956 research outputs found

    The origin and spread of the war chariot

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    Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em História - Civilizações do Médio Oriente e Ásia AntigaUma das mais bem sucedidas tecnologias da Idade do Bronze foi o carro de guerra. O seu sucesso levou a uma dispersão inaudita através da Ásia. A problemática das suas origens é tradicionalmente abordada numa base regional. O presente estudo pretende abordar o assunto de um ponto de vista trans-regional, focando as ligações existentes entre diferentes regiões, de forma a gerar uma visão mais abrangente do problema. Para além disso, procura evidenciar as ligações existentes entre as regiões mais periféricas, a Índia e a China, e o tradicional núcleo de desenvolvimento do carro de guerra, a Ásia Ocidental e as estepes Eurasiáticas. Considerando as ligações entre as estepes a sul do Urais e a Ásia Ocidental, é possível concluir que os primeiros passos no desenvolvimento do carro de guerra ocorreram nas estepes da região de Sintashta, c. 2000 BC. Contudo, na Ásia Ocidental, essa tecnologia foi mais tarde adaptada a modelos autóctones, de forma a criar um veículo melhor equipado para lidar com as necessidades locais. Apesar da existência de pequenas adaptações locais, as semelhanças entre os vários modelos de carros de guerra permitem rejeitar a possibilidade de um desenvolvimento independente em diferentes regiões. De facto, é possível identificar uma só tradição referente ao carro de guerra ao longo do continente asiático, da Ásia Ocidental à China, e das estepes Eurasiáticas à Índia

    A socially assistive robot for people with motor impairments

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    We present a control architecture for nonverbal HRI that allows an anthropomorphic assistant robot with a pro-active and anticipatory behaviour. The control architecture coordinates action and goal coordination between a motor impaired human and the robot as a dynamic process that combines contextual cues, shared task knowledge, and predicted outcomes of the human behaviour. The control architecture is formalized through a coupled system of dynamic neural fields, representing a distributed network of local but connected neural populations with specific functionalities. Each subpopulation encodes relevant information about action means, goals, and context as self-sustained activation patterns. These patterns are triggered by the input and evolve continuously in time under the influence of recurrent interactions. The architecture is validated in an assistive task where the robot acts as an assistant of a person with motor impairments. We show that the context dependent mapping from action observation onto appropriate complementary actions allows the robot to cope with dynamically changing situations. This includes adaptation to different users and mutual compensation of physical limitations

    The feasibility of a custom-made endoprosthesis in mandibular reconstruction: implant design and finite element analysis

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    This work studies the feasibility of custom-made endoprosthesis in the reconstruction of major mandibular defects. The natural anatomical and occlusal relations are used to accurately reconstruct a mandibular defect. The customized implant allows the accurate restoration of the facial profile and aesthetics. The biomechanical behaviour of mandibular endoprosthesis was validated with Finite Element Analysis for three masticatory tasks, namely incisal, right molar and left group clenching. The implanted mandible shows displacement fields and stress distributions very similar to the intact mandible. The strain fields observed along the bone-implant interface may promote bone maintenance and ingrowth. The preliminary results show that this implant may be a reliable alternative to other prosthetic mandibular reconstruction approaches.The first author would like to acknowledge FCT Fundação para a Ciência e Tecnologia (Portugal) for the PhD grant SFRH/BDE/51143/2010. The authors also would like to acknowledge MCM - Mario da Costa Martins & Filho Lda. for all technical support provided during this work.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    A new level-set-based protocol for accurate bone segmentation from CT imaging

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    A new medical image segmentation pipeline for accurate bone segmentation from computed tomography (CT) imaging is proposed in this paper. It is a two-step methodology, with a pre-segmentation step and a segmentation refinement step, as follows. First, the user performs a rough segmenting of the desired region of interest. Second, a fully automatic refinement step is applied to the pre-segmented data. The automatic segmentation refinement is composed of several sub-steps, namely, image deconvolution, image cropping, and interpolation. The user-defined pre-segmentation is then refined over the deconvolved, cropped, and up-sampled version of the image. The performance of the proposed algorithm is exemplified with the segmentation of CT images of a composite femur bone, reconstructed with different reconstruction protocols. Segmentation outcomes are validated against a gold standard model, obtained using the coordinate measuring machine Nikon Metris LK V20 with a digital line scanner LC60-D and a resolution of 28 µm. High sub-pixel accuracy models are obtained for all tested data sets, with a maximum average deviation of 0.178 mm from the gold standard. The algorithm is able to produce high quality segmentation of the composite femur regardless of the surface meshing strategy used.The authors also would like to acknowledge Hospital CUF, Porto (Portugal), Clínica Dr. Campos Costa, Porto (Portugal), and ISQ, Instituto de Soldadura e Qualidade for all technical support provided during this work.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Xenology of beta-lactamases: association of its genetic sources and putative pleiotropism

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    Tese de mestrado. Microbiologia Aplicada. Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2013Em bactérias Gram-negativas, a fase final da síntese do peptidoglicano ocorre no lado periplasmático da membrana celular, envolvendo reacções de carboxipeptidação e transpeptidação mediadas por DD-peptidases membranares. Estas enzimas pertencem a uma família de proteínas conhecidas colectivamente como Penicillin-Binding Proteins (PBPs). As PBPs constituem o alvo preferencial dos antibióticos β-lactâmicos. A molécula do β-lactâmico actua como análogo do substrato enzimático, formando um complexo covalente acil-enzima muito estável, uma reacção que é irreversível e que resulta na inactivação da enzima. Consequentemente, dá-se o bloqueio da biossíntese da parede celular, o que pode resultar em lesões, perda de permeabilidade selectiva, e mesmo na lise celular. As bactérias têm a capacidade de detectar interferências no metabolismo da sua parece celular e traduzir o stress resultante em sinais que induzem respostas defensivas. No decurso da sua evolução, as bactérias desenvolveram várias estratégias para lidar com os efeitos prejudiciais dos antibióticos, como os β-lactâmicos. Em Gram-negativas de relevância clínica, o mecanismo mais importante e frequente de resistência aos β-lactâmicos consiste na produção de β-lactamases. Estas enzimas hidrolisam a ligação amida do anel β-lactâmico, destruindo o local de ligação às PBPs bacterianas e inactivando assim o seu efeito antimicrobiano. Algumas β-lactamases requerem a ligação a iões zinco (Zn2+) para romper o anel β -lactâmico, mas a maioria das enzimas são serina-hidrolases. Semelhantemente às PBPs, as serina-enzimas têm um motivo conservado Ser-x-x- Lys, constituindo a serina o resíduo do sítio activo. Apesar de partilharem uma estrutura semelhante ao nível do sítio activo, a ligação da PBP ao substrato β-lactâmico (via resíduo de serina) inactiva a enzima, ao passo que o mesmo substrato é hidrolisado pela β -lactamase, sendo a enzima liberta. As serina-β-lactamases cromossomais podem ter evoluído a partir das PBPs, com quem partilham algumas homologia de sequência, ou apresentarem uma evolução paralela associada a pleiotropia funcional. Neste caso, estas enzimas teriam sido seleccionadas pela função secundária, associada ao consumo de antimicrobianos. Esta hipótese é apoiada pelo facto dos genes que codificam as β-lactamases serem geneticamente conservados, e a sua expressão se encontrar associada a mecanismos fisiológicos responsáveis pelo arranjo da parede celular. A evolução destes genes pode ter sido assim possível devido a pressões selectivas exercidas por organismos produtores de β-lactâmicos presentes no solo, ou pela importância pleiotrópica da sua função primária na fisiologia microbiana. Contudo, o uso clínico actual dos β-lactâmicos ser o principal factor selectivo a influenciar o isolamento de β-lactamases em organismos patogénicos. Actualmente, as β-lactamases são classificadas de acordo com a sua estrutura primária (classificação de Ambler) ou com a sua função (classificação de Bush-Jacoby-Medeiros). A classificação de Ambler divide estas enzimas em quatro classes (A – D), com base em motivos de aminoácidos conservados. As enzimas das classes A, C e D são serina-β-lactamases, enquanto que as enzimas da classe B são conhecidas como Metalo-β-lactamases (MBLs). O esquema de classificação de Bush-Jacoby- Medeiros, por sua vez, baseia-se na similaridade funcional (perfil de substrato e inibição) das enzimas incluídas em cada classe do esquema de classificação de Ambler. Este sistema compreende quatro grupos funcionais principais (1 – 4), com vários subgrupos dentro do grupo 2 (a – f). As enzimas do grupo 1 pertencem à classe C e hidrolisam preferencialmente cefalosporinas, não sendo normalmente inibidas pelo ácido clavulânico ou por tazobactam. Em bactérias Gram-negativas, as cefalosporinases cromossomais mais relevantes constituem o grupo de enzimas conhecidas colectivamente como β-lactamases AmpC (AmpCs). A informação existente sugere uma ligação estreita entre a indução destas enzimas e a reciclagem do peptidoglicano. Neste caso, a hidrólise de β-lactâmicos teria sido uma resposta evolutiva à pressão de selecção efectuada pelas cefalosporinas, de modo a proteger as bactérias da sua acção antimicrobiana. De facto, as AmpC cromossomais são expressas frequentemente como enzimas induzíveis, em resposta à exposição a β-lactâmicos. Estas enzimas não contribuem significativamente para a resistência clínica a estes antibióticos, uma vez que são normalmente expressas a baixos níveis, mas podem causar complicações terapêuticas severas caso os seus genes sejam translocados para plasmídeos. Recentemente, foram identificadas cefalosporinases de espectro hidrolítico alargado, com susceptibilidade reduzida a todo o tipo de cefalosporinas, incluindo as de quarta-geração (ex. cefepima e cefepiroma). Estas AmpCs de amplo espectro (ESACs) encontram-se relacionadas estruturalmente com as AmpC do grupo 1, como resultado de substituições, inserções e delecções de aminoácidos, e encontram-se reunidas no grupo 1e. A disseminação deste tipo de enzimas pode comprometer a utilidade clínica da maioria dos β-lactâmicos. O grupo 2 inclui β-lactamases pertencentes às classes A e D. Estas enzimas têm mais afinidade para o ácido clavulânico do que para o tazobactam. Destacam-se as β-lactamases de espectro alargado (ESBLs) do subgrupo 2be, as quais derivam das enzimas do subgrupo 2b por apenas algumas substituições de aminoácidos. As ESBLs pertencem à classe A e, à semelhança de algumas enzimas do grupo 1, são capazes de hidrolisar cefalosporinas de quarta-geração. Contudo, as ESBL são susceptíveis ao ácido clavulânico e ao tazobactam, contrariamente às cefalosporinases do grupo 1. Nesta dissertação, o termo “ESBL” foi extendido às β-lactamases da classe D que se encontram reunidas no subgrupo 2de. Estas enzimas derivam das oxacilinases (OXAs) do subgrupo 2d e conseguem hidrolisar cefalosporinas de quarta-geração, retendo igualmente a capacidade de hidrolisar cloxacilina (ou oxacilina). As MBLs da classe B encontram-se reunidas no grupo 3, sendo inibidas distintivamente pelo EDTA, mas não pelo ácido clavulânico ou pelo tazobactam. À excepção dos monobactamos (ex. aztreonam), que são hidrolisados pelas serina-enzimas, as metalo-enzimas conseguem hidrolisar todos as classes de β-lactâmicos. As MBLs encontram-se actualmente subdivididas em três subclasses estruturais (B1, B2 e B3), as quais se encontram alinhadas com dois subgrupos funcionais (3a e 3b), com base em similaridades funcionais. As enzimas do subgrupo 3a (subclasses B1 e B3) requerem a ligação de dois iões Zn2+ ao seu sítio activo para o desempenho da sua actividade hidrolítica de amplo espectro. Pelo contrário, as enzimas do subgrupo 3b (subclasse B2) são inibidas se ocorrer a ligação a um segundo ião Zn2+. Estas metalo-enzimas possuem um espectro hidrolítico reduzido, actuando preferencialmente sobre carbapenemos. As primeiras MBLs descritas foram identificadas em bactérias Gram-negativas de origem ambiental, sendo na sua maioria enzimas cromossomais e induzíveis, associadas provavelmente a uma outra função metabólica ainda desconhecida. Estas enzimas apresentam distribuição ubiquitária e são reconhecidas actualmente como o reservatório mais importante destes genes de resistência. No entanto, as bactérias que as produzem são geralmente patogénios oportunistas, não associados frequentemente a infecções nosocomiais graves. De facto, são as metalo-enzimas encontradas em elementos transmissíveis, particularmente em integrões ou plasmídeos, que se encontram disseminadas globalmente em bactérias patogénicas de relevância clínica. Assim sendo, é de extrema importância científica e de Saúde Pública a real compreensão do modelo de evolução destas enzimas, como também a identificação dos reservatórios genéticos e avaliação do seu potencial na emergência de novas enzimas hidrolíticas de β-lactâmicos. O presente estudo teve por objectivo clarificar as relações evolutivas entre as diferentes classes de β-lactamases, e também procurar compreender como elas se tornaram nas enzimas hidrolíticas de β-lactâmicos dos dias de hoje. Para tal, recorreu-se à análise filogenética e funcional de sequências nucleotídicas e aminoacídicas destas enzimas. Inicialmente, foram alinhadas 61 sequências aminoacídicas de β-lactamases de origem cromossomal, as quais foram posteriormente sujeitas a análise filogenética, recorrendo-se ao método da máxima parcimónia (MP). O critério de selecção destas sequências consistiu em reunir enzimas representativas de cada classe molecular de Ambler e grupo funcional de Bush-Jacoby-Medeiros descritos actualmente, de acordo com os respectivos esquemas de classificação. A partir da árvore filogenética inferida, foi possível organizar as sequências de β-lactamases em 8 grupos (ou clusters) (α – θ), os quais revelaram ser consistentes com os agrupamentos de classificação molecular e funcional em vigor para estas enzimas. Enzimas representativas de cada cluster foram então utilizadas para pesquisar proteínas ortólogas nas bases de dados públicas. A filogenia destas sequências foi reconstruída, igualmente, através da abordagem MP. A análise filogenética revelou que a maior parte dos ortólogos putativos surgiu recentemente, juntamente com as β-lactamases com as quais aparentam estar mais relacionados, visto haver pouca divergência em relação ao ancestral comum a partir do qual ocorreu o evento de especiação. Existem também ramos na árvore mais longos, particularmente no grupo das OXAs, os quais representam um grau de divergência mais elevado, resultante de um maior número de substituições de aminoácidos. Estes resultados sugerem que as oxacilinases podem ter surgido na fase inicial da evolução das β-lactamases. Uma vez que a similaridade por homologia nem sempre é sinónimo de funções idênticas, a inferência de homologia pode não ser suficiente para efectuar previsões funcionais rigorosas. Assim sendo, recorreu-se às ferramentas InterProScan e CDD para a anotação funcional das sequências representativas de cada cluster e dos seus ortólogos putativos. Esta análise funcional revelou que todos os ortólogos putativos partilham alguns domínios conservados com a mesma superfamília de β-lactamases com quem aparentam estar relacionados. Estes domínios funcionais encontram-se relacionados com actividade hidrolítica de β-lactâmicos, o que sugere estarmos perante ortologia genuína. As metalo-enzimas da classe B e os seus ortólogos partilham um domínio funcional específico com outras enzimas da mesma superfamília, as glutationa tiolesterases. Estas enzimas hidrolisam S-D-lactoilglutationa em glutationa e D-ácido láctico, requerendo a ligação a dois iões Zn2+ como cofactor. Estes resultados sugerem a existência de uma possível pleiotropia funcional para as metalo-enzimas Por fim, foram estimados os rácios Ka/Ks para os genes codificantes das 61 β-lactamases cromossomais, visto que a identificação de selecção natural positiva poderia evidenciar alterações adaptativas na função. A filogenia destas sequências foi reconstruída, recorrendo-se ao método da máxima verosimilhança (ML). Um total de 8 genes revelou estar sob selecção positiva (Ka/Ks >1), o que pode indicar que as proteínas codificadas podem ter alterado a sua função, possivelmente devido à pressão selectiva dos β-lactâmicos. De facto, os genes que codificam as metalo-enzimas CAU-1 e Mbl1b de C. crescentus parecem enquadrar-se neste cenário, tendo sido sugerido que estas enzimas representam hidrolases ancestrais que foram seleccionadas positivamente em resposta à presença de β-lactâmicos produzidos por fungos no solo. Os resultados obtidos fortalecem esta hipótese, bem como a de pleiotropia funcional nas MBLs, evidenciada pelas previsões funcionais. O facto de se terem detectado genes que codificam para enzimas da família OXA sob selecção positiva, suporta a hipótese destas enzimas poderem ter tido uma função importante na fitness bacteriana, como referido anteriormente. Os genes que codificam as cefalosporinases de P. aeruginosa, PDC-1 e PDC-2, parecem partilhar um ancestral comum com as AmpCs. O facto destes genes aparentarem estar sob forte selecção positiva pode significar que a mutação que conferiu a vantagem selectiva na presença do β-lactâmico e, assim, a alteração na função, pode ter-se fixado no seu DNA. Observou-se um elevado grau de conservação no grupo das AmpCs, sugerido pelos baixos rácios Ka/Ks apresentados, o qual pode indicar que estes genes são essenciais para as bactérias e, como tal, evoluem mais lentamente do que os genes não-essenciais. De facto, foi sugerida a existência de uma relação estreita entre a indução das AmpCs e a reciclagem do peptidoglicano, antes da pressão selectiva imposta pelas cefalosporinas, o que pode significar que estas enzimas têm um papel crucial na fisiologia bacteriana. Apesar de por vezes óbvia, nem sempre é possível demonstrar a existência de pleiotropia funcional. Não obstante, esta propriedade parece desempenhar um papel fundamental na evolução dos genes das β-lactamases. De facto, pensa-se que o efeito pleiotrópico pode aumentar quando as bactérias se deparam com novos desafios selectivos, como é o caso dos antibióticos β-lactâmicos. Dependendo de como o novo caracter fenotípico (função) afecta a fitness bacteriana, os genes tornam-se pleiotrópicos ou especializados numa única função. Os resultados apresentados neste estudo contribuíram para o reconhecimento de um certo grau de pleiotropia funcional nas β-lactamases, e para uma maior compreensão de como estas proteínas podem ter evoluído e se tornado em enzimas específicas, responsáveis pela hidrólise de β-lactâmicos. Estudos adicionais combinando análise da sintenia de genes, alinhamentos estruturais, filogenias de genes individuais, interacções proteínaproteína e análises de recombinação e selecção, poderão ajudar a identificar e clarificar os processos evolutivos destas enzimas.In clinically important Gram-negative bacteria, the predominant mechanism for β-lactam resistance is the synthesis of β-lactamases. These enzymes hydrolyze the amide bond in the β-lactam ring of these antibiotics, inactivating their effect. A few β-lactamases are zinc-dependent hydrolases, or Metallo-β-lactamases, requiring at least one zinc ion for disrupting the β-lactam ring. However, most enzymes are serine hydrolases, operating via a serine-ester mechanism. The chromosomal serine β-lactamases may have evolved from the Penicillin-Binding Proteins, with whom they share sequence homologies, or present parallel evolution associated with functional pleiotropy, resulting from the selective pressures performed by β-lactam-producing organisms in the soil. However, the current clinical misuse of β-lactams seems to be the most important factor for the dissemination of β-lactam resistance among pathogenic bacteria. The present study aimed to clarify the evolutionary relationships between the β-lactamases, and to understand how they became the specific β-lactam-hydrolyzing enzymes nowadays. Phylogenetic and functional analysis from nucleotide and amino acid sequences was used. Phylogenies were reconstructed using Maximum Parsimony. Analysis revealed that most putative orthologs have arisen recently along with some already described β-lactamases, although a higher degree of divergence was evidenced for the oxacillinases, suggesting they may have evolved at the early stages of β-lactamase evolution. Functional predictions revealed that all putative orthologs share conserved domains with the β-lactamase superfamily with whom they seem more closely related. Putative pleiotropism was also evidenced for the metalloenzymes. Finally, Ka/Ks ratios were estimated. Eight β-lactamase genes were found to be under positive selection, suggesting possible adaptive changes in function. Overall, this study has contributed to the acknowledgement of some level of functional pleiotropy within the β-lactamases. Further studies combining analysis of gene synteny, structural alignments, phylogenies of individual genes, protein-protein interactions, and analyses of recombination and selection would help identify and clarify the evolutionary processes of such enzymes

    The drum kit and the studio : a spectral and dynamic analysis of the relevant components

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    The research emerged from the need to understand how engineers perceive and record drum kits in modern popular music. We performed a preliminary, exploratory analysis of behavioural aspects in drum kit samples. We searched for similarities and differences, hoping to achieve further understanding of the sonic relationship the instrument shares with others, as well as its involvement in music making. Methodologically, this study adopts a pragmatic analysis of audio contents, extraction of values and comparison of results. We used two methods to analyse the data. The first, a generalised approach, was an individual analysis of each sample in the chosen eight classes (composed of common elements in modern drum kits). The second focused on a single sample that resulted from the down-mix of the previous classes’ sample pools. For the analysis, we handpicked several subjective and objective features as well as a series of low-level audio descriptors that hold information regarding the dynamic and frequency contents of the audio samples. We then conducted a series of processes, which included visual analysis of three-dimensional graphics and software-based information computing, to retrieve the analytical data. Results showed that there are some significant similarities among the classes’ audio features. This led to the assumption that the a priori experience of engineers could, in fact, be a collective and subconscious notion, instinctively achieved in a recording session. In fact, with more research concerning this subject, one may even find new a new way to deal with drum kits in a studio context, hastening time-consuming processes and strenuous tasks that are common when doing so.A investigação científica realizada no ramo do áudio e da música tornou-se abastada e prolífica, exibindo estudos com alto teor informativo para melhor compreensão das diferentes áreas de incidência. Muita da pesquisa desenvolvida foca-se em aspectos pragmáticos: reconhecimento de voz e de padrão, recuperação de informação musical, sistemas de mistura inteligente, entre outros. No entanto, embora estes sejam aspectos formais de elevada importância, tem-se notado uma latente falta de documentação relativa a aspectos mais idílicos e artísticos. O instrumento musical de estudo que escolhemos foi a bateria. Para além de uma vontade pessoal de entender a plenitude das suas características sónicas intrínsecas para aplicações prácticas com resultados tangíveis, é de notar a ausência de discurso e pesquisa científica que por este caminho se tenha aventurado. Não obstante, a bateria tem sido objecto de estudo profundo em contextos analíticos, motivo pelo qual foi também relevante originar a nossa abordagem seminal. Por um lado, as questões físicas de construção e manutenção de baterias, bem como aspectos de índole ambiental e de espaço (salas de gravação) são dos aspectos que mais efeitos produzem na diferença timbríca em múltiplos exemplos de gravações de baterias. No entanto, questões tonais (fundamentais para uma pluralidade de instrumentos) na bateria carecem de estudo e documentação num contexto mundial generalizado. São muitos os engenheiros de som e músicos que alimentam a ideia preconcebida da dificuldade inerente em relacionar este elemento percursivo com os restantes instrumentos numa música. Aliam-se a isto questões subjectivas de gosto e preferência, bem como outros métodos que facilitam a inserção de um instrumento rítmico e semi-harmónico (porque é possível escolher uma afinação para diferentes elementos de uma bateria) numa textura sonora que remete para diferentes conceitos musicais. Portanto, a questão nuclear que este estudo se foca é: “será possível atingir um som idílico nos diferentes elementos de uma bateria?”. Em si só, a ambiguidade desta resposta pode remeter para um conceito dogmático e inflexível, bem como para a ideia de que, até ao momento, nenhuma gravação ou som de bateria alcançou um patamar de extrema qualidade, sonoridade ou ubiquidade que a responda a esta premissa. Partimos, então, desta interrogação e procedemos a uma análise pragmática de amostras sonoras que fossem o mais assimiláveis possível a um contexto comercial. Reunimos amostras de oito classes pré-definidas: bombos, tarolas, pratos de choque, timbalões graves, médios e agudos, crashs e rides. As amostras derivaram de bibliotecas que foram reunidas posteriormente à realização de uma pesquisa em busca dos fabricantes mais conceituados, com maior adesão pública e com antecedentes comerciais tangíveis. Daqui recuperamos 481 amostras. Depois de reunidas, as amostras sofreram um processo de identificação e catalogação, passando também por alguns momentos de processamento de sinal (conversão para ficheiros monofónicos, igualização da duração e normalização do pico de sinal). Em seguida, através do software de computação matemática MATLAB, desenvolvemos linhas de código que foram instrumentais para fase da análise de características e descritores de ficheiros áudio. Finalmente, procedemos a uma reunião dos resultados obtidos e a iniciação de suposições que pudessem originar os valores extraídos. De entre os resultados obtidos, surgiram ideias que, com mais investigação, podem facilitar a compreensão do comportamento sonoro dos diferentes elementos, bem como a criação de métodos de conjugação harmónica entre eles. É importante referir que, neste estudo, partimos de um conceito qualitativo do som, e como tal, omitimos aspectos físicos que, na sua essência, influenciam substancialmente o som que é emitido. No entanto, este trabalho introdutório pretende retificar de forma preliminar esta falta de conceitos subjectivos com evidências palpáveis. Evidências essas que ainda necessitam de investigação adicional para a sua confirmação

    O humano e as novas tecnologias digitais: perigos e potencialidades

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    [Excerto] Em primeiro lugar, assiste-se a uma alteração qualitativa na nossa interação com os objectos técnicos. Usando as palavras de Mario Perniola (2004: 37), "o cyborg filosófico-sexual apresenta uma sociabilidade intrínseca, que todavia não depende da intersubjectividade, mas de uma relação de interfaces, que interage não entre dois sujeitos mas entre duas quase coisas". O cyborg assume a ideia de que os nossos interfaces quotidianos, nas nossas carnes, também são eles interfaces de misturas de orgânico/inorgânico. De facto, a nossa experiencia de cyborg não é estranha ao ser humano

    A dynamic neural field architecture for a pro-active assistant robot

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    We present a control architecture for non-verbal HRI that allows an assistant robot to have a pro-active and anticipatory behavior. The architecture implements the coordination of actions and goals among the human, that needs help, and the robot as a dynamic process that integrates contextual cues, shared task knowledge and predicted outcome of the human motor behavior. The robot control architecture is formalized by a coupled system of dynamic neural fields representing a distributed network of local but connected neural populations with specific functionalities. Different subpopulations encode task relevant information about action means, action goals and context in form of self-sustained activation patterns. These patterns are triggered by input from connected populations and evolve continuously in time under the influence of recurrent interactions. The dynamic control architecture is validated in an assistive task in which an anthropomorphic robot acts as a personal assistant of a person with motor impairments. We show that the context dependent mapping from action observation onto appropriate complementary actions allows the robot to cope with dynamically changing situations. This includes adaptation to different users and mutual compensation of physical limitations.Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) - POCI/V.5/A0119/2005fp6-IST2 EU-project JAST (proj.nr. 003747

    Body Composition and metabolic syndrome features in overweight and obese women

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    Tese de Doutoramento em Motricidade Humana na especialidade de Saúde e Condição FísicaThis thesis sought to analyze the relationships between body composition markers and metabolic syndrome features in overweight and obese women, being structured in three scientific problems. The first scientific problem investigated the separate contributions of waist and hip circumference to proinflammatory and atherothrombotic metabolic syndrome disturbances. Associations of thigh adipose and muscle tissue compartments with metabolic features were also studied. For a given waist circumference, a larger hip circumference predicted a lower diabetogenic and atherothrombotic risk. Femoral-gluteal adipose tissue seems to mediate this protective role. The second problem studied the independent associations of abdominal and thigh adipose tissue compartments with metabolic syndrome clinical features. Contrarily to visceral adipose tissue, a larger thigh subcutaneous adipose tissue was related with a lower thrombotic and atherogenic risk. The last problem analyzed the independent relations of abdominal and thigh adipose tissue compartments with liver fat. The associations of proinflammatory and atherothrombotic risk factors with liver fat were also studied. Thigh subfascial adipose tissue was inversely associated with liver fat, suggesting that this thigh fat depot may play a protective role against ectopic liver fat storage. An abdominal obesity phenotype associated with a diabetogenic, inflammatory, and atherothrombotic metabolic profile may to contribute to liver lipotoxicity.FC

    In vitro behaviour of curcumin nanoemulsions stabilized by biopolymer emulsifiers: Effect of interfacial composition

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    Nanoemulsions present a high potential to be used in food products due to their advantages over conventional emulsions (e.g. higher stability to gravitational separation and droplet aggregation and enhanced bioavailability of encapsulated compounds), however their application to foods is hindered by some concerns about potential risks associated with their ingestion. The knowledge of the behaviour of nanoemulsions as well as the fate of bioactive compounds encapsulated within them in the gastrointestinal (GI) tract is of utmost importance to assess their safety for human consumption and to produce delivery systems that provide an optimized bioactivity of the encapsulated compound. In this work, a dynamic gastrointestinal model, comprising the simulation of stomach, duodenum, jejunum and ileum, was used to evaluate the behaviour of curcumin nanoemulsions stabilized by biopolymer emulsifiers (lactoferrin and lactoferrin/alginate multilayer structure) under GI conditions. The interfacial characteristics of curcumin nanoemulsions had a significant impact on their physicochemical stability within the simulated GI tract. Also, results suggested that alginate coating may be able to control the rate of lipid digestion and free fatty acids adsorption within the GI tract, but the encapsulated lipid is digested at the same extent, releasing the lipophilic bioactive compound. This work contributes to an improved understanding of how multilayer nanoemulsions behave within the GI tract and this knowledge will be useful for the optimization of delivery systems that improve the physicochemical stability of emulsions in food products, while still releasing encapsulated lipophilic bioactive compounds.FCT Strategic Project of UID/BIO/04469/2013 unit, the project RECI/BBB-EBI/0179/2012 (FCOMP-01-0124-FEDER-027462) and the project “ BioInd e Biotechnology and Bioengineering for improved Industrial and Agro-Food processes ” , REF. NORTE-07-0124-FEDER-000028 Co-funded by the Programa Operacional Regional do Norte (ON.2 e O Novo Norte), QREN, FEDER. Thanks are also due to FCT for the fi nancial support of the Research Unit 395 62/94-QOPNA (project PEst-C/QUI/UI0062/2013; FCOMP-01-0124-FEDER-037296)
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