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    Controle de qualidade no Laboratório de Análises Clínicas na Fase Analítica: A Segurança dos Resultados / Quality control in the Laboratory of Clinical Analyzes in the Analytical Phase: The Security of Results

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    Introdução: O controle de qualidade no laboratório de análises clínicas é importante para reconhecer e minimizar os erros analíticos, avaliar o desempenho do mesmo e obter resultados confiáveis e seguros. Objetivo: realizar um levantamento bibliográfico sobre a importância da implantação do controle de qualidade no laboratório clínico com ênfase na fase analítica, explicitando a finalidade de garantir a segurança dos resultados Método: Busca nas bases de dados Scielo, Lilacs, Pubmed e Science Direct, nos idioma português e inglês e estudos dos últimos dez anos. Resultados: o resultado preliminar da busca foi de 182 artigos. Após isso realizou-se uma triagem para a escolhê-los, utilizando os critérios de inclusão e exclusão, estudos realizados de 2008 a 2017, selecionando 13 elegíveis para análise. Os presentes estudos demonstraram a importância de implantar um sistema de controle de qualidade, os requisitos para se montar e adquirir, por meio de normas, programas de acreditação, planejamento, treinamentos pessoais e técnicos, de modo a preparar o laboratório a recebê-lo, demonstrando dessa forma a garantia de segurança dos exames. Considerações finais: É notório que os estudos demonstram a necessidade e importância da implementação de um sistema de controle de qualidade, visando melhorar os processos na fase analítica, por ser um processo delicado deve ser executado com os parâmetros, para implantá-lo com sucesso

    Trinta anos de sintaxe gerativa no Brasil

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    IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE BACTÉRIAS AERÓBIAS ISOLADAS DO ÚTERO DE VACAS COM ENDOMETRITE

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    Introdução: Entre as afecções uterinas, destacam-se as endometrites responsáveispor influenciar negativamente à eficiência reprodutiva. O tratamento destasenfermidades frequentemente se dá pela utilização de antimicrobianos por infusãointrauterina ou pela via sistêmica. Entretanto, esta utilização de antimicrobianos deforma indiscriminada, incluindo dosagem insuficiente, falta de identificação doagente envolvido, tem implicado no desenvolvimento de cepas resistentes aosantibióticos. A resistência a antimicrobianos tem se tornado um assuntopreocupante, pois genes de resistência aos antibióticos podem ser compartilhadosentre bactérias de humanos, animais e do solo via transferência horizontal de genes.Além disso, a contaminação do ambiente com patógenos resistentes aosantibióticos pode contribuir para o surgimento de resistência e multirresistência emescala global. Desse modo, justiifica-se a identificação da microbiota patogênicacausadora de endometrites e avaliação do perfil de resistância bacteriana a fim detornar a produção mais sustentável, e segura, com benefícios para a cadeiaprodutiva como um todo. Objetivo: Identificar os principais agentes aeróbioscausadores de endometrites e avaliar o perfil de resistência antimicrobiana. Método:A pesquisa foi aprovada pela Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) daUniversidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC, sob protocolo nº48/2021. Asamostras foram coletadas de fêmeas bovinas com quadro de endometrite, empropriedades leiteiras localizadas no município de Xanxerê/SC. Foram coletadas 32amostras de lavado uterino através do método de lavagem uterina de baixo volume,sendo estas encaminhadas ao Laboratório de Microbiologia da UNOESC Xanxerêpara o processamento em até 24h após a coleta. Alíquotas de 10µl das amostras delavado uterino foram inoculadas em placas contendo os meios de cultura Ágar Sangue (suplementado com 5% de sangue ovino) e Ágar MacConkey, sendo estesincubados em condições aeróbicas a 37°C por um período de 24 à 72h. Após aincubação, os isolados foram identificados de acordo com característicasmorfológicas e tintoriais e testes bioquímicos específicos. Em seguida os isoladosforam submetidos ao teste de suscetibilidade aos antimicrobianos pela técnica dedisco difusão em ágar, no qual foram testados 13 antimicrobianos, sendo osresultados categorizados como isolados sensíveis, intermediários ou resistentes, deacordo com as diretrizes do CLSI M100. Resultados: A partir das 32 amostras de lavadouterino foram identificados sete gêneros bacterianos, totalizando 46 isolados, dentreestes Trueperella pyogenes (26,08%), Escherichia coli (19,56%), Staphylococcus sp.(19,56%), Corynebacterium sp. (13,04%), Bacillus sp. (10,86%), Streptococcus sp. (8,69)e Acinetobacter sp. (2,17%) e em 12,5% das amostras coletadas não houvecrescimento microbiológico. Em relação ao perfil de resistência aos antimicrobianostestados a maioria dos isolados apresentaram-se resistentes à sulfametozaxol +trimetoprina, tetraciclina e amoxicilina com 60,87%, 56,52% e 50% respectivamente.Conclusão: A microbiota uterina patogênica é bastante diversificada, deste modoressaltamos a importância de uma avaiação prévia dos patógenos presentes, bemcomo a avaliação do perfil de resistência bacteriana, buscando-se a realização detratamentos mais acertivos com o menor impacto à saúde animal e humana.Palavras-chave: Antimicrobianos; Eficiência reprodutiva; Microbiota patogênica;Saúde única

    INFLUÊNCIA DO VÍRUS LINFOTRÓPICO DE CÉLULAS T HUMANAS DO TIPO 1 NA AVALIAÇÃO CLÍNICA, LABORATORIAL E NA RESPOSTA IMUNOLÓGICA PERIFÉRICA DE INDIVÍDUOS COM HEPATITE C

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    Introdução/Objetivo: O vírus linfotrópico de células T humanas do tipo 1 (HTLV-1) e o vírus da hepatite C (HCV) induzem a infecções crônicas persistentes e a coinfecção envolvendo estes vírus pode alterar o desenvolvimento da doença hepática. Porém, o mecanismo de interação entre esses vírus na coinfecção ainda é desconhecido. Assim, o objetivo do estudo foi investigar o impacto do HTLV-1 nos parâmetros laboratoriais, nas manifestações clínicas e na resposta imunológica periférica de indivíduos infectados pelo HCV atendidos em uma unidade de referência em Belém, Estado do Pará. Métodos: Participaram deste estudo 14 indivíduos coinfectados para HCV/HTLV-1, 30 monoinfectados pelo HCV e 34 monoinfectados pelo HTLV-1. Amostras foram coletadas e testadas para detecção e tipagem do material genético do HCV e do HTLV-1, quantificação da carga viral do HCV e dosagem de enzimas hepáticas. As citocinas séricas foram quantificadas utilizando o sistema Bio-Plex, com o kit Bio-Plex Pro™ Human Cytokine 17-plex Assay (Bio-Rad). O escore de fibrose hepática e os sinais e sintomas de hepatopatia foram obtidos por meio de consulta a prontuários. Resultados: O grupo HCV/HTLV-1 apresentou o genótipo 3 como o mais prevalente (8/14; 57,14%) e não houve diferença estatística da carga viral de HCV em relação com o grupo HCV (p = 0,7624). As enzimas hepáticas aspartato aminotransferase (AST) e fosfatase alcalina (FAL) mostraram-se mais elevadas no grupo HCV (AST = 74,13 U/L; FAL = 279,00 U/L) em relação ao grupo HCV/HTLV-1 (AST = 39,71 U/L; FAL = 139,57 U/L). O grupo HCV/HTLV-1 apresentou maior prevalência de fibrose hepática mínima F1 (8/14; 57,14%) e o grupo HCV grau de fibrose moderada F2 (12/30; 40,00%). Dentre as variáveis clínicas, apenas a artralgia apresentou diferença estatística entre os grupos HCV/HTLV-1 e HCV (p = 0,0252). O grupo HCV/HTLV-1 apresentou maiores dosagens das citocinas IL-1β (0,66 pg/mL), IL-2 (3,61 pg/mL), IFN-γ (16,32 pg/mL), IL-6 (2,10 pg/mL), IL-10 (5,78 pg/mL), IL-12 (2,98 pg/mL), IL-13 (1,42 pg/mL), IL-17 (3,58 pg/mL) e MCP-1 (66,29 pg/mL). A concentração sérica de IL-8 (17,42 pg/mL) foi significativamente superior no grupo HCV. O grupo HTLV-1 apresentou dosagens significativamente aumentadas de IL-4 (0,16 pg/mL), IL-5 (7,22 pg/mL), IL-7 (7,72 pg/mL) e TNF-α (24,30 pg/mL). Conclusão: Indivíduos coinfectados com HCV/HTLV-1 apresentaram menor gravidade da doença hepática, que pode estar relacionada ao estímulo da resposta imunológica Th1 pelo HTLV-1

    PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS PARA CONTROLE E PREVENÇÃO DA HANSENÍASE

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    <p>A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, exposta como um grave problema de saúde pública devido aos seus altos casos e ao potencial incapacitante. À vista disso, torna-se necessário o conhecimento acerca das estratégias preventivas e controladoras de tal patologia, almejando a redução dos casos. Assim, o estudo objetiva elencar as principais estratégias controladoras e preventivas da hanseníase. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, descritiva, quantitativa e qualitativa. Foi realizada em setembro e outubro de 2023, nas bases: LILACS e MEDLINE, a partir da BVS, além de contar com busca complementar de artigos dispostos no Google Scholar. Utilizaram-se os DeCS combinados pelo operador booleano "AND": "Estratégias de Saúde" AND "Hanseníase" AND "Prevenção de Doenças". Foram incluídos no estudo os artigos disponíveis gratuitamente em português, inglês e espanhol, publicados entre 2018 a 2023 e excluídos os estudos duplicados nas bases e que não respondessem a pergunta de pesquisa. Na amostra inicial, obtiveram 69 artigos os quais após serem submetidos à pré-análise e leitura complementar, restaram apenas 9 para amostra final. Os estudos evidenciaram como sendo as principais estratégias preventivas e controladoras da hanseníase: facilidade ao acesso dos serviços, fortalecimento funcional dos agentes comunitários, capacitação profissional, definição de atribuições profissionais, uso de instrumentos específicos na assistência e ações de educação em saúde no âmbito pré e intra-hospitalar. Além disso, foi observado que a atenção primária é o melhor cenário para aplicar as intervenções, porém, as medidas não devem se limitar somente à este ambiente. As pesquisas também constataram que existem alguns fatores os quais implicam na realização das estratégias. Logo, há a necessidade de novas intervenções clínicas e preventivas para busca ativa de novos casos e erradicação da doença, como inéditos estudos científicos e capacitação dos profissionais de saúde. Assim, aspirando a interrupção da transmissão e eliminação do agente causador da hanseníase. </p&gt

    PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA COINFECÇÃO DO VÍRUS LINFOTRÓPICO DE CÉLULAS T HUMANAS DO TIPO 1 E VÍRUS DA HEPATITE C EM UMA UNIDADE DE REFERÊNCIA DE BELÉM, PARÁ, NORTE DO BRASIL

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    Introdução/Objetivo: O vírus linfotrópico de células T humanas do tipo 1 (HTLV-1) e o vírus da hepatite C (HCV) compartilham formas similares de transmissão, tornando a ocorrência dessa coinfecção esperada principalmente em regiões endêmicas, como a Amazônia brasileira. Contudo, há poucos relatos sobre a coinfecção HCV/HTLV-1 nessa região. Assim, este estudo tem como objetivo caracterizar o perfil epidemiológico e os fatores de risco associados a coinfecção HCV/HTLV-1 em pacientes atendidos em uma unidade de referência, na cidade de Belém, Estado do Pará. Métodos: Participaram do estudo pacientes que apresentavam diagnóstico de infecção por HCV (sorologia reagente para anti-HCV) atendidos durante o período de abril de 2020 a janeiro de 2022. Amostras de sangue foram coletadas e testadas por meio de ensaio imunoenzimático (kit HTLV I/II – Versão Ultra, DiaPro, Itália) quanto à presença de anticorpos do HTLV 1 e 2. A detecção do material genético do HCV foi feita por reação em cadeia da polimerase mediada por transcrição reversa (RT-PCR) e do HTLV-1 por Nested-PCR. A tipagem viral foi realizada pela técnica de polimorfismo do comprimento do fragmento de restrição (RFLP). Para obtenção dos dados epidemiológicos foi utilizado um formulário padronizado. Resultados: No total, 352 pacientes com sorologia reagente para anti-HCV participaram deste estudo, sendo detectado RNA-HCV em 201 (57,10%) amostras. Os genótipos 1 (n = 167; 83,09%), 2 (n = 3; 1,49%) e 3 (n = 31; 15,42%) foram observados. Anti-HTLV-1/2 foram detectados em 34 (16,91%) amostras e DNA-HTLV-1 em 14 (6,91%) amostras com RNA-HCV. Entre os pacientes coinfectados para HCV/HTLV-1, a maioria era do sexo feminino (n = 8; 57,14%), com as faixas etárias de 50 a 59 anos (n = 6; 42,86%) ou 60 anos ou mais (n = 6; 42,86%), idade média de 59,14 (±8,25) anos, cor branca (n = 7; 50,00%), solteira (n = 9; 64,29%), com ensino fundamental incompleto (n = 9; 64,29%), renda mensal de até 1 salário-mínimo (n = 6; 42,86%) e residentes na cidade de Belém (n = 10; 71,43%). Além disso, dois fatores foram associados à coinfecção HCV/HTLV-1: receptor de transfusão sanguínea (p = 0,0404) e presença de tatuagem e/ou piercing (p = 0,0074). Conclusão: Este estudo mostrou a ocorrência da coinfecção HCV/HTLV-1 na região amazônica. As informações indicam a necessidade da investigação do HTLV-1 entre indivíduos com HCV e contribuem para o delineamento e a revisão de ações de prevenção, diagnóstico e acompanhamento relacionados a esses dois vírus

    Marketing de banana: preferências do consumidor quanto aos atributos de qualidade dos frutos Marketing of banana: consumer preferences relating to fruit quality attributes

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    O Brasil produz aproximadamente seis milhões de toneladas por ano de banana (Musa spp.), com consumo médio da ordem de 35 kg/ habitante / ano. A aceitação da banana deve-se, principalmente, a seus aspectos sensoriais, valor nutricional e conveniência. A identificação das necessidades e desejos dos clientes consiste em uma atividade crítica do marketing. O objetivo deste trabalho foi o de pesquisar as preferências do consumidor de um mercado local (município de Cruz das Almas - Estado da Bahia) considerando os atributos de qualidade dos frutos frescos de banana madura. A metodologia utilizada foi a da pesquisa descritiva por método estatístico. Os dados foram coletados por questionário, na forma de entrevista pessoal com 400 pessoas. Os atributos de qualidade (variáveis) questionados e avaliados foram relacionados com a aparência, cor, textura, aroma, sabor e vida útil esperada dos frutos de banana. De acordo com a preferência dos consumidores entrevistados, o fruto de banana maduro ideal deve apresentar características como: penca contendo 10 a 12 dedos (frutos), dedos de tamanho médio ou grande, diâmetro médio, quina presente, ausência de pintas pretas na casca, cor da polpa amarelo-clara ou média, textura firme, aroma e sabor de intensidade média, mediamente doce e vida útil de 7 a 10 dias em condição ambiente. O sabor, vida útil e aparência dos frutos de banana são considerados os mais importantes atributos na escolha ou compra da banana, segundo os consumidores entrevistados.<br>Brazil has an approximate production of six million annual tons of banana (Musa spp.), with a consumption close to 35 kg / inhabitant / year. The acceptance of the banana fruit is due, mainly, to its sensorial aspects, nutritional value and convenience. The identification of the customers' needs and desires consists of a critical activity of the marketing. The objective of this work was to research the consumer preferences of a local market (Cruz das Almas town, Bahia State) considering the fruit quality attributes of fresh mature banana. The methodology used was descriptive research for statistical method. The data were collected by questionnaire, in the form of personal interview with 400 people. The quality attributes (variables) questioned and appraised were related with the appearance, color, texture, aroma, flavor and shelf-life of the banana fruits. In agreement with the consumers' preference, the fruit of ideal mature banana should present characteristics like hand contends 10 to 12 fingers (fruits), fingers of medium or big size, medium diameter, present angularity, absence of black spots in the peel, color of the pulp light or medium yellow, firm texture, aroma and flavor of medium intensity, medium sweet and shelf-useful of 7 to 10 days in natural conditions. The flavor, shelf-life and appearance of the banana fruits are considered the most important attributes at the purchase, according the consumers
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