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    Os (des)laços da rua

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    Orientação: Joana Maria Barreto Ramos de Almeida CabralNos dias de hoje continuam a existir pessoas a viver em condições de carência quer material, quer afetiva, condições que são adversas ao desenvolvimento biopsicossocial de um serhumano. Desta forma, o presente estudo pretendeu explorar a perceção sobre a rede de suporte e relacional das pessoas em situação de sem-abrigo, procurando explorar a história das relações desde a infância até às relações atuais. Na amostra deste estudo três dos participantes estão em situação de sem-abrigo, sendo que um encontra-se fora desta condição, mas em situação económica e de habitação precárias. Os participantes têm idades compreendidas entre os 30 e os 50 anos. Administrou-se uma entrevista semiestruturada adaptada do guião da entrevista de McAdams (1995), The Life Story Interview, focando alguns tópicos do guião (resumo e fases da história, momentos importantes, desafios, futuros possíveis). Para a análise dos dados utilizou-se o NVivo 11 software e posteriormente a análise temática. Os resultados deste estudo apontaram para a importância das relações sociais, quer como causa quer como a solução desta condição. A população em situação de sem-abrigo valoriza, principalmente, a relação com os técnicos e voluntários de rua que tentam combater o isolamento.Nowadays, there are still people living in conditions of both material and affective deficiencies, conditions that are adverse to the biopsychosocial development of a human being. Thus, the present study aimed to explore the perception about the support and relational network of homeless people, seeking to explore the history of relationships from childhood to current relationships. In the sample of this study, three of the participants are homeless, and one is out of this condition, but in a precarious economic and housing situation. Participants are between the ages of 30 and 50. There was a semi-structured interview adapted from McAdams' 1995 interview, The Life Story Interview, focusing on some topics in the script (summary and phases of the story, important moments, challenges, possible futures). For the analysis of the data the NVivo 11 software was used and later the thematic analysis. The results of this study pointed to the importance of social relations, both as a cause and as a solution to this condition. The homeless population values, in particular, the relationship with technicians and street volunteers who try to combat isolation

    Disposable immunosensor for diagnosis of human cytomegalovirus congenital infection

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    Human cytomegalovirus is a herpes virus which can cause pneumonia, retinitis, colitis and encephalopathies in immunosuppress individuals, as transplanted ones, persons infected by HIV, and individuals with immature immune system, like fetuses and newborns. In the last ones microcephaly, small body size, hepatomegaly, blindness, deafness and mental retardation can also be observed. This infection is the most frequent cause of embryogenic and fetal pathology induced by a virus. In the actuality, the diagnosis of HCMV is based on clinical and immunologic data. There are several methods for HCMV detection: the virus isolation in fibroblasts culture, the shell-vial method, the PCR technique, the ELISA test and the western blotting technique. However all of them require a long period of time to perform or are costly which is problematic for diagnosis. Therefore, an immunosensor was developed for human cytomegalovirus glycoprotein B detection based on electrochemical stripping analysis of silver nanoparticles. In this sandwich type immunosensor, the silver deposition solution is added to the electrode surface where the gold nanoparticles attached to antibodies, will catalyze the reduction reaction of silver ions, leading to the formation of silver nanoparticles. The higher concentration of analytes means that more amounts of gold nanoparticles are capture on the sensor surface, producing more silver nanoparticles. The silver nanoparticles are dissolved and measured by anodic stripping voltammetry. This method allows a faster and, we expect, a more sensitive way to detect HCMV.O Citomegalovírus humano é um vírus que pode causar pneumonia, renite, colite e encefalopatias em indivíduos immunosuprimidos, como sujeitos transplantados, infectadas com o vírus VIH e com sistema imune imaturo, como fetos e recém-nascidos. Nestes últimos, pode-se observar microcefalia, pequeno tamanho corporal, hepatomegalia, cegueira, surdez e atraso mental. Esta infecção é a causa mais frequente de patologias embriogénicas e fetais induzidas por um vírus. Na infeção aguda por HCMV são gerados anticorpos específicos para um grande número de proteínas estruturais e não estruturais. Embora o vírus codifique mais de 100 proteínas apenas as glicoproteínas B e H induzem anticorpos capazes de neutralizar o vírus e eliminar células infetadas (anticorpos neutralizantes). A glicoproteína B (gB) é o antígeno dominante existente na cápsula de HCMV e aproximadamente 100% dos indivíduos infetados com HCMV desenvolvem anticorpos contra esta proteína. Na glicoproteína B foram identificados três sítios de ligação ao anticorpo: domínio antigénico 1 (AD-1),2 (AD-2) e 3 (AD-3). O domínio AD-2 compreende dois locais, local I (resíduos 68-77) e local II (resíduos 50-54). Dos três domínios, apenas o domínio AD-1 e o local II do domínio AD-2 são capazes de induzir anticorpos neutralizantes do vírus durante a infecção natural. O domínio AD-1 representa o local imunodominante da gB. Na verdade, cerca de 100% dos indivíduos infectados que são seropositivos para gB têm anticorpos contra o domínio AD-1 enquanto o domínio AD-2 é apenas reconhecido por 47%. AD-1 é um domínio estrutural muito complexo, que tem entre 552-635 resíduos de gB. A ligação de anticorpos requer a presença da sequência completa de AD-1 e a formação de uma ligação disulfureto intramolecular entre a cisteína 573 e cisteína 610. Supõe-se que a ligação dos anticorpos a AD-1 não é afectada por glicosilação da gB, uma vez que os anticorpos também reconhecem a proteína não glicosilada. Além disto, enquanto outros domínios da molécula mostram uma variação significativa entre os isolados, o domínio AD-1 parece ser das regiões da gB mais altamente conservada. Assim, o domínio de AD-1 pode ser visto como uma fração promissora a ser usada em testes de diagnóstico para verificar a presença de anticorpos neutralizantes e pode ser utilizado para estabelecer uma relação entre a presença destes anticorpos e a ocorrência de sintomas. Atualmente, o diagnóstico de citomegalovírus humano (HCMV) é baseado em informações clínicas e imunológicas. Existem vários métodos para a deteção de HCMV. O isolamento do vírus em cultura de fibroblastos é o método convencional. Neste, é feito o isolamento do vírus a partir de um tecido de biopsia ou de um fluido corporal, tal como a urina. Após isolamento, o HCMV é replicado “in vitro”, incubado com fibroblastos a 36 °C durante uma a três semanas e posteriormente a incubação é analisada com o objetivo de identificar inclusões de HCMV em fibroblastos. Este método, que requer assepsia total, não é utilizado pois requer um longo período de tempo para sua execução, dificultando assim o diagnóstico. O método “Shell-vial” é muito similar ao anterior, mas o tempo de revelação (feito por imunofluorescência indireta) diminui para 24, 48 ou 72 horas, devido à utilização de anticorpos monoclonais contra diferentes antigénios de HCMV e à utilização de centrifugação que facilita o processo da penetração do vírus em fibroblastos. Outro método alternativo para análise de amostras clínicas é o PCR (Polimerase Chain Reaction). É uma técnica rápida (~ 6h) que apresenta uma elevada sensibilidade, baseada na amplificação seletiva de sequências específicas de ácidos nucleicos, permitindo a detecção de ADN viral. A sensibilidade e especificidade deste método é semelhante ao método de isolamento viral, mas o PCR apresenta algumas vantagens, tais como a velocidade de obtenção do resultado e a possibilidade de uso de amostras congeladas. Esta técnica é bastante utilizada apesar do seu custo elevado e dificuldade de realização. Pode ser utilizada tanto qualitativamente (diagnóstico por PCR) como quantitativamente através da medição da carga viral, que é proporcional ao nível de ADN de HCMV. Outra técnica é a de ELISA (Enzime-Linked Immunosorbent Assay), esta apresenta uma sensibilidade de 100% e uma especificidade de 86% na deteção de anticorpos no sangue. No entanto, existe a possibilidade de resultados falso-positivos, causados por reações cruzadas com algum vírus da família Herpesviridae, fator reumatóide e anticorpos antinucleares. Finalmente, outro método que pode ser usado para a deteção é o “Western Blotting”, que permite a medida da afinidade do anticorpo para o antigénio. No entanto, este método também apresenta uma disponibilidade comercial questionável, porque igualmente alguns resultados falso-positivos podem ser observados. Como descrito, todas estas técnicas de ensaio envolvem, por vezes, ou equipamentos caros e/ou procedimentos igualmente caros, demorados, complicados e conducentes a falsopositivos. As células eletroquímicas são de grande interesse na análise de substâncias devido à sua robustez, fabrico fácil e económico. Uma das técnicas mais utilizadas no fabrico dos elétrodos que se utilizam nas células eletroquímicas é a serigrafia. Esta técnica permite construir sensores químicos com uma alta reprodutibilidade e uma infraestrutura mínima. A serigrafia é um método de impressão direta, também denominado de impressão por penetração. A deposição de tintas é realizada por camadas sobre um substrato. A qualidade dos sensores químicos assim fabricados depende, em grande medida, dos materiais utilizados. Mediante a tecnologia de elétrodos serigrafados, é possível a miniaturização dos sensores, que oferecem a vantagem de terem baixo custo, serem versáteis, poderem ser fabricados com configurações de elétrodo distintas e com diferentes tintas. Devido às suas características, esta tecnologia ajusta-se bem à produção em massa de elétrodos descartáveis. Para aumentar a seletividade dos elétrodos, estes são modificados por diferentes métodos, por exemplo imobilizando uma substância na sua superfície. O método de imobilização é muito importante pois influencia o tempo de vida do sensor e a sua sensibilidade. Existem diferentes tipos de imobilização, designadamente: adsorção, aprisionamento, reticulação e ligação covalente. O dispositivo desenvolvido neste trabalho, através da sua simplicidade, baixo custo e tempo de análise relativamente curto, tem como objectivo superar todas as desvantagens referidas anteriormente para as técnicas de diagnóstico normalmente utilizadas, pois combina as vantagens dos dispositivos electródicos com o uso de anticorpos específicos para a detecção de glicoproteína B. Neste trabalho, desenvolveu-se um immunosensor do tipo sandwich. Neste é adicionada uma solução de deposição de prata à superfície onde, os anticorpos marcados com nanopartículas de ouro irão catalisar a reacção de redução dos iões de prata, levando a formação de nanopartículas de prata. Uma maior concentração de analito significa que uma maior quantidade de nanopartículas de ouro serão capturadas na superfície do eléctrodo que, por sua vez, irão levar à produção de mais nanopartículas de prata. As nanopartículas de prata são depois dissolvidas e medidas por voltametria de redissolução anódica. Este método permite uma forma mais rápida, económica e sensível para a detecção de glicoproteína B

    Analysis of translation of 5’ untranslated regions in cancer

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    Short upstream open reading frames (uORFs) are cis-acting elements located within the 5'-leader sequence of transcripts. Recent genome-wide ribosome profiling (RiboSeq) studies have demonstrated the widespread presence of uORFs in the transcriptome and have shown that many uORFs can initiate with non-AUG codons. uORFs can impact gene expression of the downstream main open reading frame (mORF) by triggering messenger RNA (mRNA) decay or by regulating translation. Thus, disruption, elimination or creation of uORFs can elicit the development of several genetic diseases, such as cancer. The ATP-binding cassette subfamily E member 1 (ABCE1) gene belongs to the ABC gene transporter superfamily. However, it does not behave as a drug transporter like the other members of this family. ABCE1 actively participates in the different stages of the translation process and is involved in cell proliferation and anti-apoptotic signaling processes, associating ABCE1 to a potential oncogenic function. RiboSeq occupancy profiles of the ABCE1 mRNA 5’-leader sequence indicate an active translation associated with the presence of uORFs, which is suggestive of a high translational regulation. Our aim was to study the translational regulation mediated by the five AUG and five non-AUG uORFs present in the human ABCE1 5’-leader sequence in colorectal cancer. With this purpose, we constructed a set of Firefly luciferase (FLuc) reporter vectors derived from the wild-type one containing the native configuration of the human ABCE1 5’-leader sequence upstream of the FLuc ORF, and transiently transfected colorectal cancer HCT116 cells. Here we show that ABCE1 mORF expression is regulated by its uORFs. Our results are consistent with a model wherein uORF1 recruits ribosomes onto the mRNA, behaving like a ribosomal barrier. The ribosomes that efficiently bypass uORF1 and/or uORF2, must probably reinitiate at uORF3 and/or uORF5, while uORF4 is greatly bypassed. uORF3 and uORF5 function as repressive uORFs that may cooperate to reach a maximum repression of the mORF. Thus, both bypass and reinitiation events of the AUG uORFs within ABCE1 5’-leader sequence contribute for the translational control of the mORF. In constrast, the non-AUG uORFs seem to be devoid of a significant inhibitory activity. The AUG uORF-mediated translational control is maintained in normal and in endoplasmic reticulum (ER) stress conditions, which keeps the expression level of ABCE1 at a minimum, showing that ABCE1 is a stress-resistant transcript whose functions are equally essential in normal and in coditions of global translation impairment. In addition, we show that ABCE1 uORF-mediated translational regulation is preserved in non-tumorigenic and cancerous cells, which is consistent with a lack of an oncogenic function by the uORFs, as well as ABCE1 itself, in the colorectal cancer cell line tested. This study contributes with an additional example of how uORF-mediated translational regulation can occur. In addition, it reveals how important is to screen the 5’-leader sequence of the transcripts in search for potential disease-related variants. This information might be relevant for the implementation of new diagnostic and/or therapeutic tools for diseases associated with the deregulation of uORF-mediated translational control.BioISI – Biosystems & Integrative Sciences Institute da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (UID/MULTI/04046/2013

    Estudo dos genes VTN, PLG e outros genes de coagulação na Síndrome Hemolítica Urémica atípica (SHUa)

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    Background: Atypical hemolytic uremic syndrome is a rare variant of thrombotic microangiopathy characterized by microangiopathic hemolytic anemia, thrombocytopenia and, occasionally, acute renal failure. This condition is often idiopathic and may also be secondary to other pathologies or due to genetic causes - variants in the complement genes (C3, CFB, CFH, CFI, MCP, THBD). These changes, in most cases, lead to hyperactivation of the pathway complement and consequently result in the formation of microvascular thrombi that affect, mainly, the renal function. However, other possible genetic causes of this pathology have emerged recently, in genes not related to complement, VTN, PLG, among other coagulation genes. Objectives and Methods: In order to deepen the genotype/phenotype correlation in patients with aHUS, we analyzed 45 genes in 50 patients using Sanger sequencing for the VTN gene and a custom next generation sequencing gene panel (NGS) for PLG and other coagulation genes. Results: In total, 53 different rare variants were identified in VTN, PLG, ADAMTS13, ANKRD26, F5, F7, F8, F10, F13A1, FGA, FGB, FGG, GP6, ITGA2B, ITGB3, NBEAL2, PLAT, PROC, PROS1, SERPINC1, SERPINE1, SERPINF2, TUBB1 and VWF. Of which we identified 8 pathogenic variants, 11 probably pathogenic, 14 uncertain significance and 20 probably benign. Conclusions: This study did not imply VTN and PLG in particular as important contributors to aHUS. However, we found variants in several genes that could be a genetic background in these patients, and to have a cumulative effect on both systems - coagulation and complement.Introdução: A síndrome hemolítica urémica atípica é uma variante rara de microangiopatia trombótica caracterizada por anemia hemolítica microangiopática, trombocitopenia e, por vezes, insuficiência renal aguda. Esta patologia é frequentemente idiopática, podendo também ser secundária a outras patologias ou devida a causas genéticas – variantes nos genes do complemento (C3, CFB, CFH, CFI, MCP, THBD). Estas alterações, na maioria dos casos, originam a hiperativação da via alternativa do complemento e consequentemente resultam em formação de trombos microvasculares que afetam, principalmente, a função renal. No entanto, recentemente surgiram outras possíveis causas genéticas desta patologia, em genes não relacionados com o complemento, VTN, PLG, entre outros genes de coagulação. Objetivos e Métodos: Com o objetivo de analisar a correlação genótipo/fenótipo em pacientes com SHUa, analisámos 45 genes em 50 pacientes, utilizando a sequenciação Sanger para o gene VTN e um painel de genes personalizado de sequenciação de próxima geração (NGS) para o PLG e outros genes de coagulação. Resultados: No total, foram identificadas 53 variantes raras diferentes em VTN, PLG, ADAMTS13, ANKRD26, F5, F7, F8, F10, F13A1, FGA, FGB, FGG, GP6, ITGA2B, ITGB3, NBEAL2, PLAT, PROC, PROS1, SERPINC1, SERPINE1, SERPINF2, TUBB1 e VWF. Das quais, identificámos 8 variantes patogénicas, 11 provavelmente patogénicas, 14 de significado incerto e 20 provavelmente benignas. Conclusões: Este estudo não implicou os genes VTN e PLG, em particular, como importantes contribuintes para SHUa. Contudo, encontrámos variantes em vários genes que poderão constituir uma predisposição genética nestes doentes, e ter um efeito cumulativo em ambos os sistemas - coagulação e complemento.Mestrado em Bioquímic

    A comprehensive literature review and meta-analysis

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    This article deals with the impacts of banks capital on profitability and risk in banks. Risk assessment in the banking sector has been considered a very important and increasingly prominent topic in the banking literature and has even gained special attention after the recent financial crises, especially in Europe, the first to emerge from the eurozone creation, which exposed a growing number of significant problems and concerns related to the risk of bank failures in 'too big to fail' institutions where before they were almost unimaginable. In this paper, we attempt to examine the impact of bank capital on profitability and risk. We will also see if issues such as information asymmetry, the importance of banks in the financial system and systemic risk play significant roles in the evolution of bank failures. The article begins by presenting a comprehensive review of the literature that shows the state of the art on the subject under discussion. In methodological terms, it overlaps the recent approaches that authors have used, among others, and particularly, panel data models. It also addresses the various estimation techniques including the EGLS and GMM methods for estimating dynamic panels. The sample uses databases with bank information from the US and several European countries, collected in different and wide periods of time. This section reviews the main methods used in the literature. The article also contains a section where it presents a meta-analysis to compare the results published by the studies consulted and referred in the review of the literature; thus, in some way, making a synthesis of the best articles published in recent years as well as the empirical results achieved and their discussion.Este artigo lida com os impactos do capital dos bancos sobre a rentabilidade e risco. A avaliação de risco no setor bancário tem vindo a ser considerado um tema muito importante e cada vez mais proeminente na literatura bancária e que, inclusivamente, ganhou especial atenção depois das recentes crises financeiras, especialmente a europeia, a primeira a surgir desde a formação da zona do euro, que colocaram a nu um número crescente e significativo de problemas e preocupações relacionado com o risco de falências bancárias em instituições ‘too big to fail’ onde antes elas eram quase inimagináveis. Neste artigo, procuramos examinar o impacto do capital dos bancos sobre a rentabilidade e o risco. Veremos também se questões como a assimetria da informação, a importância dos bancos no sistema financeiro e o risco sistémico desempenham papéis significativos na evolução das falhas do setor bancário. O artigo começa por apresentar uma revisão abrangente da literatura que mostra o estado da arte sobre o tema em discussão. Em termos metodológicos faz um sobrevoo das abordagens recentes que os autores têm utilizado, entre outras e em particular, dos modelos de dados de painel. Aborda também as diversas técnicas de estimação incluindo os métodos EGLS e GMM para estimar painéis dinâmicos. A amostra recorre a bancos de dados com informação bancária dos EUA e de diversos países europeus, colhida em diferentes e largos períodos de tempo. Esta seção faz uma resenha dos principais métodos utilizados na literatura especializada. O artigo contém também uma secção onde apresenta uma meta-análise para comparar os resultados publicados pelos estudos consultados e referidos na revisão da literatura; fazendo, assim, de alguma forma, uma síntese dos melhores artigos publicados nos últimos anos bem como dos resultados empíricos conseguidos e respetiva discussão

    Construction of an immunosensor for human cytomegalovirus infection diagnosis

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    Human Cytomegalovirus (HCMV) is a herpes virus that establish a lifelong latent infection of the host, so once a person is infected, the virus persists in a state of cellular latency. Following primary infection, HCMV is excreted in body fluids and its transmission occurs through mucous contact and exposure to urine, blood transfusion and organ or bone marrow transplant procedures, being extremely difficult to identify the transmission route. HCMV infection induces no overt disease in healthy carriers, owing to effective immune control, but this infection can be severe or even fatal in immunosuppressed individuals, fetuses and newborns. Furthermore, HCMV is also relatively common among women in reproductive age, with seroprevalence ranging from 45 to 100%. The diagnosis of HCMV disease remains controversial because of the difficulty of separating patients who are asymptomatic but shedding HCMV in body fluids, from patients who have the symptomatic disease. Nowadays the most common methods for diagnosis of HCMV infection are: - serological tests based on IgM and IgG detection; - direct free HCMV detection by viral isolation and viral antigens detection in tissue, urine or saliva samples; and - PCR, which is based on amplification of selected segments of the HCMV genome and its hybridization. However, these methods are disadvantageous to be routinely used in clinical diagnosis as point of care because they require a long time to perform or are costly. Thus, there is a need to develop a method which is fast, effective and inexpensive for this virus diagnosis. As an alternative, the use of capture antibodies against the envelope glycoproteins of HCMV open the possibility of faster immunochemical methods. Glycoprotein B of HCMV (gB) is the dominant antigen in the envelope of HCMV, being possible its determination in body fluids like urine and saliva, where viral loads are higher. In consequence, the development of new methods based on the accurate detection of gB in body fluids, is of great interest. In recent years, electrochemical biosensors were widely used to determine various substances with different properties and for continuous monitoring of biological processes. Bioanalytical assays such as immunoassays (IAs), are also very important in many fields. IAs are based on antibodies ability to form complexes with the corresponding antigen, making them highly specific and selective. Thus, electrochemical immunoassays offer enhanced sensitivities and reduced instrumentation costs compared to their counterparts using other transducing elements. Also, screen-printed electrodes (SPE) contribute to develop miniaturized, easy to handle and reliable IAs devices. In addition, SPEs allow for a high-volume production of electrode systems with uniform size and geometry, ensuring measurement reproducibility at low cost. They are also very versatile, since a wide range of designs and materials can be applied in their construction. The present work describes the development of an alternative method for HCMV gB detection and quantification. It is intended the development of an immunosensor to quantify the presence of gB in urine samples. For the construction of this device we made use of a sandwich type immunoassay, wherein HCMV gB is sandwiched between a primary antibody, previously immobilized on a solid surface, and a labelled secondary antibody. Sandwich immunoassays are currently the most commonly and successfully used, mainly due to their high sensitivity and minimized background signal. Moreover, they can be performed on any kind of sensing surface, being the main criterion for these assays the availability of two antibodies with different binding sites on the target antigens. Three different immunoassays were developed. The first one was an electrochemical immunoassay, gB detection was carried out over electrochemical stripping analysis of silver nanoparticles quantitatively deposited on the immunosensor through catalysis by nanogold labels. Capture anti-gB antibodies were absorbed on screen-printed carbon electrodes, and a secondary anti-gB antibody labelled with gold nanoparticles. Nevertheless, the reproducibility of the method (RSDs ≈ 12%) was not very good owing to the random immobilization of the primary antibody on the working electrode, which resulted in small efficiency of antigen detection. Contributing to the low observed RSD was also the nonspecific deposition of silver on the sensor surface. For these reasons, it was decided the development of another approach to overcome the observed limitations. A spectrophotometric magnetic particle-based enzyme immunoassays (mpEIA) was constructed. The use of magnetic beads (MBs) functionalized with protein G (MBs-prG) as solid surface for primary antibody (mAb1) immobilization allows its oriented attachment, resulting in a more effective recognition of gB. Additionally, they improve the affinity interaction thanks to a faster assay kinetics of the dispersed beads in urine samples. The results obtained with this spectrophotometric mpEIA compared favorably to those obtained in other reports of gB detection in terms of analytical performance. Despite the advantages, ELISA readers cannot be applied as portable devices to make in situ measurements. It was then proposed an adaptation to electrochemical transduction on screen-printed electrodes. This variation aimed the achievement of a simple, sensitive, disposable and portable device. It was maintained the immunoassay scheme based on the analyte protein gB sandwiched between the primary monoclonal antibody and the secondary anti-gB-HCMV HRP labelled antibody. Similarly, magnetic particles functionalized with protein G (MBs-prG), were used. The developed immunosensor was shown to be a portable, fast, accurate, rigorous, low cost and an effective method of detecting gB in human urine samples for the valuable diagnosis/screening of HCMV infections.O citomegalovírus humano (HCMV) é o maior vírus da família Herpesviridae e da subfamília β-herpesviridae. Como em todos os vírus herpes, a infeção pelo HCMV resulta no estabelecimento de uma infeção latente ao longo da vida do hospedeiro. Assim, sempre que uma pessoa é infetada, o vírus persiste num estado de latência celular, no qual as células infetadas não produzem nenhuma partícula infeciosa do vírus, mas retêm o seu genoma completo, tendo potencial para começar a produzir partículas virais mais tarde. Após infeção primária, o HCMV é excretado em fluidos corporais, como urina, sangue, saliva, lágrimas, secreções vaginais e cervicais, sêmen e leite materno. Este processo pode durar de meses a anos. Dessa forma, o HCMV pode ser transmitido por via oral, congénita, sexual, através da exposição à urina, por transfusão de sangue e transplante de órgãos ou medula óssea, sendo extremamente difícil identificar a sua via de transmissão. O HCMV é considerado um vírus de paradoxos, pois este pode ser um potencial assassino ou um companheiro silencioso para toda a vida. Isto deve-se ao facto de a infeção pelo HCMV não induzir doença evidente em portadores saudáveis, devido a um controle imunológico efetivo, contudo a infeção pode ser grave e até fatal em indivíduos imunocomprometidos, como é o caso de transplantados, infetados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e aqueles com um sistema imunológico imaturo, como fetos e recém-nascidos. O HCMV também é considerado um dos mais bem-sucedidos parasitas, pois pode ser encontrado tanto em sociedades industrializadas e desenvolvidas como em grupos indígenas isolados, sendo a infeção por este vírus relativamente comum entre mulheres em idade reprodutiva, com seroprevalência variando de 45 a 100%. O diagnóstico da infeção por HCMV permanece controverso, pois é difícil separar os pacientes assintomáticos (mas que excretam HCMV em fluidos corporais) e que poderão vir a necessitar de terapia, de pacientes com doença sintomática (pneumonia ou retinite). Atualmente, os métodos laboratoriais para o diagnóstico da infeção por HCMV podem ser divididos em técnicas sorológicas e virológicas. Os métodos sorológicos são usados principalmente para avaliar os anticorpos do doador ou do recetor em situações de transplante e prever o risco de os pacientes imunocomprometidos virem a desenvolver doença sintomática. Por outro lado, o diagnóstico virológico da doença por HCMV é geralmente baseado no isolamento do vírus por métodos de cultura. Estes métodos podem ser usados mediante a utilização de amostras de sangue, urina, saliva, fezes, lágrimas, leite materno, secreções cervicais e vaginais e sêmen. Os métodos mais comuns para o diagnóstico da infeção por HCMV são então: - testes sorológicos baseados na deteção de IgM e IgG; - a deteção direta de HCMV através de isolamento viral em cultura de fibroblastos e deteção de antigénios virais em amostras de tecido, urina ou saliva; e - PCR, que se baseia na amplificação de fragmentos específicos do genoma do HCMV e sua posterior hibridização. No entanto, estes métodos apresentam alguns inconvenientes na sua aplicação como métodos de triagem em laboratórios de análises clínicas, pois requerem um longo período de tempo até à obtenção de um diagnóstico ou são caros. Assim, existe a necessidade de desenvolver um método que seja rápido, eficaz e barato para o diagnóstico deste vírus, capaz de ser usado em série. Nos últimos anos, os biossensores eletroquímicos foram amplamente utilizados na determinação de variadas substâncias com diferentes propriedades e para a monitorização contínua de processos biológicos. A deteção eletroquímica é usada devido a sua sensibilidade aprimorada e custos de instrumentação reduzidos em comparação com outros métodos de transdução. Para além disto, para desenvolver dispositivos eletroquímicos confiáveis, miniaturizados e gerenciáveis, a tecnologia screen-printing é uma escolha inteligente. Os elétrodos serigrafados (SPE) contribuem para o desenvolvimento de novos biosensores em dispositivos miniaturizados, que apresentam as vantagens acima descritas, permitindo a obtenção de resultados em poucos minutos. Adicionalmente, os SPEs permitem uma produção massiva de sistemas eletródicos com tamanho e geometria uniformes, garantindo reprodutibilidade entre medições a baixo custo. Outra mais-valia destes sensores é o facto de serem descartáveis, o que evita alguns problemas frequentemente associados aos elétrodos tradicionais, como a necessidade de um processo de limpeza. Eles são igualmente bastante versáteis, uma vez que uma ampla gama de designs e materiais podem ser aplicados para na sua construção. Na literatura podemos encontrar relatos do uso de dispositivos de deteção miniaturizados para o reconhecimento eletroquímico de sequências amplificadas de ADN provenientes de HCMV. Num desses trabalhos, baseado em elétrodos serigrafados, o ADN alvo foi adsorvido e hibridado com uma sonda de ADN biotinilada e os híbridos formados foram determinados com estreptavidina conjugada com peroxidase de rábano (HRP). Apesar da amplificação de sinal ter sido conseguida, a atividade do conjugado tem de ser controlada periodicamente devido à estabilidade da enzima. Para superar essa limitação, um outro grupo explorou outra estratégia recorrendo a marcação do ADN com nanopartículas de ouro. Apesar de terem tido melhores resultados, ambos os métodos descritos não descartam a utilização de PCR, o que os torna dispendiosos e inúteis como métodos de triagem. Um sensor piezoelétrico também foi descrito para detetar a glicoproteína do HCMV. Embora a técnica não dependa de ADN amplificado, requer o uso de instrumentação cara. Adicionalmente, um dispositivo de deteção baseado em imunofluorescência foi desenvolvido por outro grupo, aqui a amostra biológica é aplicada sobre uma superfície de ouro revestida com anticorpos específicos para HCMV (se presente em amostras biológicas, o HCMV é aprisionado na superfície deste). Ensaios positivos e negativos eram discriminados pelo uso de uma sonda fluorescente. A principal desvantagem deste dispositivo é a baixa sensibilidade que compromete a sua aplicabilidade em amostras com baixas cargas virais. Recentemente, foi ainda proposto um imunoensaio para a deteção do antígeno pp65 do HCMV utilizando HPR e nanopartículas de Pt-Pd funcionalizadas com single-walled nanohorns de carbono. A abordagem permitiu a deteção rápida de HCMV, no entanto, o uso de elétrodos de carbono vítreo não é uma alternativa prática para um método de triagem. O presente trabalho descreve o desenvolvimento de um método alternativo para a deteção e quantificação de HCMV gB. O objetivo é construir um imunossensor que determine a presença de gB em amostras de urina. O uso de anticorpos de captura contra as glicoproteínas do envelope do HCMV abre a possibilidade para o desenvolvimento de novos métodos de análise imunoquímica. A glicoproteína B do HCMV (gB) é uma glicoproteína viral que desempenha um papel crucial na entrada do vírus na célula e surge durante os estágios iniciais de uma infeção pelo mesmo vírus. A gB também é o antigénio dominante presente no envelope do HCMV, sendo possível a sua determinação em fluídos corporais como a urina e saliva, onde as cargas virais são maiores. Como consequência, o desenvolvimento de novos métodos baseados na deteção de gB em fluídos corporais é de grande interesse. Para a construção dos dispositivos, usamos sempre imunoensaios com configuração em sandwich, pois a gB é colocada entre um anticorpo primário, previamente imobilizado numa superfície sólida, e um anticorpo secundário marcado. Os imunoensaios em sandwich são atualmente os mais frequentemente usados, principalmente devido a sua alta sensibilidade e correspondente minimização de interferências. Para além disto, podem ser realizados em qualquer tipo de superfície, sendo o principal critério destes ensaios a disponibilidade de dois anticorpos com sítios de ligação diferentes para o mesmo antigénio-alvo. Durante o decorrer deste trabalho foram desenvolvidos três imunoensaios diferentes. O primeiro foi um imunoensaio eletroquímico. Foram usados anticorpos de captura anti-gB absorvidos em elétrodos de carbono serigrafados e um anticorpo secundário anti-gB marcado com nanopartículas de ouro. A deteção de gB foi realizada por meio da análise eletroquímica de nanopartículas de prata depositadas quantitativamente no imunossensor através de catálise por nanopartículas de ouro, as quais foram utilizadas como marcadores do anticorpo secundário. A reprodutibilidade do método (RSDs de cerca de 12%) não foi muito boa devido à imobilização aleatória do anticorpo primário no elétrodo de trabalho, o que resultou numa pequena eficiência de deteção do antígeno (foram observados baixos sinais considerando a grande quantidade de anticorpo utilizado). Contribui-o também para a baixa RSD observada a deposição não específica de prata na superfície do sensor. Por estas razões, decidiu-se desenvolver outra abordagem para superar as limitações observadas. Desenvolvemos um imunoensaio enzimático espectrofotométrico baseados em partículas magnéticas (mpEIA). O uso de esferas magnéticas (MBs) funcionalizadas com proteína G (MBs-prG) como superfície sólida para a imobilização do anticorpo primário (mAb1) permite a sua fixação orientada, resultando num reconhecimento mais efetivo do gB. Para além disto, estas partículas melhoram a interação de afinidade graças a uma cinética de análise mais rápida. O anticorpo secundário foi marcado com HRP para possibilitar a deteção espectrofotométrica. Os resultados obtidos com este mpEIA espectrofotométrico são favoravelmente comparáveis com outros relatos de deteção de gB em termos de desempenho analítico. No entanto, apesar das vantagens, os leitores ELISA não podem ser aplicados como dispositivos portáteis para fazer medições in situ. Para superar essa limitação, o método mpEIA mencionado acima foi adaptado à transdução eletroquímica recorrendo ao uso de elétrodos serigrafados. Esta variação visou a obtenção de um dispositivo simples, sensível, descartável e portátil. É mantido o esquema de imunoensaio com base na proteína analítica gB intercalada entre um anticorpo monoclonal primário e o anticorpo secundário anti-gB marcado com HRP, que permite igualmente deteção eletroquímica. Da mesma forma, partículas magnéticas funcionalizadas com proteína G (MBs-prG) são usadas para permitir a imobilização orientada ao anticorpo (mAb1). O imunossensor desenvolvido mostrou ser um método portátil, rápido, preciso, rigoroso, de baixo custo e, portanto, eficaz na deteção de gB em amostras de urina humana para a valiosa triagem de infeções por HCMV

    Liposomes encapsulating catechins: a biophysical approach for skin cancer therapy

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    Every year, a large number of skin cancer cases caused by a prolonged ultraviolet radiation exposure, are diagnosed around the world. Epigallocatechin–3– gallate (EGCG) derived from green tea leaves, display protective effect against oxidative stress which reduce the risk of contracting skin cancer. However, frequently, the antioxidant and anti–inflammatory activities of EGCG in are compromised because this molecule is extremely unstable and rapidly degraded in physiological conditions. Considering these issues, the main goal of this thesis was developed a stable liposomal nanocarrier for topical/transdermal delivery of EGCG, firstly, to increase its bioavailability and, secondly, to offer an desirable skin protection against harmful effects of UV radiation. Primarily, the molecular mechanisms between EGCG and different phospholipids were studied using Langmuir experiments, revealling the affinity and localization of EGCG on each lipidic membrane, which according to the results depends on the molecular organization of lipidic monolayer (functional groups anchored at headgroup) and of the degree of protonation of EGCG. EGCG establishes electrostatic and hydrogenbonding interactions with zwitterionic (DMPC, DPPC) and anionic (DPPG and DPPS) phospholipids, which condense the monolayers and alter the membrane’s potential and compressibility. Regarding the irradiation experiments, the results indicated that EGCG efficiently slows down the oxidant events in monolayers and in lipid bilayers, which were produced by blue and ultraviolet radiation exposure, respectively. Lastly, the nanofibers meshes containing EGCG-loaded liposomes are biocompatible, support human fibroblasts adhesion and scavenge the oxidant species generated by UV radiation, which guarantees a higher cell survival

    Identification of the key challenges and opportunities of leadership in a virtual teams’ organizational structure, and assessment of the key strategies for a formal leader to be successful in this context

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    Leadership has been a research topic for several years. However, there is still a lot to study about it in a virtual context, and its importance has been growing over the last years, especially boosted by the COVID-19 pandemic. To address this concern, a systematic literature review was performed. First, a categorization of the papers into four main groups [(leadership) theories/frameworks, virtual leadership challenges, opportunities and skills] allowed to understand the most researched topics in this area. Second, the selected papers were used to explore 11 existing theories and their applications to virtual leadership. The papers were used also to identify key challenges and opportunities for virtual formal leaders, and key strategies to overcome these challenges and take the most out of these opportunities. Third, based on best practice found in the review, a set of recommendations for formal virtual leaders was created. Finally, directions for future research were suggested.Liderança tem sido um tópico de pesquisa há vários anos. Contudo, ainda há muito a estudar sobre o tema em contexto virtual, e a sua importância tem vindo a aumentar ao longo dos últimos anos, aumento este especialmente causado pela pandemia de COVID-19. Para responder a esta necessidade, foi feita uma revisão sistemática de literatura. Primeiramente, fez-se uma categorização dos artigos selecionados em quatro grupos diferentes [teorias e frameworks (de liderança), desafios da liderança virtual, oportunidades da liderança virtual e capacidades necessárias num líder (para ultrapassar esses desafios e tirar partido dessas oportunidades)]. Esta categorização permitiu identificar os tópicos mais estudados na área de liderança virtual. Em segundo ludar, os artigos selecionados foram usados para explorar 11 teorias e frameworks existentes e a sua aplicação à liderança virtual, das quais sete foram usadas para a discussão. Os artigos foram ainda usados para identificar os principais desafios e oportunidades para líderes virtuais formais, e as estratégias e práticas-chave para ultrapassar esses desafios e tirar partido dessas oportunidades. Em terceiro lugar, com base nas boas práticas identificadas na revisão da literatura, foram criadas recomendações para líderes virtuais formais. Por fim, foram sugeridas direções para pesquisa futura

    Empowerment and intentions to resist future change: the moderating effect organization-based self-esteem

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    Nowadays, organizations face a constant need for adaptability, increasing the importance of change management. Our study focuses of how empowering leadership influences intentions to resist future changes, mediated by the effects of psychological and structural empowerment. From the responses of the two questionnaires (N1=230; Ntf=113), we found that empowering leadership fosters psychological and structural empowerment. Structural empowerment was the main driver in reducing intentions to resist future change when an employee has high organization-based self-esteem. Our findings add to the literature by examining how we can anticipate and manage change under an empowering context, building on social exchange and uncertainty reduction theorie
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