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    Editorial

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    Sumário

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    UMA PROPOSTA DE FORMAÇÃO EM CIÊNCIAS E MATEMÁTICA NA PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR: A VISÃO DE LICENCIANDOS DE UM CURSO DE PEDAGOGIA

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    A formação inicial de professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental – assim como de docentes para o ensino de ciências e matemática – tem estado na pauta de muitos estudos na área da Educação. Este artigo, recorte de uma pesquisa de mestrado, tem como objetivo investigar as percepções de licenciandos em Pedagogia sobre a vivência de proposta de formação em ciências e matemática em uma perspectiva interdisciplinar. Para tanto, desenvolveu-se uma pesquisa qualitativa cujos dados são decorrentes das atividades realizadas pelos estudantes, de um questionário e uma entrevista com os professores formadores que participaram de uma proposta de trabalho interdisciplinar nas disciplinas de Fundamentos Teóricos e Metodológicos e Prática Escolar em Ciências I e Fundamentos Teóricos Metodológicos e Prática Escolar em Matemática I em um curso de Pedagogia de uma universidade pública mineira. A análise dos dados, pautada na teoria da análise de conteúdo, evidenciou que os licenciandos tinham clareza de que a sua formação em ensino de ciências e matemática não deve pautar na perspectiva da transmissão, mas em um processo que busque articular conceitos e conteúdos das diferentes disciplinas. Dessa forma, valorizaram a interdisciplinaridade como possibilidade de integração e como facilitador do processo de ensino e aprendizagem

    Um ensaio teórico sobre literatura infantil e matemática: práticas de sala de aula

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    Este artigo, de caráter teórico, objetiva apresentar e discutir algumas práticas de sala de aula, desenvolvidas nos anos iniciais da escolarização, em contextos que abordam a conexão entre literatura infantil e matemática como uma possibilidade para promover a compreensão dos conteúdos matemáticos. Os estudos apresentados apontaram que essa conexão pode criar um contexto significativo, ligado à narrativa, que viabiliza trabalhar com situações de ensino e aprendizagem, possibilitando aos alunos aprender e fazer matemática. Nessas práticas a intervenção docente é fundamental para orientar as maneiras de abordar os conteúdos. Além disso, a literatura não deve ser utilizada apenas como pano de fundo para atividades matemáticas – a relação entre leitor e texto possibilita a criação de pensamento e a produção de significados

    O afeto na formação do professor que ensina matemática nos anos iniciais do ensino fundamental

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    Este artigo tem como objetivo discutir as implicações do afeto na formação do professor que ensina matemática nos anos iniciais do ensino fundamental (6 a 10 anos). Compreendemos a formação do professor como um continuum (Mizukami et al., 2003) que tem início ainda durante a vida escolar e deve se prolongar por toda carreira, sendo os aspectos afetivos parte dessa formação. Nesse sentido, Chacón (2000) destaca que há uma relação entre o afeto e a aprendizagem da matemática. Assim, realizamos ums pesquisa qualitativa (Bogdan & Biklen, 1994; Lüdke & André, 1984) em que participaram seis alunas de um curso a distância de pedagogia de uma universidade pública brasileira – Alice, Ana, Andréia, Branca, Lusmarina, Su. Para a produção de dados, utilizamos as narrativas elaboradas pelas alunas na primeira atividade virtual da disciplina Linguagens Matemática 1. A análise dos dados evidenciou que as alunas-professoras apresentavam gosto pela matemática que foi se perdendo com o passar dos anos na escola, transformando-se em aversão e angústia. Isso se deve as marcas negativos que tiveram durante sua trajetória escolar e que podem refletir na forma como ensinam seus alunos. Por isso, é fundamental que essas questões sejam abordadas na formação do professor

    O que dizem as narrativas de estudantes de pedagogia sobre sua formação matemática?

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    Uma possibilidade de investigação e formação do professor que ensina matemática, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, pode ser efetivada pela escrita de narrativas. Temos como objetivo, neste artigo, investigar as percepções de estudantes de Pedagogia sobre sua formação matemática na Educação Básica e na disciplina Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Matemática I – FTM I – a partir de narrativas escritas. Para tanto, desenvolvemos uma pesquisa qualitativa em que utilizamos, para a produção de dados, duas narrativas de 58 estudantes de um curso de Pedagogia. Na primeira delas, eles abordaram as lembranças de matemática e seu ensino durante a sua escolarização e na seguinte, escrita após terem cursado FTM I, eles retomaram a suas lembranças e refletiam sobre o processo formativo vivenciado nessa disciplina. A análise evidenciou que os estudantes trouxeram lembranças da memorização e da repetição para a aprendizagem, no entanto, alguns apresentaram situações vivenciadas e materiais que rompiam com essa maneira de ensinar matemática. As problematizações e as reflexões ocorridas em FTM I dão indícios que os estudantes passaram a ver o ensino de matemática com outro olhar e que poderão ter uma prática docente diferente daquela que vivenciaram em sua trajetória escolar

    Narrativas de futuros professores dos anos iniciais: um olhar para memórias sobre a matemática e contribuições de uma disciplina na formação inicial

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    A formação de professores que ensinam matemática nos anos iniciais tem sido temática frequente nas pesquisas em Educação Matemática a partir de diferentes perspectivas teóricas e metodológicas. Assim, temos como objetivos, neste artigo, identificar algumas memórias dos estudantes de um curso de Pedagogia relacionadas à matemática na Educação Básica, bem como refletir sobre possíveis contribuições das disciplinas de matemática desse curso para pensar o ensino e a aprendizagem. Para tanto, analisamos duas narrativas produzidas por futuros professores dos anos iniciais que cursaram essas disciplinas. Em uma das narrativas eles abordaram memórias relacionadas à matemática durante sua trajetória escolar e em outra discutiram o que pensavam sobre a matemática após as vivências na disciplina I. A análise dos dados evidenciou que, de modo geral, os estudantes são fortemente marcados pelas experiências negativas que tiveram durante a Educação Básica. Além disso, em seus discursos, percebemos influências das atividades e discussões que ocorreram nessa disciplina, o que permitiu para muitos lançar um novo olhar para a matemática
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