCHIORO

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    A adaptação cênica de textos não dramáticos é uma prática bastante difundida nacontemporaneidade. No espetáculo Pico na Veia, a teatralidade consiste do jogo dos atores quepotencializa o universo narrativo de Dalton Trevisan. Seguindo a linha da simplicidade degrandes encenadores, Marcelo Marchioro lançou mão de uma estratégia de máscara que remontaaos primórdios da civilização. Os atores são, ao mesmo tempo, narradores-protagonistas de suashistórias e espectadores das narrativas que os outros contam, enquanto a platéia tem a função deouvinte e testemunha desse equilí­brio delicado. O êxito do espetáculo depende da cumplicidadetotal não somente entre palco e platéia, porém entre o próprio elenco como ensemble. Nesteartigo, investigo as linguagens cênicas que permitiram a bem sucedida transposição para o palcode contos e haicais de Dalton Trevisan.PALAVRAS-CHAVE: poéticas do contemporâneo, adaptação cênica, textos não dramáticos,teatralidade

    Other life : a parallel between Lawrence and Hughes

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    Orientador: Heriberto ArnsDissertaçao (mestrado) -Universidade Federal do Paraná. Curso de Pós-Graduaçao em LetrasÁrea de concentração: Literaturas de Língua InglesaResumo: O estudo da cosmovisão de Hughes, inspirada em Lawrence e remontando a Bergson, abre novas perspectivas não exploradas pelos críticos, evidenciando aspectos inéditos em sua poesia. Da mesma maneira que Lawrence, Hughes procura ir alem das aparências exteriores, revelando o próprio processo vital, que e captado somente em raros momentos de percepção intuitiva. 0 objetivo principal de sua poesia e salientar como real idades 'outras ' as criaturas do mundo rião-humano, destacando-as como receptáculos da poderosa força vital existente no uni verso. Insiste em celebrar a vitalidade dos pássaros, animais e plantas, porque considera o homem demasiadamente auto matizado,fato que o impede de viver. Os indícios de degeneração que vê no homem moderno, Hughes os atribui a excessiva mecanização, que reduziu o homem a um autômato, interrompendo o contacto vital com as outras criaturas vivas. Estas ideias, que Lawrence expõe nas obras em prosa, i .e., ensaios, cartas, relatos de viagens, especulações filosóficas, romances e contos são retomadas por Hughes em sua poesia, constituindo não apenas a principal fonte de inspiração, como também a base de sua visão do mundo. Na primeira parte desta dissertação e colocada em relevo a filosofia de Bergson, que foi assimiladas reinterpretada por Lawrence e Hughes, servindo de fundamentação metafísica para a obra de ambos. Na segunda parte traçamos o paralelo existente entre o simbolismo animal de ambos os autores, demonstrando que as metáforas animais de Lawrence, que representam forças instintivas e intuitivas, estão também aparentes em Hughes, evidenciando sua habi1 idade em dar nova forma ao material em que se inspirou, bem como provando que maior compreensão do pensamento de Lawrence possibilita novos enfoques na poemática de Hughes.Abstract: By examining Hughes's vision of the world, which derives from Lawrence and can be traced back to Bergson, new perspectives not yet explor. ed by critics have emerged, revealing new aspects of his poetry. Like Lawrence, he attempts to go beyond the world of external appearances, rendering the very process of 1ife, which may be perceived only in certain moments of intuitive awareness. The main purpose of his poetry is to reveal the sheer, unknowable 'otherness' of the non-human cosmos, presenting 1 iving creatures as vessels of the 1 ife-force which pervades the universe. He also insists on the superi_ or 'otherness'of birds, beasts and plants, since he considers that man is automatized and therefore unable to live. This slackening of vitality he attributes to the spreading nightmare of mechanized society, which has rj2 duced man to an automaton, setting him apart from the natural process of 1 ife. These ideas, which are expounded by Lawrence in his discursive wri_ tings, namely his essays, letters, accounts of travels, works of a specula^ tive nature, novels and tales, re-emerge in Hughes's poetry, serving as both the principal source of creativity and as a basis for his Wdttamc.hau.ang. In the first part of this dissertation Bergson's philosophy,which is absorbed and re-interpreted by both authors is presented as a metaphysical rationale for their world-view. In the second part Lawrence's animal tropes of the 'non-human' and the 'dark unknown1 in man, which re-emerge in Hughes are discussed, showing the artistic use to which the borrowings are put, as well as giving evidence that an insight into Lawrence sheds new light on Hughes's animal poetry

    A RECRIAÇÃO DO PRÓLOGO E DA CENA DE ABERTURA DO TEXTO SHAKESPEARIANO ROMEU E JULIETA POR BAZ LUHRMANN

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    A prática da adaptação pode ser vista como um fenômeno histórico, cultural e intermidiático. Quando um texto literário é transposto para o cinema, o diretor e sua equipe de criação enfrentam diversos desafios, dentre eles a procura de novas linguagens em sintonia com a época atual, visto que qualquer adaptação deve promover uma reflexão a respeito dos problemas e inquietações da contemporaneidade. Nesse sentido, o artigo discute o prólogo e a primeira cena do primeiro ato de Romeu e Julieta (1595-1596), partes criadas por Shakespeare (inexistentes nos textos-fonte utilizados pelo dramaturgo), e a transposição desses acréscimos para a tela, pela ótica de Baz Luhrmann, nas sequências iniciais do filme William Shakespeare’s Romeo+Juliet (1996)

    REFLEXÕES EXISTENCIAIS EM SONHO DE OUTONO, DE JON FOSSE

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    Em razão da expressividade internacional de Jon Fosse no âmbito da dramaturgia contemporânea, e da quase inexistência de pesquisas, em língua portuguesa, relacionadas à sua obra, este trabalho pretende realizar uma análise da peça, Sonho de outono [Draum om hausten], publicada em 1998. O texto será discutido à luz das considerações teóricas de Hans-Thies Lehmann (2007), Patrice Pavis (2007), e da pesquisadora Karolína Stehlíková (2006) que desenvolveu um detalhado estudo sobre a evolução da dramaturgia de Fosse, traçando suas principais caracteristicas e especificidades. A peça em questão mostra a dificuldade de relacionamento entre um homem, seus pais e duas mulheres. A ação ocorre em um cemitério, as personagens não têm nome, sendo apresentadas como o Homem, a Mulher, a Mãe, o Pai e Gry. A estrutura sintática da peça é simples, mas o texto vem impregnado de subtextos que ilustram as chaves ocultas dos comportamentos humanos
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