O historiador e o artista na mesa de (des)orientação. Alguns apontamentos numa certa atmosfera warburguiana

Resumo: O texto sugere como a estética warburguiana do atlas, além de criar um desafio para o historiador da arte, que se encontra convidado a ousar uma relação de alcance mais complexo com as imagens, apresenta também traços que a aproximam da estética do “arquivo” e da “montagem” de dispositivos visuais, característica de certos artistas.Palavras-chave: Historiador da arte, artista, atlas

Walter Zanini and Roberto Pontual: Two Critical Commitments in Brazil

To the collections of writings by Brazilian art critics currently available in the market place (Mário Pedrosa, Frederico Morais, Aracy Amaral, Ronaldo Brito, Paulo Sergio Duarte) have recently been added the critical writings of Walter Zanini (1925-2013 ; his thesis was supervised by André Chastel) and the critical oeuvre of Roberto Pontual (1939-1992). The first collection, with short introductory chapters written by Cristina Freire, who is working today as an exhibition curator in the same..

Sem fim...finalidades da arte

Our inaugural critical relationship with the installation points out the way the allegory is yet functioning as a vector of meaning. Conscious of the survival of traditional categories, we try to understand the metamorphic play of what is permanent in history, betting on the power of art to intersect the past and the present times. In opposition to the dogma that considers the new as the driving force of art, we assert that its “ends” rarely breaks with some of the originary motivations we find in ancient theory of art: diverse and transtemporary “ends”, such as the manifestation of an idea, the getting on living of image, the glorification of the artist, even the desire of its own “ending”. Both historical and theoretical, the play with the “end” is a paradoxical dialectics of death and transfiguration. Those challenging concepts are functioning as productive tensors: Alberti, Vasari, De Chirico, Malevich, Kosuth, Meireles, Kaprow and Vik Muniz represent some of the references which gave rhythm to thirty years of research.Initialement, notre relation critique avec l’installation nous apprend comment l’allégoriefonctionne encore comme un vecteur contemporain de la signification. Conscient de la surviedes catégories traditionnelles, nous avons essayé de comprendre le jeu métamorphiquesous-jacent à ce qui est permanent, mettant en relief la force que l’art a toujours eu decroiser le passé et le présent. Contre le dogme qui fait du nouveau le moteur de l’art, nousaffirmons que ses finalités rompent rarement avec certaines de ses motivations originaires,présentes par exemple dans l’ancienne théorie de l’art: « fins » diverses et transtemporelles,telles la manifestation de l’idée, le devenir-vivant de l’image, la glorification de l’artiste, etjusqu’au désir de sa propre « fin ». À la fois théorique et historique, le jeu avec la « fin »est une dialectique de mort et transfiguration. Ces concepts fonctionnent comme des tenseursproductifs : Alberti, Vasari, De Chirico, Malévitch, Kosuth, Meireles, Kaprow, Vik Munizconstituent quelques unes des référentes qui rythment trente ans de recherche.Nossa relação crítica, inicial, com a instalação nos ensina como a alegoria funciona ainda como vetor contemporâneo da significação. Consciente da sobrevivência das categorias tradicionais, intentamos entender o jogo metamórfico das permanências, apostando na força que a arte sempre teve de cruzar o passado e o presente. Contra o dogma que faz do novo o motor da arte, afirmamos que suas finalidades rompem raramente com motivações originárias já presentes, por exemplo, na teoria antiga da arte: “fins” diversos e transtemporais como a manifestação de uma ideia, o devir-vivo da imagem, a glorificação do artista, até o desejo de seu próprio “fim”! Ao mesmo tempo histórico e teórico, o jogo com o “fim” é uma dialética paradoxal de morte e transfiguração. Esses conceitos desafiadores funcionam como tensores produtivos: Alberti, Vasari, De Chirico, Maliévitch, Kosuth, Meireles, Kaprow, Vik Muniz, são algumas das referências que ritmaram trinta anos de pesquisa

Editorial: Exposição da sinceridade

Editorial and call for no. 30 from Palíndromo Magazine, with the theme Critical self-portraits: what motivates me / us / you? authored by Prof. Dr. Stéphane Huchet.Éditorial et appel du no. 30 de Palíndromo Magazine, avec le thème Autoportraits critiques: qu'est-ce qui me motive / nous / vous? Rédigé par le Prof. Dr Stéphane Huchet.Editorial  e chamada do no. 30 da Revista Palíndromo, com tema Autorretratos críticos: o que me/nos/vos motiva? de autoria do Prof. Dr. Stéphane Huchet.

Walter Zanini et Roberto Pontual : deux engagements critiques au Brésil

Aux recueils de critiques d’art brésiliens disponibles sur le marché éditorial (Mário Pedrosa, Frederico Morais, Aracy Amaral, Ronaldo Brito, Paulo Sergio Duarte) se sont ajoutés récemment les écrits critiques de Walter Zanini (1925-2013 ; il fit sa thèse sous la direction d’André Chastel) et l’œuvre critique de Roberto Pontual (1939-1992). Le premier recueil, doté de courts chapitres introductifs écrits par Cristina Freire, qui travaille aujourd’hui comme commissaire d’expositions dans la mê..

Sábia dislexia. Magritte entre a similitude e a semelhança

Apresentado no Colóquio Iconologia[s] Leituras (2018), promovido pelo grupo de pesquisa Bureau de Estudos sobre a Imagem e o Tempo da UFMG , este a artigo se ocupa das categorias “semelhança” e “similitude” na iconografia magrittiana problematizando, em sua leitura, a teoria da imagem subjacente à poética paradoxal do pintor René Magritte. Palavras-chave: iconologia; semelhança; René Magritt

Partilhas no ambiente da crítica

Procede-se, neste artigo, a uma análise, em suas dimensões conceitual e histórico-prática, do conceito de crítica desdobrado em três tipos: crítica de legitimação, de empatia e de intervenção. São considerados, ainda, o papel do artista contemporâneo como crítico, as especificidades da linguagem crítica e os ajustes de categorias de julgamento exigidos pela arte contemporânea

Art and Politics from Brazil, a relational agenda

Este artículo interroga el sentido de las acciones artísticas que instauran protocolos relacionales con las comunidades marginales y se pregunta si su puesta en práctica testimonia una voluntad de reconciliación estética o un déficit de proposición artística. De ello resultaría un arte sin arte..

Partitions in the "criticism" environment

En este trabajo se analiza el concepto de crítica distinguiendo sus dimensiones a la vez conceptual, histórica y práctica. Se diferencian también tres tipos de crítica: la crítica de legitimación, la crítica empática y la crítica de intervención. La división de la responsabilidad crítica entre el crítico de arte y el artista es puesta en cuestión, en un momento en el que el arte contemporáneo no facilita la definición de sus tareas

Instalação e «iconicidade» ampliada segundo Ilya Kabakov

O autor analisa as conferências de Ilya Kabakov (realizadas em Frankfurt, em 1992- 93) - nas quais o artista russo defende a teoria de que a instalação é uma forma de superação da pintura que conserva alguns de seus recursos simbólicos - mas relendo-a pela categoria fundadora da tradição russa das imagens: o ícone