99 research outputs found

    : Trends, changes and hydroclimate variability in Paraná State-Brazil.

    Get PDF
    International audienceThe objective is to analyse the hydroclimatic variability in Parana State-Brazil. We used data from flows stations of Waters Paraná Institute from 1947 to 2011, for four rivers: Tibagi, Ivaí, Piquiri Iguaçu. The flows data were subjected to trend tests (Mann Kendall), homogeneity (change test-Pettitt) and linear regression. Significant positive trends were observed in all four rivers. This increased flow account the value 10% to Tibagi (p = 0.033), 26% to Ivaí (p value = 0.000) 8% to Piquiri (p value = 0.03) and 7% to Iguazu river (p-value = 0.002). This observation shows the significant increase in rates over time related to trends in rainfall over the state in the last thirty years. Statistical changes were observed in Tibagi, Iguacu and Ivaí with de data temporal point in 1969, 1970 and 1968 respectively. Withal they are not linked with rainfall changes observed in the state. The analysis made it possible to identify changes in rates of different signs, when they are subjected to the changes test. A possible hypothetical explanation is it shows a part of hydroclimatic complexity, that cannot be associated with rainfall dynamics in the region.L'objectif de ce travail est d'analyser la variabilité hydroclimatique de l'Etat du Parana – Brésil. Nous avonsutilisé les données des stations fluviométriques de l'Institut des Eaux du Paraná, pour les rivières Tibagi, Ivaí, Piquiri etIguaçu pour la période de 1947 à 2011. Les données de débit ont été soumises à des tests de tendances (Mann-Kendall),d'homogénéité (test de rupture de Pettitt) et de régression linéaire. Des tendances positives significatives ont été observéespour toutes les rivières étudiées. Cette augmentation du débit, en prenant en compte la valeur de α de 10% pour le Tibagi(p=0,033), 26% pour l'Ivaí (valeur p=0,000) 8% pour le Piquiri (valeur p=0,03) et 7% pour l'Iguaçu (valeur p=0,002). Cecimontre l'augmentation importante des débits dans le temps liée aux tendances des précipitations dans l'état pendant lestrente dernières années. En revanche, les ruptures statistiques observées pour les rivières Tibagi, Iguaçu et Ivaí,(respectivement en 1969, 1970 et 1968) n'ont pas été identifiées dans les séries pluviométriques. Ceci signifie que l'évolutiondes régimes hydrologiques dépend également d'autres facteurs que les précipitations, notamment l'aménagementhydroélectrique des rivières et l'évolution des modes d'utilisation des terres des bassins hydrographiques

    A GÊNESE DA CLIMATOLOGIA NO BRASIL: O DESPERTAR DE UMA CIÊNCIA

    Get PDF
    This article intends to contribute for the understanding the history of Climatology in Brazil, starting from the first papers that treated of climate and weather in our country. In this sense, it was rescued Frederico Draenert, Henrique Morize, Carlos Delgado de Carvalho, Afranio Peixoto, Joaquim de Sampaio Ferraz and Belfort de Mattos contribuitions, pioneers in the atmospheric studies in a time in that there was a complementarity among meteorologists, polytechnics and geographers. The main objective of this text is the one of analyzing the conditions through which climatology has began a science in Brazil. Key-words: climatology; history of climatology; geographic evolution though; Brazil.Este artigo pretende contribuir para a compreensão da história da climatologia no Brasil, a partir da contextualização das primeiras obras que trataram do clima e do tempo em nosso país. Neste sentido, resgataram-se as contribuições de Frederico Draenert, Henrique Morize, Carlos Delgado de Carvalho, Afrânio Peixoto, Joaquim de Sampaio Ferraz e Belfort de Mattos, pioneiros nos estudos atmosféricos numa época em que havia uma complementariedade entre meteorologistas, politécnicos e geógrafos. O objetivo maior deste texto é o de analisar as condições através das quais se iniciou o processo implementação da climatologia como ciência em nosso país. Palavras-chave: climatologia; história da climatologia; evolução do pensamento geográfico; Brasil

    COMPARAISON DES PRECIPITATIONS PENDANT LA PERIODE DE CULTURE DE SOJA DANS DEUX REGIONS AU BRESIL

    Get PDF
    International audienceThis paper aims to compare the recent rainfall variability during the soybean cultivation month between 1998-1999 and 2012-2013 in two main producing regions in Brazil: the northwestern Rio Grande do Sul and north Mato Grosso. The data correspond to cumulative monthly figures between October and April of the National Water Agency rain gauge network (ANA) in Brazil. The main results indicate annual variability different modes, especially in subtropical and temperate climates such as Rio Grande do Sul that have the observed rainfall lowest variability values indicating greater consistency between data and also a great relationship with soy annual data. In the Mato Grosso region, dominated by the tropical continental climate and also transitional climate, the variability is lower and the relation between annual rainfall and soybean production cannot be stated as simply.Le but de cet article est de comparer la variation récente de l'ensemble des précipitations des mois correspondant à la culture de soja entre 1998-1999 et 2012-2013 dans deux régions productrices au Brésil : le Nord-Ouest du Rio Grande do Sul et le Nord du Mato Grosso. Les données utilisées sont les totaux mensuels cumulés entre octobre et avril, obtenus auprès de l'Agence nationale de l'eau (ANA) du Brésil. Les principaux résultats indiquent différents modes de variabilité interannuelle, en particulier pour les climats subtropicaux et tempérés comme dans l'Etat de Rio Grande do Sul, qui présente la plus faible variabilité pluviométrique observée, ainsi qu'une bonne relation entre les pluies annuelles et les rendements de soja. Dans la région du Mato Grosso, où domine un climat tropical de type continental plus arrosé, la variabilité est moins homogène entre les stations pluviométriques et la relation entre pluies annuelles et rendements du soja ne peut être établie

    PREVENÇÃO DA SEVERIDADE NA PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO DO RIO AQUIDAUANA NA CIDADE DE AQUIDAUANA MS/BRASIL: AÇÕES COM A COMUNIDADE LOCAL

    Get PDF
    A bacia do rio Aquidauana abrange uma área de aproximadamente 21.373,85 Km2, envolve 16 municípios no Estado de Mato Grosso do Sul-Brasil e apresenta três unidades fisiográficas: Planalto Maracaju-Campo Grande, Depressão Pantaneira, Planície do Pantanal Sul-Mato-Grossense, abrangendo parte dos biomas Cerrado e Pantanal. Frente ao processo de transformação que redefine a produção e a função do espaço local, o presente artigo busca compreender como se dá a relação da sociedade com a sua produção, a geografia, a escola e a práxis socioambiental

    As repercussões dos eventos climáticos extremos nas regiões socioeconômicas do Rio Grande do Sul

    Get PDF
    Os eventos extremos relacionados a temperatura fazem parte da dinâmica climática do Estado e a sua identificação torna-se relevante no intuito de definir a vulnerabilidade da população a esses eventos. O objetivo principal do presente estudo é verificar de que forma os eventos climáticos extremos repercutem em cada região socioeconômica do Rio Grande do Sul, de acordo com as suas características socioespaciais, que determinam diferentes vulnerabilidades. A identificação dos eventos extremos relacionados ao calor e ao frio, a partir da técnica dos quantis, teve como base treze estações meteorológicas, com uma série temporal compreendendo o período de 1992 a 2009. No intuito de analisar as especificidades socioeconômicas regionais utilizou-se como base as nove Regiões Funcionais de Planejamento do Rio Grande do Sul (RIO GRANDE DO SUL, 2005). A procura pelas repercussões dos eventos climáticos extremos foi verificada a partir do levantamento de notícias publicadas em jornais de circulação estadual. A organização espacial de cada região condiciona as repercussões dos eventos climáticos extremos, de forma que o mesmo evento pode causar diferentes tipos de impactos, sejam positivos ou negativos, em regiões com diferentes fatores socioespaciais ou até mesmo em localidades dentro da mesma região. A vulnerabilidade aos eventos extremos, dessa forma, torna-se diferenciada, pois o território é produzido de maneira desigual.

    ENTRE EVENTOS E EPISÓDIOS: RITMO CLIMÁTICO E EXCEPCIONALIDADE PARA UMA ABORDAGEM GEOGRÁFICA DO CLIMA NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

    Get PDF
    As metrópoles brasileiras caracterizam-se pela conflituosa relação entre os grupos sociais e as dinâmicas da natureza. No caso das chuvas, essas influências se dão através dos diferentes totais de precipitação que, não necessariamente elevados, podem deflagrar variados transtornos. Nesse contexto, o artigo tem como objetivo identificar os sistemas atmosféricos deflagradores de excepcionalidades climáticas e as suas diferentes ocorrências no espaço urbano. As excepcionalidades foram definidas em dois eixos: o primeiro, referente aos totais pluviométricos superiores a 20mm em 24h, denominados eventos extremos. O segundo, dos eventos que deflagraram impactos relacionados ao espaço urbano – chamados episódios extremos. Foram utilizados dados de 32 postos pluviométricos da Rede AlertaRio (1999-2012), dispostos a cada 15 minutos e agrupados em totais mensais e anuais, através do software Microsoft Excel 2013. Foram extraídos cinco anos-padrão e, no interior deles, analisados os dias nos quais ocorreu o limiar de 20mm/24h (excepcionalidade). A localização dos episódios se deu pela identificação dos bairros noticiados no Jornal O Extra. Aproximadamente 65% das excepcionalidades foram desencadeadas pela Frente Polar Atlântica. Caso considere-se os sistemas associados e/ou gerados pela FPA, o percentual chega a 85%. Nem todo evento extremo deflagrou episódios extremos. A intensidade das chuvas não foi determinante para a ocorrência de repercussões, mas sim a natureza dos lugare

    VALORAÇÃO AMBIENTAL: UMA ABORDAGEM TEÓRICA DAS RELAÇÕES ENTRE OS ESTUDOS CLIMATOLÓGICOS E AS ANÁLISES ECONÔMICAS

    Get PDF
    This paper presents a survey about researches done under the climatic scopeand the economic one also. It figures out this way, a theoretical approach tothe theme climate versus economy. For the theoretical surveys of climatology,the base is studies about variability, mainly on temperature and precipitation.For the economy, the approach is supported by some initial studies onenvironmental valuation. Finally, it is discussed some authors that take in accountthe approach on environmental analysis into the economic. By meansof this work, it is noticed that environmental valuation is a trend in the environmentaleconomy in order to help in the integration process in the environmental questions of the economic system. By understanding in what way capitalisticsociety is set up, is important to the introduction of studies takinginto account or inter-relating these two objects.Este artigo apresenta um levantamento de pesquisas feitas tanto para o arcabouçoclimático como para o econômico. Retrata desta maneira, uma aproximaçãoteórica do tema clima versus economia. Para os levantamentos teóricosda climatologia, a base utilizada é dos estudos de variabilidade, principalmenteda temperatura e precipitação. Para a economia, a abordagemapóia-se em alguns estudos iniciais de valoração ambiental. Após, discute-sealguns autores que consideram a aproximação da analise ambiental à econômica.Por meio deste trabalho, observa-se que a valoração ambiental é umacorrente da economia ambiental que visa auxiliar no processo de integraçãodas questões ambientais no sistema econômico. Entendendo, que pela formacomo a sociedade capitalista é fundamentada, ser de grande importância àapresentação de estudos que considerem ou inter-relacionam os dois objetos

    CONTRIBUIÇÃO AOS ESTUDOS DA PRECIPITAÇÃO NO ESTADO DO PARANÁ: A OSCILAÇÃO DECADAL DO PACÍFICO - ODP

    Get PDF
    A Oscilação Decadal do Pacífico – ODP tem sido discutida como a teleconexão de baixa frequência mais recorrente do Oceano Pacífico. A oscilação é caracterizada por meio das temperaturas da superfície do mar e pela temporalidade de atuação na escala de 20 a 30 anos. No Brasil, associações entre ODP nas dinâmicas climáticas regionais e locais são verificadas principalmente na variabilidade pluviométrica. No Paraná, estudos que associaram a oscilação à dinâmica pluviométrica e/ou climática foram obtidos de forma indireta. Neste contexto, o objetivo do trabalho é apresentar as características por meio de associações e correlações espaciais e temporais obtidas por testes estatísticos para a precipitação no estado. O intuito é contribuir aos estudos sobre a gênese das chuvas na região, considerando a variabilidade pluviométrica em escala decadal, e destacando a ODP como um fenômeno que auxilia na produção das chuvas no estado. Foram utilizadas séries históricas de 1976 a 2011: a) com dados mensais de chuva e número de dias com chuva, agrupados em escalas trimestrais, sazonais e anuais; e b) com índices anuais padronizados da ODP. A caracterização foi processada pela associação em função da similaridade temporal da ODP e das chuvas no Paraná e as correlações foram obtidas pelo coeficiente de correlação linear de Pearson. Em geral, a participação da ODP se mostrou com sinal fraco para chuvas, numa relação de 11% a 20%, considerando o coeficiente de determinação (r²). Para os números de dias com chuva a correlação foi de 17 a 46%, sugerindo uma relação com sinal moderado-fraco. Os resultados corroboram para o melhor entendimento das gêneses das chuvas em regiões de clima tropical, especialmente para o Paraná, e aponta abordagens interpretativas dos impactos regionais e locais de teleconexões climáticas de baixa frequência
    corecore