8 research outputs found

    Representação e auto-apresentação das mulheres artistas: reflexões para o ensino das artes visuais

    Get PDF
    The present research focuses on the impact of images on the subjective and social construction of people, more specifically in relation of the ways of existing as a woman, and on how the teaching of visual arts can work in this sense as well as on the deconstruction of meanings. The objective is to analyze how the representations of bodies can be suffocating and at the same time to discuss how the artistic production of women can free us from such chains and show us new possibilities of existence, through selfpresentation. It is a bibliographic research with a brief report on a classroom experience to allude to the issues discussed. Therefore, there are no conclusions nor results but pathO presente artigo tem como foco temático o impacto das imagens na construção subjetiva e social das pessoas, mais especificamente em relação a formas de existir como mulher e em como o ensino das artes visuais pode funcionar neste sentido - e na quebra de sentidos. O objetivo é analisar como as representações dos corpos podem ser sufocantes e ao mesmo tempo discutir sobre como a produção artística das mulheres pode nos libertar de algumas amarras e nos mostrar novas possibilidades de existir, através da auto apresentação. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica com um breve relato de experiência em sala de aula para aludir as questões discutidas. Desta forma, não há conclusões e resultados, apenas caminhos para reflexões na forma de ensinar e consumir a produção artística das mulheres

    Aspectos fisiopatológicos relacionados ao Infarto Agudo do Miocárdio e a Doença Arterial Coronariana

    Get PDF
    A Doença Arterial Coronariana (DAC) e o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) figuram como graves ameaças à saúde cardiovascular global, insidiosamente associadas a uma expressiva morbidade e mortalidade. A DAC, frequentemente derivada da fisiopatologia aterosclerosclerótica, é desencadeada pela instauração de placas ateromatosas resultantes de injúria endotelial e subsequente cascata inflamatória, culminando, por sua vez, no IAM, mediante a obstrução coronariana. Este estudo objetiva analisar os aspectos fisiopatológicos da DAC e do IAM, de forma a almejar o refinamento das estratégias terapêuticas e preventivas correlatas. A partir de uma revisão da literatura, foram melhores descritos e interligados os mecanismos subjacentes à aterosclerose e seus desfechos, identificados marcadores inflamatórios hematológicos substancialmente úteis no rastreamento precoce de patologias cardiovasculares, além da categorização dos distintos tipos de IAM, segundo sua etiologia, visando uma abordagem terapêutica mais direcionada e de características eletrocardiográficas que auxiliam no diagnóstico e rastreio. A precocidade na prevenção e no manejo de fatores de risco, tais como hipertensão e hiperglicemia, sobressai como elemento crucial para o prognóstico favorável em casos de complicações cardiovasculares. Portanto, estratégias preventivas e terapêuticas contínuas são essenciais para reduzir a incidência de DAC e IAM, de forma que há forte demanda a estudos multicêntricos e abordagens integrativas para otimizar intervenções clínicas e reduzir a grave mortalidade associada a essas doenças

    Primary cilia and the regulation of hedgehog signaling: link to cardiac development

    No full text
    RESUMO: As células eucarióticas evoluíram um sistema de sinalização complexo que lhes permite responder aos sinais extracelulares e intracelulares. Desta forma, as vias de sinalização são essenciais para a sobrevivência da célula e do organismo, uma vez que regulam processos fundamentais, tais como o desenvolvimento, o crescimento, a imunidade, e a homeostase dos tecidos. A via de transdução de sinal Hedgehog (Hh) envolve o receptor Patched1 (Ptch1), que tem um efeito inibidor sobre a proteína Smoothened (Smo) na ausência dos seus ligandos, as proteínas Sonic hedgehog (Shh). Estas proteínas são reguladores fundamentais do desenvolvimento embrionário, como ilustrado pelas malformações drásticas observadas em embriões humanos e de murganho com perturbações da transdução de sinal da via Hh e que incluem polidactilia, defeitos craniofaciais e malformações ósseas. Igualmente importantes são as consequências da ativação inapropriada da via de sinalização Hh na formação de tumores. Curiosamente, os componentes desta via localizam-se nos cílios primários. Além disso, demonstrou-se que esta localização é crucial para a sinalização através da via Hh. Na presença dos ligandos, Ptch1 é internalizado e destinado a degradação ou sequestrado num compartimento da célula de onde não pode desempenhar o seu papel inibitório. A proteína Arl13b é uma pequena GTPase pertencente à família Arf/Arl da superfamília Ras de pequenas GTPases e foi implicada no síndrome de Joubert, uma ciliopatia caracterizada por ataxia congénita cerebelar, hipotonia, atrso mental e cardiopatia congénita. Murganhos deficientes para Arl13b, chamado hennin (hnn) morrem morrem prematuramente ao dia 13,5 de gestação (E13,5) e exibem anomalias morfológicas nos cílios que levam à interrupção da sinalização Hh. Além disso, a Arl13b está diretamente envolvida na regulação da via Hh, controlando a localização de vários componentes desta via nos cílios primários. Neste trabalho, mostramos que a Arl13b se localiza em circular dorsal ruffles (CDRs), que são estruturas de actina envolvidas em macropinocitose e internalização de recetores, e que regula a sua formação. Além disso, aprofundámos o conhecimento do processo de ativação da via de sinalização Hh, mostrando que as CDRs sequestram seletivamente e internalizam o recetor Ptch1. As CDRs formam-se minutos após ativação da via por ligandos Shh ou pelo agonista de Smo SAG e continuam a ser formadas a partir daí, sugerindo uma indução contínua da reorganização do citoesqueleto de actina quando a via está ativada. Observámos ainda que a inibição da formação de CDRs através do silenciamento de WAVE1, uma proteína necessária para a formação destas estruturas, resulta na diminuição da ativação da via de sinalização Hh. Além disso, o bloqueio da macropinocitose, que se segue ao fecho das CDRs, através do silenciamento de uma proteína necessária para a cisão de macropinossomas, nomeadamente a proteína BARS, tem um efeito semelhante. Estes resultados sugerem que as CDRs e a macropinocitose são necessárias para a ativação da via de sinalização Hh e indicam que esta via de internalização controla os níveis de sinal Hh. Durante o desenvolvimento, as células proliferativas dependem do cílio primário para a transdução de várias vias de sinalização. A via Hh induz a diferenciação do músculo cardíaco. Por conseguinte, os murganhos deficientes na via de sinalização Hh exibem uma variedade de defeitos de lateralidade, incluindo alteração do looping do coração, como pode ser visto em murganhos deficientes para Arl13b. Por conseguinte, investigámos o papel da Arl13b no desenvolvimento do coração. Mostramos que a Arl13b é altamente expressa no coração de embriões de murganho e de murganhos adultos ao nível do mRNA e da proteína. Além disso, o perfil de distribuição da Arl13b no coração segue o dos cílios primários, que são essenciais para o desenvolvimento cardíaco. Corações de murganhos hnn no estadio E12,5 mostram um canal átrio-ventricular aberto, espessamento da camada compacta ventricular e aumento do índice mitótico no ventrículo esquerdo. Além disso, um atraso de 1 a 2 dias no desenvolvimento é observado em corações de murganhos hnn, quando comparados com controlos selvagens no estadio E13,5. Assim, estes resultados sugerem que a Arl13b é necessária para o desenvolvimento embrionário do coração e que defeitos cardíacos podem contribuir para a letalidade embrionária de murganhos hnn. Em suma, foi estabelecido um novo mecanismo para a regulação dos níveis de superfície do recetor Ptch1, que envolve a remodelação do citoesqueleto de actina e a formação de CDRs após a ativação da via de sinalização Hh. Este mecanismo permite um feedback negativo que evita a repressão excessiva da via através da remoção de Ptch1 da superfície da célula. Além disso, determinou-se que uma mutação de perda de função na Arl13b causa defeitos cardíacos durante o desenvolvimento, possivelmente relacionados com a associação dos defeitos em cílios primários e na sinalização Hh, existentes em murganhos deficientes para Arl13b. A via de sinalização Hh tem tido um papel central entre as vias de sinalização, uma vez que a sua regulação é crucial para o funcionamento apropriada da célula. Assim, a descoberta de um novo mecanismo de tráfego através de macropinocitose e CDRs que controla a ativação e repressão da via de sinalização Hh traz novas perspetivas de como esta via pode ser regulada e pode ainda conduzir à identificação de novos alvos e estratégias terapêuticas. --------------------ABSTRACT: Eukaryotic cells have evolved a complex signaling system that allows them to respond to extracellular and intracellular cues. Signaling pathways are essential for cell and organism survival, since they regulate fundamental processes such as development, growth, immunity, and tissue homeostasis. The Hedgehog (Hh) pathway of signal transduction involves the receptor Patched1 (Ptch1), which has an inhibitory effect on Smoothened (Smo) in the absence of its ligands, the Sonic hedgehog (Shh) proteins. These proteins are fundamental regulators of embryonic development, as illustrated by the dramatic malformations seen in human and mouse embryos with perturbed Hh signal transduction that include polydactyly, craniofacial defects and skeletal malformations. Equally important are the consequences of inappropriate activation of the Hh signaling response in tumor formation. Interestingly, the components of this pathway localize to primary cilia. Moreover, it has been shown that this localization is crucial for Hh signaling. However, in the presence of the ligands, Ptch1 is internalized and destined for degradation or sequestered in a cell compartment where it no longer can play its inhibitory role. ADP-ribosylation factor-like (Arl) 13b, a small GTPase belonging to Arf/Arl family of the Ras superfamily of small GTPases has been implicated in Joubert syndrome, a ciliopathy characterized by congenital cerebellar ataxia, hypotonia, intellectual disability and congenital heart disease. Arl13b-deficient mice, called hennin (hnn) die at embryonic day 13.5 (E13.5) and display morphological abnormalities in primary cilia that lead to the disruption of Hh signaling. Furthermore, Arl13b is directly involved in the regulation of Hh signaling by controlling the localization of several components of this pathway to primary cilia. Here, we show that Arl13b localizes to and regulates the formation of circular dorsal rufles (CDRs), which are actin-basedstructures known to be involved in macropinocytosis and receptor internalization. Additionally, we extended the knowledge of the Hh signaling activation process by showing that CDRs selectively sequester and internalize Ptch1 receptors. CDRs are formed minutes after Hh activation by Shh ligands or the Smo agonist SAG and keep being formed thereafter, suggesting a continuous induction of actin reorganization when the pathway is switched on. Importantly, we observed that disruption of CDRs by silencing WAVE1, a protein required for CDR formation, results in down-regulation of Hh signaling activation. Moreover, the blockade of macropinocytosis, which follows CDR closure, through silencing of a protein necessary for the fission of macropinosomes, namely BARS has a similar effect. These results suggest that CDRs and macropinocytosis are necessary for activation of Hh signaling and indicate that this pathway of internalization controls Hh signal levels. During development, proliferating cells rely on the primary cilium for the transduction of several signaling pathways. Hh induces the differentiation of cardiac muscle. Accordingly, Hh-deficient mice display a variety of laterality defects, including alteration of heart looping, as seen in Arl13b-deficient mice. Therefore, we investigated the role of Arl13b in heart development. We show that Arl13b is highly expressed in the heart of both embryonic and adult mice at mRNA and protein levels. Also, Arl13b localization profile mimics that of primary cilia, which have been shown to be essential to early heart development. E12.5 hnn hearts show an open atrioventricular channel, increased thickening of the ventricular compact layer and increased mitotic index in the left ventricle. Moreover, a delay of 1 to 2 days in development is observed in hnn hearts, when compared to wild-type controls at E13.5. Hence, these results suggest that Arl13b is necessary for embryonic heart development and that cardiac defects might contribute to the embryonic lethality of hnn mice. Altogether, we established a novel mechanism for the regulation of Ptch1 surface levels, involving cytoskeleton remodeling and CDR formation upon Hh signaling activation. This mechanism allows a negative feedback loop that prevents excessive repression of the pathway by removing Ptch1 from the cell surface. Additionally, we determined that the Arl13b loss-offunction mutation causes cardiac defects during development, possibly related to the associated ciliary and Hh signaling defects found in Arl13b-deficient mice. Hh signaling has taken a center stage among the signaling pathways since its regulation is crucial for the appropriate output and function of the cell. Hence, the finding of a novel trafficking mechanism through CDRs and macropinocytosis that controls Hh signaling activation and repression brings new insights to how this pathway can be regulated and can lead to the discovery of novel therapeutic targets and strategies

    O potencial terapêutico do niraparib em neoplasias linfóides

    No full text
    Dissertação de Mestrado em Bioquímica apresentada à Faculdade de Ciências e TecnologiaA lesão do DNA pode ser induzida por fontes endógenas (por exemplo: reações enzimáticas, modificações químicas, erros na replicação) e exógenas (p.ex. radiação ultravioleta, radiação ionizante, químicos genotóxicos). Estas lesões, se não forem reparadas, podem induzir mutações, alterações cromossómicas, carcinogénese, morte celular e instabilidade genómica, sendo esta um dos hallmarks do cancro. A resposta à lesão do DNA é constituída por um conjunto de proteínas que detetam, sinalizam e/ou reparam as lesões de DNA. Este mecanismo coordena a progressão do ciclo celular com a reparação de DNA de modo a minimizar a transmissão de lesão para as células-filha. De modo a minimizar as lesões, as células desenvolveram mecanismos de reparação específicos para cada tipo de lesão. Os principais mecanismos são: via de reparação de excisão de base (BER), via de reparação de excisão de nucleótidos (NER), via de reparação de erros no emparelhamento de bases (MMR) e a reparação de quebras de cadeia dupla (reparação por recombinação homóloga (HRR) e união de extremidades não homólogas (NHEJ)), sendo as polimerases poli(ADP)-ribose 1/2 (PARP1/2) importantes intervenientes nestes mecanismos. No sistema hematopoiético, a reparação eficiente da lesão no DNA tem diversas funções na manutenção das diferentes linhagens celulares. Mutações ou desregulação de proteínas relacionadas com a reparação do DNA são observadas em neoplasias linfóides, nomeadamente nas neoplasias da célula B, como a leucemia linfoblástica aguda (LLA), a leucemia linfocítica crónica (LCC) e o mieloma múltiplo (MM). Com o conhecimento mais profundo da biologia da reparação e lesão do DNA na oncologia, novos tratamentos que exploram o stress replicativo através da inibição da reparação do DNA estão a ser desenvolvidas, sendo muitos deles baseados na letalidade sintética. Esta abordagem tem como alvo as células tumorais com alterações nas vias de reparação de DNA, enquanto preserva as células normais com reparação eficiente.Este projeto tem como objetivo caracterizar as lesões de DNA e a sua reparação em neoplasias linfóides, nomeadamente ALL, CLL e MM, e explorar o potencial terapêutico do Niraparib, um inibidor do PARP1/2, em modelos in vitro destas neoplasias.De modo a alcançar estes objetivos, utilizaram-se três linhas celulares de neoplasias linfóides: 697 (células de LLA), HG-3 (células de LLC) e U-266 (células de MM).A lesão do DNA e a sua reparação foram caracterizadas através do ensaio dos micronúcleos, com bloqueio da citocinese, com e sem exposição ao peróxido de hidrogénio. Além disso, as células foram incubadas na ausência e presença de diferentes concentrações de Niraparib. Os efeitos citostáticos e citotóxicos foram avaliados durante 72 horas com recurso ao ensaio do azul tripano. A distribuição das células pelas fases do ciclo celular foi determinada por citometria de fluxo usando uma solução de iodeto de propídio/RNAse. A morte celular foi avaliada por citometria de fluxo com recurso à anexina-V/7-AAD e por microscopia ótica (coloração May-Grünwald-Giemsa). Os resultados foram analisados estatisticamente, considerando um nível de significância de 95%.A linha celular HG-3 apresentou os níveis de lesão cromossómica basal mais elevados, enquanto a linha 697 apresentou a menor quantidade. O biomarcador de lesão cromossómica observado em maior frequência em todas as linhas celulares foi o micronúcleo. De modo a avaliar a cinética de reparação, as células foram avaliadas durante 48 horas após serem expostas a H2O2. Estes resultados demonstraram que a células HG-3 e U-266 apresentaram níveis mais elevados de lesão cromossómica, sendo o pico de lesão observado às 24 horas. No entanto, enquanto as células HG-3 conseguem reverter os níveis iniciais de lesão após as 48 horas, as células U-266 não conseguem. O niraparib em monoterapia inibiu a proliferação e viabilidade celulares de modo dependente da dose, tempo e linha celular. A U-266 foi a linha mais resistente ao Niraparib (IC50 = 57 µM), seguida da HG-3 (IC 50 = 55 µM) enquanto a 697 foi a mais sensível (IC50 = 2 µM). Além disso, o niraparib induziu morte celular por apoptose e um bloqueio do ciclo celular em fase G0/G1 nas células HG-3 e em fase G2/M nas células 697, as mais sensíveis ao Niraparib. Em conclusão, estes resultados sugerem que as linhas celulares de neoplasias da célula B têm diferentes perfis de lesão do DNA e de sensibilidade ao Niraparib, o que pode depender das características genéticas das linhas celulares cancerígenas uma vez que as células mais sensíveis são as que apresentam o gene BRCA1 mutado. Adicionalmente, uma caracterização dos mecanismos da resposta às lesões de DNA nestas linhas celulares e em amostras de doentes pode ajudar a selecionar os doentes que beneficiam da terapêutica com inibidores das vias de reparação.DNA damage can be induced by endogenous (e.g. enzymatic reactions, chemical modifications, replication errors) or exogenous (e.g. ultraviolet radiation, ionizing radiation, genotoxic chemicals) factors. The resulting defects, if left unrepaired, may induce cell mutations, chromosomal aberrations, carcinogenesis, cell death and genomic instability, one of the hallmarks of cancer. DNA damage response constitutes a network of proteins that sense, signal, and/or repair DNA damage. The DDR coordinates cell-cycle progression with DNA repair to minimize DNA damage being permanently passed to daughter cells, where PARP1/2 are key players. To counteract DNA damage, cells have evolved repair mechanisms, specific for many types of lesions. The major DNA repair mechanisms are BER, NER, MMR and DSB repair (HR and NHEJ). In the hematopoietic system, an efficient DDR serves essential functions in the maintenance of the cell lineages. Mutations or upregulation of proteins involved in DDR and repair are common in lymphoid malignancies, thus B-cell malignancies, such as acute lymphoblast leukemia (ALL), chronic lymphocytic leukemia (CLL) and multiple myeloma (MM). With greater understanding of the biology of DNA damage and repair in oncology, novel treatments that exploit replication stress via DDR inhibition are being developed, such as based in synthetic lethality. This approach pretends to target DNA-repair deficient tumors while sparing normal tissue in which DNA repair works correctly.This work aims to characterize DNA damage and repair signature in lymphoid malignancies, namely ALL, CLL and MM, and explore the therapeutic potential of niraparib, a PARP1/2 inhibitor, in in vitro models of these malignancies. To this end, three cell lines were used: 697 (ALL cell line), HG-3 (CLL cell line) and U-266 (MM cell line).DNA damage and repair activity characterization was assessed by cytokinesis-blocked micronucleus assay, without and with exposure to H2O2. Further, the cells were incubated in the absence and presence of increasing concentrations of niraparib (a PARP1/2 inhibitor) and the antiproliferation and cytotoxic effects of this DDR inhibitor were assessed using trypan blue assay for 72 hours. Cell cycle distribution was assessed by flow cytometry (FC) using propidium iodate/RNAse assay and cell death by annexin-V/7-AAD by FC as well as by optic microscopy (May-Grünwald-Giemsa staining). Results were statistical analysed, considering a significance level of 95%.Basal chromosomal damage was more present in HG-3 cell line, while 697 cell line had the lowest. MNi was the predominant chromosomal damage biomarker found in all cell lines. In order to evaluate the kinetics repair, cells were assessed during 48 hours after exposure to H2O2. It was possible to observe that HG-3 cells presented the higher levels of chromosomal damage and a peek of damage at 24 hours, whereas were able to revert to their initial levels of chromosome damage after 48 hours. Additionally, U-266 also presented a peek of damage at 24 hours but did not revert to their initial levels of damage after. However, 697 cells presented the lowest levels of chromosomal damage and it remained almost constant during the 48 hours, suggesting that repair is not efficient in these cells.The results from monotherapy studies with niraparib revealed a reduction of cell proliferation and viability in a dose-, time- and cell line-dependent manner. U-266 was the most resistant cell line (IC50 57 M), followed by HG-3 (IC50 55 µM) and 697 was the most sensitive (IC50 2 µM). Cell death evaluated by FC revealed that niraparib sparked a significant decrease in viable cells and increase in apoptotic cells, mainly with the administration of the higher doses, confirmed by optical microscopy by observing the morphological effects of the cells. Regarding cell cycle distribution, niraparib induces a blockage in the G0/G1 phase in HG-3 cells and a G2/M phase arrest in the most sensitive cells to niraparib, 697. In conclusion, these results suggest that B-cell malignancies cell lines have different DNA damage profiles and sensitivity to niraparib which may depend on the genetic characteristics of the cancer cells, since the ones that are more susceptible to the compound have a mutation on BRCA1 gene. Additionally, a further characterization of DDR pathways in these cell lines and in patient samples may help select the patients that will benefit from DDR inhibitors

    Evidence for a purifying selection acting on the β-lactamase locus in epidemic clones of methicillin-resistant <it>Staphylococcus aureus</it>

    No full text
    Abstract Background The β-lactamase (bla) locus, which confers resistance to penicillins only, may control the transcription of mecA, the central element of methicillin resistance, which is embedded in a polymorphic heterelogous chromosomal cassette (the SCCmec element). In order to assess the eventual correlation between bla allotypes and genetic lineages, SCCmec types and/or β-lactam resistance phenotypes, the allelic variation on the bla locus was evaluated in a representative collection of 54 international epidemic methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) clinical strains and, for comparative purposes, also in 24 diverse methicillin-susceptible S. aureus (MSSA) strains. Results Internal fragments of blaZ (the β-lactamase structural gene) were sequenced for all strains. A subset of strains, representative of blaZ allotypes, was further characterized by sequencing of internal fragments of the blaZ transcriptional regulators, blaI and blaR1. Thirteen allotypes for blaZ, nine for blaI and 12 for blaR1 were found. In a total of 121 unique single-nucleotide polymorphisms (SNP) detected, no frameshift mutations were identified and only one nonsense mutation within blaZ was found in a MRSA strain. On average, blaZ alleles were more polymorphic among MSSA than in MRSA (14.7 vs 11.4 SNP/allele). Overall, blaR1 was the most polymorphic gene with an average of 24.8 SNP/allele. No correlation could be established between bla allotypes and genetic lineages, SCCmec types and/or β-lactam resistance phenotypes. In order to estimate the selection pressure acting on the bla locus, the average dN/dS values were computed. In the three genes and in both collections dN/dS ratios were significantly below 1. Conclusions The data strongly suggests the existence of a purifying selection to maintain the bla locus fully functional even on MRSA strains. Although, this is in agreement with the notion that in most clinical MRSA strains mecA gene is under the control of the bla regulatory genes, these findings also suggest that the apparently redundant function of blaZ gene for the MRSA resistant phenotype is still important for these strains. In addition, the data shows that the sensor-inducer blaR1 is the primary target for the accumulation of mutations in the bla locus, presumably to modulate the response to the presence of β-lactam antibiotic.</p

    Arl13b and the non-muscle myosin heavy chain IIA are required for circular dorsal ruffle formation and cell migration

    Get PDF
    This work was supported by a Marie Curie International Reintegration Grant [grant number Marie Curie_PIRG05-GA-2009-247726 to D.C.B.]; by postdoctoral fellowships from Fundacao para a Ciencia e Tecnologia (FCT) [grant numbers SFRH/BPD/78561/2011 to C.C., SFRH/BPD/32323/2006 to C.S.]; a PhD fellowship from FCT [grant number SFRH/BD/68502/2010 to A.P.]; and a FCT grant [grant number PTDC/SAU-OBD/103981/2008 to S.L.].The Arf-like protein Arl13b has been implicated in ciliogenesis and Sonic hedgehog signaling. Furthermore, we have previously shown that it regulates endocytic recycling traffic and interacts with actin. Herein, we report that the non-muscle myosin heavy chain IIA, also known as Myh9, is an Arl13b effector. Moreover, we found that both proteins localized to circular dorsal ruffles (CDRs) induced by platelet-derived growth factor stimulation and are required for their formation. CDRs are ring-shaped actin-dependent structures formed on the dorsal cell surface and are involved in diverse processes, such as macropinocytosis, integrin recycling, internalization of receptor tyrosine kinases and cell migration. We found that Arl13b or Myh9 silencing impaired cell migration, suggesting that Arl13b is required for this function through the interaction with Myh9. Moreover, Arl13b silencing impaired neural crest cell migration in zebrafish embryos. Furthermore, we showed that Arl13b is required for the formation of CDRs in migrating cells. Thus, our results indicate a new role for Arl13b in actin cytoskeleton remodeling through the interaction with Myh9, by driving the formation of CDRs necessary for cell migration.publishersversionpublishe
    corecore