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    Desempenho Empresarial, Stakeholders e Controlo Estratégico: Um Estudo de Caso

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    Este trabalho procura esclarecer as circunstâncias em que decorrem os processos de criação e distribuição de valor numa organização tipicamente empresarial, tendo em conta que qualquer avaliação do respectivo desempenho depende, em última análise, dos critérios adoptados para o efeito, ou seja, das expectativas dos stakeholders relevantes. Com base numa breve revisão de literatura centrada em dois pólos – particularidades das instituições vocacionadas para o lucro; e teoria dos stakeholders – é analisado o caso de uma empresa sedeada no Alentejo (Portugal), tendo em vista traçar o respectivo perfil comportamental e compreender quais são os principais factores que determinam as formas de relacionamento entre aquela entidade e as suas audiências mais significativas. No quadro conceptual de referência, assumem especial importância os atributos “poder”, “legitimidade” e “urgência” (Mitchell et al., 1997), e os vectores “cooperação” e “ameaça” (Savage et al., 1991). Da análise dos dados resulta que as organizações de tipo empresarial parecem fazer uma gestão muito cuidada dos seus relacionamentos, sem dúvida com preocupações de natureza ética, mas sempre tentando maximizar as vantagens que daí podem retirar (a prazo) para a prossecução da sua finalidade primordial – crescer sobre si próprias e aumentar a riqueza dos seus accionistas

    A Questão do Desempenho das Organizações Sem Fins Lucrativos

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    Este artigo centra-se na problemática relativa ao modo como decorrem os processos de criação e distribuição de valor numa organização sem fins lucrativos, tendo em conta que qualquer avaliação do respectivo desempenho depende, em última análise, dos critérios adoptados para o efeito, ou seja, das expectativas dos stakeholders relevantes. Com base numa breve revisão de literatura centrada em dois pólos – particularidades das instituições não vocacionadas para o lucro; e teoria dos stakeholders – é analisado o caso de uma organização cooperativa sedeada no Alentejo, tendo em vista traçar o respectivo perfil comportamental e compreender quais são os principais factores que determinam as formas de relacionamento entre aquela entidade e as suas audiências mais significativas. No quadro conceptual de referência, assumem especial importância os atributos “poder”, “legitimidade” e “urgência” (Mitchell et al., 1997), e os vectores “cooperação” e “ameaça” (Savage et al., 1991). Adoptando uma perspectiva epistemológica “pragmatista” (Wicks e Freeman, 1998), a investigação empírica enquadra-se metodologicamente na categoria dos “single case studies” Yin (1994). Na recolha de dados foi privilegiada a informação primária, por via de entrevistas semi-estruturadas, e foi realizada a desejável triangulação à custa de observação directa e análise documental. Da análise dos dados resulta que a organização em apreço valoriza intrinsecamente os relacionamentos que mantém com certos “grupos” que considera mais relevantes, não se limitando a usá-los como veículos para melhor alcançar objectivos pré-definidos. As razões de fundo para esse comportamento parecem radicar-se, por um lado, num elevado grau de consciência social por parte dos dirigentes, e por outro, numa fortíssima interpenetração dos interesses da organização com os da comunidade envolvente

    O Desempenho Organizacional numa Lógica de Integração de interesses

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    Esta pesquisa centra-se no modo como as relações entre uma organização e as suas audiências intervêm nos processos de criação e distribuição de valor, considerando que o desempenho organizacional depende, em última análise, dos critérios pré-definidos para a sua avaliação, ou seja, das expectativas dos stakeholders relevantes. A investigação empírica envolveu a análise de sete casos, a partir de “entrevistas semi-estruturadas”, tendo sido possível concluir que: se não houver, à partida, uma matriz cultural que valorize intrinsecamente a equidade dos diversos interesses em jogo, ou não estiverem reunidas certas condições de interpenetração com o contexto, qualquer entidade económico-social tenderá a gerir estrategicamente as suas relações numa perspectiva meramente instrumental

    AS ORGANIZAÇÕES ECONÓMICO-SOCIAIS E OS SEUS STAKEHOLDERS

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    Esta pesquisa centra-se no modo como as relações entre uma organização e as suas audiências intervêm nos processos de criação e distribuição de valor, considerando que o desempenho organizacional depende, em última análise, dos critérios pré-definidos para a sua avaliação, ou seja, das expectativas dos stakeholders relevantes. A investigação empírica envolveu a análise de sete casos, a partir de “entrevistas semiestruturadas”, tendo sido possível concluir que: se não houver, à partida, uma matriz cultural que valorize intrinsecamente a equidade dos diversos interesses em jogo, ou não estiverem reunidas certas condições de interpenetração com o contexto, qualquer entidade económico-social tenderá a gerir estrategicamente as suas relações numa perspectiva meramente instrumental

    Influências e efeitos dos SI/TI no desempenho profissional dos Serviços Administrativos da Universidade de Évora

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    Nesta investigação pretendeu-se estudar em que medida o Sistema de Informação/Tecnologias de Informação contribuem para a melhoria do Desempenho Profissional. A investigação desenvolve-se nos domínios da Organização, dos Sistemas de Informação e do Desempenho Profissional, como quadro teórico de referência e de análise. Procedeu-se a uma abordagem sobre as influências e efeitos dos SI/TI em determinantes do desempenho profissional como a comunicação, a formação e o desenvolvimento dos colaboradores, os postos de trabalho, organização do trabalho e o desenvolvimento de novas competências. Para consolidar esta abordagem teórica analisou-se o caso concreto dos Serviços Administrativos da Universidade de Évor

    Volatility risk premium: new insights into the systematic edge in the market for option sellers

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    Financial options have been at the forefront of financial innovation. Their value depends significantly on volatility, one of the most studied variables of financial markets for a long time. Our study provides empirical evidence on the dynamics of the relationship between realized volatility of asset returns and implied volatility extracted from option prices, and on the so-called "volatility risk premium". We confirm that the volatility risk premium is still present in today’s market. Most literature looks at the volatility risk premium as a tool to investigate other financial dynamics. We innovate by investigating the patterns of volatility risk premium singularly as a time series, and so assess whether this is a stationary series, as well as if it presents signs of quarterly seasonality and/or marginal effects from two explanatory variables. We find a clear indication of stationarity and valuable marginal effects by financial variables such as realized volatilities. We also update the literature on the comparison between indices and individual equities surrounding the volatility risk premium; our results confirm that previous findings of a larger premium in individual equities are still applicable nowadays. Lastly, by analyzing option prices, we empirically confirm that volatility risk premium provides a monetary option mispricing. The results we obtain are supported by daily observations, from 2000 to 2020, on three equity indices, five individual equities, one commodity exchange-traded fund, one currency exchange-traded fund, and one emerging-market exchange-traded fund.A volatilidade tem sido, desde há muito tempo, uma das variáveis mais estudadas nos mercados financeiros. Para além disso, os produtos financeiros derivados, mais especificamente as opções financeiras, têm desempenhado um papel importante na inovação financeira. Como tal, pretendemos fornecer nova pesquisa académica relativamente às dinâmicas na relação entre volatilidade realizada e volatilidade implícita nos preços das opções, e acerca do denominado "prémio de risco de volatilidade". Confirmamos empiricamente que o prémio de risco de volatilidade está presente nos mercados à data de hoje. Introduzimos alguma inovação ao investigar o prémio de risco de volatilidade singularmente, procurando concluir se é uma série estacionária, bem como se apresenta padrões sazonais numa base trimestral e/ou correlação com outras variáveis financeiras. Neste sentido, concluímos que a série é estacionária, e encontramos correlações acentuadas com outras variáveis, tais como a volatilidade realizada. Procuramos também atualizar a literatura na comparação do prémio de risco de volatilidade entre índices de ações e ativos individuais, e confirmamos as conclusões da literatura anterior sobre o maior prémio de risco presente nos ativos individuais. Por fim, analisamos também os preços de opções, a fim de testar empiricamente se o prémio de risco de volatilidade distorce os preços das opções a um nível monetário material, concluindo que este é precisamente o caso. O estudo abrange o período de 2000 a 2020, com períodos variáveis consoante o ativo em questão. Os dados envolvem três índices de ações, cinco ações individuais e três ETF's. Os dados seguem uma frequência diária

    Gestão do conhecimento em organizações hoteleiras; um olhar da sociologia

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    A importância do conhecimento acerca do funcionamento das organizações para a compreensão das dinâmicas de mudança institucional na sociedade moderna tem sido claramente reconhecida pelos sociólogos. Quer oriundos da Sociologia quer de outras áreas disciplinares, os estudos sobre as organizações têm procurado compreender não só a sua complexidade como o papel que estas desempenham na sociedade. Desde há muito que se admite a importância do conhecimento e do talento humano como diferenciais competitivos entre as organizações e entre os países. Contudo, atendendo à importância crescente do conhecimento nos processos de inovação e de desenvolvimento, na era da globalização, a capacidade de diferenciação das sociedades e das organizações depende cada vez mais da qualidade do seu capital humano e do conhecimento acumulado. É precisamente na sequência desta contestação que se insere a presente comunicação, a qual assenta empiricamente na apresentação de alguns dados preliminares resultantes de uma investigação intitulada “Gestão do Conhecimento em Organizações Hoteleiras: uma Abordagem da Sociologia”. O modelo concebido para esta investigação organiza-se em torno de dois eixos analíticos que identificam as etapas do processo de Gestão do Conhecimento e as práticas facilitadoras do mesmo, possibilitando uma visão integrada da gestão do conhecimento. Os resultados empíricos apresentados, baseiam-se num estudo de caso num grupo hoteleiro que opera no Algarve

    Gestão do conhecimento em organizações turísticas

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    O debate sobre a Gestão do Conhecimento tem mobilizado uma variedade de áreas que procuram descortinar a complexidade do processo, bem como os contextos de aplicação do conceito. Na era da globalização em que vivemos, os principais fatores que diferenciam as sociedades e as organizações dependem, cada vez mais, da qualidade da gestão do capital humano e da qualidade da gestão do conhecimento. Um dos principais problemas com que se confrontam as organizações contemporâneas está na promoção de contextos e na produção de instrumentos organizacionais que facilitem a inovação e a criação de novo conhecimento. A presente comunicação, consubstancia-se na apresentação de alguns aspetos e de alguns resultados preliminares de uma investigação, designada por “Gestão do Conhecimento Organizacional em Organizações Turísticas”. A qual, tem como objetivo analisar a forma como organizações hoteleiras no Algarve gerem o seu conhecimento. A metodologia utilizada na referida investigação consistiu-se na análise de três casos de três grupos hoteleiros, nos hotéis que operam no Algarve, com recurso a um inquérito por questionário administrado a uma amostra estratificada dos colaboradores dos grupos hoteleiros, a entrevistas semi-estruturadas aos Diretores de hotéis e outras chefias e à análise documental. O modelo construído para esta investigação estrutura-se em torno de dois eixos que identificam as etapas do processo de Gestão do Conhecimento e as práticas facilitadoras do mesmo, permitindo uma visão integrada de dinâmica da gestão do conhecimento

    Hechos, Mitos y Creencias sobre la Electricidad Atmosférica desde una Perspectiva Didáctica

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    Es indiscutible hoy el valor social de la educación en ciencias. Los fenómenos naturales observados desde temprano por los alumnos precisan explicaciones de naturaleza científica. Entre éstes está la electricidad atmosférica que, no obstante un fenómeno natural relativamente bien explicado en nuestros días, frecuentemente aparece asociado a ciertos mitos, temores y fantasmas, muchas veces sin ningún fundamento. En este artículo, se presentan algunos de los resultados de un estudio empírico que fue realizado precisamente sobre este tema, los intervenientes siendo alumnos del 8.º ano de enseñanza de dos escuelas del Alentejo, dos profesoras de Ciencias Físico-Químicas más los investigadores. En este estudio, inspirado en la etnografía, se empezó con la elaboración, por los alumnos, de un trabajo de averiguación sobre los hechos reales, mitos y creencias referentes a la electricidad con el propósito de, después de haber debatido en la aula sobre algunas de las limitaciones de estes elementos del conocimiento común, confrontar aquéllos con las explicaciones científicas correspondientes, planteadas a través de pequeñas anécdotas didácticas elaboradas por los investigadores
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