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    A fonoaudiologia na reabilitação de pessoas com deficiência visual

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    The literature indicates that the Speech Language Pathology is a complementary and fundamental area of action in the rehabilitation of people with disabilities. Regarding visual impairment, then, the role of Speech Language Pathology in the prevention of other associated disabilities and in promoting quality of life, autonomy and independence is fundamental given the relevance of early intervention in the preservation, use and functionality of the senses that lead to social human development and social interaction. The objective of this study was to verify the knowledge and perception of users and family members about the role of Speech Language Pathology in the rehabilitation process of people with visual impairment. This is a cross-sectional descriptive qualitative study in which semi-structured interviews were conducted with nine visually impaired users and six of their family members. Data were treated and categorized based on content analysis. Two categories of analysis emerged: a) Knowledge and perception of users and family members regarding the role of Speech Language Pathology in the field of visual impairment b) People with visual impairment who received Speech Language Pathology and their perception of such care. Participants who had no direct contact with Speech Language Pathology during the rehabilitation process had general knowledge and common sense, restricting the role of Speech Language Pathology to speech and hearing. On the other hand, those who had contact highlighted the role of this professional in the rehabilitation of people with visual impairment, helping them in language, communication, reading and writing, stuttering, and food selectivity. In this context, the relevance of Speech Language Pathology in the rehabilitation process of visually impaired people is reinforced.La literatura indica que la logopedia es un área complementaria y de desempeño fundamental en la rehabilitación de personas con discapacidad. Cuando se trata de discapacidad visual, entonces, el papel de la terapia del habla en la prevención de otras deficiencias asociadas y en la promoción de la calidad de vida, la autonomía y la independencia es indispensable, dada la relevancia de la intervención temprana en la preservación, el uso y la funcionalidad de los significados restantes para el desarrollo humano y la interacción social. El objetivo de este trabajo fue verificar el conocimiento y la percepción de los usuarios y familiares sobre la realización de la Logopedia en el proceso de rehabilitación de las personas con discapacidad visual. Se trata de un estudio cualitativo descriptivo transversal en el que se realizaron entrevistas semiestructuradas a usuarios con discapacidad visual y sus familias. Los datos fueron tratados y categorizados a partir del análisis de contenido. Surgieron dos categorías de análisis: a) Conocimiento y percepción de los usuarios y familiares sobre el desempeño de la Logopedia en el campo de la discapacidad visual b) Personas con discapacidad visual que recibieron logopedia y su percepción de dicha atención. Los participantes que no tuvieron contacto directo con la terapia del habla durante el proceso de rehabilitación presentaron conocimientos generales y sentido común, restringiendo el rendimiento del logopeda al habla y la audición. Por otro lado, quienes tuvieron contacto destacaron el papel de este profesional en el proceso de rehabilitación de las personas con discapacidad visual, ayudándoles en el lenguaje, la comunicación, la lectura y la escritura, la disfluencia y la selectividad alimentaria. Se refuerza la relevancia de la logopedia en el proceso de habilitación y rehabilitación de las personas con discapacidad visual.A literatura aponta que a fonoaudiologia é área complementar e de fundamental atuação na reabilitação de pessoas com deficiência. Quando se trata da deficiência visual, então, o papel da fonoaudiologia na prevenção de outras deficiências associadas e na promoção da qualidade de vida, autonomia e independência é indispensável, visto a relevância da intervenção precoce na preservação, uso e funcionalidade dos sentidos remanescentes para o desenvolvimento humano e interação social. O objetivo desse trabalho foi verificar conhecimento e percepção de usuários e familiares sobre a atuação da Fonoaudiologia no processo de reabilitação de pessoas com deficiência visual. Trata-se de um estudo qualitativo descritivo transversal em que foram realizadas entrevistas semiestruturadas usuários com deficiência visual e seus familiares. Os dados foram tratados e categorizados a partir da análise de conteúdo. Emergiram duas categorias de análise: a) Conhecimento e percepção de usuários e familiares com relação à atuação da Fonoaudiologia no campo da deficiência visual b) Pessoas com deficiência visual que receberam atendimento fonoaudiológico e sua percepção sobre tal atendimento. Os participantes que não tiveram contato direto com a Fonoaudiologia durante o processo de reabilitação apresentaram conhecimento geral e do senso comum, restringindo a atuação do fonoaudiólogo à fala e audição. Por outro lado, aqueles que tiveram contato destacaram o papel desse profissional ao processo de reabilitação de pessoas com deficiência visual, auxiliando-as na linguagem, comunicação, leitura e escrita, na disfluência e na seletividade alimentar. Reforça-se a relevância da Fonoaudiologia no processo de habilitação e reabilitação de pessoas com deficiência visual

    Utilização de Recursos de Tecnologia Assistiva por Escolares com Deficiência Visual

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    Este trabalho visa apresentar os resultados de duas pesquisas demonstrando como os setores de Pedagogia e de Terapia Ocupacional dos Programas Infantil e de Adolescentes com Deficiência Visual do CEPRE /FCM / UNICAMP têm atuado proporcionando aos escolares com deficiência visual (cegos e com baixa visão) a utilização de recursos de tecnologia assistiva para melhorarem o desempenho nas atividades cotidianas e como facilitadores da inclusão educacional e social. Trata-se de pesquisa quantitativa e qualitativa, em que foram investigadas as variáveis: idade, sexo, acuidade visual, uso dos recursos de tecnologia assistiva, treinamento e interação grupal. Verificou-se que a maioria dos participantes não fazia uso dos recursos de tecnologia assistiva, pois, não sabia como utilizá-lo. Com o treinamento no uso e adaptação dos recursos, os participantes do grupo puderam utilizá-los nas atividades de leitura e escrita no cotidiano

    A atuação fonoaudiológica no acompanhamento integral da pessoa com deficiência visual: um relato de caso

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    Resumo:A Fonoaudiologia enquanto ciência visa estudar e favorecer a comunicação do sujeito com seus grupos sociais, entre eles: a família. Considera-se fundamental a participação do fonoaudiólogo na equipe terapêutica que atua na deficiência visual. Sendo assim, o trabalho integrado entre profissionais e família se torna de grande relevância teórica e prática para a reabilitação. Objetivou-se realizar intervenção grupal junto aos familiares a fim de promover conhecimento sobre deficiência visual, viabilizar e qualificar sua conduta no processo de inclusão. O estudo foi realizado em um serviço de reabilitação universitário. Obteve-se aprovação do Comitê de ética e os participantes assinaram o TCLE. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista inicial e final, além de intervenção grupal com a família e grupo focal com os adolescentes. A entrevista inicial subsidiou a seleção dos temas para os encontros grupais. Este trabalho relata o caso de um familiar que implantou mudanças em sua casa, levando as informações dos grupos de intervenção a toda família. Os resultados destacam a importância do trabalho com a família para que ela ofereça suporte ao filho a fim de favorecer seu desenvolvimento escolar e efetiva inclusão. Evidenciou-se a importância do trabalho da Fonoaudiologia como mediador desse processo, valorizando a comunicação e a participação da família na educação e reabilitação da pessoa com deficiência visual. Portanto, a intervenção grupal viabilizou e qualificou a conduta dos familiares, sendo possível notar mudanças na percepção e atitudes da família em relação às reais necessidades e possibilidades do filho com deficiência visual

    Resgate Inclusivo Utilizando Ipad: Relato De Caso

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    Tecnologia Assistiva engloba produtos, recursos, metodologias, estrategias, praticas e servicos que objetivam promover a funcionalidade, relacionada a atividade e participacAo de pessoas com deficiencia, visando sua autonomia, independencia, qualidade de vida e inclusAo social. Descrever o uso do tablet junto a um adolescente com cegueira adquirida, atendido em servico universitario no Brasil. Trata-se de um estudo de caso. Davi, sexo masculino, 15 anos, encontra-se afastado da escola. Possui diagnostico de Mucopolissacaridose e, apos cirurgia para descompressAo medular, apresentou paraplegia e cegueira. Durante as terapias, desenvolveu um blog. Davi possui um Ipad, o qual tem integrado um leitor de telas chamado Voice Over, que possui funcionalidades de acessibilidade. Utilizou tambem um teclado externo por apresentar dificuldade em manusear a interface touch screen. No decorrer dos atendimentos D. desenvolveu tecnicas proprias e nAo utiliza mais o teclado. A construcAo do blog favoreceu a autoconfianca e autonomia de David.16195996

    Percepções de escolares com deficiência visual em relação ao seu processo de escolarização

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    A promoção da inclusão escolar de pessoas com deficiência visual demanda que os profissionais conheçam as percepções que estes alunos têm a respeito de suas limitações e possibilidades. Neste estudo, foram identificadas características e percepções de escolares com deficiência visual em relação ao seu processo de reabilitação. Foi realizado um estudo descritivo transversal com escolares de 12 anos e mais, inseridos no sistema público de um município do Estado de São Paulo. Aplicou-se questionário mediante entrevista. Obteve-se população de 26 alunos, sendo 46,2% com visão subnormal e 53,8% com cegueira, com média de idade de 17,1 anos. A repetência escolar foi declarada por 73,1%. Entre as dificuldades escolares decorrentes da cegueira, sobressaiu-se a leitura de livros didáticos e, entre as decorrentes da visão subnormal, a visualização da lousa. O nível de escolaridade mostrou-se baixo em relação à média de idade. Evidenciaram-se percepções coerentes em relação à problemática da inclusão escolar
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