25 research outputs found

    A PAISAGEM NO CONTEXTO DOS ASPECTOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS E DAS LIMITAÇÕES ADMINISTRATIVAS PARA IMPLANTAÇÃO DO APROVEITAMENTO HIDRELÉTRICO DO FUNIL, AHE FUNIL

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    The Hydroelectric Power of Funil (UHE Funil) was built in the high part of the “Grande” river, close to the city of Lavras - MG. The first studies come from decade of 60, and the accomplishment of the Environmental Impact Studies and Report (EIA-RIMA) are concluded in the years of 1991/1992. The Installation License (LI) was granted in the year of 2000 and the commercial operation with an installed potency of 180 MW was initiated in the year of 2003. The previous Studies of the Environmental Impacts are a control and environmental planning instruments and elementary obligation in any public or private decision that can cause damage to the environment. In a complementary way, the Environmental Impacts Report (RIMA) should reflect the conclusions obtained in the EIA. It was aimed at in this research to analyze the whole documentation regarding to the EIA-RIMA to notice how the landscape in the influence area of the Hydroelectric Power of Funil (UHE-Funil) was considered inside of the legal and institutional aspects and administrative limitations related to the enterprise. The results allowed concluding that the landscape as far as in the Brazilian Constitution or in the environmental legislation is considered as an specific area inside of the protectionists and conservationist aspects, related to the public patrimony, historical, cultural and related to the landscape. It is also included in the legal treatment of the landscape, the several categories of conservation units as the Ecological Station, the National Park and the Natural Monument, among others.O Aproveitamento Hidrelétrico do Funil, AHE- Funil foi construído no alto do rio Grande, próximo à cidade de Lavras – MG. Os primeiros estudos são da década de 60, sendo que a realização do EIA-RIMA se deu em 1991/1992. A Licença de Instalação foi concedida em 2000 e em 2003 foi iniciada a operação comercial com potência instalada de 180 MW. O estudo prévio dos impactos ambientais - EIA é instrumento de controle e planejamento ambiental e obrigação elementar em qualquer decisão pública ou privada que possa causar dano ao meio ambiente. Complementarmente, o Relatório de Impactos Ambientais (RIMA) deve ser o reflexo das conclusões obtidas no EIA Objetivou-se nessa pesquisa analisar toda a documentação referente ao EIA-RIMA para perceber como a paisagem na área de influência do Aproveitamento Hidrelétrico do Funil - AHEFunil, foi considerada dentro dos aspectos legais e institucionais e das limitações administrativas relacionadas ao empreendimento. Os resultados permitiram concluir que a paisagem tanto na Constituição Brasileira quanto na legislação ambiental é considerada como uma área específica dentro dos aspectos protecionistas e/ou conservacionistas, relacionados ao patrimônio público histórico, cultural e paisagístico. Também estão incluídas no tratamento legal da paisagem, as diversas categorias de unidades de conservação como a Estação Ecológica, o Parque Nacional e o Monumento Natural, dentre outros

    The Landscape in the Influence Area of the Funil Hydroelectric Power Station Realized Through its EIA-RIMA

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    A construção de uma hidrelétrica provoca grandes transformações na paisagem regional, provocando rápida degradação ambiental, contrária ao processo milenar de sua formação. A implantação de hidrelétricas é definida por pré-requisitos, como a disponibilidade de água, topografia e geologia adequadas e, assim, o estudo integral da paisagem – sistema em constante transformação, não faz parte do processo. A Usina Hidrelétrica do Funil, UHEFunil, foi construída no alto do rio Grande, próximo à cidade de Lavras – MG. Os primeiros estudos são da década de 1960; os estudos e relatórios de impacto ambiental – EIA-RIMA de 1991/1992 e, em 2003, iniciou-se a operação comercial. Objetivou-se, nesta pesquisa, analisar toda a documentação referente ao EIA-RIMA, para perceber como a paisagem na área de influência da usina foi considerada antes, durante e após sua construção; objetivouse também verificar se os estudos apontaram alternativas para o aproveitamento ou a preservação dos recursos naturais, questionando-se sobre a relação entre os benefícios da geração de energia elétrica e os conseqüentes danos ambientais. Os resultados conduziram a uma análise temporal com três estágios de transformação da paisagem: dos primórdios da ocupação antrópica até a época do EIA-RIMA; modificações durante a construção e enchimento da barragem e o surgimento de novas paisagens após a construção da usina.The building of a hydroelectric power station provokes great transformations in the regional landscape, provoking a fast environmental degradation in opposition to its millenarian formation process. The implantation is defined by pre-requirements such as water availability, appropriate topography and geological factors and in this way, the integral study of the landscape, a system in constant transformation, doesn’t take part in the process. The Funil Hydroelectric Power – UHE-Funil was built in the upper part of the Rio Grande, close to the town of Lavras - MG. The early studies were done in the 1960’s; the environmental impact studies and reports – EIA-RIMA are from 1991/1992 and in 2003, the commercial operation was started. It was intended in this research work to analyze the whole of documentation regarding to the EIARIMA of the hydroelectric power, to realize how the landscape in the influence area of the hydroelectric had been considered before, during and after the building of the barrage. Another purpose was to identify whether the studies had pointed out alternatives to the use or preservation of natural resources, which would permit to question about the relationship between the benefits produced by hydroelectric energy generation and the consequent environmental damages. The results led to a temporary analysis with three landscape transformation stages: since the origin of man’s occupation till the time of the EIA-RIMA elaboration; modifications during the building and filling of the barrage and the appearance of new landscapes after its building

    USO DA CLASSIFICAÇÃO DA VEGETAÇÃO NO MANEJO INTEGRADO ENTRE ÁRVORES E REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

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    Os métodos de classificação na descrição e análise da vegetação são muito úteis para o conhecimento geral de determinada área a ser estudada, pois permite verificar padrões e inter-relações entre comunidades vegetais que visualmente seria impossível predizer. A vegetação, devido ao seu grau de importância ambiental, é o foco de vários trabalhos com grande valor na comunidade científica. Essas pesquisas inevitavelmente levam em consideração algumas técnicas de classificação aliadas a outros métodos de análise. O presente estudo teve como objetivo uma abordagem inicial dos métodos de classificação da vegetação na arborização urbana com propostas para seu uso por companhias energéticas que visam à compatibilização entre suas redes de distribuição de energia elétrica e as árvores no meio urbano. O método TWISPAN resultou em análises favoráveis às concessionárias de energia elétrica, uma vez que permitiu separar grupos de árvores com atributos chaves para a tomada de decisão usual destas companhias, como a poda de árvores de grande porte que estão em conflito com a rede

    PRODUÇÃO E DOAÇÃO DE MUDAS REALIZADA PELA COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS (CEMIG) E A PERCEPÇÃO DE MORADORES QUANTO AO PLANTIO DESTAS EM ÁREAS URBANAS

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    Um dos principais fatores a serem levados em consideração em planos de arborização urbana é a compatibilização entre árvores e rede elétrica, e a escolha de espécies arbóreas adequadas é fundamental. A Prefeitura Municipal é responsável pelas áreas verdes urbanas e, nesse caso, são necessárias parcerias com instituições que possam incentivar o plantio de mudas de boa qualidade. Em Minas Gerais, a Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG), possui um sistema de gestão que visa a doação de mudas de alta qualidade voltadas à arborização urbana, por meio de viveiro especializado que produz e faz doações a instituições mediante solicitação e apresentação de projeto em arboricultura. Este trabalho tem o objetivo de descrever o processo, da CEMIG, de produção de mudas para arborização urbana no Viveiro de Camargos, em Itutinga-MG, bem como o sistema de gestão de doação das mudas, e avaliar a percepção de moradores das cidades mineiras de Bom Sucesso, Luz e Paraisópolis, que receberam doação de mudas realizada pela empresa

    ARBORIZAÇÃO VIÁRIA CONFLITUOSA COM A REDE ELÉTRICA NA REGIÃO OESTE DE BELO HORIZONTE - MG

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    O manejo entre árvores e redes elétricas é de grande interesse, pois lida com benefícios inegáveis à população e ao meio ambiente. Sendo assim, este trabalho avaliou de forma quali-quantitativa o inventário-censo de árvores conflituosas com a rede elétrica da Região Oeste de Belo Horizonte, Minas Gerais. Verificou-se que das 10.337 árvores que ocupam espaço potencialmente conflitante com a fiação, 52,76% estão entre as dez espécies mais frequentes, como Caesalpinia peltophoroides Benth. (sibipiruna), Murraya exotica L. (murta), Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn. (quaresmeira) e Ligustrum japonicum Thunb. (alfeneiro), tendo, ainda, apresentado problemas sanitários significativos nas análises de raiz, base, tronco e copa das árvores. A ausência de espaço para o desenvolvimento das espécies, as lesões de tronco e de copa foram expressivas, separando-as em um grupo à parte na análise de agrupamento UPGMA (R²=0,9658). No entanto, apresentaram algum tipo de incompatibilidade as espécies Terminalia catappa L. (sete-copas), Lagerstroemia speciosa L. Pers. (escumilha-africana), Tabebuia heterophylla (DC.) Britton (ipê-rosado) e Bauhinia variegata L. (pata-de-vaca). As instituições responsáveis pelo manejo da arborização urbana devem priorizar as espécies que ocorrem em maior número e que apresentam os problemas de compatibilidade e sanitários, pois juntas, correspondem a uma grande parcela da população estudada

    MODALIDADES DE PODA AVALIADAS NA ARBORIZAÇÃO VIÁRIA SOB REDE ELÉTRICA NO ESTADO DE MINAS GERAIS

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    O manejo de árvores em áreas urbanas é uma atividade complexa, em que os vários elementos da cidade devem ser levados em consideração. A compatibilidade das árvores com a rede elétrica é um dos grandes desafios dos gestores públicos e os serviços de poda são os mais onerosos na manutenção dos indivíduos arbóreos. Assim, o presente trabalho teve como objetivo, o diagnóstico das modalidades de podas empregadas no estado de Minas Gerais, bem como as causas dessa prática. Para isso, foram amostrados 80 circuitos elétricos em 35 cidades. Foram identificados 1.643 indivíduos arbóreos, classificados em 41 famílias e 130 espécies, sendo 54 exóticas (11 de pequeno porte, 14 de médio porte e 28 de grande porte) e 76 nativas (sete de pequeno porte, dez de médio porte e 58 de grande porte). Percebeu-se que mais da metade das árvores avaliadas (52,28%) foram podadas por causa de conflitos com a fiação, sendo as espécies Licania tomentosa (Benth.) Fritsch (oiti), Ligustrum lucidum W.T. Aiton (alfeneiro) e Poincianella pluviosa (DC.) L.P.Queiroz (sibipiruna) as mais frequentes. A espécie introduzida sob rede elétrica também influenciou na modalidade da poda empregada, como por exemplo, a poda "em V" foi característica da Poincianella pluviosa

    Floristics of road forestry conflicting with the electrical networks: a case study in the southern region of Minas Gerais State

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    Urban afforestation produces a great enhancement in the flora of cities, but if improperly implanted they generate disturbances, especially if the implanted species are not adapted to electric energy networks The objective of this paper was to carry out a qualitative-quantitative survey on urban afforestation through the interconnection with the electricity network in the five cities with most issues of electricity shutdown caused by trees in the South of Minas Gerais state At the end of the inventory there were 221 individuals belonging to 58 species, 56% of which were exotic and 44% native. Eight species counted for 51.99% of the total inventory, being: Jacaranda mimosifolia, Platanus acerifolia, Murraya paniculata, Lagerstroemia indica, Schinus molle, Ficus benjamina, Bauhinia variegata and Poincianella pluviosa. Only the species Schinus molle and Poincianella pluviosa are native. More than half of the inventoried trees presented a size incompatible with the electrical network, species of large (55.59%), medium (24.42%) and small (19.99%) sizes, to be implanted for urban afforestation. The selected streets had narrow widths, but the sidewalks had ideal widths for the implantation of afforestation. Treetop pruning was performed in 20% of the individuals evaluated, a practice that is widely used due to the presence of large species. The species evaluated in the inventory showed height ranging from 2 to 6 meters, not reaching their maximum potential when belonging to medium and large species. For the studied cities it is recommended a new evaluation of the urban afforestation, seeking to identify the appropriate patterns to the urban environment

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio
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