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Environmental Correlates of Physical Activity Among African-American Adults
The purpose of this cross-sectional study was to identify perceived environmental correlates of meeting physical activity guidelines among African-American adults living in Southern Nevada. Trained interviewers phoned potential participants who lived in the 12 zip codes of Clark County, Nevada with the highest proportions of African-American residents. Respondents (n=237) answered 52 health-related and demographic questions. Slightly less than 50% of participants met physical activity guidelines. A factor analysis procedure produced two environmental variables, neighborhood safety and environmental supports for physical activity. Age, gender and educational attainment (p\u3c.05) predicted the meeting of those guidelines (R2=.214), while neighborhood support for physical activity, neighborhood safety, and BMI failed to do so. This finding suggests that environmental factors are not strong predictors of physical activity among African- American adults, although environmental supports for physical activity approached significance. Future studies should consider assessing additional aspects of the built environment as an influence on physical activity
A importância da análise de solos e plantas na produção agrícola
Este trabalho começa por realçar a importância da análise químicas de solos e plantas na agricultura, quer contribuindo para a minimização dos custos privados (custos de produção do empresário), quer na redução dos custos sociais (redução das externalidades negativas que originam a poluição das águas e do ambiente) causadas pelo excesso de fertilizantes. Demonstra-se que não é possível praticar agricultura moderna, agricultura de precisão, sem recorrer à análise de solos e plantas.
Seguidamente aborda-se a contribuição do Laboratório Químico Agrícola (LQA) da Universidade de Évora nos diferentes tipos de análise de solos e plantas.
Finalmente, tendo presente a agricultura da região Alentejo, fazem-se estimativas sobre o que se prevê venham a ser as necessidades de análises para uma agricultura que se quer moderna e sustentável dos pontos de vista económico, social e ambiental. Prova-se que é de esperar que os agricultores recorram, cada vez mais ao LQA, levando ao crescimento do número de amostras de solos e plantas que será necessário analisar
A alimentação da população e a manutenção do potencial produtivo dos recursos naturais
This work analysis the most important determinants of supply and demand for food. On the supply side, special attention is given to the quantity and quality of resources available on earth, the technological progress, the governmental priorities and price policies. On the demand side, the rate of population grow, the purchasing power of consumers and the equity of income distribution are the factors considered.
We provide arguments trying to prove that, although the high rates of population growth, the resources available on earth can produce food to feed the all the population. The reason why there are many people that still suffer from hunger is not because of shortage of food production but for lack of income to purchase it.
The paper ends up pointing out some measures that are import to put in practice if we want to feed the actual generation without compromising the production capacity of natural resources for future generations
Repensando o ensino de língua portuguesa
Monografia (Especialização) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Curso de Especialização em Metodologia do Ensino de Língua e Literatur
Consumo de cafeína por doentes com síndrome de apneia obstrutiva do sono
Trabalho final do 6º ano médico (Pneumologia), com vista à atribuição do Grau de Mestre no âmbito do ciclo de estudos de mestrado integrado em Medicina da Universidade de CoimbraIntrodução: A síndrome de apneia obstrutiva do sono (SAOS) está associada a uma disfunção cognitiva e a um aumento da incidência de doenças metabólicas e cardiovasculares. A cafeína é uma substância psicoactiva que produz efeitos estimulantes, de natureza ergogénica, aumentando a atenção e o desempenho em situações de fadiga nomeadamente de sonolência. Além disso, o consumo de cafeína está inversamente associado a patologias cardiovasculares e metabólicas. A interacção entre o consumo de cafeína e o SAOS poderá desenvolver-se de várias formas: o consumo de cafeína poderá diminuir o risco de desenvolvimento de SAOS através de efeitos lipolíticos, uma vez que o SAOS está fortemente relacionado com a obesidade ou pode actuar como auto-medicação nos efeitos psíquicos do SAOS, nomeadamente a sonolência e o défice neuro-cognitivo.
Objectivo: O objectivo deste estudo é a avaliação dos hábitos de consumo de cafeína nos últimos vinte anos, numa população de doentes com SAOS, e a sua associação com parâmetros de gravidade e evolução da doença.
Material e Métodos: Foram incluídos pacientes seguidos na consulta de patologia do sono dos Hospitais da Universidade de Coimbra, com SAOS diagnosticada através de estudo do sono. A avaliação dos hábitos de consumo de cafeína foi realizada através de um inquérito padronizado e validado, por via telefónica. Os dados clínicos, incluindo a patologia associada, o índice de massa corporal, sonolência e índice de apneia-hipopneia foram obtidos por consulta do processo clínico. Os dados demográficos e de consumo de cafeína foram ainda comparados com os dados de 49 indivíduos saudáveis já descritos num estudo prévio do nosso grupo.
Resultados: Este estudo mostra que o consumo de cafeína não está relacionado nem com a gravidade nem com a evolução da SAOS, nem com os principais factores de risco
associados a SAOS. Isto é reforçado pela observação que o consumo de cafeína é semelhante entre os indivíduos doentes e saudáveis.
Conclusão: Conclui-se que o consumo de cafeína não influencia a evolução de SAOS. Isto significa que não se antevê nenhum benefício resultante do consumo de café mas significa também que o consumo de café não causa prejuízo nestes doentes pelo que o seu consumo pode ser aceite como seguro.Abstract
Introduction: Obstructive Sleep Apnea (OSA) is associated with a global cognitive disorder and an increase of the incidence of metabolic and cardiovascular diseases. Caffeine is the most widely consumed psychoactive substance and is known to restore low levels of wakefulness and to counteract degraded cognitive task performance due to sleep deprivation. Furthermore, the consumption of caffeine is inversely correlated with the incidence of both cardiovascular and metabolic dysfunction, which are risk factors for OSA. Thus, caffeine consumption might interfere with OSA either by decreasing the risk of developing OSA through lipolytic effects since OSA is strongly related with obesity, or by acting as self-medication to counteract drowsiness or cognitive deficits.
Goal: The goal of this study is to evaluate if caffeine consumption in the 20 years previous to diagnosis, affects the incidence, severity and evolution of OSA.
Material and Methodology: Patients were recruited at the sleep pathology consultation of Coimbra University Hospitals, based on their diagnosis of OSA by means of a sleep study. The evaluation of caffeine consumption was performed using a standardized and validated questionaire. Clinical data, including the associated pathology, body mass index, drowsiness and the hypopnea-apnea index was collected from the clinical records. The demographic and caffeine consumption were compared with data from 49 healthy individuals as described in a previous study from our group.
Results: The data shows that caffeine consumption is not associated with the severity of evolution of OSA and is similar between OSA patients and controls.
Conclusion: The present results indicate that caffeine consumption is not associated with the incidence, severity or evolution of OSA, therefore indicating that caffeine consumption can be tolerated in OSA patients
Translational medicine and its contribution to public health
Translational medicine is a new paradigm that propitiates the transfer of knowledge built in the experimental laboratory to clinical practice and correlates with the field of Public Health, although there are still challenges. However, several professionals from different fields of knowledge, from researchers and managers of health care area as well as students of the exact sciences, have been conducting research with this focus, from the knowledge generated in the biomedical laboratories or not, correlating to those produced in basic and applied sciences, focusing on the improvement of health services
Caracterização fenotípica e genotípica de doentes com espondilite anquilosante
Mestrado em Biologia Molecular e CelularA espondilite anquilosante (EA) é uma doença reumática inflamatória crónica (comprometimento do aparelho músculo-esquelético), que afeta o esqueleto axial e, em menor grau, articulações periféricas e órgãos extra-articulares. A lombalgia noturna, a rigidez matinal e, em fases mais avançadas da doença, a incapacidade funcional são as queixas mais frequentes.
A EA aparece como uma doença isolada na maioria dos casos. Porém, em alguns casos, pode estar associada a uma doença chamada psoríase ou a doenças inflamatórias intestinais.
A EA afecta sobretudo adultos jovens, ou seja, em idade ativa. A prevalência da doença é muito variável, entre 10-20 casos/100.000 habitantes, consoante a prevalência do alelo HLA-B27 nas populações (1-18%, consoante as etnias e as diferentes séries da literatura), já que a doença associa-se em 85-95% dos casos ao HLA-B27.
Recentemente, estudos genómicos de pacientes com EA identificaram e validaram outros loci, além do HLA-B27, envolvidos na patogénese dessa doença. Tais genes são a aminopeptidase 1 do retículo endoplasmático (ERAP-1), o recetor interleucina 23 (IL-23R), o recetor IL-1 (IL-1RII) e dois loci que codificam genes desconhecidos.
Esta doença pode interferir com a atividade profissional e ter importantes repercussões psicoafectivas e sócio-económicas.
Este trabalho tem como objectivo estudar EA, através da caracterização fenotípica e genotípica, relacionando regiões do genoma específicas com suscetibilidade à EA.Ankylosing spondylitis (AS) is a chronic inflammatory rheumatic disease that affects the axial skeleton and, to a lesser extent, peripheral joints and extra-articular organs. Nocturnal back pain, morning stiffness and, in more advanced stages of the disease, functional disability are the most frequent complaints.
AS appears as a primary disease in most cases. However, in some cases, it could be associated with a disease called psoriasis or inflammatory bowel diseases. AS affects primarily young adults or in working age. The prevalence of the disease varies greatly between 10-20 cases per 100,000 in habitants , according to the prevalence of HLA - B27 allele in populations ( 1-18 % depending on the ethnic groups and different literature series ) , since the disease is associated with in 85-95 % of cases with HLA B27 .
Recently, genomic studies of patients with EA identified and validated other loci in addition to the HLA-B27 involved in the pathogenesis of this disease. Such genes are aminopeptidase one of the endoplasmic reticulum (ERAP -1), interleukin 23 receptor (IL- 23R), the IL-1 receptor (IL- 1RII) and two other loci that encode genes with unknown function.
This disease can interfere with professional activities and have important psychoaffective and socio - economic repercussions.
This work aims to study EA by phenotypic and genotypic characterization, relating specific regions of the genome with susceptibility to AS
Nutritional effects of rotifers fed with microalgae blend on the growth and development of zebrafish
O peixe-zebra é o segundo animal modelo mais utilizado na investigação científica, tendo sido usado como modelo para aquacultura em áreas como o desenvolvimento ósseo, oncobiologia e toxicologia. Devido a estes estudos, foi possível, por exemplo, melhorar a utilização da anestesia. O peixe-zebra é um peixe de pequenas dimensões, que apresenta dimorfismo sexual, conseguindo as fêmeas de produzir até 200 ovos. É um peixe robusto e com curto ciclo de vida, com larvas translúcidas. Existe uma grande variedade de linhas mutantes que permite estudos genéticos e de biologia molecular neste organismo modelo. A dieta do peixe zebra no ambiente selvagem baseia-se em zooplâncton, nemátodos e pequenos insetos. Em cativeiro, varia entre comida inerte e alimento vivo, como os rotíferos ou a artémia. Os requisitos nutricionais do peixe zebra ainda não são totalmente conhecidos, mas sabe-se que este organismo modelo necessita aminoácidos essenciais, lípidos, mais propriamente ácidos gordos como os ácidos eicosapentenóico (EPA) e o docosahexenoico (DHA), minerais como o fósforo, o cálcio e o zinco, e vitaminas como as vitaminas A, B e D para que o seu desenvolvimento se faça de uma maneira correta. O desconhecimento e a complexidade das necessidades nutricionais do peixe zebra têm levado à utilização de uma elevada quantidade de protocolos que resultaram numa grande variabilidade biológica entre instituições. Os rotíferos são, assim, ideais para alimentar as larvas durante os seus primeiros dias de vida, devido às suas pequenas dimensões, natação lenta e filtração não seletiva de alimento. No entanto, apresentam um conteúdo nutricional pobre que não vai de encontro às necessidades das larvas de peixe-zebra. As microalgas, por sua vez, são ricas em lípidos, proteínas, minerais, antioxidantes e vitaminas, sendo, deste modo, boas candidatas para o enriquecimento de rotíferos para alimentação de larvas de D. rerio. Os valores nutricionais das microalgas podem ainda ser melhorados através de stress abiótico, como salinidade, alterações no meio nutricional, temperatura ou luminosidade. Assim sendo, o objetivo principal deste trabalho correspondeu à produção de microalgas com perfil bioquímico diferenciado de modo a poder satisfazer as necessidades nutricionais das larvas de peixe zebra. Com esse fim, foram testadas quatro espécies de microalgas (Nannochloropsis oceanica, Tetraselmis verrucosa, Phaeodactylum tricornutum e Nanofrustulum shiloi), utilizando um meio de cultivo comercial Nutribloom Plus (NB+) com duas concentrações de nitratos (2 e 10 mM). As microalgas foram cultivadas à escala laboratorial em fotobiorreatores de 1 L com arejamento e luz constante, durante 9 dias. Ao final de 9 dias, metade das algas foi centrifugada e a outra metade serviu para enriquecer rotíferos, que posteriormente foram também centrifugados e congelados para futuramente serem liofilizados para análise bioquímica. Foram analisados lípidos totais, conteúdo proteico, metilésteres de ácidos gordos (FAME) e, apenas no caso das microalgas, foram também analisados o seu conteúdo mineral e conteúdo inorgânico. A microalga T. verrucosa foi a que apresentou maior crescimento, atingindo 2 g/L de peso seco; já N. oceanica foi a que mostrou maior conteúdo lipídico, sendo P. tricornutum a que apresentou maior conteúdo proteico. Por sua vez, N. shiloi foi a microalga que apresentou maior conteúdo inorgânico. A estirpe selecionada para o passo seguinte foi a T. verrucosa por apresentar uma alta produtividade. Estas microalgas foram cultivadas da mesma maneira ao do teste anterior em que se usou NB+ com 2 (T. verrucosa 2 mM; TF2) ou 10 mM (T. verrucosa 10 mM; TF10) de nitratos, tendo sido usadas para enriquecer rotíferos, para serem posteriormente fornecidos a larvas de peixe-zebra durante 30 dias. Foram ainda testados durante este período rotíferos enriquecidos com Green Formula (GF) e como controlo uma ração comercial (ZF). As larvas foram alimentadas duas vezes por dia, sendo os tanques também limpos por sinfonação duas vezes por dia. Ao final dos 30 dias, as larvas foram eutanasiadas, tendo sido calculada a sobrevivência, medida as suas dimensões (comprimento total) e peso. Foram ainda analisadas as deformações esqueléticas e medidos as vilosidades do intestino médio. Os tratamentos em que foram utilizados rotíferos enriquecidos com microalgas aumentaram significativamente, para cerca de 89%, a sobrevivência das larvas, quando comparadas com a ração comercial com a qual a sobrevivência não foi acima dos 59%. Estes resultados indicam que as larvas apresentam alguma dificuldade na digestão de microdietas nos primeiros dias de vida. As larvas alimentadas com GF foram as que apresentaram maior crescimento. Larvas alimentadas com rotíferos enriquecidos com microalgas apresentaram menor incidência de deformações quando comparadas com o controlo, a ração comercial ZF. Tal resultado pode ser justificado pela biodisponibilidade nutricional, comparando rotíferos e ração. É ainda de realçar que a localização do maior número de deformações das larvas alimentadas com rotíferos foram nas vértebras da barbatana caudal. Larvas alimentadas com TF10 apresentaram vilosidades intestinais maiores. Acredita-se que haja uma relação entre sobrevivência, baixas deformações e tamanho das vilosidades com a saúde dos peixes. Por isso, conclui-se que para os primeiros dias de vida rotíferos enriquecidos com microalgas (T. verrucosa) crescidas em meio enriquecido com 10 mM de nitratos serão uma ótima opção caso se queira produzir larvas de peixe zebra saudáveis, já que este último tratamento melhorou a sobrevivência, diminuiu a incidência de deformações e aumentou as vilosidades intestinais.Zebrafish is the 2nd most used animal model in scientific research. Its nutritional requirements are yet to be fully understood and, as such, there are a variety of feeding protocols that result in biological variability between institutions. Generally, zebrafish feeding is based on commercial feed and/or live feed, as rotifers. Rotifers are small-sized, slow swimming, non-selective filter feeders, being thus ideal as live feed; however, they have poor nutritional content and therefore need to be enriched. Microalgae are good candidates for enriching rotifers because they are rich in proteins, lipids and minerals. The production of these nutrients can be enhanced with the induction of abiotic stress, as the microalgae produce them to protect themselves from detrimental conditions for growth. The objective of this work was to produce microalgae with different biochemical profiles and to evaluate their effect on zebrafish larvae growth, gut development and skeletal quality. Four species of microalgae (Nannochloropsis oceanica, Tetraselmis verrucosa, Phaeodactylum tricornutum, and Nanofrustulum shiloi) were cultivated with Nutribloom® (NB+) with two concentrations of nitrate (2 and 10 mM). T. verrucosa was the species showing the highest growth rates, being selected to enrich rotifers to be tested on larvae as compared to larvae fed with Green Formula and a commercial feed for 30 days. At the end of the trials, larvae were euthanized, and their weight and length measured. The incidence of deformities and body content were analysed, and the midgut villi length measured. The survival rate of larvae fed with rotifers improved up to 89%, while the survival rate of larvae fed with commercial feed was only 59%. Zebrafish larvae fed with rotifers enriched with T. verrucosa cultivated in NB+ with 10 mM nitrates showed the lowest incidence of skeletal deformities (40%), with minimal vertebral abnormalities. The same treatment promoted the development of the midgut villi, with larvae displaying a villi length of 60 μm in contrast to 40 μm of control-fed larvae. In conclusion, NB+ with 10 mM nitrates offers very promising results both in terms of nutrition and larval quality. T. verrucosa grown in this medium showed to be an effective microalga for rotifer enrichment to produce healthy zebrafish larvae
Empowering the senses outside: an intervention project on peer relationships in a daycare center
Outdoor spaces benefit children at different levels by promoting a healthy and balanced development.
When we think of senses and sensations, these are directly linked to spaces and materials/resources.
"Outdoor spaces can be seen as contexts rich in sensory opportunities, providing different smells, textures,
sounds, temperatures, landscapes, etc." (Portugal, 2016, p.28), always associated with a responsive
educator and learning booster, allowing "the possibility to feel the wind hitting the face and hear the leaves
of the trees moving, to see the birds flying or people passing in the street (...)" (Portugal, 2016, p.28).
Based on the theoretical framework and the observation made during the diagnosis period, we built a
methodological design with a qualitative nature whose main objective is to understand the children's needs
and understand how an outdoor space can be sensorially enhanced with resources and fostering peer
relationships. The study is developed with a group of twelve two-year-old children. The cultural
environment surrounding these children is a fishing town, Caniçal, in Madeira Island. We understood that
the best data collection tool to support the work would be Observation. Participant observation was
therefore the most obvious strategy, as "in the early days (...) the researcher usually stays a little on the
outside, waiting to be observed and accepted. As relationships develop, he/she will participate more"
(Bogdan & Biklen, 1994, p.125). To organise the data/evidence collection, we defined a set of dimensions
of analysis that emerged on the one hand from the readings and the theoretical framework, and on the
other hand emerged during the intervention period: intentionality of the early childhood educator; spaces
and materials; interactions between children; team involvement. From the beginning of the process,
permission was requested from parents to safeguard ethical issues. As May tells us "The development
and application of research ethics is required not only to maintain public confidence and attempt to protect
individuals and groups from illegitimate use of research findings, but also to ensure their status as a
legitimate and valid enterprise" (May, 2004, p.84). In the data collection period, acronyms were used to
code each child respecting the anonymity of each child involved. In parallel, the need for the child's
informed consent was also considered (ERIC, 2023). Aware that the children in question are young,
throughout the research period we asked the children if we could take images.
The collection of evidence from the intervention allowed us to implement strategies that promoted the
child's agency resulting in the emergence of dynamics decided and organized by the children, an aspect
explained extensively in the article. The enrichment of the outdoor space, as well as the availability of
sensory materials that could integrate the spaces permanently, allowed the replication and organization
of emerging experiences by the children autonomously. We also noticed that the project brought
concrete evidence of a significant improvement in the relationships between pairs and in small groups.
If at first the children were only running freely in the outdoor space, playing alone, seeking the adult as
a pillar and security, during the intervention and afterwards we could see that they were interacting with
each other, trying to create dialogues, playing in pairs and in small groups.
Keywords: Children, outdoor activities, peer interactions, senses
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