85 research outputs found

    Territorialidades indígenas no México e a experiência do povo maseual de Cuetzalan (Puebla): diálogos e contribuições para as lutas indígenas no Brasil

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    Este texto tem a intenção de apresentar discussões relacionadas a um determinado processo de luta social, condicionado por variantes históricas e geográficas particulares. Trata-se da trajetória do povo maseual da Serra Nororiental de Puebla, no México, grupo pertencente à etnia nahua. Buscamos, através de uma leitura enfocada nos processos de luta e r-existência deste grupo social, construir elementos para compreender suas formas de organização territorial e experiências comunitárias. Nesse sentido, o objetivo desta reflexão é ampliar horizontes de diálogos entre experiências que, apesar de diferentes em muitos aspectos, possuem pontos de interseção e histórias de lutas compartilhadas

    Do “Quem Somos” para o “Onde Estamos”: a experiência da cartografia social dos faxinalenses da Região Metropolitana de Curitiba

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    A trama das disputas territoriais associadas aos povos e comunidades tradicionais têm levantado intenso debate nas esferas acadêmica e política, face às novas estratégias adotadas por estes grupos como suporte de sua luta histórica por terra e território. A autodefinição identitária consolida-se como um importante componente da estratégia de luta a partir de dispositivos jurídicos conquistados na última década, que visam garantir a estes povos a reprodução de seu modo de vida tradicional e a permanência no território tradicionalmente ocupado. Neste contexto, a cartografia social se destaca como um instrumento de reivindicação política associado à construção de identidades, ao enfrentamento de conflitos ambientais e territoriais e ao fortalecimento organizativo destes grupos. No estado do Paraná, esta ferramenta vem sendo utilizada pelos povos faxinalenses em sua luta cotidiana contra a invisibilidade social e política, pela manutenção de seus territórios e seus modos de vida. A partir da inserção no processo de realização da cartografia social dos faxinalenses dos municípios de Quitandinha/PR e Mandirituba/PR, situados na Região Metropolitana de Curitiba, este trabalho pretende discutir a experiência construída por este grupo e seus desdobramentos, buscando desvendar as possibilidades de luta e resistência que se configuram a partir desta prática. Neste contexto, a luta pelo território empreendida pelos povos faxinalenses e a apropriação da cartografia social como ferramenta, compreendida desde a perspectiva crítica ao modelo de desenvolvimento imposto pelo modo de produção capitalista, abre novos campos de possibilidades para a organização política destes grupos e para o fortalecimento do arraigo territorial que sustenta suas práticas e seu modo de vida

    Controle e Transparência sobre os Gastos Tributários em Municípios Brasileiros

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    O trabalho analisou o controle e a transparência dos gastos tributários em municípios brasileiros acima de 500 mil habitantes. Para tanto, foram verificados: (i) a transparência dos gastos tributários nos portais eletrônicos das prefeituras municipais; (ii) a contabilização das referidas transações; (iii) o conteúdo do anexo de renúncias fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias, e (iv) a existência do relatório previsto na constituição no projeto de Lei Orçamentária Anual, ambos para 2016. Os resultados indicam: (i) baixa adequação da transparência e dos controles; (ii) baixa contabilização das transações; (iii) baixa transparência nos portais de informação, e (iv) não conformidade das Prefeituras Municipais às regras legais. Tais resultados indicam uma baixa atenção do Legislativo, tanto na aprovação quanto no acompanhamento dos instrumentos de planejamento. Por fim, o trabalho discute as implicações da baixa transparência e controle dos gastos tributário, questionando o efetivo acompanhamento dos Tribunais de Contas nessa matéria

    O Florescimento da cana de açúcar

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    1 - Análise do Brix Em três das variedades analisadas - F 29-7, Co. 285 e Tuc. 519, - a diferença entre o Brix do caldo das canas florescidas e das canas não florescidas foi estatisticamente insignificante. Apenas em uma variedade - Co. 312 - tivemos um resultado duvidoso. Em F 29-7 nota-se que o erro nas' canas florescidas é maior que nas não florescidas, o que parece indicar uma tendência a maior instabilidade do Brix com o florescimento. A diferença entre os dois erros é, poréxn, de significação duvidosa, embora o valor de P exceda bastante o limite de 5% de probabilidade, sem atingir o de 1%. 2 - Análise dos redutores Houve uma diferença sem significação em F 29-7 e Co. 285. Em Co. 312, porém, o resultado foi duvidoso e em Tuc. 519 foi significante, e em ambas estas variedades as canas não florescidas eram as mais ricas em redutores, o que merece ser salientado. Nota-se que o erro nas canas não florescidas é maior do que nas florescidas, o que indica uma estabilização de percentagem de redutores com o florescimento em F 29-7. A diferença entre os erros é, porém, de significação duvidosa, de sorte que só futuras pesquisas poderão esclarecer essa dúvida. 3 - Análise da pol Neste caso a diferença foi insignificante em F 29-7 e Co. 312 e duvidosa nas outras duas variedades. E nos casos de diferença duvidosa a pol foi maior no caldo das canas florescidas, o que é digno de destaque. O erro foi insignificantemente maior nas canas florescidas do que nas não florescidas. 4 - Análise das cinzas A diferença entre as médias foi insignificante em F 29-7 e Co. 312; foi duvidosa em Tuc. 519 e significante em Co. 285. Nos dois últimos casos a quantidade de cinzas foi maior no caldo das canas não florescidas do que no das florescidas. Nota-se, pelo erro, uma maior variação nas canas não florescidas, mas o teste F dá um resultado duvidoso, que exige novas pesquisas. 5 - Análise da acidez sulfúrica A diferença entre as médias foi insignificante em F 29-7 e Tuc. 519, tendo sido significante nas duas variedades restantes. Nestes dois últimos casos foi o caldo das canas florescidas favorecido com uma acidez menor do que o das não florescidas. O teste F foi absolutamente sem significação, o que significa que a variação é a mesma nas canas florescidas e não florescidas em F 29-7. 6 - Análise de litros de cadlo por quilo de cana A diferença entre as médias foi significante em F 29-7, Co. 285 e Co. 312, sempre com menor quantidade de caldo nas canas n florescidas. Em Tuc. 519 o resultado foi duvidoso, mas como se aproxima bastante do limite de 1% e concorda com os resultados obtidos nas outras variedades e ainda com a observação de medula seca nos gomos terminais das canas florescidas, como já foi dito atrás, esse resultado pode ser tomado como significante. O erro maior nas canas n florescidas e o teste F significante indicam que com o florescimento se estabiliza a relação litros de caldo por quilo de cana. 7 - Análise da fibra Neste caso os resultados foram análogos aos obtidos no caso da relação litros de caldo por quilo' de cana, como era de se esperar. De fato, em F 29-7, Co. 285 e Co. 312 as diferenças foram significantes. Em Tuc. 519 o resultado foi duvidoso, mas as mesmas considerações apresentadas no caso anterior nos levam a considerá-lo significante. Em todas as variedades analisadas as canas florescidas foram sempre mais ricas em fibra. O teste F foi insignificante, c que indica que não há diferença notável entre os erros. 8 - Análise do pêso Esta análise, que só foi feita em F 29-7, nos leva a concluir que o pequeno excesso de peso apresentado pelas canas florescidas n tem a menor significação. Como as nossas observações indicam para as canas florescidas maior comprimento e maior grossura, esse resultado evidencia um murchamente, o que é, aliás, confirmado pela diminuição da relação litros de caldo por quilo dé caria e pelo aumento da quantidade de fibra. Sobre o teste F já salientámos que êle neste caso nos indica que o peso das canas se estabiliza com o florescimento

    Immunoregulatory mechanisms in Chagas disease: modulation of apoptosis in T-cell mediated immune responses

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    Submitted by Nuzia Santos ([email protected]) on 2017-07-17T17:53:45Z No. of bitstreams: 1 Chaves_AnaThereza_Immunoregulatory mechanisms_IRR_2016.pdf: 12736177 bytes, checksum: 7182dae7e3675c77254aa3dd4157a0a9 (MD5)Approved for entry into archive by Nuzia Santos ([email protected]) on 2017-07-17T18:03:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Chaves_AnaThereza_Immunoregulatory mechanisms_IRR_2016.pdf: 12736177 bytes, checksum: 7182dae7e3675c77254aa3dd4157a0a9 (MD5)Made available in DSpace on 2017-07-17T18:03:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Chaves_AnaThereza_Immunoregulatory mechanisms_IRR_2016.pdf: 12736177 bytes, checksum: 7182dae7e3675c77254aa3dd4157a0a9 (MD5) Previous issue date: 2016Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas RenĂ© Rachou. LaboratĂłrio de Imunologia Celular e Molecular. Belo Horizonte, MG, BrazilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas RenĂ© Rachou. LaboratĂłrio de Imunologia Celular e Molecular. Belo Horizonte, MG, Brazil/Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de CiĂŞncias BiolĂłgicas. Departamento de Morfologia. LaboratĂłrio de Biologia das Interações Celulares. Belo Horizonte, MG, Brazil/Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina Programa de PĂłs graduação em Medicina Tropical e Infectologia. Belo Horizonte, MG, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas RenĂ© Rachou. LaboratĂłrio de Imunologia Celular e Molecular. Belo Horizonte, MG, BrazilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas RenĂ© Rachou. LaboratĂłrio de Biomarcadores de DiagnĂłstico e Monitoração. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de CiĂŞncias BiolĂłgicas. Departamento de Morfologia. LaboratĂłrio de Biologia das Interações Celulares. Belo Horizonte, MG, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas RenĂ© Rachou. LaboratĂłrio de Imunologia Celular e Molecular. Belo Horizonte, MG, BrazilUniversidade Federal de Minas Gerais. Instituto de CiĂŞncias BiolĂłgicas. Departamento de Parasitologia. LaboratĂłrio de Imunologia e GenĂ´mica de Parasitos. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de CiĂŞncias BiolĂłgicas. Departamento de Fisiologia e BiofĂ­sica. Belo Horizonte, MG, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas RenĂ© Rachou. LaboratĂłrio de Imunologia Celular e Molecular. Belo Horizonte, MG, BrazilUniversidade Federal de Minas Gerais. Instituto de CiĂŞncias BiolĂłgicas. Departamento de Parasitologia. LaboratĂłrio de Imunologia e GenĂ´mica de Parasitos. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina Programa de PĂłs graduação em Medicina Tropical e Infectologia. Belo Horizonte, MG, Brazil.LaboratĂłrio de Imunologia Celular e Molecular, Centro de Pesquisas RenĂ© Rachou, Fiocruz, Belo Horizonte, Brazil/Instituto Nacional de CiĂŞncia e Tecnologia em Doenças Tropicais. Belo Horizonte, MG, Brazil/Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto, MG, Brazil.BACKGROUND: Chronic Chagas disease presents different clinical manifestations ranging from asymptomatic (namely indeterminate) to severe cardiac and/or digestive. Previous results have shown that the immune response plays an important role, although no all mechanisms are understood. Immunoregulatory mechanisms such as apoptosis are important for the control of Chagas disease, possibly affecting the morbidity in chronic clinical forms. Apoptosis has been suggested to be an important mechanism of cellular response during T. cruzi infection. We aimed to further understand the putative role of apoptosis in Chagas disease and its relation to the clinical forms of the disease. METHODS: Apoptosis of lymphocytes, under antigenic stimuli (soluble T. cruzi antigens - TcAg) where compared to that of non-stimulated cells. Apoptosis was evaluated using the expression of annexin and caspase 3(+) by T cells and the percentage of cells positive evaluated by flow cytometry. In addition activation and T cell markers were used for the identification of TCD4(+) and TCD8(+) subpopulations. The presence of intracellular and plasma cytokines were also evaluated. Analysis of the activation status of the peripheral blood cells showed that patients with Chagas disease presented higher levels of activation determined by the expression of activation markers, after TcAg stimulation. PCR array were used to evaluate the contribution of this mechanism in specific cell populations from patients with different clinical forms of human Chagas disease. RESULTS: Our results showed a reduced proliferative response associated a high expression of T CD4(+)CD62L(-) cells in CARD patients when compared with IND group and NI individuals. We also observed that both groups of patients presented a significant increase of CD4(+) and CD8(+) T cell subsets in undergoing apoptosis after in vitro stimulation with T. cruzi antigens. In CARD patients, both CD4(+) and CD8(+) T cells expressing TNF-α were highly susceptible to undergo apoptosis after in vitro stimulation. Interestingly, the in vitro TcAg stimulation increased considerably the expression of cell death TNF/TNFR superfamily and Caspase family receptors genes in CARD patients. CONCLUSIONS: Taken together, our results suggest that apoptosis may be an important mechanism for the control of morbidity in T. cruzi infection by modulating the expression of apoptosis genes, the cytokine environment and/or killing of effector cells

    The role of interleukin 17-mediated immune response in Chagas disease:High level is correlated with better left ventricular function

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    Interleukin 17A (IL-17A) has been associated with protective rather than pathogenic response in Chagas disease (ChD). However, it is not established whether or not IL-17A-mediated immune response is correlated with patient's left ventricular (LV) function in ChD. To address this question we have gathered cardiac functional parameters from ChD patients and analysed the possible relationship between their plasma IL-17A levels and LV function. Plasma IL-17A levels were measured by BD Cytometric Bead Array (CBA) in 240 patients with positive specific serology for Trypanosoma cruzi (T. cruzi) grouped as indeterminate (IND) and Chagas cardiomyopathy (CARD) forms. The levels of IL-17A in ChD patients were compared with 32 healthy individuals, mean age of 39 years, 50% male, that were also included as a control group (non-infected [NI]). The overall mean age of ChD patients was 46 years and 52% were male. The IND group included 95 asymptomatic patients, with ages ranging from 27 to 69 years (mean of 43 years), and 42.1% of them were male. The CARD group included 145 patients, which 58.6% were male, with ages ranging from 23 to 67 years (mean of 49). The IND group presented substantially higher levels of IL-17A, median of 26.16 (3.66-48.33) as compared to both the CARD group, median of 13.89 (3.87-34.54) (P <0.0001), and the NI group, median of 10.78 (6.23-22.26) (P <0.0001). The data analysis demonstrated that the IND group comprises a significantly greater proportion (P <0.001) of high IL-17A producers (52.6%, 50 of 95 subjects) than do the other groups. A significant direct correlation was verified between IL-17A levels and cardiac function expressed by LV ejection fraction (LVEF), LV diastolic diameter (LVDd), and body surface area (BSA)-indexed LVDd as well as ratio of the early diastolic transmitral flow velocity to early diastolic mitral annular velocity (E/e') in both groups. We demonstrated that plasma IL-17A levels has an accurate sensitivity and specificity to predict heart failure in serology-positive patients and might be a useful parameter to distinguish patients with or without cardiac impairment. This study indicates a consistent relationship between high expression of IL-17A and better LV in human chronic ChD. Our data raise the possibility that IL-17A plays an important immunomodulatory role in the chronic phase of ChD and might be involved in protection against myocardial damage

    Fatores associados a adesão dos pacientes ortopédicos às orientações pós-operatórias

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    Introdução: A adesão do paciente é afetada por fatores individuais, como a atitude pessoal do indivíduo, as experiências cirúrgicas anteriores e as experiências prévias com medicamentos, além das expectativas criadas acerca do resultado cirúrgico. A incompreensão e o descumprimento dos regimes analgésicos prescritos pelo cirurgião se mostraram muito prevalentes em diversos grupos demográficos, evidenciando mais uma vez a importância de conhecer o paciente e eleger a melhor forma de orientá-lo sobre as recomendações a serem seguidas no pós-operatório. Objetivos: Avaliar a adesão dos pacientes ortopédicos às recomendações pós-operatórias, além de analisar os fatores que a influenciam. Métodos: Trata-se de um estudo transversal de natureza quantitativa. Foram elegíveis para o estudo pacientes submetidos pelo SUS a um procedimento cirúrgico ortopédico na Fundação Hospitalar São Francisco de Assis (FHSFA), com idade superior a 18 anos. As informações foram coletadas através de um questionário auto-respondido elaborado especialmente para o estudo. O questionário incluía variáveis sociodemográficas e variáveis relacionadas ao grau de adesão do paciente às orientações médicas pós-operatórias. Resultados: A variável “Seguiu as orientações médicas pós-operatórias” apresentou um total de 360 ocorrências para a resposta “Sim” indicando um total de 86,1% para a afirmativa positiva, enquanto 9,3% afirmaram que seguiram as orientações em apenas alguns momentos e 4,5% afirmaram não ter seguido as orientações médicas. Os pacientes que não aderiram ao tratamento ou aqueles que aderiram apenas em alguns momentos durante o pós-operatório foram aqueles que, em sua maioria, não leram e não compreenderam as informações transmitidas. Conclusão: Os resultados encontrados foram capazes de correlacionar a falta de adesão dos pacientes ortopédicos às orientações médicas pós-operatórias com os fatores sociodemográficos e com falta de leitura e de compreensão

    Caracterização físico-química da seiva da casca de Ucuúba (Virola surinamensis Warb.): Physico-chemical characterization of Ucuúba bark sap (Virola surinamensis Warb.)

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    Neste trabalho investigou-se a caracterização físico-química da seiva casca da Ucuúba (Virola surinamensis Warb.). A seiva foi coletada de uma árvore de Ucuúba (Virola surinamensis Warb.) localizada na Ilha das Onças, Município de Barcarena, Estado do Pará, cujas coordenadas foram determinadas por GPS (Global Positioning System). A identificação botânica foi realizada e a exsicata depositada no Herbário HF Profa Normélia Vasconcelos ICB-UFPa. A seiva foi caracterizada em termos de densidade relativa, viscosidade cinemática e pH. Os alcalóides foram separados/extraídos da seiva utilizando-se uma extração ácido-base com clorofórmio. A identificação química da Taspina foi realizada via UHPLC. Determinou-se o perfil fitoquímico qualitativo da seiva da casca da Ucuúba (ácidos orgânicos, acucares redutores, alcalóides, antraquinonas, azulenos, catequinas, cumarinas, depsídios, depsidonas, esteróides, triterpenóides, fenóis, taninos, flavonóides, glicosídeos, polissacarídeos, proteínas, aminoácidos, purinas, espurinas, saponinas, lactonas, e sesquiterpeno-lactonas). Os resultados das propriedades físico-químicas mostraram valores para a densidade, viscosidade cinemática e pH de 1,0709 (g/cm³), 2,06 (cm²/s) e 3,22, respectivamente, confirmando que a seiva possui um elevado teor de água na sua composição. O UHPLC da seiva identificou a presença de Taspina em baixas concentrações. O perfil fitoquímico qualitativo da seiva da casca da Ucuúba (Virola surinamensis Warb.) identificou a presença de alcalóides, antraquinonas, catequinas, depsidonas, fenóis, taninos, glicosídeos, purinas e saponinas

    Regulatory T Cells Phenotype in Different Clinical Forms of Chagas' Disease

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    CD25High CD4+ regulatory T cells (Treg cells) have been described as key players in immune regulation, preventing infection-induced immune pathology and limiting collateral tissue damage caused by vigorous anti-parasite immune response. In this review, we summarize data obtained by the investigation of Treg cells in different clinical forms of Chagas' disease. Ex vivo immunophenotyping of whole blood, as well as after stimulation with Trypanosoma cruzi antigens, demonstrated that individuals in the indeterminate (IND) clinical form of the disease have a higher frequency of Treg cells, suggesting that an expansion of those cells could be beneficial, possibly by limiting strong cytotoxic activity and tissue damage. Additional analysis demonstrated an activated status of Treg cells based on low expression of CD62L and high expression of CD40L, CD69, and CD54 by cells from all chagasic patients after T. cruzi antigenic stimulation. Moreover, there was an increase in the frequency of the population of Foxp3+ CD25HighCD4+ cells that was also IL-10+ in the IND group, whereas in the cardiac (CARD) group, there was an increase in the percentage of Foxp3+ CD25High CD4+ cells that expressed CTLA-4. These data suggest that IL-10 produced by Treg cells is effective in controlling disease development in IND patients. However, in CARD patients, the same regulatory mechanism, mediated by IL-10 and CTLA-4 expression is unlikely to be sufficient to control the progression of the disease. These data suggest that Treg cells may play an important role in controlling the immune response in Chagas' disease and the balance between regulatory and effector T cells may be important for the progression and development of the disease. Additional detailed analysis of the mechanisms on how these cells are activated and exert their function will certainly give insights for the rational design of procedure to achieve the appropriate balance between protection and pathology during parasite infections
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