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    Efetividade da Terapia Manual Ortopédica num Caso de Cervicalgia – Estudo de caso

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    Introdução: Existem diversas causas e/ou estruturas responsáveis pela dor cervical, pelo que o sucesso do tratamento depende do diagnóstico diferencial e da escolha do tratamento mais adequado a cada situação. Objetivo: Descrever um plano de intervenção em fisioterapia num caso clínico de cervicalgia com base na terapia manual e exercícios terapêuticos. Métodos: Este estudo de caso refere-se a uma utente do sexo feminino, 47 anos, que foi encaminhada aos serviços de fisioterapia após um acidente de carro do qual fraturou C6 e C7, a clavícula e o úmero (1/3 proximal). A utente foi avaliada na primeira semana de tratamento e seis semanas após o início da intervenção. Como instrumentos de avaliação foram utilizadas a Escala Numérica da Dor (END) e o questionário Neck Disability Index. A utente apresenta um quadro clínico de cefaleia cervicogénica (6/10 END), dor cervical com mais incidência no lado esquerdo (6/10 END) e dor no ombro direito (4/10 END). A intervenção inclui técnicas de terapia manual, exercícios terapêuticos e instrução da paciente. O foco principal é determinar se o treino da musculatura flexora profunda da cervical com feedback visual, utilizando o Stabilizer®, tem influência positiva na diminuição da dor, das cefaleias e na estabilidade cervical. Resultados: Após as seis semanas de tratamento a paciente apresentou evidente melhoria, e diminuição dos sintomas. Conclusão: A cervicalgia está associada a alterações da estabilidade dos músculos cervicais e à falta de propriocetividade do pescoço e ombros. As evidências sugerem que esta disfunção deve-se principalmente à dor, que consequentemente vai agravando a condição do paciente. A abordagem terapêutica foi fundamentada pela anatomia, biomecânica e raciocínio clínico, à luz da evidência científica e fatores biopsicossociais. Tendo em conta o sucesso da intervenção, conclui-se que o plano de tratamento aplicado foi adequado para este caso clínico

    Identification of voice pathologies in an elderly population

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    Ageing is associated with an increased risk of developing diseases, including a greater pre- disposition to develop diseases such as Sepsis. Also, with ageing, human voices undergo a natural degradation gauged by alterations in hoarseness, breathiness, articulatory ability, and speaking rate. Nowadays, perceptual evaluation is widely used to assess speech and voice impairments despite its high subjectivity. This dissertation proposes a new method for detecting and identifying voice patholo- gies by exploring acoustic parameters of continuous speech signals in the elderly popula- tion. Additionally, a study of the influence of gender and age on voice pathology detection systems’ performance is conducted. The study included 44 subjects older than 60 years old, with the pathologies Dyspho- nia, Functional Dysphonia, and Spasmodic Dysphonia. In the dataset originated with these settings, two gender-dependent subsets were created, one with only female samples and the other with only male samples. The system developed used three feature selection methods and five Machine Learning algorithms to classify the voice signal according to the presence of pathology. The binary classification, which consisted of voice pathology detection, reached an accuracy of 85,1%±5,1% for the dataset without gender division, 83,7%±7,0% for the male dataset, and 87,4%±4,2% for the female dataset. As for the multiclass classifica- tion, which consisted of the classification of different pathologies, reached an accuracy of 69,0%±5,1% for the dataset without gender division, 63,7%± 5,4% for the male dataset, and 80,6%±8,1% for the female dataset. The obtained results revealed that features that describe fluency are important and discriminating in these types of systems. Also, Random Forest has shown to be the most effective Machine Learning algorithm for both binary and multiclass classification. The proposed model proves to be promising in detecting pathological voices and identifying the underlying pathology in an elderly population, with an increase in its performance when a gender division is performed.O envelhecimento está associado a um maior risco de desenvolvimento de doenças, nome- adamente a uma maior predisposição para a evolução de doenças como a Sepsis. Inclusiva- mente, com o envelhecimento, a voz sofre uma degradação natural aferindo-se alterações na rouquidão, respiração, capacidade articulatória e no ritmo do discurso. Atualmente, a avaliação percetual é amplamente utilizada para avaliar as perturbações da fala e da voz, possuindo elevada subjetividade. Esta dissertação propõe um novo método de deteção e identificação de patologias da voz através da exploração de parâmetros acústicos de sinais de fala contínua na população idosa. Adicionalmente, é realizado um estudo da influência do género e da idade no desempenho dos sistemas de detecção de patologias da voz. A amostra deste estudo é composta por 44 indivíduos com idades superiores a 60 anos referentes às patologias Disfonia, Disfonia Funcional e Disfonia Espasmódica. No conjunto de dados originados com esta configuração, foram criados dois subconjuntos de- pendentes do género: um com apenas amostras femininas e o outro com apenas amostras masculinas. O sistema desenvolvido utilizou três métodos de seleção de atributos e cinco algoritmos de Aprendizagem Automática de modo a classificar o sinal de voz de acordo com a presença de patologias da voz. A deteção de patologia de voz alcançou uma exatidão de 85,1%±5,1% para os da- dos sem divisão de género, 83,7%±7,0% para os dados masculinos, e 87,4%±4,2% para os dados femininos. A classificação de diferentes patologias alcançou uma exatidão de 69,0%±5,1% para os dados sem divisão de género, 63,7%±5,4% para os dados masculinos, e 80,6%±8,1% para os dados femininos. Os resultados obtidos revelaram que os atributos que caracterizam a fluência são importantes e discriminatórios nestes tipos de sistemas. Ademais, o classificador Random Forest demonstrou ser o algoritmo mais eficaz na deteção e identificação de patologias da voz. O modelo proposto revelou-se promissor na deteção de vozes patológicas e identifi- cação da patologia subjacente numa população idosa, aumentando o seu desempenho quando ocorre uma divisão de género

    Threat detection in SIEM considering risk assessment

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    Tese de mestrado, Engenharia Informática (Sistemas de Informação)Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2018Nos dias de hoje, a segurança informática é cada vez mais um assunto fundamental. Os sistemas informáticos são indispensáveis para o funcionamento das organizações e um dos seus maiores problemas é que estão sujeitos a ficar comprometidos, podendo assim afetar o desempenho e a reputação de toda a organização. As ameaças contra a segurança e a confiabilidade de infraestruturas críticas, nomeadamente redes elétricas, podem resultar em ocorrências fatais para a normal atividade tanto das organizações como da sociedade. Um ciberataque a uma infraestrutura crítica pode afetar a vida de milhares de pessoas, visto que pode ser fruto de um ataque terrorista. Desta forma, as empresas têm investido em processos de gestão de risco de segurança de informação. Estes processos tornam possível proteger os diversos ativos, monitorizar os serviços, processos e projetos, de forma a conseguir reduzir tanto quanto possível a perda de tempo, esforço e custos com a recuperação de incidentes de segurança. A gestão de risco tem como objetivo minimizar ou até mesmo eliminar o impacto negativo que os riscos possam ter numa determinada organização. O processo de gestão de risco é habitualmente composto por cinco etapas interligadas entre si: a comunicação e consulta, que ocorre ao longo de todas as etapas deve ser feita em conjunto com as partes interessadas e que deve abordar questões relativas ao risco, tais como as suas causas, consequências e medidas que devem ser usadas para tratar o risco; o estabelecimento de contexto, onde são definidos os critérios utilizados durante o processo de gestão de risco; o processo de avaliação de risco, constituído por fases de identificação, análise e avaliação do risco; o tratamento do risco, onde são selecionadas medidas que podem ser aplicadas com o objetivo de reduzir o risco anteriormente identificado; e por último a etapa de monitorização e revisão de risco, que garante que todo o processo de gestão de risco funciona corretamente, assegurando que as medidas aplicadas são as mais corretas, obtendo mais informações para melhoria do risco, detetando mudanças no contexto e identificando riscos emergentes. No final de todo este processo a organização conseguirá obter o conhecimento do risco a que está sujeita, podendo assim ter um processo de tomada de decisões ajustado às suas necessidades. Uma das tecnologias mais usadas pelas empresas para realizar a monitorização de eventos de cibersegurança são os sistemas de gestão e correlação de eventos Security Information and Event Management (SIEM). Estes sistemas fazem a coleção de informação proveniente de várias fontes. Depois de recolhidos os dados, como os mesmos são provenientes de diversas fontes, são todos colocados na mesma estrutura, ou seja, são normalizados. Depois de normalizados, através da utilização de filtros e regras para a deteção de padrões de comportamentos maliciosos, é feita a deteção de possíveis anomalias nos sistemas da organização e são gerados alertas. Cabe à equipa responsável pela gestão dos incidentes de cibersegurança analisar e reagir a estes alertas gerados pelo SIEM. Atualmente estes sistemas têm algumas limitações, nomeadamente não conseguem comunicar o risco de uma forma simples e eficaz para os gestores das organizações. Assim, é necessário adicionar a esta tecnologia outros indicadores relevantes, com o objetivo de melhorar a eficiência das equipas de segurança. Os processos de gestão de risco são, regra geral, básicos e não contemplam caraterísticas inatas das infraestruturas, tais como as dependências e diferenças entre os tipos de ativos monitorizados. O projeto DiSIEM propõe colmatar este problema, através do desenvolvimento de extensões que são instaladas como componentes externas e integradas com os SIEM. No âmbito do projeto já foi desenvolvido um modelo e uma ferramenta, no entanto a ferramenta desenvolvida não foi integrada num ambiente real. A ferramenta consistia num modelo multinível para apreciação de risco, de forma a que fosse possível transmitir uma noção de risco às partes interessadas, utilizando as informações provenientes do SIEM. Esta ferramenta tal como este trabalho, foram desenvolvidos no contexto do projeto DiSIEM através de uma colaboração entre a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e a EDP - Energias de Portugal, SA. O modelo desenvolvido faz uma apreciação de risco em três níveis diferentes: máquinas, aplicações e serviços. Esta apreciação é realizada com base em três versões diferentes do modelo, sendo sempre consideradas três componentes para o cálculo do risco: vulnerabilidades, dependências e incidentes. Assim, o propósito deste trabalho consistiu em tornar a ferramenta operacional num ambiente empresarial, fazer novos desenvolvimentos na mesma e integrá-la com o SIEM existente na EDP, o Micro Focus ArcSight. Isto irá permitir aumentar a capacidade de comunicação de risco aos gestores da organização por parte das equipas de segurança; auxiliar o processo de tomada de decisão; e atribuir uma maior ou menor relevância aos eventos detetados pelo SIEM, devido à monitorização mais eficaz considerando os resultados da avaliação de risco. A ferramenta conta com várias informações recolhidas no universo EDP, nomeadamente os ativos, as vulnerabilidades e os incidentes da empresa. A informação acerca dos ativos foi obtida através de uma extração à base de dados da organização que, dada a grande escala e diversidade de operação, tem uma quantidade de ativos muito grande, na ordem dos milhares. No processo de identificação dos ativos da empresa foram identificadas algumas incoerências nos dados, o que levou à necessidade de cruzar as informações recolhidas com outras fontes de informação do universo EDP. As vulnerabilidades são obtidas através da junção de informação de duas fontes diferentes: uma empresa responsável por realizar pen-testing e uma fonte adicional de dados, um detetor de vulnerabilidades de infraestrutura, o Nessus Vulnerability Scanner. Este software é responsável por detetar as vulnerabilidades existentes nas infraestruturas da EDP e, apesar de o mesmo já estar presente no universo EDP antes do desenvolvimento desta ferramenta, as vulnerabilidades detetadas não eram ainda tidas em conta pela equipa de segurança. Ao integrarmos as vulnerabilidades detetadas pelo Nessus com todas as detetadas através de pen-testing e já existentes no nosso modelo, conseguimos assim avaliar o risco de forma mais rigorosa por termos em conta todas as vulnerabilidades conhecidas no ambiente EDP. Os incidentes tanto podem ser detetados por utilizadores ou podem surgir da monitorização de eventos por parte da equipa do SOC. Porém, os incidentes que se encontram incluídos na base de dados são apenas os provenientes do SIEM em uso na EDP. Todos os dados recolhidos, depois de uniformizados e estruturados, são então importados para uma base de dados global, através de um módulo feito para esse propósito. Esta base de dados foi contruída com o objetivo de aglomerar todas as informações recolhidas e a mesma encontra-se adaptada ao ambiente EDP. Depois de os dados estarem na base de dados, é possível aplicar o processo de avaliação de risco para cada um dos ativos identificados. Dado que o processo tem em conta as dependências entre ativos, inicia-se com o cálculo do risco ao nível das máquinas, passando depois ao nível das aplicações e por fim para o nível dos serviços. Todos os dados relevantes são depois apresentados num dashboard que providencia capacidade para fazer risk analytics. Isto é, é possível analisar detalhadamente as componentes associadas ao risco de cada ativo. Este dashboard possibilita também que haja uma interação direta com a base de dados na interface, permitindo que as vulnerabilidades e os incidentes abertos possam ser fechados, permitindo inclusive que haja a inserção de novas vulnerabilidades ou incidentes pela equipa de cibersegurança. É ainda possível gerar relatórios pdf com os valores de risco para um determinado período de tempo, de forma a que seja possível auxiliar os decisores nas tomadas de decisão. Todas estas funcionalidades foram melhorias ao dashboard desenvolvido na etapa anterior do projeto. A ferramenta encontra-se ainda interligada com o SIEM, o que forneceu à equipa de cibersegurança a possibilidade de priorizar os eventos que são detetados pelo SIEM. Esta priorização é feita com base nos resultados do cálculo do risco e permite que a equipa possa analisar e dar prioridade aos ativos que têm um maior nível de risco. Os dados relativos ao risco são importados para o SIEM através de um connector que realiza uma query à base de dados. Esta query faz uma ordenação dos ativos pelo valor do risco, permitindo assim ao SIEM considerar os ativos que têm um valor de risco não aceitável e, como tal, que devem ter especial atenção por parte da equipa de cibersegurança. No final deste trabalho são ainda apresentados os resultados preliminares obtidos pela integração da ferramenta no universo EDP.Nowadays, security information is fundamental, as computer systems are indispensable to the functioning of organisations and one of their biggest problems is that they may be compromised, which can affect the performance and reputation of the organisations. Therefore, companies invested in risk management processes to monitor their services, processes, and projects, allowing them to avoid cybersecurity incidents. One of the most used tools to monitor and detect security anomalies is the security information and event management system (SIEM). These systems support a team responsible for managing cybersecurity incidents to analyse and react to the alarms generated by the SIEM. However, these systems are expensive and have limitations, especially while assessing security risk in a simple and effective way. The DiSIEM project aims to address this problem by developing a new model to assess risk hierarchically. A model and a framework have been developed however it was necessary to integrate it in a real environment. This work consists in integrating the developed framework in the EDP environment so that it is possible to assess risk and communicate a notion of risk between IT managers and C-Level managers. The framework uses information coming from the SIEM and adds the results of the risk assessment it. Our model has a risk assessment process based on assessing the vulnerabilities, incidents, and dependencies of the assets identified in the organisation. After the risk assessment process, all the relevant data are imported to the SIEM through a connector, so that the cybersecurity team can prioritize events. This will allow to improve the effectiveness of SIEM threat detection considering assets’ risk. This dissertation is part of the H2020 DiSIEM project and results from a collaboration between Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa and EDP - Energias de Portugal, SA

    Padrões de Gustav Klimt: uma experiência matemática no pré-escolar

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    Dissertação de mestrado, Educação Pré-Escolar, Escola Superior de Educação e Comunicação, Universidade do Algarve, 2014Tendo como tema principal Os padrões em Gustav Klimt, este estudo apresenta uma experiência matemática realizada em contexto de pré-escolar, no qual as crianças de 4 anos de idade foram levadas a descobrir a regra de formação subjacente aos padrões do pintor, bem como, a desenvolver padrões da sua própria imaginação. Para tal, foram desenvolvidas duas atividades integradas e distintas com o objetivo de compreender se as crianças seriam capazes de encontrar regularidades na obra do pintor Gustav Klimt e, a partir daí, explorar conceitos matemáticos como os padrões repetitivos. Na base destas atividades esteve a minha crença de que é essencial fazer mais e melhor pela educação matemática no pré-escolar e, para provar essa necessidade, esta investigação apresenta um enquadramento teórico que vai desde a relevância da matemática na educação pré-escolar, com uma alusão aos padrões na educação matemática e ao documento que orienta os educadores – as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar –, à importância das artes neste nível de ensino, com uma referência à obra do pintor Gustav Klimt. Assim, seguindo uma metodologia baseada na observação participante, foi possível analisar o material recolhido segundo duas vertentes, a reprodução e a criação de padrões e compreender os conhecimentos que as crianças já tinham neste domínio, bem como, as suas evoluções. Os resultados desta investigação destacam que as crianças são capazes de encontrar regularidades na obra de um pintor e explorar padrões repetitivos, quer sejam da sua autoria, quer sejam ao descobrir e ao dar continuidade aos do pintor. Salientam, também, a importância dos padrões na educação pré-escolar, na medida em que a matemática associada às artes leva a que as crianças desenvolvam o seu raciocínio matemático e olhem para o que os rodeia com um novo olhar

    Dynamics of HIV-1 transmission in Europe: a guidance for evidence-based prevention strategies

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    Introdução: Para controlar a pandemia de VIH a UNAIDS desenvolveu os objetivos 95- 95-95 para serem atingidos até 2030. A concretização destes objetivos pode ser dificultada pelo aparecimento de mutações de resistência devido ao uso intensivo da terapia antirretroviral ou também à existência de indivíduos com apresentação tardia (IAT) ao diagnóstico. Estes IAT não só impactam os resultados dos seus próprios tratamentos como são também uma ameaça para alcançar os objetivos da UNAIDS, uma vez que podem potenciar, de forma inconsciente, a transmissão do VIH. Objetivos: Primeiro, identificar as caraterísticas sociodemográficas e clínicas dos indivíduos infetados com VIH-1, bem como identificar os determinantes da apresentação tardia em Portugal e na Europa. Segundo, descrever os padrões de resistência transmitida (TDR) e de resistência adquirida (ADR) em indivíduos infetados com VIH-1 seguidos na Europa, comparar os seus padrões de resistência IAT e indivíduos com apresentação nãotardia (IANT) e analisar as mutações de resistência aos antirretrovirais nos diferentes subtipos de VIH-1. Para finalizar, descrever e caraterizar os clusters de transmissão (CT) de VIH-1 na Europa e comparar o papel dos IAT com os IANT nos CT do VIH-1. Metodologia: No primeiro estudo, a base de dados utilizada incluiu dados clínicos e sociodemográficos de indivíduos infetados com VIH-1 seguidos no Hospital Egas Moniz, Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO), Lisboa, Portugal, entre1984 e 2017. Nos outros estudos, utilizou-se a EuResist Integrated Database (EIDB) que inclui dados sociodemográficos, clínicos e genómicos de indivíduos infetados com VIH-1 seguidos na Europa (Portugal, Espanha, Alemanha, Luxemburgo, Rússia, Reino Unido e Itália) entre 1981 e 2019. Para a análise dos CTs, foram utilizadas informações de indivíduos infetados pelos subtipos mais prevalentes (B, A e G). Resultados: No primeiro estudo, 68,7% dos indivíduos infetados com VIH-1 eram homens com uma mediana de idade de 37 anos (IQR 30–47). 50,6% destes indivíduos tinham apresentação tardia (AT) e desses 61,9% tinham apresentação tardia com doença avançada. Os determinantes associados à AT foram idade ao diagnóstico superior a 30 anos e origem em países da África subsaariana. No segundo estudo, entre os indivíduos incluídos na análise a mediana de idade foi igual a 33 anos (IQR: 27,0–41,0) e 74,4% eram homens. 50,4% destes indivíduos tinham AT e os determinantes associados foram idade acima de 56 anos, heterossexuais, indivíduos com origem em países africanos e com carga viral abaixo de 4,1cópias/mL. No terceiro estudo, a mediana de idades obtida foi igual a 37 anos (IQR: 27,0–45,0) e 72,2% eram homens. 71,9% dos indivíduos tinham sido infetados pelo subtipo B e 54,8% foram classificados com AT. Para AT e apresentação não-tardia (ANT) a prevalência de TDR foi 12,3% e 12,6% respetivamente, e a de ADR foi de 69,9% e de 68,2% respetivamente. As mutações mais prevalentes observadas em IAT e IANT foram K103N/S, T215rev, T215FY, M184I/V, M41I/L, M46I/L e L90M. No quarto estudo, o subtipo mais prevalente nos indivíduos infetados com VIH-1 foi o subtipo B (84,7%) seguido do subtipo G (9,4%) e subtipo A (5,9%). A idade mediana foi de 33 anos (IQR: 26,0-41,0) e 75,5% eram homens. 51,4% dos indivíduos infetados com VIH-1 tinham AT e 21,6% estavam dentro de CTs. As análises filogenéticas demonstraram que apenas 17,6% dos IAT estavam dentro de CTs comparados com 20,2% dos IANT. Para os subtipos A e B, verificou-se que os IAT dentro de CTs foram caracterizados por uma menor percentagem de homens e por uma maior percentagem de indivíduos mais velhos comparativamente aos IANT. Para os subtipos B e G, os IAT dentro de CTs apresentaram maior percentagem de tratados comparativamente com os IANT. No subtipo G, os IAT dentro de CTs, eram maioritariamente utilizadores de drogas intravenosas comparativamente com os IANT. Analisando o tamanho dos CTs, verificou-se que os IANT pertenciam a grandes CTs (>8 indivíduos) comparativamente aos IAT. Conclusão: A AT é considerada um dos grandes obstáculos para travar a epidemia do VIH e uma ameaça à transmissão do mesmo. Os nossos resultados apresentam as características sociodemográficas e clínicas dos IAT na Europa e indicam que estes não contribuem, de forma significativa, para a transmissão dos VIH-1. Os resultados encontrados podem contribuir para o desenvolvimento de medidas de prevenção e para uma melhor compreensão das mutações de resistência e falhas terapêuticas nesta população de indivíduos. Palavras-Background: To control the HIV pandemic, the UNAIDS set the 95-95-95 targets to be reached by 2030. These targets can be more difficult to achieve, whether due to the appearance of drug resistance mutations regarding the increasing use of antiretroviral therapy (ART) or due to individuals who present late at diagnosis (late presenters-LP). These individuals can not only impact treatment outcomes, but also threat UNAIDS goals, as well as potentiate the spread of HIV. Aims: First, to identify clinical and sociodemographic characteristics of HIV-1 infected patients, as well as to identify determinants of late presentation in Portugal and in Europe. Second, to describe the patterns of transmitted drug resistance (TDR) and acquired drug resistance (ADR) in HIV-1 infected patients followed in Europe (Portugal, Spain, Germany, Luxembourg, United Kingdom, Russia and Italy), to compare its patterns in late presenters (LP) vs non-late presenters (NLP), and to analyze the most prevalent drug resistance mutations among HIV-1 subtypes. And finally, to describe and characterize HIV-1 transmission clusters in Europe and to compare the role of LP vs NLP populations on HIV-1 transmission clusters (TC). Methods: For the first study, the database included clinical and sociodemographic information from HIV-1-infected patients followed in Hospital Egas Moniz, Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO), Lisbon, Portugal, between 1984 and 2017. For the other studies, the EuResist Integrated Database (EIDB) included socio-demographic, clinical, and genomic information from HIV-1 infected patients followed between 1981 and 2019. For the analysis of TC, information from patients infected with the most prevalent subtypes B, A and G was analyzed. Results: In the first study, 68.7% of patients were males and the median age was 37 years (IQR 30–47). 50.6% patients were LP and, of those, 61.9% were late presenters with advanced disease (LPAD). The determinants associated with LP were age at diagnosis higher than 30 years and origin from sub-Saharan Africa. In the second study, among the HIV-1 infected patients included in the analysis, the median age was 33 (IQR: 27.0–41.0) years and 74.4% were males. 50.4% were late presenters and the determinants associated with late presentation were older patients (>56), heterosexuals, patients originated from Africa and patients presenting with log VL >4.1. In the third study, the median age of HIV-1 infected individuals was 37 (IQR: 27.0–45.0) years old and 72.6% were males. 71.9% of patients were infected by subtype B and 54.8% of patients were classified as LP. For LP and NLP, the TDR prevalence was 12.3% and 12.6%, respectively, while ADR, was 69.9% and 68.2%, respectively. The most prevalent TDR drug resistance mutations, in both LP and NLP, were K103N/S, T215rev, T215FY, M184I/V, M41I/L, M46I/L, and L90M. In the fourth study, the most prevalent subtype among those infected with HIV-1 was subtype B (84.7%), followed by subtype G (9.4%) and subtype A (5.9%). The median age was 33 (IQR: 26.0-41.0) years old and 75.5% of patients were males. 51.4% of patients were classified as LP and 21.6% of patients were inside TCs.Phylogenetic analyses showed that only 17.6% of LPs were inside clusters compared to 20.2% of NLPs. For subtypes A and B, we found that LP inside clusters were less frequently males and were older than NLPs. For subtypes B and G, LP inside clusters were more frequently treated than NLP. In subtype G, LP inside clusters more frequently had IDU transmission route than NLP. Finally, when analyzing cluster size, we found that NLP more frequently belonged to large clusters (>8 patients) when compared to LP. Conclusion: Late presentation is a major obstacle to halt the HIV epidemic and could be a threat to HIV-1 transmission. Our results characterize the socio-demographic and clinical characteristics of LPs in Europe and, all together, indicate that LPs are not important contributors to forward HIV-1 transmission. These results help to direct prevention measures for this population and to better understand drug resistance mutations and therapeutic failure in this population of patients

    Leaders leading themselves

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    A Work Project, presented as part of the requirements for the Award of a Masters Degree in Management from the NOVA – School of Business and EconomicsSelf-leadership has been highly researched in recent years. Nevertheless, researchers have been studying this process under the umbrella of an organizational perspective. Therefore, exploring a holistic perspective of self-leadership is relevant. By considering leaders’ interviews, this research aimed to understand which factors were relevant for leaders to lead themselves in such way that allow efficient performance in all aspects of their lives. It was found that self-leadership is a process that can be translated in the capability that leaders have in handling and ensuring four balances: change and routine; self and others; non-work and work; and, mind and body. Main implications of these findings are presented and discussed

    Should I stay or should I go?: a managerial toolbox for the 21st century SMEs

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    The rise of new technologies reshaped the way firms face new challenges. Consequently, companies in small open economies, namely SMEs, are more susceptible to environmental changes, therefore they must develop new ways to adapt to the continuous transformations that characterize the business environment. This way, expanding to other geographies is the optimal solution to the generation of new business and adaptation of the existing ones. When internationalizing, firms face the decision of how to enter new markets, and sometimes managers lack the acknowledgment of which advantages and drawbacks are at stake. Consequently, this paper aims to present a systematized toolbox that will guide decision-makers, when developing their internationalization strategies.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Improving medical imaging handling for radiotherapy using Velocity

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    Tese de mestrado integrado, Engenharia Biomédica e Biofísica (Radiações em diagnóstico e terapia) Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2018The first step in Intensity Modulated Radiation Therapy (IMRT) treatments is to acquire a Computed Tomography (CT) to plan Radiation Therapy – the planning CT (pCT). Thereafter, before an image guided session of EBRT, a Cone Beam CBCT is acquired making sure the patient is correctly positioned as was while acquiring the pCT. However, there are frequent changes in shape and size of different organs during treatment, meaning that the planned dose might not be the delivered. If these changes are significant, a treatment re-plan may be required, which is time consuming. This situation can be avoided, since re-planning is sometimes taken as precaution due to specialist uncertainty about the exact distribution of the delivered dose. Deformable image registration (DIR) is a possible solution to know the dose distribution throughout the entire treatment. The latter can be performed by deforming the planning CT on each daily CBCT and posteriorly calculate the actual delivered dose using the reshaped CT’s. It is not advisable to use the CBCT’s due to the low quality of image. In this project, the benefits of using DIR on clinic are going to be explored, by firstly evaluating DIR quality on pelvic CT-CBCT scans. The study cases enrolled in this dissertation were diagnosed with cervical or endometrial cancer. These patients accepted being part of a clinical study implemented at and approved by the ethical commission of Champalimaud Foundation, which suggests the implementation of Stereotactic Body Radiation Therapy (SBRT) instead of Brachytherapy, to avoid tumour recurrence. Using DIR, it is also going to be analysed the deformation magnitude and consistency of these patients during treatment as well as calculated the actual delivered dose to the PTV and CTV. For DIR purposes, it is going to be use Velocity® in this project, a software developed by Varian Medical Systems. The study cases planning CT’s are going to be deformed to the CBCT form using two DIR methods: one intensity-based and one intensity-based and feature based. For dose calculation purposes, Eclipse (Varian Medical Systems) is going to be used.Este projeto foi desenvolvido na Fundação Champalimaud, Lisboa, Portugal, na área de radioterapia. A radioterapia é utilizada para tratar neoplasias bem localizadas, e pode ser usada como complemento de cirurgia e/ou quimioterapia. Envolve a utilização de radiação ionizante para afetar o tumor, e destruir as células cancerígenas. Há dois principais tipos radioterapia: radioterapia externa (EBRT) e braquiterapia. Neste projeto, vão ser exploradas radioterapia externa e braquiterapia, uma vez que estas são as técnicas utilizadas em doentes com cancro ginecológico, doentes incluídas num estudo clinico aprovado pela comissão ética da fundação Champalimaud, e os nossos casos de estudo. O primeiro passo em tratamentos de radioterapia externa (EBRT) passa por adquirir uma imagem de tomografia computorizada convencional (CT) para planear o tratamento de radioterapia – o CT de planeamento (pCT). Na Fundação Champalimaud, são realizados dois tipos de EBRT: Arcoterapia Volumétrica Modulada (VMAT) e Radioterapia Modulada por Intensidade de ângulos fixos (IMRT). Para propósitos de localização tumoral, estes tipos de radioterapia são complementados por radioterapia guiada por imagem (IGRT). Nesta instituição, o CT de planeamento adquirido é um CT espiral, com qualidade alargada, que permite visualizar com clareza a área que irá ser irradiada. Após diagnosticar o tumor, o radiooncologista utiliza o software Eclipse® (Varian Medical Systems) para contornar as estruturas relevantes para planear o tratamento e para prescrever uma determinada dose para irradiar o tumor, com auxílio de outras imagens médicas como ressonância magnética. No caso de tratamentos de EBRT, é crucial prescrever uma dose ao PTV (volume de planeamento de alvo), uma vez que este é uma extensão do CTV (local de suspeita infiltração do tumor) e que tem em conta potenciais variações geométricas durante o tratamento. Com o Eclipse®, utilizando o pCT, é possível fazer o planeamento de tratamento. Depois de fazer o controlo de qualidade do tratamento (utilizando o ArcCheck e/ou EPID) o doente está pronto para ser tratado. Antes de cada sessão de radioterapia externa guiada por imagem (IGRT), é adquirida uma imagem de CT de feixe cónico (CBCT) para garantir que o doente está corretamente posicionado, como enquanto se adquiriu o pCT. O CBCT é uma imagem que tem menos qualidade que o CT espiral e que permite administrar menos dose de radiação ao doente, permitindo ainda assim garantir que o doente está na posição correta para ser tratado. No entanto, há mudanças frequentes na forma e tamanho dos diferentes órgãos durante o tratamento. Desta forma, a dose planeada pode por vezes não ser a que é realmente administrada. Quando as mudanças são significativas, é por vezes necessário recorrer ao replaneamento de tratamento, o que pode resultar num prolongamento do processo clínico e ocupação dos recursos humanos. O replaneamento pode ser evitado, uma vez que é por vezes realizado por precaução devido à incerteza dos especialistas, da distribuição exata de dose administrada ao doente. No registo deformável de imagens (DIR), pretende-se transformar uma imagem (“imagem em movimento”) numa outra (“imagem fixa”). Há três tipos de DIR, que utilizam diferentes funções objetivas para encontrar a melhor correspondência entre a imagem em movimento e a fixa: DIR baseada na intensidade dos pixéis de ambas as imagens (pressupõe que as duas apresentam intensidades semelhantes em iguais pontos); DIR baseada em algumas características (recorre a determinadas características das imagens, como estruturas semelhantes contornadas em ambas); DIR híbrida (resulta na conjugação dos dois métodos anteriores). O DIR é uma potencial ferramenta para saber a exata distribuição de dose de um doente durante o tratamento. É possível deformar o pCT à imagem de cada CBCT adquirido, e depois calcular-se a dose administrada nos CT’s deformados. Isto devido ao facto de não ser possível calcular dose nos CBCT’s devido à falta de qualidade de imagem, o que pode resultar em erros associados. Neste projeto, os casos de estudo são doentes diagnosticadas com cancro ginecológico: do colo do útero ou do endométrio. O diagnóstico destas doentes é feito em primeiro lugar através de uma consulta, da realização de um ultrassom trans-vaginal, biópsia do tumor, CT abdominal-pélvico e ressonância magnética pélvica. Quando o diagnóstico é estabelecido, o estádio do tumor é avaliado de acordo com: diferenciação das células dos tecidos, alastramento e metastização, idade da doente, e invasão do espaço linfo-vascular (LVSI). A aquisição de CT’s torácicos ou abdominais superiores é indicada para detetar eventuais metástases distantes. Pode ser adquirida uma imagem de Tomografia por Emissão de Positrões (PET) quando se está na presença de um cancro ativo, para estadear metástases distantes e para confirmar a extensão da doença. Após o primeiro tratamento de EBRT ou quimioterapia adjuvante, a braquiterapia é o tratamento stantard a ser administrado a doentes com cancro do colo do útero ou endométrio, para evitar a recorrência tumoral. No entanto, as doentes incluídas nesta dissertação aceitaram fazer parte de um estudo clínico implementado e aceite pela comissão de ética da Fundação Champalimaud: utilizar um boost de radioterapia estereostática (SBRT) VMAT no lugar de braquiterapia em doentes ginecológicos. A SBRT implica a prescrição de uma alta dose de radiação para os tumores, e requer imobilização ou monitorização da doente, uma vez que pequenos movimentos podem danificar a precisão de dose administrada. De acordo com o estádio da doença, e dependendo se o útero é passível de ser removido por cirurgia, as doentes de cancro do colo do útero ou endométrio podem passar por três ou cinco frações de SBRT. Às doentes de três frações, foi possível remover o útero através de cirurgia, enquanto que as doentes de cinco frações ainda apresentam útero. Neste projeto, foi utilizado para DIR, o Velocity® (Varian Medical Systems). Para cálculos de dose, foi utilizado o Eclipse®. Foram primeiro estudados os benefícios de usar DIR na clínica, avaliando em primeiro lugar a qualidade da DIR. Após a validação do software para os casos de estudo, para transformar os pCT’s à imagem de cada um dos CBCT’s, recorreu-se a dois métodos de DIR. Os dois rCT’s resultantes, correspondentes ao mesmo CBCT foram depois comparados, para que fosse possível decidir qual dos métodos era o mais indicado para os casos de estudo. Os dois métodos utilizados do Velocity® foram: CBCT Corrected Deformable (indicado para registo de imagem pCT-CBCT; função objetiva baseada na intensidade dos pixéis) e Structure Guided Derformable (função objetiva híbrida). Para as imagens abdomino-pélvicas de doentes com cancro ginecológico, o método que melhor resultou, foi o Structure Guided Deformable. No entanto, por vezes o CBCT Corrected Deformable teve melhores resultados, o que levou a concluir que quando os resultados não são bons o suficiente quando utilizando o primeiro, se deve utilizar o segundo. Quando os pCT deformados eram considerados aprovados, ou seja, estavam em conformidade com o CBCT correspondente, era possível utilizar os mesmos para realizar cálculos de dose. A avaliação foi realizada considerando apenas a região do PTV, uma vez que esta é a zona com relevância clínica. Os pCT’s deformados no Velocity® foram exportados para o Eclipse® para proceder ao cálculo da dose em cada pCT deformado. O plano original de tratamento foi copiado para os mesmos, para replicar a situação de tratamento. O cálculo da dose dos rCT’s sobreposta no pCT permitiu a avaliação da conformidade das doentes ao longo do tratamento, e também a preparação do passo seguinte. As doses calculadas no Eclipse® nos rCT’s deformados foram importadas para o Velocity®, onde se procedeu à deformação da dose dos rCT’s para o pCT (através da matriz de deformação anteriormente criada) e depois se procedeu à soma das doses deformadas, permitindo aceder à dose realmente administrada em todos os tratamentos. Recorrendo à DIR, avaliou-se também a dose realmente administrada ao PTV e CTV das doentes incluídas no estudo clínico, e foi estudado se a dose administrada às estruturas de risco se encontrava dentro dos limites clinicamente aceites. Em relação à conformidade das doentes durante todo o tratamento, parece existir uma relação entre a mesma e a curva de aprendizagem do protocolo implementado no estudo clínico. No entanto, também aparenta ser possível que a conformidade das doentes esteja relacionada com o número de frações SBRT. O mesmo se verificou com a dose realmente administrada. A maior percentagem de dose administrada em relação à planeada, no CTV e PTV, evidencia estar correlacionada tanto com o tipo de doente, como com a curva de aprendizagem. Também foi analisada a dose administrada às seguintes estruturas de risco: intestino delgado, parede do reto e parede da bexiga. A dose administrada a estas estruturas, encontrou-se dentro dos limites aceites clinicamente. O Velocity® provou ser um software de fácil utilização, e que é útil para a realização de DIR em registo pCT-CBCT de imagens de doentes com cancro ginecológico. Para futuro trabalho, é importante estudar DIR noutros tipos de imagens, e reunir mais doentes tratadas com SBRT para evitar recorrência tumoral (endométrio ou colo do útero), para conclusões mais precisas acerca deste método. O Velocity® também pode ser potencialmente utilizado para implementar radioterapia adaptativa na clínica

    The expansion of royal caribbean cruises

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    The present master thesis “The Expansion of Royal Cruises ”was developed in order to give investors’ a recommendation about Royal Caribbean Cruises, Ltd. Royal Caribbean Ltd. is the second largest cruise line, behind Carnival Corp. Although the company was settled since 1968, it continues to innovate and keep up with new trends. RCL will expand substantially its fleet, following the prospects of future growth in the global ocean passengers carried, world de. A deep analysis was performed regarding RCL’s industry, competitors, business model, trends, financial situation, etc. which was reflected in our valuation through the Discounted Cash Flow model
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