102 research outputs found

    IMPLANTAÇÃO DO PROJETO TERRAPIA NA UNESP DE PRESIDENTE PRUDENTE E A PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL

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    Os crescentes casos de adoecimento e desenvolvimento de distúrbios psíquicos e depressivos na comunidade acadêmica têm trazido à tona discussões acerca da promoção da saúde. Ao iniciar sua trajetória acadêmica, o estudante pode ser exposto a um ambiente individualista baseado na constante produção acadêmica e na competição entre os jovens, sendo determinante para a sua saúde mental. A partir desse exposto, buscamos desenvolver nesse trabalho os resultados parciais obtidos com a implantação do Projeto Terrapia na UNESP, que tem como objetivo promover a saúde mental a partir do contato da terra por meio da implantação de uma horta coletiva

    Saúde: fundamentos de geografia humana

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    Raul Borges Guimarães produziu esta obra pensando principalmente nos estudantes de geografia que estão em busca de informações sobre biogeografia e geografia da saúde. Mas o autor ressalva que o livro também se dirige aos profissionais de saúde que identificam essa subdisciplina como uma alternativa para enriquecer a abordagem social e ambiental dos problemas de saúde. Com tal objetivo, ele procurasintetizar os questionamentos que levanta em especialem sua dissertação de mestrado, tese de doutorado e tesede livre-docência. Resultado de 20 anos de estudos geográficos no campo da saúde coletiva, a obra remete à formação inicial do autor na área de saúde coletiva entre 1986 e 1987 no Instituto de Saúde de São Paulo. Naquela época, ele relata, a busca era pela relação entre o espaço geográfico e o processo saúde-doença. Mas os resultados do trabalho o levaram para o estudo dos equipamentos médico-hospitalares e o impacto da inovação tecnológica no trabalho do médico e a perceber, logo em seguida, o poder dos circuitos médico-hospitalares na produção da própria cidade. A constatação o transportou para o estudo da saúde urbana. Assim, Guimarães partiu “do território para a geografia inscrita no corpo do cidadão brasileiro”, especialmente daquele que vive do trabalho, para contribuir com o entendimento da saúde pública. Ele explica que esse movimento tem como base a renovação da epidemiologia (que busca caracterizar os determinantes sociais e ambientais dos problemas de saúde), a preocupação com o desenvolvimento da promoção de saúde, compreendendo o território como estratégia de ação, e a necessidade de regionalizar o sistema e os serviços e ações de saúde, entre outros fatores ligados à história recente da saúde coletiva

    Carta ao Leitor

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              Nesta edição, a Revista Ciência em Extensão (RCE) traz dezoito artigos originais, e vinte e três relatos de experiências extensionistas, cumprindo, dessa forma, sua missão de trazer a público os resultados e os debates de temas altamente relevantes da Extensão Universitária desenvolvida no país. Iniciamos a publicação de todos os trabalhos com os respectivos identificadores de objeto digital (DOI) e iniciamos a inserção retroativa de todos os artigos publicados desde o primeiro exemplar da Revista.          A RCE tem papel fundamental no aprofundamento dos conceitos e princípios da extensão universitária, como meio de articulação da universidade com outros setores sociais, proporcionando a troca de saberes e contribuindo, assim, com a transformação da sociedade e da academia.          Estão todos convidados a ler os artigos e participar deste processo que requer a contribuição de toda a comunidade acadêmica. Raul Borges GuimarãesPró-Reitor de Extensão Universitária e Cultura

    Geography and public health in Brazil

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    Este artigo faz uma reflexão a respeito da importância da geografia para a pesquisa em saúde coletiva no Brasil. Por meio de uma revisão bibliográfica narrativa, o autor descreve os principais temas abordados, agrupando os artigos selecionados de três das principais revistas brasileiras da área - Revista de Saúde Pública, Cadernos de Saúde Pública e Saúde e Sociedade - por escolas do pensamento geográfico. Discute também os avanços alcançados, assim como os desafios teóricos e metodológicos da saúde coletiva com base nos conhecimentos geográficos. Observou-se a importância do geoprocessamento em saúde para estudos de distribuição espacial, principalmente de doenças infectocontagiosas e parasitárias. Da mesma forma, foi possível identificar o crescimento da produção científica em estudos com base no pensamento crítico, com destaque para as publicações recentes na revista Saúde e Sociedade. A comparação dos trabalhos publicados também proporcionou a identificação de desafios metodológicos a serem enfrentados para o estudo da saúde coletiva com embasamento ainda maior de conhecimentos geográficos, como o uso de modelos preditivos e análise de superfícies de tendências, assim como o desenvolvimento de novas ferramentas cartográficas para a compreensão da realidade social em transformação e movimento.This article analyzes the importance of Geography for research in Public Health in Brazil. Through a bibliographical narrative review, the author describes the key topics addressed, grouping the selected articles of the most important Brazilian journals in Public Health - Revista de Saúde Pública, Cadernos de Saúde Pública e Saúde e Sociedade - by geographical approaches. It also discusses the progress achieved, as well as the theoretical and methodological challenges of Public Health based on geographical knowledge. The importance of health geoprocessing for spatial distribution studies was observed, especially those on infectious and parasitic diseases. Similarly, it was possible to identify the growth of the scientific production in studies based on critical thinking, especially recent publications in Saúde e Sociedade. The comparison of published works also provided the identification of methodological challenges to be faced for the study of Public Health with an even better basis of geographical knowledge, such as the use of predictive models and trend surface analysis, as well as the development of new cartographic tools to understand social reality in transformation and movement

    Carta ao Leitor

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              Nesta edição, a Revista Ciência em Extensão (RCE) traz dezoito artigos originais, e vinte e três relatos de experiências extensionistas, cumprindo, dessa forma, sua missão de trazer a público os resultados e os debates de temas altamente relevantes da Extensão Universitária desenvolvida no país. Iniciamos a publicação de todos os trabalhos com os respectivos identificadores de objeto digital (DOI) e iniciamos a inserção retroativa de todos os artigos publicados desde o primeiro exemplar da Revista.          A RCE tem papel fundamental no aprofundamento dos conceitos e princípios da extensão universitária, como meio de articulação da universidade com outros setores sociais, proporcionando a troca de saberes e contribuindo, assim, com a transformação da sociedade e da academia.          Estão todos convidados a ler os artigos e participar deste processo que requer a contribuição de toda a comunidade acadêmica. Raul Borges GuimarãesPró-Reitor de Extensão Universitária e Cultura

    A Geografia e o processo de alfabetização

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    O grande desafio que se coloca nesse texto e o da contribuição da Geografia para o fortalecimento da produção da leitura e da escrita por parte das crianças. Que temas ganham relevância para que estes alunos ampliem seu repertório? Quais propostas de trabalho com conteúdos de Geografia podem possibilitar a construção de oportunidades para falar, pensar e agir? Na busca de respostas a estas indagações, foi possível estabelecer relações entre metodologias de ensino da leitura e da escrita, concepções de mundo e conceitos básicos da Geografia contemporânea, tais como: ambientes, tecnologia, trabalho e cidadania

    O meio técnico-científico-informacional, os equipamentos de imagem-diagnóstico e a desigualdade em saúde no Brasil

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    This article discuss the relationship between health inequalities and geographical approaches in order to understand how economic, demographic, social and political changes combined with old Brazilian territorial structures. The focus of the work is the analysis of the territorial distribution of two of the most sophisticated diagnostic imaging equipment: computerized tomographs and magnetic resonance imaging devices. The analysis suggests that these technical objects add up to territorial concentrations, not always in line with the needs of the population and with the regional demands, seriously compromising the principles of equity, universality and integrality of the National Policy Health, which impacts citizenship itself.Este artigo discute as desigualdades em saúde no Brasil tomando como referência o conhecimento geográfico do território nacional. Para isso, considera como se combinam as mudanças econômicas, demográficas, sociais e políticas das últimas décadas com as velhas estruturas territoriais brasileiras, condicionando diferentemente nos lugares o processo saúde-doença, bem como os modos de obter saúde. Analisa a distribuição territorial de dois dos mais sofisticados equipamentos de imagem-diagnóstico: tomógrafos computadorizados e aparelhos de ressonância magnética. A análise sugere que esses objetos raros se somam às demais concentrações territoriais, nem sempre em consonância com as necessidades da população ou com as demandas regionais, comprometendo seriamente os princípios de equidade, universalidade e integralidade do Sistema Único de Saúde, com impacto direto na própria cidadania.

    POLÍTICA PÚBLICA DE SAÚDE MENTAL E O SUICÍDIO NO PARANÁ - BR: UMA ABORDAGEM GEOGRÁFICA

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    O presente estudo tem por objetivo analisar a distribuição espacial do suicídio e a distribui ção dos serviços de saúde mental no estado do Paraná. Para isto, foram utilizados dados oficiais e atualizados recorte temporal de 1998 a 2010, disponibilizados pelo IBGE, DATASUS e CNES, os dois últimos do Ministério da Saúde. A falta de metodologia para realizar a análise espacial intermunicipal do fenômeno estudado foi um desafio, o que nos levou a elaborar um indicador municipal de óbitos e internações por porte populacional e outro que tem por finalidade subsidiar a política pública de saúde mental, ao identificar os municípios de alta à baixa prioridade para expansão ou implantação de serviços de saúde mental. Os municípios com as maiores taxas de suicídio e quantidade de internações não possui um perfil demográfico definido, uns são populosos e urbanos e outros são rurais e de pequeno porte, não tendo a mesma espacialidade dos serviços de saúde mental, que se concentram nos municípios de porte médio e grande. Entre os municípios de porte médio identifica-se ampla variabilidade do indicador, com destaque para munic ípios com médio e alto óbito por suicídio e a relação entre o aumento do óbito com o aumento das internações

    PACTO FEDERATIVO E POLÍTICA REGIONAL DA SAÚDE NO CONTEXTO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

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    The debate about the territorial and regional dimension of planning is gaining more space among the government institutions responsible for elaborating and executing public policies in Brazil. In the health policies, concepts such as “territory” and “region” were widely debated since the motions for the Health Reform and systematically introduced in the SUS planning. Considering the tradition of the geographic debate in health policies and the potential of its systematization and articulation within transversal policies, this work aims to analyze the degree of cooperation between health policies and the “National Policy for Regional Development” (PNDR). From the premise that the variables of all policies affect the places and that the integralization of such policies has a more resolute nature and leverages the effectiveness of sector policies, we question the institutional solidarity and the government capabilities of the Federation entities.O debate acerca da dimensão territorial e regional do planejamento vem ganhando cada vez mais espaço entre instituições governamentais responsáveis pela elaboração e execução de políticas públicas no Brasil. Na política de saúde conceitos como “território” e “região” foram amplamente debatidos desde o movimento pela Reforma Sanitária e introduzidos, sistematicamente, no planejamento do SUS. Logo, considerando-se a tradição do debate geográfico na política de saúde e a potencialidade de sua sistematização e articulação no âmbito de políticas transversais, o presente trabalho tem por objetivo analisar o grau de cooperação entre a política de saúde e a “Política Nacional de Desenvolvimento Regional” (PNDR). Partindo-se da premissa de que as variáveis de todas as políticas incidem nos lugares e a integralização de tais políticas possui um caráter mais resolutivo e potencializa a eficácia das políticas setoriais, questionamos a solidariedade institucional e as capacidades governativas dos entes da Federação

    O LUGAR DA PARTICIPAçãO POPULAR NA GESTãO DE SAúDE: MATRIZES CONCEITUAIS E OS RUMOS DA POLÍTICA BRASILEIRA

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    O presente artigo visa discutir a municipalização da saúde noBrasil, tendo em vista as referências da Geografia Política eda Ciência Política, em geral. Para isso, é analisada a questãoda participação da comunidade e da forma em que estafoi institucionalizada, bem como suas matrizes doutrinárias.Como irá se demonstrar, a municipalização da política de saúdebrasileira envolveu múltiplos atores sociais, delimitando espaçosde poder dentro da gestão pública. Ao entendermosque o SUS representa uma gestão territorial, suas implicaçõesna qualidade dos serviços prestados refletem ou refletirão naprodução do espaço, assim como no ordenamento territorialda sociedade.The present article aims at discussing the municipalizationof the health in Brazil, taking as reference the Politicalgeography and Political Science. This study analyzes thesubject of the community participation, the way in which inwas institutionalized, as well as their doctrinaire origins. As itwill be shown, the municipalization of the politics of Brazilianhealth involved multiple social actors in delimiting spaces ofpower inside of the public administration. At the moment thatwe understand that the SUS (Brazilian Unified Health System)represents a territorial administration, their implications inthe quality of the rendered services contemplate or willcontemplate in the space production like this in the territorialorder of the society.El artículo busca discutir la municipalización de la salud en Brasil, toma como la referencia la geografía Política y Ciencias políticas. Este estudio analiza el asunto de la participación de la comunidad, la forma en que la participación popular fue institucionalizada como de sus matrices doctrinarias. Como él quiere demuestre, la municipalización de la política de salud brasileña involucró los múltiples actores y escalas de producción de poder y gestión territorial, delimitando espacios de poder dentro de la administración pública.Al entender que el SUS representa una gestión territorial, sus implicaciones en la calidad de los servicios prestados se reflejan o se reflejarán en la organización espacial, así también como en la sociedad
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