11 research outputs found

    Análise associativa entre hipertensão e ansiedade

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    A hipertensão arterial é um dos fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, além de importante corresponsável pelas causas de óbito. Entretanto, apesar da prevalência da HA no meio das DCNT’s e seu potencial risco à vida, pouca atenção tem sido destinada à associação da pressão arterial com fatores emocionais (por exemplo, estresse e ansiedade). Nesta perspectiva o objetivo dessa pesquisa foi realizar uma revisão integrativa para identificar a associação entre a ansiedade e a hipertensão arterial. A respeito do procedimento metodológico utilizado para viabilizar a composição e estruturação desta pesquisa, foi utilizada a revisão integrativa da literatura.  A coleta das informações ocorreu entre os meses de agosto a novembro de 2023, sendo utilizadas as bases de dados PsycINFO, LILACS e SciELO. Foram incluídos artigos originais publicados, nos últimos 10 anos, em que fosse possível identificar a relação temática entre o artigo completo e o objetivo da         presente pesquisa. Utilizaram-se os seguintes descritores: ansiedade, estresse e hipertensão arterial. Foram excluídos artigos originais publicados há mais de dez anos ou cuja temática não se relacionava com o objetivo da presente pesquisa. Nesse viés, o estresse contribui para um grande número de patologias, tanto psicológicas quanto orgânicas, incluindo a hipertensão arterial sistêmica. O conceito de ansiedade não envolve um critério unitário, especialmente no contexto psicopatológico. Ademais, os resultados desta pesquisa sugerem que as variáveis de ansiedade, estresse e depressão não apresentaram dados estatisticamente significativos que validassem uma correlação clara entre essas medidas com a HA

    Benefícios da realização de exercícios físicos na terceira idade

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    Introdução: Com o passar do tempo, começa a haver um declínio dos sistemas do corpo humano, um processo fisiológico irreversível, que pode comprometer a locomoção, causar quedas e diminuição da autonomia, embora com atividade física pode-se amenizar a velocidade desse processo. Por isso os profissionais de saúde recomendam a realização de atividade física, já que age diretamente no envelhecimento beneficiando os sistemas que ficam comprometidos na terceira idade, proporcionando um envelhecimento de qualidade.  Objetivo: Analisar os benefícios dos exercícios físicos realizado por idosos. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas seguintes bases de dados: MEDLINE, LILACS e BDENF, devido a credibilidade, variedade e facilidade de encontrar artigos em português e disponível na íntegra para acesso online, a partir da utilização dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “exercício físico”, “envelhecimento” e “saúde do idoso”, cruzando com o operador booleano AND. Resultados e Discussão: Após análise dos dados encontrados foram selecionados nove artigos para compor a pesquisa. Pôde-se observar que o exercício físico pode ser um aliado na melhora da qualidade de vida do idoso e minimizar perdas relacionadas a sarcopenia, por exemplo. Estudo avaliando o efeito do pilates na saúde de um grupo de idosas com mais de 60 anos, pontuou que a realização do exercício diminuiu os valores antropométricos, oferecendo qualidade de vida. A função cardíaca também é beneficiada com a prática de exercícios físicos. Considerações finais: A pesquisa demonstrou que a realização de exercícios físicos pode melhorar a qualidade de vida dos idosos, autoestima, relações sociais por meio da criação de laços, compartilhamento de experiências, melhora na função cardíaca diminuindo assim os riscos de doenças cardiovasculares e diabetes, além de diminuir o risco de quedas

    Anomalia de Ebstein com comunicação interatrial em paciente gestante com pré-eclâmpsia: um raro relato de caso

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    A Anomalia de Ebstein (AE) é uma cardiopatia congênita rara, ocorre em apenas 1% das más formações cardíacas. É uma alteração da implantação dos folhetos da valva tricúspide, ocorre o aumento do volume do átrio direito e a atrialização do ventrículo direito. Geralmente, possui uma evolução clínica lenta, com sintomas aparecendo em idade avançada. A comunicação interatrial (CIA), também consiste em uma cardiopatia congênita, do tipo acianótica, comumente assintomática, com prevalência de 5 a 10% de todas as cardiopatias, mais comum em mulheres. Baseia-se na formação de um “shunt” esquerdo-direito, podendo causar hiperfluxo da veia pulmonar. Por outro lado, a pré-eclâmpsia é uma complicação gestacional detectada na vigésima semana. É uma disfunção materno/placentária responsável por elevação da pressão arterial (> 140/90 mmHg), associada a lesão de órgão alvo, proteinúria ou disfunção útero/placentária. Neste estudo, o objetivo é relatar as complicações desenvolvidas durante a gestação em paciente que possuía essa rara associação de comorbidades. Paciente feminina, 20 anos, primigesta com 30 semanas e 4 dias, vista em USG obstétrico, com descontrole pressórico desde de o início da gestação. Cardiopata, sem acompanhamento, apresentando EA e IA (diagnóstico em laudo de 2008). Foi admitida em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com dispneia, saturação de O2 de 91%, pressão de 150/100 mmHg. Após estabilização, solicitados pareceres para cardiologia, obstetrícia e risco anestésico. USG obstétrico mostrou compartimento fetal alterado e relação cérebro/placentária alterada. No 2º dia, após corticoterapia, paciente retorna do centro-cirúrgico após cesariana, acoplada à ventilação mecânica invasiva, devido à descompensação. Radiografia pós-cirurgia mostrou pequeno derrame pleural bilateral. Mantida Cefalotina por mais 2 dias. No dia 3, TC de tórax revelou derrame persistente e consolidações, iniciando Ceftriaxone e Clindamicina. Noradrenalina iniciada após descompensação hemodinâmica. No dia 6, após teste de respiração espontânea bem-sucedido, o ecocardiograma evidenciou AE, insuficiência tricúspide acentuada e mitral leve. Sem critérios graves, a paciente foi transferida para a enfermaria para seguimento e término da antibioticoterapia. A gestação pode agravar riscos em pacientes com comorbidades raras como anomalias cardíacas congênitas. O acompanhamento específico é crucial e, em casos graves, a gravidez deve ser evitada

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    As manifestações clínicas do portador de paralisia facial

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    Introdução: A paralisia facial e um sintoma de um transtorno de base resultante em imobilidade e incapacidade de executar a mímica facial e a expressão emotiva. São várias as etiologias deste acometimento, sendo a classificação em paralisia facial periférica, representada classicamente pela paralisia de Bell e a central, pelo acidente vascular encefálico, adotada para auxiliar na investigação e seguimento clínico adequado. Objetivo: Descrever sobre a paralisia facial, com foco em características clínicas que propiciem ao diagnóstico precoce, medidas terapêuticas e restauração imediata. Metodologia: Revisão narrativa que selecionou artigos disponibilizados na íntegra publicados no recorte temporal de 2008 até 2022. Resultados: Dos 10 artigos incluídos neste estudo, todos realizaram uma ampla análise sobre a temática, a qual propiciou a disseminação de informações atualizadas sobre conceito, diagnóstico diferencial entre duas condições clínicas opostas resultantes em paralisia facial, manifestações, avaliação clínica e manejo adequado. Conclusão: Estudos ainda urgem em ser feitos no intuito de orientar melhor os profissionais e a comunidade a respeito da paralisia facial e a importância que possui o acompanhamento e seguimento precoce. Destarte,

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost

    Relação entre desastres ambientais e casos de Transtornos mentais em situações de vulnerabilidade

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    Introdução: Desastres naturais são contextos em que, para além do potencial de degeneração de um espaço físico e mortalidade imediata, também podem ser desencadeados nos sobreviventes, sobretudo à médio e longo prazo, distúrbios psicológicos nocivos à sua saúde mental. Por serem dotados de impactos de grande amplitude territorial e atingirem grande número de pessoas, os efeitos dos desastres à saúde, além de graves, também dizem respeito a preocupações próprias da saúde coletiva. Objetivo: Analisar os dados referentes aos índices de transtornos mentais em relação aos desastres ambientais ocorridos em Minas Gerais no ano de 2015 a 2019, para correlacionar a importância da equipe multidisciplinar de saúde para a promoção do bem-estar psíquico em situações de vulnerabilidade. Material e método: Tratase de um estudo descritivo quantitativo com enfoque em pesquisa bibliográfica e documental através de artigos, documentos e reportagens publicados e disponibilizados nas plataformas virtuais SciElo, Google Acadêmico, Pepsic, e sites nacionais que abrangem essa temática. Foram utilizados os descritores: saúde mental, desastre ambiental, qualidade de vida e promoção da saúde, para a seleção dos estudos científicos e demais informações relevantes. Resultados: A incidência de depressão após desastres naturais é substancialmente aumentada em relação aos índices em dias considerados normais. Uma análise dos sobreviventes do terremoto ocorrido no Haiti em 2010 mostrou um índice de 55% dos indivíduos apresentando sintomas de depressão e 40% com sintomas de ansiedade. Outra pesquisa sobre saúde mental das vítimas atingidas pelo rompimento da barragem em Mariana-MG diagnosticou depressão em 28,9% da população, transtorno de ansiedade generalizada (TAG) em 32%, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) em 12% e risco de suicídio em 16,4%. Um estudo comparativo observou fatores de risco para depressão em adultos e crianças que vivenciam desastres naturais, e, como principal denominador comum aosdois grupos analisados, ocorre uma vitimização prévia. Vivenciar um desastre natural por mais de uma vez é um fator de risco comum a adultos e crianças. Este aspecto contribui a uma sobreposição de riscos à saúde, sobretudo em populações socialmente vulneráveis, aquelas que retornam a viver em regiões de vulnerabilidade ambiental devido à sua fragilidade econômica. Nestes casos, tal repetição pode constituir potencial de fator amenizador das estratégias de coping - conjunto de estratégias utilizadas pelos indivíduos para enfrentarem circunstâncias adversas e para a elas se adaptarem. A vivência repetida de uma mesma situação pode ser reforçadora dessa postura de passividade, já que a assistência recebida é apenas emergencial e o problema da moradia em área de risco continua a existir. Conclusão: Tendo em vista os dados e efeitos dos desastres que, para além do período imediato, trazem graves perturbações psicológicas, é necessário que as ações do serviço de saúde mental estejam presentes durante o processo como medida de auxílio a um aspecto da saúde altamente prejudicado, o da saúde mental, e desenvolvam ações de maior duração que a imediata, visto que a manifestação dos efeitos psicossociais se manifesta, sobretudo, no período de meses e anos após a ocorrência dos desastres

    Evans Syndrome at Childhood-Onset Systemic Lupus Erythematosus Diagnosis: A Large Multicenter Study

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    Background. Evans syndrome (ES) in childhood-onset systemic lupus erythematosus (cSLE) patients has been rarely reported and limited to small populations. Procedures. A retrospective multicenter cohort study (Brazilian cSLE group) was performed in 10 Pediatric Rheumatology services including 850 patients with cSLE. ES was assessed at disease diagnosis and defined by the combination of immune thrombocytopenia and autoimmune hemolytic anemia. Results. ES was observed in 11 of 850 (1.3%) cSLE patients. The majority of them had hemorrhagic manifestations (91%) and active disease (82%). All patients with ES were hospitalized and none died. Comparisons of cSLE patients with and without ES at diagnosis revealed similar frequencies of female gender, multiorgan involvement, autoantibodies profile, and low complement (P > 0.05). Patients with ES had a lower frequency of malar rash (9% vs. 53%, P = 0.003) and musculoskeletal involvement (18% vs. 69%, P = 0.001) than those without this complication. The frequencies of intravenous methylprednisolone (82% vs. 43%, P = 0.013) and intravenous immunoglobulin use (64% vs. 3%, P < 0.0001) were significantly higher in the ES group, with similar current prednisone dose between groups (1.1 [0.76-1.5] vs. 1.0 mg/kg/day [0-30], P = 0.195). Conclusions. Our large multicenter study identified ES as a rare and severe initial manifestation of active cSLE with good outcome. Diagnosis is challenging due to the lack of typical signs and symptoms of lupus and the requirement to exclude infection and primary immunodeficiency. (C) 2016 Wiley Periodicals, Inc.Univ Sao Paulo, FM, Pediat Rheumatol Unit, Sao Paulo, BrazilUniv Fed Sao Paulo UNIFESP, Pediat Rheumatol Unit, Sao Paulo, BrazilFMUSP, Div Rheumatol, Sao Paulo, BrazilSao Paulo State Univ UNESP, Fac Med Botucatu, Sao Paulo, BrazilIrmandade Santa Casa Misericordia Sao Paulo, Sao Paulo, BrazilUniv Estadual Campinas, Fac Med Sci, Rheumatol Unit, Sao Paulo, BrazilUniv Sao Paulo, Ribeirao Preto Med Sch, Sao Paulo, BrazilUniv Fed Sao Paulo UNIFESP, Pediat Rheumatol Unit, Sao Paulo, BrazilWeb of Scienc

    Evans syndrome at childhood‐onset systemic lupus erythematosus diagnosis: a large multicenter study

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    Evans syndrome (ES) in childhood‐onset systemic lupus erythematosus (cSLE) patients has been rarely reported and limited to small populations. A retrospective multicenter cohort study (Brazilian cSLE group) was performed in 10 Pediatric Rheumatology services including 850 patients with cSLE. ES was assessed at disease diagnosis and defined by the combination of immune thrombocytopenia and autoimmune hemolytic anemia. ES was observed in 11 of 850 (1.3%) cSLE patients. The majority of them had hemorrhagic manifestations (91%) and active disease (82%). All patients with ES were hospitalized and none died. Comparisons of cSLE patients with and without ES at diagnosis revealed similar frequencies of female gender, multiorgan involvement, autoantibodies profile, and low complement (P > 0.05). Patients with ES had a lower frequency of malar rash (9% vs. 53%, P = 0.003) and musculoskeletal involvement (18% vs. 69%, P = 0.001) than those without this complication. The frequencies of intravenous methylprednisolone (82% vs. 43%, P = 0.013) and intravenous immunoglobulin use (64% vs. 3%, P < 0.0001) were significantly higher in the ES group, with similar current prednisone dose between groups (1.1 [0.76–1.5] vs. 1.0 mg/kg/day [0–30], P = 0.195). Our large multicenter study identified ES as a rare and severe initial manifestation of active cSLE with good outcome. Diagnosis is challenging due to the lack of typical signs and symptoms of lupus and the requirement to exclude infection and primary immunodeficiency.63712381243CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO - CNPQ303422/2015‐
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