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Sarcoma ósseo secundário da Doença de Paget: Secondary bone sarcoma of Paget's disease
Resumo INTRODUÇÃO: A Doença de Paget é uma doença crônica inflamatória do osso. A degeneração sarcomatosa dessa doença é rara, chegando a 1% e o tipo histológico mais comum é o osteossarcoma. APRESENTAÇÃO DO CASO: Paciente com 66 anos, masculino, com diagnóstico de Doença de Paget há 20 anos, apresenta deformidade em fêmur direito, relata piora da dor há 5 meses. Radiografia com sinais de malignidade confirmados na RNM, na qual havia expansão das partes moles, ruptura da cortical óssea com osteólise agressiva. Histopatológico confirmando osteossarcoma. DISCUSSÃO: A Doença de Paget é um distúrbio ósseo crônico que resulta na renovação óssea acelerada e desordenada, acomete, principalmente, o esqueleto axial, o crânio, os fêmures e as tíbias. A maioria dos pacientes com Doença de Paget é assintomática, sendo o diagnóstico, muitas vezes, tardio e acidental. É a segunda doença osteometabólica mais comum, ficando atrás da osteoporose. A doença de Paget afeta cerca de 3-4% da população acima dos 40 anos de idade, sendo que sua prevalência aumenta com a idade. O osteossarcoma secundário à doença de Paget é raro, estima-se que ocorra em menos de 1% das pessoas com doença óssea de Paget. Dor, edema e fratura são manifestações iniciais. Achados radiográficos iniciais geralmente mostram uma lesão lítica em expansão no osso. O tratamento do osteossarcoma secundário à Doença de Paget é principalmente cirúrgico que pode envolver a combinação de quimioterapia. A presença de comorbidades em idosos limita o uso da quimioterapia. Quando indicada, a quimioterapia geralmente é neoadjuvante e em terapia adjuvante CONCLUSÃO: Compreende-se que a Doença de Paget acomete principalmente idosos e que o prognóstico é ruim tanto em pacientes sintomáticos como em assintomáticos, devido a inflamação óssea e risco de evolução para osteossarcoma, porém o diagnóstico precoce pode trazer benefícios aos pacientes no controle da dor e com tratamentos mais conservadores, evitando a necessidade de amputações, com melhoria na qualidade de vida
Síndrome de fraser : Fraser syndrome
Introdução: a Síndrome de Fraser é caracterizada por presença de criptoftalmo, sindactilia, anormalidades da genitália e outras malformações congênitas do nariz, ouvido ou laringe, defeitos esqueléticos, hérnia umbilical, agenesia renal e retardo mental. É uma expressão fenotípica que depende da consanguinidade dos pais. Apresentação do caso: paciente do sexo feminino, três meses de idade, em acompanhamento no centro de referência oftalmológica da Faculdade de Medicina da Universidade São Paulo. Na ultrassonografia de abdome total, foi apenas evidenciada presença de hérnia umbilical simples. Discussão: a prevalência é igual entre os sexos e a doença pode ser diagnosticada à ultrassonografia pré-natal e fetoscopia ou no momento do nascimento frente às alterações apresentadas pelo paciente, por critérios maiores e menores. O tratamento é multidisciplinar e dependente das malformações presentes, assim como o prognóstico, que é pior em casos de malformações urogenitais e laríngeas graves. Conclusão: os médicos devem estar atentos, para as manifestações clínicas e o diagnóstico preciso, oferecendo tratamento adequado e aconselhamento genético aos casais
Pervasive gaps in Amazonian ecological research
Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4
While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge
of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In
the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of
Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus
crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced
environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian
Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by
2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status,
much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio
Pervasive gaps in Amazonian ecological research
Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost
Pervasive gaps in Amazonian ecological research
Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost
Urban Growth and Hydrography: morphological dynamics and articulation with the natural landscape.
Urban growth dynamics has been an important object to understand the urban phenomenon and configurational systems. Urban sprawl and morphologies associated to dispersal urban forms have been a recurring problem on urban science, a dynamic that extends interfaces between urban system and natural landscape. This work identify relationships between urban morphology and natural landscape that emerge from urban growth articulated to water resources spatial scale, presuming that in macro spatial and long-term, city and environment could be reduced spatial conflicts. The urban phenomenon has a tendency to occur in isotropic planes, landscapes without restriction of nature environment. Urban growth occurs in concentric forms until interfaces with water resources, where urban growth continuity is restricted. From these places, urban growth occurs in areas beyond the water resources, in dispersal forms, replicating the landscape location patterns and growth morphologies. In this sense, the urban growth configures in spatial scale of water resources, urban growth morphological dynamics, alternating compression and fragmentation of urban form. This dynamic of urban growth is implemented in urban model SACI - City Environmental Simulator, to abstract the theoretical results to cellular automata logic and graph theory; allowing numeric correlation for reality of Pelotas [1815-1965]. From approaches based on empirical, theoretical and methodological studies, and system theory framework, the results can be replicated in future urban growth simulations, in special to study relations between urban form and natural landscape.Sem bolsaA dinâmica do crescimento urbano tem sido recorrente objeto de estudo para compreensão dos sistemas configuracionais do ambiente urbano, onde o crescimento externo associado à descontinuidade espacial e à fragmentação morfológica tem sido fatores associados prioritariamente ao comprometimento da eficiência da forma urbana. Entretanto, a paisagem natural que de suporte à expansão urbana configura um campo de irregularidades e diferentes resistências à conversão urbana, contribuindo na formação de falhas e influenciando na sua configuração morfológica emergente. Este trabalho procura identificar relações entre a morfologia urbana e a paisagem natural, decorrentes do crescimento urbano articulado à escala da hidrografia. Inicialmente abordagens teórica e empírica procuram identificar como questões da hidrografia podem influenciar na dinâmica do crescimento urbano, indicando as linhas de drenagem dos recursos hídricos como pontos de convergência espaço-temporal entre a atratividade urbana e interesse do ambiente natural. Núcleos urbanos têm origem prioritariamente sobre terraços divisores de água, onde o crescimento externo ocorre em espaços imediatamente adjacentes, até se deparar com os recursos hídricos onde a continuidade da produção espacial é restrita. A partir destes locais a conversão urbana passa a ocorrer em áreas além das linhas de drenagem, surgem urbanizações remotas que replicam os critérios de localização inicial. Configura-se na escala espacial da paisagem definida pela hidrografia uma dinâmica morfológica do crescimento que alterna movimentos de compactação e fragmentação da forma urbana. Esta dinâmica de crescimento urbano está implementada em recursos de modelagem urbana do Simulador do Ambiente da Cidade – SACI, de modo a abstrair o enunciado teórico a partir da lógica dos autômatos celulares e da teoria dos grafos, possibilitando a validação a partir da realidade empírica para o caso Pelotas [1815-1965]. Percorridas abordagens empíricas, teóricas e metodológicas, com enquadramento de base sistêmica, os resultados do trabalho podem ser replicados em futuras simulações do crescimento urbano com especial atenção às relações entre a forma urbana e os atributos da paisagem natural
Especulando sobre a fragmentação da forma urbana: dinâmicas do crescimento urbano e a paisagem hidrográfica
A partir de uma aproximação teórica entre urbanismo e ecologia, o trabalho especula sobre a
formação de morfologias urbanas fragmentadas, decorrentes da dinâmica do crescimento urbano
diante das irregularidades da paisagem natural. A cidade, enquanto fenômeno em constate produção
espacial, diante das resistências da paisagem definida pelos recursos hídricos, é capaz de alternar
formas em que ocorre o crescimento urbano, configurando alternâncias entre movimentos de
compactação e fragmentação. Em termos da ecologia urbana, esta dinâmica morfológica está
associada a mecanismos de auto-organização e resiliência urbana, capaz de manter a produção
espacial urbana simultaneamente, o que indica uma articulação à paisagem natural. Contudo, a
cidade fragmentada não invalida a tendência natural da concentração urbana, e para que de fato
ocorra, a cidade policêntrica articulada à paisagem natural demanda ações para induzir a
manutenção da devida intensidade nas relações sócio-espaciais, simultaneamente enquanto são
preservados os locais de interesse do ambiente natural
Práticas contemporaneas de geocomputação aplicadas ao ambiente urbano digital Contemporary pratices in geocomputing applied to digital urban environment
A dinâmica espaçotemporal urbana é um processo de difícil apreensão, pela elevada quanti-dade de fatores presentes na cidade e na paisagem que integra, pelas suas estreitas relações e diferentes escalas. Para esse enfrentamento, a ciência urbana demanda novas ferramentas que contemporaneamente ganham em rigor geoespacial, possibilidades representativas, e simulta-neamente passam a envolver a variável temporal. Associando conceitos e práticas da ciência do espaço, da modelagem urbana e dos sistemas computacionais, o objetivo do trabalho é trazer à tona um conjunto de instrumentos para abordar o ambiente urbano de modo digital, possibilitados a partir de recursos das geotecnologias. O trabalho apresenta aplicações de dife-rentes sistemas de informações geográficas (SIG) no campo da ciência, dos serviços e para auxiliar no suporte à tomada de decisões. Da convergência entre as geotecnologias, das cida-des visuais e da geocomputação, ambientes urbanos do presente, passado e futuro podem ser virtualmente replicados em ambientes digitais, permitindo avanços nos campos analítico e experimental, e podem ser auxiliares na produção de conhecimento a respeito do fenômeno urbano
Autômatos celulares e simulação de crescimento urbano.
Autômatos celulares têm sido usados com frequência em estudos
urbanos, especialmente para simular crescimento das cidades,
aproveitando sua capacidade de representar dinâmicas espaciais
e processos de mudança. Nesse caminho, este texto está
organizado em cinco partes principais: relações entre cidade e
ambiente, apontamentos sobre as principais características dos
autômatos celulares em estudos urbanos, anotações sobre
complexidade, autoorganização e emergência, uma aplicação
para simulação de crescimento urbano na cidade de Pelotas, no
sul do Brasil, e um elenco de observações elaboradas a partir de
trabalhos práticos