O afeto na formação do professor que ensina matemática nos anos iniciais do ensino fundamental

Abstract

Este artigo tem como objetivo discutir as implicações do afeto na formação do professor que ensina matemática nos anos iniciais do ensino fundamental (6 a 10 anos). Compreendemos a formação do professor como um continuum (Mizukami et al., 2003) que tem início ainda durante a vida escolar e deve se prolongar por toda carreira, sendo os aspectos afetivos parte dessa formação. Nesse sentido, Chacón (2000) destaca que há uma relação entre o afeto e a aprendizagem da matemática. Assim, realizamos ums pesquisa qualitativa (Bogdan & Biklen, 1994; Lüdke & André, 1984) em que participaram seis alunas de um curso a distância de pedagogia de uma universidade pública brasileira – Alice, Ana, Andréia, Branca, Lusmarina, Su. Para a produção de dados, utilizamos as narrativas elaboradas pelas alunas na primeira atividade virtual da disciplina Linguagens Matemática 1. A análise dos dados evidenciou que as alunas-professoras apresentavam gosto pela matemática que foi se perdendo com o passar dos anos na escola, transformando-se em aversão e angústia. Isso se deve as marcas negativos que tiveram durante sua trajetória escolar e que podem refletir na forma como ensinam seus alunos. Por isso, é fundamental que essas questões sejam abordadas na formação do professor

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