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    Análise da Metodologia para o Cálculo e dos Mecanismos Regulatórios para Revisão da Garantia Física de Centrais Hidrelétricas Não Despachadas Centralizadamente.

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    A garantia física é definida como o montante máximo de energia elétrica que pode ser comercializado por meio de contratos por um empreendimento de geração. Para as centrais hidrelétricas não despachadas centralizadamente, a garantia física é calculada com base em uma série histórica de vazões médias mensais e nas características técnicas do empreendimento em questão. Os parâmetros utilizados no cálculo da garantia física foram analisados por meio da elasticidade a fim de verificar a influência de cada variável no resultado. Demonstrou-se assim que a variação do rendimento e da perda de carga com a vazão pode modificar consideravelmente a garantia física calculada. Comparou-se também o uso da série de vazões médias diárias e da série de vazões médias mensais, demonstrando que o uso de médias mensais esconde extremos de vazões e eleva a média ao considerar vazões não operativas, o engolimento mínimo das turbinas hidráulicas. Mudanças na metodologia de cálculo da garantia física permitem aproximá-la da realidade, porém também são necessários mecanismos regulatórios para o procedimento de revisão desse montante. É necessário incentivar e viabilizar os investimentos na fonte, mas também é necessário estabelecer as devidas punições e trazer segurança energética para o planejamento do Setor Elétrico. Nesta dissertação, analisou-se o impacto de três metodologias de revisão (ajuste) da garantia física: o método atual de revisão da garantia física, o método utilizado para a contabilização da produção de energia de reserva proveniente de pequenas centrais hidrelétricas vencedoras de leilão específico realizado em 2016 e uma nova metodologia, denominada “menu regulatório”, proposta nesta dissertação. O menu regulatório proposto é resultante de uma adaptação para a revisão da garantia física da metodologia de ajuste de tarifas de distribuição de água, gás e energia elétrica, utilizada por órgãos reguladores britânicos. Essa metodologia visa incentivar a qualidade da informação declarada na definição da garantia física e dar liberdade para o empreendedor prever a sua geração, estabelecendo equilíbrio no procedimento de revisão

    Desenvolvimento de metodologia para definição de limites de indicadores de desempenho de unidades geradoras de energia elétrica : subsídio às ações de fiscalização da superintendência de fiscalização dos serviços de geração da Agência Nacional de Energia Elétrica

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    Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade UnB Gama, Curso de Engenharia de Energia, 2014.A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) é responsável pela fiscalização da produção de eletricidade no Brasil. Na intenção de suprir a necessidade da Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração (SFG), foram definidos indicadores de desempenho utilizados para estimar a performance do parque de geração de energia elétrica interligado, o Sistema Elétrico Brasileiro (SEB). Este trabalho intenta desenvolver uma metodologia para analisar e avaliar esses indicadores de desempenho para grupos de unidades geradoras (UGs) que compõem as usinas hidrelétricas mais importantes do parque gerador, as classificadas como Tipo I pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). Entre os vários indicadores, três foram selecionados e são usados neste trabalho: disponibilidade, taxa de falha e tempo médio de reparo. Atualmente, há limites definidos para esses indicadores com a intenção de classificar o desempenho das unidades geradoras, porém, esses limites foram definidos de forma empírica e temporária pelo ONS. Para definir tais limites formalmente, é necessária uma regulação formal da ANEEL e este trabalho tem a intenção de desenvolver uma metodologia científica para dar suporte a essa definição. Inicialmente, o parque elétrico foi agrupado em diferentes clusters considerando características físicas das unidades geradoras, como região, potência instalada, data de entrada em operação e tipo de turbina. Uma vez agrupadas, as unidades geradoras com características similares, foi desenvolvida uma comparação cujo objetivo era definir a performance mínima de desempenho para cada unidade. ______________________________________________________________________________ ABSTRACTThe Brazilian Electricity Regulatory Agency (ANEEL) is responsible for the oversight of the electricity production in the country. In order to fulfill the need of the Superintendence of Generation Services Oversight (SFG), it was defined a set of performance indicators that are used to measure the performance of the power plants connected to the Brazilian national grid. This work aims to develop a methodology to analyze and evaluate these performance indicators for a group of generator units composed by the most important hydroelectric power plants in Brazil, those classified as Type I by the national grid operator (ONS). Among the various indicators, three were selected and used in this work: availability, failure rate and mean time to repair. Currently, there are limits defined for this indicators in order to classify the performance of the generating units, however, these limits were empirically and temporarily defined by the grid operator (ONS). To formally define such limits, it is necessary a formal regulation act from ANEEL and this work aimed to develop a scientific approach to support this definition. First, we grouped the power plants in different clusters, considering the physical characteristics of the generating units, such as region, installed power, age and type of turbine. Once the generating units were grouped with others with similar characteristics, we developed a comparative approach in order to define minimum performance levels for each unit

    CORRELAÇÃO ENTRE O ÍNDICE PADRONIZADO DE PRECIPITAÇÃO E GERAÇÃO DE CENTRAIS HIDRELÉTRICAS DE PEQUENO PORTE

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    Períodos de seca influenciam fortemente o Setor Elétrico Brasileiro devido à predominância da hidroeletricidade na matriz elétrica nacional, esse cenário pôde ser vivenciado durante o verão 2013-2014 onde foi constatada a falta de chuvas. Partindo da premissa de que o regime de chuvas pode influenciar a vazão de rios onde estão instaladas centrais hidrelétricas e, consequentemente, na geração desses empreendimentos, foram analisadas as correlações entre o índice padronizado de precipitação, SPI, produzido pelo CPTEC/INPE e o índice de geração, calculado pela razão da energia gerada pela garantia física de 257 centrais hidrelétricas de pequeno porte, até 30 MW. A análise utilizou o coeficiente de correlação de Pearson, a fim de verificar se há uma associação linear entre a precipitação e a geração de energia em aproveitamentos hidrelétricos. Foram observadas correlações com coeficientes altos entre o SPI e o índice de geração. Nos casos em que o SPI indicava seca, muitos empreendimentos apresentaram baixa geração, entretanto, o inverso não foi verificado, o SPI alto não indicou melhor desempenho no índice de geração.Palavras chave: índice padronizado de precipitação, pequenas centrais hidrelétricas, geração de energia elétrica

    Differential modulation of ATP-induced P2X7-associated permeabilities to cations and anions of macrophages by infection with Leishmania amazonensis

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    Submitted by Sandra Infurna ([email protected]) on 2016-10-11T11:26:05Z No. of bitstreams: 1 suzana2_cortereal_etal_IOC_2011.pdf: 1791768 bytes, checksum: bbf46ad75d79e2c3985488ddf122b3da (MD5)Approved for entry into archive by Sandra Infurna ([email protected]) on 2016-10-11T11:34:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 suzana2_cortereal_etal_IOC_2011.pdf: 1791768 bytes, checksum: bbf46ad75d79e2c3985488ddf122b3da (MD5)Made available in DSpace on 2016-10-11T11:34:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 suzana2_cortereal_etal_IOC_2011.pdf: 1791768 bytes, checksum: bbf46ad75d79e2c3985488ddf122b3da (MD5) Previous issue date: 2011Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF). Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF). Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF). Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF). Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF). Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Leishmania and other parasites display several mechanisms to subvert host immune cell function in order to achieve successful infection. The ATP receptor P2X7, an agonist-gated cation channel widely expressed in macrophages and other cells of the immune system, is also coupled to inflammasome activation, IL-1 beta secretion, production of reactive oxygen species, cell death and the induction of the permeabilization of the plasma membrane to molecules of up to 900 Da. P2X7 receptors can function as an effective microbicidal triggering receptor in macrophages infected with several microorganisms including Mycobacteria tuberculosis, Chlamydia and Leishmania. We have previously shown that its expression is up-regulated in macrophages infected with L. amazonensis and that infected cells also display an increase in P2X7-induced apoptosis and membrane permeabilization to some anionic fluorescent dyes. In an independent study we recently showed that the phenomenon of macrophage membrane permeabilization can involve at least two distinct pathways for cations and anions respectively. Here, we re-addressed the effects of ATP-induced P2X7-associated phenomena in macrophages infected with L. amazonensis and demonstrated that the P2X7-associated dye uptake mechanisms are differentially modulated. While the membrane permeabilization for anionic dyes is up-modulated, as previously described, the uptake of cationic dyes is strongly down-modulated. These results unveil new characteristics of two distinct permeabilization mechanisms associated with P2X7 receptors in macrophages and provide the first evidence indicating that these pathways can be differentially modulated in an immunologically relevant situation. The possible importance of these results to the L. amazonensis escape mechanism is discussed

    Ultrastructural analysis of ATPe-induced morphological damages in macrophages and intracellular <i>Leishmania</i>.

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    <p>Resident macrophages were infected with <i>L. amazonensis</i> promastigotes at moi of 10∶1. After 4 hours free parasites were washed off. 24-hour post-infection, cells were treated or not with 3 mM ATP for 30 min and 8 hours later fixed and processed for transmission electron microscopy. (A) Infected macrophage; (B) amastigote being internalized by an untreated macrophage, the insert shows amastigotes in the Parasitophorous vacuole; (C), (D), (E) and (F) Infected and ATPe-treated macrophages. M: macrophages, N: nucleus, L: <i>L. amazonensis</i>, Black arrows and <i>PV</i>: <i>L. amazonensis</i> Parasitophorous vacuole, Black arrowheads: Macrophages vacuole, Open triangle: degraded parasites, Black triangles: amastigotes presenting abnormal shapes with cytosolic vacuolation.</p

    ATPe-induced Ca<sup>2+</sup> signaling in <i>L. amazonensis</i>-infected macrophages.

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    <p>Resident macrophages were infected or not with <i>L.amazonensis</i> promastigotes at moi of 10∶1 in glass coverslips. After 4 hours free parasites were washed off. 48 hours later cells were loaded with Fura-2 and mounted on a perfusion chamber on the stage of a microscope for the measurement of the free intracellular Ca<sup>2+</sup> concentration as described in <a href="http://www.plosone.org/article/info:doi/10.1371/journal.pone.0025356#s2" target="_blank">Materials and Methods</a>. Infected (A) and uninfected (B) macrophages cells were initially perfused with PBS supplemented with 1 mM CaCl<sub>2</sub> and then continuously with 5 mM ATP for 500 s (black horizontal bar). Saponin was then added in a <i>bolus</i> to obtain 100% calcium load. Cells were maintained at 37°C throughout the experiment. Representative data of a single experiment are shown. Experiments were repeated at least three times with similar results.</p

    Modulation of the uptake of cationic dyes is dependent on parasite metabolism.

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    <p>Resident macrophages were exposed or not with dead <i>L.amazonensis</i> promastigotes at a concentration equivalent to a moi of 10∶1. After 4 hours free parasites were washed off and 24-hour post-interaction cells were treated or not with 3 mM ATP for 15 min. CF (A and B) or SR-B (A and C) was added 5 min after the addition of ATP. Cells were then washed 3 times with buffer and analyzed with fluorescence microscopy (A) or lysed for fluorimetric analysis (B and C) <i>n = 3</i>. Macrophage nuclei are stained in blue (Hoechst). Calibration Bar: 10 µm. <i>** P<0.01, ***P<0.001</i>.</p

    Increased uptake of anionic dyes by <i>L.amasonensis</i>-infected macrophages.

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    <p>Resident macrophages were infected or not with <i>L.amazonensis</i> promastigotes at moi of 10∶1. After 4 hours free parasites were washed off and 24-hour post-infection cells were treated or not with 3 mM ATP for 15 min. LY (A) or CF (B and C) was added 5 min after the addition of ATP. Cells were then washed 3 times with buffer and counted using fluorescence microscopy (C) or lysed for fluorimetric analysis (A and B) <i>n = 3</i>. Macrophage nuclei are stained in blue (Hoechst). Calibration Bar: 10 µm. <i>* P<0.05, **P<0.01, ***P<0.001</i>.</p
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