556 research outputs found

    As Políticas de Segregação e de Apartheid do Estado de Israel e seu Reflexo nas Manifestações Artísticas Presentes no Muro da Cisjordânia

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    A partir do conflito entre Israel e Palestina, tem-se como objetivoidentificar as políticas segregacionistas e discriminatórias presentes noEstado de Israel contra o povo palestino, e, por meio delas, entender comoos palestinos utilizam-se de uma forma específica de resistência pacífica pormeio das manifestações artísticas expostas no Muro da Cisjordânia paraexpressar a sua reivindicação de autodeterminação. Essas políticas podemser denominadas por Apartheid, termo que se originou no governo da Áfricado Sul em 1948 até 1994, mas é empregado por teóricos para entender aquestão palestina, sendo exercido de diversas formas. O apartheid podeser evidenciado tanto nas leis e ações policiais abusivas e discriminatórias,quanto com a construção da barreira física em 2002, considerada ilegal pordiversos órgãos internacionais

    Entrevista com Glauber Romling da Silva

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    Glauber Romling discusses his perspective regarding the translation of indigenous languages.Glauber Romling da Silva presenta sus pespectivas en lo referente a la traducción de lenguas indígenas.Glauber Romling da Silva présente ses perspectives à propos de la traduction des langues autochtonesGlauber Romling da Silva apresenta a sua perspectiva sobre a tradução de línguas indígenas

    Documentação linguística na Amazônia: abordagens e métodos

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    Este artigo tem por objetivo apresentar um panorama da área da Documentação Linguística a partir de experiências recentes na Amazônia brasileira. Primeiramente, traçamos um breve histórico da área. A partir disso, refletimos sobre o seu atual estado da arte e extraímos alguns conceitos básicos que devem nortear um projeto de documentação linguística de êxito (a dupla necessidade, o triplo impacto e os quatro princípios de um corpus). Adiante, apresentamos os resultados de um projeto de documentação desenvolvido com a língua Paresi-Haliti, que exemplificam esses conceitos, e descrevemos os pontos importantes de sua execução. Nesse breve estudo de caso, destacamos a abordagem participativa e autônoma, que busca envolver o máximo de agentes das comunidades afetadas como protagonistas no processo de documentação. Essa abordagem é ajustada a um fluxo de trabalho eficiente, que envolve a utilização de ferramentas digitais de documentação linguística. Para isso, projetos dessa natureza devem inserir em suas agendas o treinamento e a formação de pesquisadores indígenas em métodos e técnicas de documentação linguística, para que, assim, possam prosseguir com ações de documentação após a finalização dos projetos. Concluímos com uma reflexão sobre os principais desafios de base que envolvem a Documentação Linguística, em três eixos: (i) diretrizes éticas sobre materiais culturalmente relevantes, (ii) como torná-la, de fato, emancipadora e (iii) como tornar o processo de documentação tecnicamente eficiente

    A distinção contável-massivo no Kheuól do Uaçá

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    Este artigo descreve os principais contrastes da distinção contável/massivo dos nomes no kheuól do Uaçá. O kheuól do Uaçá é uma língua crioula de base francesa falada por dois povos indígenas distintos, Karipuna e Galibi-Marworno, que compartilham o mesmo território (Terras Indígenas do Uaçá e Juminã) em Oiapoque, Amapá, Brasil, na fronteira com a Guiana Francesa. Ambas as variedades do kheuól do Uaçá são subdocumentadas, principalmente a Galibi-Marworno descrita neste artigo. Quase todos os nomes combinam-se com numerais (kwak ‘farinha’ é a única exceção); quase todos os quantificadores e modificadores de quantidade não mostram restrições na combinação com nomes nocionalmente contáveis e massivos (un de thoa ‘alguns, uns’ se combina somente com nomes nocionalmente contáveis); e todos os nomes podem ser pluralizados com o artigo definido plural -iela. Considerando que quase todos os nomes podem ser contados, o contraste relevante está presente na capacidade de nomes nocionalmente massivos serem abertos para denotações unbounded. Esta capacidade pode ser capturada pelo fato de nomes nocionalmente massivos recuperarem a terceira pessoa do singular i/li como anáfora para nomes sortal em contextos de nominais nus (neutros para número); por outro lado, nomes nocionalmente contáveis recuperam a terceira pessoa do plural ie como anáfora nos mesmos contextos

    Fonologia da língua paresi-haliti: descrição e análise

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    Este artigo apresentai (i) uma descrição fonético-fonológica do Paresi-Haliti (família arawak) distribucional em item e arranjo, baseada no modelo de K. Pike (1947) e (ii) uma análise processual da palatalização e coronalização consonantais, segundo o modelo autossegmental de Clements e Hume (1995).</p

    DUAS ORTOGRAFIAS, UMA LÍNGUA: AS VARIEDADES KARIPUNA E GALIBI-MARWORNO DO KHEUÓL DO UAÇÁ

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    : A prática da escrita, quase sempre, está associada diretamente à chegada da educação formal estatal às comunidades indígenas. A escola, como novo espaço de uma estrutura não-indígena, desperta diversas reações, que podem ir do fascínio à total desconfiança ou rechaço. Em muitos casos, a chegada da escrita está associada ao aprendizado do português escrito e ao abandono, em maior parte dos casos forçado, de suas línguas tradicionais. O desenvolvimento de ortografias próprias para as línguas indígenas, muitas vezes, é o instrumento utilizado para manutenção e preservação da língua a partir da escola. Neste artigo vamos apresentar duas experiências distintas de construção de ortografias para línguas indígenas. Uma mais antiga e consolidada, referente à LKAX (Língua Karib Alto-Xinguana, família Karib), que compreende as variantes dialetais faladas pelos Kuikuro, Matipu, Kalapalo e Nahukwá, faladas no Parque Indígena do Xingu, no estado de Mato Grosso; e outra, mais recente e em processo de consolidação, referente ao Kheuól do Uaçá, língua crioula de base francesa, falada por pelos povos indígenas Karipuna e Galibi-Marworno, que habitam o município de Oiapoque, estado do Amapá, na fronteira com o departamento ultramarino francês da Guiana Francesa

    REFLEXÕES SOBRE MÉTODOS DE VALORIZAÇÃO LINGUÍSTICA E CULTURAL PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES PESQUISADORES INDÍGENAS

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    Este artigo tem por objetivo pensar sobre o papel de métodos de valorização linguística e cultural na formação acadêmica de professores indígenas. Historicamente, abordagens educacionais para povos indígenas eram baseadas na ideia de que o conhecimento ocidental é superior e que qualquer contribuição da sabedoria tradicional é irrelevante. O conceito básico dessa maneira excepcionalista de pensar nega que o Outro é capaz de conceber métodos sistemáticos e organizados de elaborar conhecimento (SMITH, 1999). A educação escolar indígena no Brasil vem tentando eliminar este viés colonialista ao adotar abordagens na formação de professores indígenas que promovem a produção de materiais pedagógicos interculturais específicos feitos por eles mesmos. Baseando-se na experiência de um projeto de valorização cultural e linguística, pensamos sobre o conceito de pesquisador indígena adotado pelo Curso de Licenciatura Intercultural Indígena da Universidade Federal do Amapá. Este conceito baseia-se na ideia de que professores indígenas devem aprender métodos práticos para superarem o principal desafio da educação indígena que é encontrar maneiras de “traduzir” epistemologias indígenas tradicionais. Pensamos sobre o papel da dicotomia ‘escrita e oralidade’ como um eixo divisor no relacionamento do pensamento ocidental com o Outro. Avaliamos a eficiência de uma abordagem calcada na ideia de que aspectos técnicos, pedagógicos e práticos são somente a base para o aspecto político no processo de tomada de decisão ao se pensar sobre um sistema ortográfico. Finalmente, comentamos as vantagens em usar a produção de documentários como uma ferramenta para espalhar a língua a outros domínios de uso e propor uma forma mais dinâmica de envolver os mais velhos e as lideranças em iniciativas de valorização linguística

    Giving structure to the biofilm matrix:an overview of individual strategies and emerging common themes

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    Biofilms are communities of microbial cells that underpin diverse processes including sewage bioremediation, plant growth promotion, chronic infections and industrial biofouling. The cells resident in the biofilm are encased within a self-produced exopolymeric matrix that commonly comprises lipids, proteins that frequently exhibit amyloid-like properties, eDNA and exopolysaccharides. This matrix fulfils a variety of functions for the community, from providing structural rigidity and protection from the external environment to controlling gene regulation and nutrient adsorption. Critical to the development of novel strategies to control biofilm infections, or the capability to capitalize on the power of biofilm formation for industrial and biotechnological uses, is an in-depth knowledge of the biofilm matrix. This is with respect to the structure of the individual components, the nature of the interactions between the molecules and the three-dimensional spatial organization. We highlight recent advances in the understanding of the structural and functional role that carbohydrates and proteins play within the biofilm matrix to provide three-dimensional architectural integrity and functionality to the biofilm community. We highlight, where relevant, experimental techniques that are allowing the boundaries of our understanding of the biofilm matrix to be extended using Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Vibrio cholerae, and Bacillus subtilis as exemplars

    "It's a gut feeling" - Escherichia coli biofilm formation in the gastrointestinal tract environment

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    Escherichia coli can commonly be found, either as a commensal, probiotic or a pathogen, in the human gastrointestinal (GI) tract. Biofilm formation and its regulation is surprisingly variable, although distinct regulatory pattern of red, dry and rough (rdar) biofilm formation arise in certain pathovars and even clones. In the GI tract, environmental conditions, signals from the host and from commensal bacteria contribute to shape E. coli biofilm formation within the multi-faceted multicellular communities in a complex and integrated fashion. Although some major regulatory networks, adhesion factors and extracellular matrix components constituting E. coli biofilms have been recognized, these processes have mainly been characterized in vitro and in the context of interaction of E. coli strains with intestinal epithelial cells. However, direct observation of E. coli cells in situ, and the vast number of genes encoding surface appendages on the core or accessory genome of E. coli suggests the complexity of the biofilm process to be far from being fully understood. In this review, we summarize biofilm formation mechanisms of commensal, probiotic and pathogenic E. coli in the context of the gastrointestinal tract
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