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Geología del subsuelo del Área Metropolitana del Gran Resistencia (AMGR), Provincia del Chaco, Nordeste de Argentina
o presente trabalho apresenta os resultados de um estudo geológico e geotécnico básico feito em sedimentos inconsolávels limosos e argilosos que constituem o solo e subsolo do Area Metropolitana dei Gran Resistencia (AMGR) e zonas limítrofes. Fizeram-se estudos básicos em sedimentologia e geotecnia com o objeto de relacionar suas caraterísticas em textura e composição, alem disso, verificar sua interrelação e comportamento. Os ensaios geotécnicos específicos de mecânica do solo feitos forom: límite líquido, límite plástico, índice plástico e granulometria. O area de estudo está sempre caraterizada por uma sucessão inconsolidável, composta de camadas horizontais de limos finos ou grossos (a areia muito fina representa sempre percentagens inferiores ao 10 %) ligação a camadas argilosas maciças apaixonadamente edafizadas e regolitizadas seja que os sedimentos se encontrarem como afloramentos ou a pouca profundidade (0- 10 m). Essas camadas correspondem a Formação Pampeana sensu lato de idade Pleistocena-Holoceno. Mais por embaixo dessas camadas meteorizadas ou regolitizadas encontra-se uma monótona sucessão heterolitica composta por arenitos supermaduras de cor branco bem arredondadas e bem selecionadas com intercalações de camadas de argila maciça cor castanho averdengado, predominantemente montmorilloníticas. A zona de contato pode ser definivel como espalhado e transicional, sendo a macro e meso arquitetura completamente horizontal. Esta sucessão de camadas areno-argilosas corresponde à Formação Ituzaingó de idade Mioceno Média. A mesma apresenta excelentes afloramentos nos barrancos da imagem à esquerda do Rio Paraná com iguais características sedimentológicas e geotécnicas só 2 km de distância da área de investigação. Os afloramentos dessa formação encontram-se ao longo da imagem esquerda do Rio Paraná nas Províncias de Corrientes e Entre Rios. Os mesmos são o resultado do fraturamento extensional da idade Quaternária. O estudo analisa os resultados dos ensaios mecânicos e sua relação com as litofácies sedimentógicas reconhecidas, mesmo assim, relaciona-se também com as verificações encontrados em datos de perfurações hidrogeológicas disponíveis na zona de trabalho. A grande quantidade de problemas de assentamentos ou afundamentos que caracterizam a área de estudo podem estar relacionados com a grande erodabilidade dos materiais argilosos expandivels presentes nos sedimentos da Formação Pampeana.El presente trabajo presenta los resultados de un estudio geológico realizado em sedimentos inconsolidados limosos, limo-arenosos y arcillosos que constituyen el suelo y subsuelo poco profundo del Area Metropolitana del Gran Resistencia (AMGR) y zonas aledañas. Se llevaron a cabo estudios estândares y básicos de sedimentología y geotecnia con el objetivo de caracterizar sus propiedades texturales y composicionales como así también determinar su interralación y coomportamiento geométrico. Los ensayos geotécnicos específicos de mecánica de suelo realizados fueron: límite líquido, límite plástico, índice plástico y granulometría. La zona de estudio se caracteriza por una sucesión inconsolidada de capas horizontales y conformes de arcillas y/o capas limonosas y limo-arenosas (com menos de 10% de arena muy fina) parcialmente edafizadas y/o regolitizadas. Esta situación se repite tanto em loa materiales sedimentarios que yacen como afloramientos o a muy poca profundidad. Estas capas superiores (0 a 15 m de profundidad) corresponden a la Formación Pampeana sensu lato de edad Pleistoceno-Holoceno. Por debajo de estas capas meteorizadas y/o regolitizadas se dispone de manera transicional, y también con geometría horizontal, uma monótona sucesión heterolítica compuesta por areniscas supermaduras blanquecinas bien redondeadas y bien seleccionadas com intercalaciones de capas de arcillas macizas castaño-verdoso. Esta sucesión de capas areno-arcillosas constituyen la Fomación Ituzaingó. Su edad corresponde al Mioceno Medio. La misma presenta excelentes afloramientos em las barrancas de la margen izquieerda del Río Paraná com iguales características sedimentológicas y geotécnicas a tan sólo 2 km de distancia del área investigada, sobre la margen izquierda del Río Paraná en la Provincia de Corrientes. Estos afloramientos son el resultado de un fracturamiento extensional de edad Cuaternaria. El estudio compara los resultados de los ensayos mecánicos com las litofaceis sedimentológicas reconocidas como así también se integra com outros datos encontrados em los registros de perforaciones hidrogeológicas disponibles en la zona de trabajo. La gran cantidad de problemas de asentamientos y/o hundimientos, presentes em ésta zona, estarían relacionados con la elevada erodabilidad, lavado y assentamiento de los materiales arcillosos constituyentes de los sedimentos superiores de la Formación Pampeana
A preliminary Geochemical Study of Upper Cenozoic Clastic Sediments (Ituzaingó, Pampeano and Post-Pampeano Formations). Northeastern Region of Argentina and Neighbouring Areas
O presente trabalho trata um estudo geoquimico preliminar feito nossedimentos silicoclásticos que correspondem a uma seqüência litoral superficialmarinha de idade Mioceno Médio-Superior, e nos sedimentos horizontaise concordantes suprajacentes, parcialmente inconsolidados,granulométricamente do tipo areio-argiloso, embora também muito limoso (grossoe delgado) desemvolvidos a partir das mencionadas capas marinhas, emespecial as fácies argilosas e limo-argilosa (mudrocks beds) como uma capa dotipo "mantle-rock bed ou in situ loess formation".As capas dos sedimentos inconsolidados que suprajacentes emconcordância estrutural da seqüência silicoclástica litoral superficial marinhasurziram a partir dum processo de regolitização in situ, sem transportação dosgrânulos dos sedimentos pegando como panorama um contexto regional. Eventualmente,em alguns setores reduzidos poderia ter existido uma limitado erosãodo tipo exclusivamente "local".Não devem se incluir neste trabalho as "dunas ou médanoscavalgantes" atuais de areia muito fina comuns em alguns setores do Sul das "Pampas Argentinas" posto que não têm vinculação com o estudo que seapresenta e só representa uns poucos elementos de desertificação temporais,atuais e sem relação geológica com o nosso estudo.A idade geológica dos processos de formação das unidadesinvolucras correspondem ao Mioceno Médio-Superior nas seqüências litoralsuperficial marinha e ao Pleistoceno e Holoceno nas capas de sedimentos limoargilo-arenoso inconsolidados e regolitizados.Em geral, essas capas sem consolidação muito limosas se conhecemna Argentina como Formação Pampeana (Pleistoceno) e Formação Pós-Pampeana (Holoceno), mas sua continuidade física se estende até as Repúblicasde Paraguay e Bolívia com ligeiras variações especialmente na coloraçãos,devido ao efeito dos distintos tipos de regimes climáticos que mudam a tonalidadedos oxidos de ferro presentes nestos sedimentos. A cor mais comum é ocastanho claro ao medio.A seqüência litoral superficial marinha constitui uma típica sucessãoheterolítica depositada nas planícies de maré ou marís (tidal flat environment).A seqüência constitui a Formação Ituzaingó aflorando na Mesopotamia Argentina,no subsolo da Planície Chaco-Pampeana, na República Oriental doUruguay (setor sul-oeste) e República de Paraguay (também sul-oeste). A mesmaapresenta numerosas estruturas internas do tipo bidirecional e diagnósticas(tidal bundles sets, herrigbone cross-stratification, herringbone cross-beddings,flaser beddings sets, tidal laminae stratification sets). Alem disso, apresentarestos fragmentários de icnofacies de Glossifungites, Skolithos e Zoophycos,todos eles muito resistentes aos ambientes de energia alta como aqueles ambientescosteiros dominados pela ação de maré, agitação das ondas do mar e dofuração marinho.Os métodos utilizados neste trabalho foram reconhecimento de campode afloramentos, realização de perfís de detalhe, sondagem dos terrenos deexploração, visita e estudo dos cortes artificiais feitos para obras de engenheriacivil na planície, estudo de detalhe de todos os registros de perfurações daregião, tanto profundos como superficiais. Em todos os afloramentos secolectaram exemplares. Foram colectados para o estudo geoquimico 50 amos tras dos sedimentos correpondientes a seqüência litoral superficial marinha(Formação Ituzaingó) e das capas pertencentes ao manto regolitizado (FormaçãoPampeana e Pós-Pampeana).Também o estudo contou com o apoio do processamento digital dasimágens do satélite. Para este fim, utilizou-se imagens de satélite Landsat TM5, Landsat ETM+ 7 e imagens SAC-C (sensor MMRS). Com os dados processadosdestas imagens (compocições 4/5/3 e 3/4/5) se fixaram os limites dasfaixas de isolitologia, especialmente fundamentada nos diferentes tipos de corde vegetais. Isto foi de grande ajuda na etapa de extrapolação de alguns resultados,os que posteriormente foram verificados na campanha nos sítios deexploração.Os resultados da pesquisa exibem, sem dúvida, uma igualdade emtodos os valores analisados, tanto dos elementos maiores (moleculas principais)e elementos traço, entre a seqüência litoral marinha superficial (FormaçãoItuzaingó) e as capas de sedimentos inconsolidados e regolitizados da FormaçãoPampeana e Pós-Pampeana em todos os afloramentos que foram estudados.Por tanto, pode-se interpretar que a seqüência litoral marinha superficialconstitui a rocha mãe, parental, ou reserva (in situ) da Formação Pampeanae Pós-Pampeana na oposição as teorias que interpretam a Formação Pampeanae Pós Pampeana como predominantemente de origem eólica ainda que seu rochade reserva nunca foi precisado com certeza por quem sustenta esta hipótese.Se observou uma ligeira dispersão nos sedimentos inconsolidadosdevido principalmente aos processos de erosão e meteorização (iluviação,edafização, regolitização, acção da biota) que resulta ser lógico, já que o meioaquoso, agente predominante na formação e evolução destes sedimentos, dirigea certa interferência ou ruido geológico. Além disso, a semelhança nomodelo das curvas de elementos traços é sempre igual para as duas entidadeslitológicas.Este estudo permite afirmar, com datos reais, objetivos, certos emensurável, que a geoquimica pode desempenhar um papel de importância naajuda dos estudos de estratigrafia local ou regional e colaborar desse jeito aresolver muitos problemas e grandes dúvidas de longa data.Esta metodologia deveria ser sempre considerada como ferramentade primeira mão em situações nas quais os estudos clássicos de análise faciológica não resultam completamente concludente na análise e conclusão do origem dos distintos corpos ou unidades geológicas involúcras. Porém, ageoquimica não deveria ficar reservada só para estudos de prospecção ouexplotação geologica de natureza economica
Influencia del universo geodinámico
Fil: Torra, Roberto. Universidad Nacional del Nordeste. Facultad de Humanidades; Argentina.La influencia del "Universo Geodinámico" sobre el sistema geomorfológico fue percibido desde el comienzo de la concepción de este último como ciencia particular y no es casual que el primer trabajo que pueda considerarse como de geomorfología fue el resultado de la escuela geológica, a través de su principal exponente el Doctor William A. Davis.Transcurrió mucho tiempo desde la edición de aquel trabajo hasta que los investigadores comprendieran que dicha influencia no es absolutamente dominante y que el "Universo Climático" juega un papel igualmente importante y ello se tradujo en innumerables trabajos y obras de texto que hoy quedarían encuadradas dentro de lo que se denomina "Geomorfología Estructural"
Influencia del Universo Geodinámico
La influencia del "Universo Geodinámico" sobre el sistema geomorfológico fue percibido desde el comienzo de la concepción de este último como ciencia particular y no es casual que el primer trabajo que pueda considerarse como de geomorfología fue el resultado de la escuela geológica, a través de su principal exponente el Doctor William A. Davis.Transcurrió mucho tiempo desde la edición de aquel trabajo hasta que los investigadores comprendieran que dicha influencia no es absolutamente dominante y que el "Universo Climático" juega un papel igualmente importante y ello se tradujo en innumerables trabajos y obras de texto que hoy quedarían encuadradas dentro de lo que se denomina "Geomorfología Estructural"
He Chaco Paraná Basin rift Basin System. An Approach to the Tectonic-Strati graphical Evolution from the Late Cretaceous to Quaternary. South America
This paper deals with a geologic “regional rift basin system pattern” andits stratigraphical relations with littoral shallow marine sedimentary successionpaleogeography. These successions characterize the large extensional intracratonicChaco Paraná Basin rift system. The basin is located in South America westwardsof the Brazilian Shield. The analyzed rift basin system evolved from the UpperCretaceous (Late Campanian-Senonian-Maastrichtian-early Paleocene) toQuaternary time. The siliciclastic littoral shallow marine successions were depositedfrom Early Campanian-Maastrichtian to Late Miocene during three main successivelittoral shallow marine transgressions of continental extension.These trangressions ocurred on the wide pediplanized terrains of SouthAmerica. These lands exist toward the west of the more positive areas, between theBrazilian Shield and the foreland massifs that were settled in the more westernwardsareas. Laterly, these regional foreland massifs coupled and raised to the AndeanOrogen belt during the last 7 m.y.The extense intracratonic pediplanized low topographic relief areas werethe reservoirs of the siliciclastic littoral shallow marine succession deposits during28 Ciência e Natura, UFSM, 27 (2): 25 - 64, 2005the three successive widespread vast continental littoral shallow marinetransgressions.The first transgressive phenomenon begun at the Latest Campanian-Senonian and/or early Maastrichtian. After this episode, the sedimentarydepositional system continue during Cenozoic until Latest Miocene. Thesesuccessions constitutes a major allostratigraphic unit. The limit with underlyingunits is the regional unconfortmity between the regional volcanic event (Jurassic-Cretacic and interleaved eolianite sandstones) at the base and the undifferentiatedQuaternary sediments (called as the Pampeano and Post-Pampeano Formationssensu lato). Based on many facies analyses there had been checked out differentlevels in the eustatic sea level variations within the allostratigraphic unit.Three major stages of extensional climax were recognized and related tostages of conspicuous eustatical sea level variations. They ocurred on LatestSenonian-Paleocene, Eocene and Miocene.The first transgression occured during the Upper Cretaceous althoughthe sedimentary deposits related to this event are scarce and only a few metersthickness. However, the Upper Cretaceous succession is very well recognized inthe actual pre-andean zone at the north-west of Argentina and Bolivia (the SierrasSubandinas and the meridional faults system just joint to the actual orogen; i.e.Quebrada de Humahuaca outcrops).The second and third extensive regional littoral shallow marinetransgressions occured during Eocene and Middle to Latest Miocene. They arepresent either in well log registers as in most widespread outcrops on the entireSouthamerican continent.The regional analysis led to the deduction of long periods of tectonicquiescence, at least three of them. They may be inferred and synchronously relatedwith eustatic highstand sea level variations that occured during Late Paleocene-Early Eocene, Latest Eocene-Early to Mid Oligocene and Middle-to-Late Oligocene-Early Miocene.The structural style is related with major extensional N-S directedfaultings (regional tilted and faulting blocks). On the other hand, a lot of strike-slipfaults (mainly of regional characteristic) are present crossing the area. They have aclear influence on the accommodation and transfer zones of the rift basin system.Ciência e Natura, UFSM, 27 (2): 25 - 64, 2005 29The strike is north-west to south-east on the border of the basin, to the west, in thecontact with the Pampean Ridges and the narrow-meridionally-extense Sub-Andeanfolded trend (mainly Paleozoic units belonging to the so called Sierras Subandinas).Also, at the west edge of the studied area, there exist many large shear zones andupthrust faults. The strike-slip regional faults dislocated the Pampean and Sub-Andean blocks due to the interaction of crossing regional tilted and fault blocks.For this reason, an en echelon regional block model is characteristic. Incipientcontaminated igneous activities were associated to this cortical weakness zones.Domes, needles and necks of volcanic and sub-volcanic origin appearsat the landscape of the region. A part of the igneous activity were dated on LatestPliocene although mainly correspond to Pleistocene and Holocene. This deductionis obvious because their morphological constitution never was eroded. The volcanicaparatous are morphological unmodified from they extrusion to present days.All the studied successions seems to resemble a long persisting erosive,transportation and depositation similar episodes. This phenomenon is linked to alarge regional (continental) unconformity dated on Late Cretaceous. The entireanalyzed sedimentary succession deposits and their siliciclastic facies associationscorrespond clearly to a “heterolithic facies” which are very common within persistingtide-dominated depositational systems. In fact, this was what happened duringCenozoical times (Torra, 1998b, 2001a). The heterolithic Miocene depositsconstitutes one of the best continental expossed examples.The paleogeographical evidences showed that the Paranense and theAmazonic Seas transgressions had been a littoral shallow marine connection duringlong time on Middle and Late Miocene. During the Late Cretaceous and Eoceneperiods marine connections were also active in the region. This fact is stronglysupported by the tectonic and geomorphological framework of the proto-Southamerican continent, fossil remains as well as similar sedimentary deposits.The Paranense and Amazonic epicontinental seas had been connectedto the Pacific Ocean during the three marine episodes. The connection were formedby narrow inter-mountain valleys, presents in the pre-andean foreland massifs.These events occured previous to the main orogenesis elevation of the AndeanOrogen belt, did occured during the last 7 m.y. (Pliocene-Latest Pleistocene).This paper shows for the first time a syntethic tectonic-sedimentary regi30Ciência e Natura, UFSM, 27 (2): 25 - 64, 2005onal model for the Chaco Paraná Basin rift system which should largelly improveupon later studies. The Chaco Paraná Basin carry many unexamined natural resourceswhich need more regional and local studies for their evaluation. However, the areahas the great problem of a significative vegetation coberture and a few goodoutcrops. The evolution of modern techniques of data acquisition will help toovercome on these difficulties.O presente trabalho trata de um estudo de geologia regional,sedimentologia e tectônica feito nas seqüências marinhas costeiras rasas de idadeneocretàcica a miocênica. Estas seqüências estão coligadas num sistema do tipo“rift basin” que evoluiu desde o neocretácico. A bacia em estudo encontra-selocalizada no América do Sul, bordejando ao oeste do Escudo Brasileiro.O sistema regional rift basin da Bacia Chaco Paraná formou-se comouma típica bacia extensional intracratónica, limitada no oeste pelo antepaís doorógeno andino, que ainda não tinha sofrido sua principal fase de orogênese elevantamento regional. As amplas áreas invadidas pelos mares e seus depósitosassociados de seqüências costeiras superficiais cobriram uma ampla pediplaniciede relevo pouco pronunciado.A primeira etapa transgressiva começou ao final do Senoniano tardío ouMaestrichtiano prematuro. Logo aconteceram oi avanços maiores até o Neo-Mioceno, com retrocessos e avanços sucessivos de menor importancia. Podemregistrar-se pelo menos três etapas de associações de clímax extensionais (crustalstretchs) e de mar alto associadas com variações eustáticas ocorridas durante oSenoniano-Maestrichtiano-Paleoceno, o Eoceno e o Mioceno. O primeiro acontecimentotransgressivo aconteceu durante o Neo-Cretàcico, mas seu registrosedimentológico conhecido é escasso. Porem, seríam necessarias um maior número de perfurações para um reconhecimento mais exato dos depósitos destatransgreção marinha, bem exposta na região sud-andina (Serras Subandinas) donoroeste da Argentina e Bolivia.A segunda e terceira transgressões marinhas aconteceram durante oEoceno e o Meso-Neo-Mioceno. Os depósitos deixados por estes marestransgressivos rasos estão bem documentados tanto nos afloramentos quantonos registros de perfurações por causa das suas associações características defácies e restos fòsseis.Os grandes estàgios de quiescência tectônica, pelo menos três, podemser inferidos e associados simultâneamente com as grandes variações eustáticasdo nivel do mar relacionadas às idades do Cretácico e Terciário que correspondemao Senoniano-Maestrichtiano-Paleoceno, Neo-Eoceno eo Meso-Oligoceno ao Neo-Mioceno.O estilo estrutural principal corresponde ao de falhas mestres extensionaisnormais de direção norte-sul (tilted and faulted blocks). Mesmo assim, encontram-se presentes em grande quantidade falhas de direção noroeste - sudeste (strikeslipfaults). Para o margem da bacia do antepaís andino e a provincia de SerrasPampeanas, predominam as falhas inversas de alto ângulo (upthrust faults), algumasdelas de tipo cisallante (shear fault zones).Na superficie da região estudada aparece uma quantidade significativade cúpulas, agulhas e “necks” vulcânicos e subvulcânicos. Esta atividademagmática é datada do Plioceno tardío, embora em sua maioria correspondam aoPleistoceno e as Quaternário, dada as características morfológicas dos seus edificiosvulcânicos, que não evidenciam nenhum sinal de erosão importante.As seqüências estudadas não corresponderíam exatamente ao modelode PROSSER (1993) descrito para sistemas de tipo extensional rift basins, talvezdevido à grande extensão do área em análise neste trabalho, de caráter regional.Além disso, as seqüências sedimentars presentes têm uma certa semelhança com asucessão de fácies “arenito-pelito-arenito” do modelo proposto por PROSSER(1993) (sandstone-claystone-sandstone), em especial as que correspondem aoEoceno e Mioceno.Análise paleogeográfica da região indica que as transgressões dosmares Paranense e Amazônico estiveram conetadas sincronicamente durante parte do Mioceno, especialmente durante Meso o Neo-Mioceno. Estes extensos marestambém tiveram conesão, um pouco restrita, com o Oceano Pacífico, por meio dossistemas de depressões intermontanas das serras do antepaís pré-Andico. Istoaconteceu antes do levantamento principal do Orógeno Andino ocorrido duranteos últimos 7 M.a. (Plioceno-Neo-Pleistoceno).Este trabalho apresenta pela primeira vez um modelo de interpretaçãoregional tectônico-sedimentar sintético, com o fim de realizar posteriormente estudosde maior detalhe, da ampla Bacia Chaco Paraná. Alem disso, também deveriamestudar-se com maior rigor os potenciais recursos naturais ali presentes. A vinculaçãocom a Bacia Amazônica revela significativamente a importância destas seqüênciasgeológicas e de sua paleogeografia. A dificultade maior desta pesquisa se debe aescasez de bons afloramentos e abundante cobertura vegetal
Ituzaingó Formation. A key for the interpretation of upper tertiary stratigraphy, Mesopotamia-Chaco Paraná Basin, Argentina
Four years of sedimentological detailled study led me to reinterpretate the Upper Terriry Mesopotamia region stratigraphic squeme. Upon a detailed sedimentary environment analysis of the Mesopotamia – Chaco Paraná basin, I made a different interpretation about previous ideas of the several units present at this morphostructural domain. The Ituzaingo Formation was interpretated as continental (fluvial) in origin by several researchers based on an insecure fossil fauna of invertebrates, always present at the top of the layers. These fossil fauna his a broad and extend biochron over the Cenozoic time. The Paraná Formation infralies the Ituzaingó Formation. The idea of an erosion uncorformity between them was strongly proposed. The Paraná Formation carries marine fossil fauna of invertebrates dated as Middle Miocene. It generally is accepted that Toropí and Yupoí Formations rest over Ituzaingó Formation elsewhere. The structural contact was assumed as an erosional unconformity surface. Paraná Formation was dated by fossil invertebrate fauna as Middle Miocene. Topoí and Yupoí Formations were dated as of Midlle to Upper Pleistocene based on fossil vertebrate fauna. I assumed that the position of these fossils vertebrate fauna of is ofaloctonous for the Toropí and Yupoí muddy formations and I propose that the fossil vertebrate fauna is in Holocene sediments. I carried out detailled studies which include: architectural, granulometric and morphoscopic analysis, petrographic data, paleocurrent measurements, scanning electron microscopy, diffractometric x-ray measurements, detailled sedimentologic profiles, drill hole correlations and remote sensing digital processing image analysis. Architectural analysis me to distinguish the following internal sedimentary structures: hummocky cross stratification, tidal bundles, herringbone cross stratification, lenticular bedding, flaser bedding, bipolar cross stratification and several types of wavy stratifications. These studies led me to realize that the sedimentary environments and specially the relationship between these units are different from previously proposed studies. I propose a common shallow littoral marine origin (intertidal) for all these units in a Middle Miocene age, sincronous with the Paranense Sea ingression (12-14 MA) and an interdigitation between sand and mud lithofacies. A subsurface unit, near Paraná Formation, the Puelches Formatioin, is interpretated as belonging to this sandy-muddy typical shallow marine lithofacies, desoite of a previous work, that accepted a fluvial origin for this unit. An erosion unconformity was also proposed between Paraná and Puelches Formation. The Paraná and Ituzaingó Formations are composed by some 80% friable arenaceous facies and of about 20% of muddy facies. This is a typical heterolithic successioin. A neat but irregular ferricretization forehead is present, specially, in the sandy lithofacies. This physico-chemical phenomena led previous authors to a misinterpretation of the stratigraphic scheme. My results show that the contacts between forehead ferricretization in the sandy lithofacies was assumed as an erosion unconformity, which is not the case. In some place, the ferricretization formed ferrigenous sandstones, which I called ferrigenous duricrust. This is os a very recent age of about Upper Pleistocene-Holocene times. Calcretizatioin is also present in the outcrops. All these secondary processes hid the primary physical structures and chemical composition of the sandy-muddy lithofacies. Paraná, Ituzaingó, Toropí, Yupoí and Puelches Formations are suggested to have the same origin (intertidal) and the same age, Middle Miocene. They constitute a blanket body of about 1500 kilometers in extension at the northeastern portion of Argentina and have approximately 300 meters of thickness. They are composed only by medium, fine to very fine white sands and grey to beige mud lithofacies. When alternation is present (ferricretization), the sediments change its colours to reddish or yellowist, sometimes purple, brown or black. In a few cases the alternation (ferricretization) is very intense, then sands are converted into reddish to black sandstones. In this case, primary sedimentary tractive structures were always recognized. These units, Paraná and Ituzaingó Formations are sincronous and may be correlated with other similar outcrops at Uruguay, Brazil, Paraguay, Bolivia, Perú, Ecuador, Colombia, Venezuela and Guyanas. They were formed during Paranense-Amazon Seas.Quatro anos de estudos sedimentológicos de detalhe permitiram reinterpretar o esquema estratigráfico do Terciário Superior da Região Mesopotâmica. O presente autor encontrou, sobre a base do estudo sedimentológico da Bacia Mesopotâmica-Chaco Paranaense, uma nova possibilidade de interpretar a seqüência estratigráfica, em relação às idéias que se empregavam anteriormente. A Formaçâo Ituzaingó tinha sido interpretada como continental (fluvial), por vários autores, sobre a base de uma fauna fóssil não diagnóstica de invertebrados, sempre presentes na parte superior da Formação. Esses fósseis têm um amplo "biocrón" no Cenozóico. A Formação Paraná infrajaz a Formação Ituzaingó. A idéia de uma discordância de erosão entre as Formação Paraná e Ituzaingó foi, geralmente, aceita. A Formação Paraná leva uma abundante fauna fóssil de invertebrados datados no Mioceno Médio. Aceita-se, geralmente, que as Formaçãos Toropí e Yupoí descansam sobre a Formação Ituzaingó em todas as partes. A relação estrutural seria de discordância de erosão. As Formações Toropí e Yupoí tem sido datadas de idade Pleistocena, sobre a base de restos de ossos de vertebrados. A interpretação que eu assumo para esses restos, é que, os mesmos jazem em terrenos Quaternários, e que, em todo caso, são alóctonos dos pelitos das Formações Toropí e Yupoí. Tenho realizado estudos de detalhe em relação aos seguintes temas: arquitetura, granulometria, morfoscopia, petrografia, medição de paleocorrentes, microscopia de varredura eletrônica, difratometria de raios-x, perfis sedimentológicos de detalhe, correlações de perfurações e estudos mediante processamento digital de imagens. O estudo arquitetural revelou a presença de estratificação cruzada "hummocky", feixes de marés (ou "tidal bundles"), estratificição cruzada tipo "espinha-de-peixe" ("herringbone"), estratificição cruzada bipolar, acapamento lenticular, acamamento "flaser" e vários tipos de estratificações onduladas. Estes estudos permitiram dar-me conta que existe a possibilidade de outro ambiente deposicional, diferente ao proposto até agora, continental para as Formações Ituzaingó, Toropí, Yupoí e Puelches. Propus, então, uma origem marinho rasa ("intermarés") para todas estas Formações e uma idade Miocena Média (12-14 Ma). Este evento seria conseqüência do ingresso do Mar Paranaense e, entre as "Iitofácies" das Formações mencionadas existira uma interdigitação. A Formação Puelches, uma unidade de subsuperlície, próxima à Formação Paraná, interpreta-se como pertencente a esta "Iitofácies" areno argilosa, típica de um ambiente marinho litoral. Um trabalho prévio interpretou a mesma como de origem fluvial e de idade Pliocena-Pleistocena. Assim, propôs-se a existência de uma discordância erosiva entre a Formação Paraná e a Formação Puelches. As Formações Paraná, Ituzaingó, Toropí, Yupoí e Puelches estão compostas por mais de 80 % de areia e 20 % de argilas. Nas mesmas encontra-se presente um contacto brusco, mas irregular, de uma frente de ferricretização, especialmente na fácies arenosa. Este fenômeno físico-químico levou a interpretar de forma errônea o esquema estratigráfico, já que assumia-se que isto era uma discordância de erosão (a frente de ferricretização). Em alguns lugares a ferricretização gerou arenitos, os quais constituem um "ferruginous duricrust". Este se formou no Pleistoceno Superior-Holoceno.Também está presente, nos afloramentos, em todas as partes, a calcretização. A ferricretização e a calcretização, ambos processos secundários, mascaram as características primárias físico e químicas das fácies areno-argilosas. As Formações Paraná, Ituzaingó, Toropí, Yupoí e Puelches possuem uma mesma origem, marinho litorânea e a mesma idade, Mioceno Médio. Estas Formações constituem um corpo mantiforme ("blanket") de aproximadamente 1.500 quilômetros de extensão no No teste da Argentina e possuem uma espessura ao redor de 300 metros. Elas estão compostas somente por fácies de areias finas a muito finas, brancas a cinza claro e argilas cinzas. Quando a ferricretização está presente, os sedimentos mudam suas cores, pela alteração de óxidos férricos, e tomam cores como vermelho, avermelhado ou ocre, amarelo, púrpura, castanho e preto. Em poucos casos, a alteração é muito intensa e as areias são convertidas em arenitos vermelhos ou pretos. Nestes casos, as estruturas sedimentáries primarías trativas estão sempre presentes. Todas essas unidades geológicas são sincrônicas e podem se correlacionar com outras similares aflorantes no Brasil, Paraguai, Uruguai, Perú, Bolívia, Colômbia, Venezuela e as Guianas. Elas se originaram durante a ingressão dos Mares Amazônico e Paranaens
Long-term follow-up of renal function in patients treated with migalastat for Fabry disease
The effect of migalastat on long-term renal outcomes in enzyme replacement therapy (ERT)-naive and ERT-experienced patients with Fabry disease is not well defined. An integrated posthoc analysis of the phase 3 clinical trials and open-label extension studies was conducted to evaluate long-term changes in renal function in patients with Fabry disease and amenable GLA variants who were treated with migalastat for ≥2 years during these studies. The analysis included ERT-naive (n = 36 [23 females]; mean age 45 years; mean baseline estimated glomerular filtration rate (eGFR), 91.4 mL/min/mL/1.73 m 2) and ERT-experienced (n = 42 [24 females]; mean age, 50 years; mean baseline eGFR, 89.2 mL/min/1.73m 2) patients with amenable variants who received migalastat 123 mg every other day for ≥2 years. The annualized rate of change from baseline to last observation in estimated glomerular filtration rate using the Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration equation (eGFR) was calculated by both simple linear regression and a random coefficient model. In ERT-naive patients, mean annualized rates of change from baseline in eGFR were − 1.6 mL/min/1.73 m 2 overall and − 1.8 mL/min/1.73 m 2 and − 1.4 mL/min/1.73 m 2 in male and female patients, respectively, as estimated by simple linear regression. In ERT-experienced patients, mean annualized rates of change from baseline in eGFR were − 1.6 mL/min/1.73 m 2 overall and − 2.6 mL/min/1.73 m 2 and − 0.8 mL/min/1.73 m 2 in male and female patients, respectively. Mean annualized rate of change in eGFR in ERT-naive patients with the classic phenotype (defined by white blood cell alpha galactosidase A [α-Gal A] activity of <3% of normal and multiorgan system involvement) was −1.7 mL/min/1.73 m 2. When calculated using the random coefficient model, which adjusted for sex, age, and baseline renal function, the annualized eGFR change was minimal (mean: −0.1 and 0.1 mL/min/1.73 m 2 in ERT-naive and ERT-experienced patients, respectively). In conclusion, patients with Fabry disease and amenable GLA variants receiving long-term migalastat treatment (≤8.6 years) maintained renal function irrespective of treatment status, sex, or phenotype
Weed resistance to synthetic auxin herbicides
Herbicides classified as synthetic auxins have been most commonly used to control broadleaf weeds in a variety of crops and in non-cropland areas since the first synthetic auxin herbicide (SAH), 2,4-D, was introduced to the market in the mid-1940s. The incidence of weed species resistant to SAHs is relatively low considering their long-term global application with 29 broadleaf weed species confirmed resistant to date. An understanding of the context and mechanisms of SAH resistance evolution can inform management practices to sustain the longevity and utility of this important class of herbicides. A symposium was convened during the 2nd Global Herbicide Resistance Challenge (May 2017 in Denver, CO, USA) to provide an overview of the current state of knowledge of SAH resistance mechanisms including case studies of weed species resistant to SAHs and perspectives on mitigating resistance development in SAH-tolerant crops
Long-term multisystemic efficacy of migalastat on Fabry-associated clinical events, including renal, cardiac and cerebrovascular outcomes
BACKGROUND: Fabry disease is a rare, multisystemic disorder caused by GLA gene variants that lead to alpha galactosidase A deficiency, resulting in accumulation of glycosphingolipids and cellular dysfunction. Fabry-associated clinical events (FACEs) cause significant morbidity and mortality, yet the long-term effect of Fabry therapies on FACE incidence remains unclear. METHODS: This posthoc analysis evaluated incidence of FACEs (as a composite outcome and separately for renal, cardiac and cerebrovascular events) in 97 enzyme replacement therapy (ERT)-naïve and ERT-experienced adults with Fabry disease and amenable GLA variants who were treated with migalastat for up to 8.6 years (median: 5 years) in Phase III clinical trials of migalastat. Associations between baseline characteristics and incidence of FACEs were also evaluated. RESULTS: During long-term migalastat treatment, 17 patients (17.5%) experienced 22 FACEs and there were no deaths. The incidence rate of FACEs was 48.3 events per 1000 patient-years overall. Numerically higher incidence rates were observed in men versus women, patients aged >40 years versus younger patients, ERT-naïve versus ERT-experienced patients and men with the classic phenotype versus men and women with all other phenotypes. There was no statistically significant difference in time to first FACE when analysed by patient sex, phenotype, prior treatment status or age. Lower baseline estimated glomerular filtration rate (eGFR) was associated with an increased risk of FACEs across patient populations. CONCLUSIONS: The overall incidence of FACEs for patients during long-term treatment with migalastat compared favourably with historic reports involving ERT. Lower baseline eGFR was a significant predictor of FACEs
Everolimus safety and efficacy for renal angiomyolipomas associated with tuberous sclerosis complex: A Spanish expanded access trial
Background: Renal angiomyolipomas (AML) are usual manifestations of tuberous sclerosis complex (TSC) that may cause aneurism-related haemorrhages and renal impairment. Everolimus has emerged as an alternative to surgery/embolization. We provide further insight into everolimus safety and efficacy for TSC-related AML. Methods: This was a Spanish expanded access trial including patients aged ≥18 years with TSC-related AML. They received 10 mg everolimus once daily until AML progression, unacceptable toxicity, death/withdrawal, commercialisation for TSC-related AML, or 1 year after first patient enrolment. The primary outcome was dose-limiting safety according to grade 3/4 adverse events, serious adverse events, or adverse events leading to treatment modification. Secondary outcomes included overall safety and efficacy. Results: Nineteen patients were enrolled and received everolimus for a median of 6.6 (5.3-10.9) months. Eleven (57.9 %) remained on 10 mg/day throughout the study and eight (42.1 %) required treatment modifications due to adverse events; none permanently discontinued treatment. Adverse events were overall grade 1/2 and most frequently included aphthous stomatitis/mucosal inflammation, hypercholesterolaemia/hypertriglyceridaemia, urinary tract infection, hypertension, dermatitis acneiform, and insomnia. Four (21.1 %) patients experienced grade 3 adverse events, none was grade 4, and only one (5.3 %) was serious (pneumonia). AML volume was reduced ≥30 % in 11 (57.9 %) patients and ≥50 % in 9 (47.4 %); none progressed. Right and left kidney sizes decreased in 16 and 14 patients, respectively. Conclusions: These findings support the benefit of everolimus for renal AML due to a manageable safety profile accompanied by reduced AML and kidney volumes. Trial registration: EudraCT number 2012-005397-63; date of registration 22 Nov 2012.This work was funded by Novartis Farmacéutica S.A., which was involved in
study design, data analysis and interpretation, and writing of the manuscrip