653 research outputs found

    para uma desconstrução da máquina antropológica ocidental

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    UID/ELT/00657/2013publishersversionpublishe

    A Systematic Review on Robo-Advisors in Fintech

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    Technology has been the main driver for the financial sector. Fintech tools emerged to support the provision of financial services, especially Robo-Advisors (RAs), which allow the automation of the investment management process. The main functions are the creation of an investment portfolio and allocating assets, and daily management of investment portfolios based on a machine learning algorithm. This paper presents a literature review to summarise the importance of RAs in the financial sectors as well as the perception of investors. Also, this literature review presents the main algorithm’s characteristics behind the intelligence of RAs and the primary concerns. The Scopus and Web of Science databases revealed 114 research papers. It was found that investor acceptance of these technologies is affected by aspects of high volatility, which includes financial markets. The algorithm\u27s mathematical models and system architecture might be improved so that this instrument can better suit the needs of investors

    homens, animais e máquinas

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    UIDB/00657/2020 UIDP/00657/2020 DL 57/2016/CP1453/CT0037Nas últimas décadas, tem-se assistido a uma verdadeira reconceptualização do binómio animal/humano, desconfigurando-se os limites que desde sempre os separaram. Esta diluição de fronteiras tem-se tornado ainda mais problemática numa sociedade altamente mecanizada, na qual o progresso científico e as novas tecnologias revolucionaram a própria natureza e teoria do sujeito-animal. A emergência de uma robótica autónoma e das manipulações do ser vivo pela biotecnologia deram origem ao aparecimento de criaturas híbridas que tornam problemática a distinção entre o artificial e o natural, obrigando-nos a repensar o conceito de animalidade, bem como as nossas relações com o animal que, no contexto da hipermodernidade, se encontram sujeitas ao triângulo homem/animal/máquina. Pretende-se, neste trabalho, indagar a representação desta reconfiguração ontológica no plano da ficção, apoiando a nossa reflexão nas obras O ano de 1993, de José Saramago e Animalescos, de Gonçalo M. Tavares. In the last decades, a true conceptual reshaping of the binary relationship animal/human has taken place, challenging the boundaries that have always divided both poles. This blurring of borders has become increasingly problematic in a highly mechanized society in which scientific progress and new technologies have revolutionized both the theory and nature pertaining to the animalsubject. The emergence of autonomous robotics and life biotechnology manipulation have givenrise to the appearance of hybrid creatures that render the distinction between the natural and the artificial problematic, thereby forcing us to rethink the concept of animality, as well as our relations with the animal which, in the framework of hypermodernity, have been subject to the man/animal/machine triangle. In this article, we will shed some light on the fictional representation of this ontological paradigm shift, by drawing on novels by José Saramago (O ano de 1993) and Gonçalo M. Tavares (Animalescos).publishersversionpublishe

    Síntese e caracterização de nanoestruturas compósitas

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    Doutoramento em QuímicaOs nanocompósitos de semicondutores têm uma elevada importância tecnológica devido às suas propriedades serem condicionadas pelo tamanho que apresentam. Estes materiais poderão ter aplicações tão variadas como em fotocatálise, em fungicidas, biomedicina ou em dispositivos optoelectrónicos. O primeiro capítulo desta tese faz uma breve contextualização do trabalho no âmbito geral da Nanotecnologia e Nanociência: principais estratégias, nanomateriais e potenciais aplicações. Investigou-se a deposição de sulfuretos e selenetos metálicos em partículas inorgânicas recorrendo-se à decomposição de ditiocarbamatos (ou diselenocarbamatos) metálicos. No segundo capítulo é discutido, a preparação e caracterização de nanoestruturas do tipo SiO2/ME (onde M é um metal = Zn, Cd, Bi, Pb, Ag e Au e E = S ou Se). O sistema SiO2/ZnS é estudado detalhadamente na tentativa de se entender o mecanismo da reacção de decomposição do ditiocarbamato metálico em sulfureto metálico. No capítulo 3 são apresentadas e caracterizadas nanoestruturas do tipo TiO2/ME. Devido à presença do fotocatalisador TiO2 e sua combinação com nanofases semicondutoras são descritos alguns testes fotocatalíticos preliminares para o sistema TiO2/Ag2S. A técnica de preparação de filmes finos por deposição camada a camada é utilizada para a preparação de filmes nanoestruturados de CdSe, CdS e Bi2S3/SiO2. No capítulo 4 são apresentados resultados referentes à síntese e caracterização destas nanoestruturas. Dá-se especial relevo à utilização desta técnica na manipulação de nanomateriais revestidos organicamente com TOPO, até aqui nunca utilizados na preparação de filmes finos por esta técnica. No capítulo 5 são apresentados novos nanocompósitos baseados nos materiais híbridos di-ureiasils. Foram preparados pelo método sol-gel filmes de di-ureiasils, transparentes, flexíveis e fotoluminescentes, na presença de CdS, CdSe e CdSe/ZnS. É descrito um novo método químico que permite o revestimento de CdSe com ZnS, baseado na decomposição do precursor unimolecular [Zn(en)3](S2CNEt2)2. Os nanocompósitos finais foram caracterizados e verificou-se que o material nanocompósito de diureiasils/( CdSe/ZnS) tem um rendimento quântico na emissão de 0.11 e apresenta um tempo de vida para as nanopartículas muito superior ao das partículas isoladas. Este processo é devido à transferência de energia da matriz híbrida para as nanopartículas.Semiconductor nanocomposites present a high technological importance due to their size dependent properties. Application in photocatalysis, fungicides, biomedicine or in optoelectronic devices are expected for these materials. In the first chapter a contextualization on the subject Nanotechnology and Nanoscience is made describing synthetic strategies, the nanomateriais and their possible applications. The metal chalcogenides deposition on inorganic particles is investigated using a mild temperature chemical method, comprising the chemical decomposition of dithiocarbamates or diselenocarbamates complexes. Nanostructures of SiO2/ME (M=Zn, Cd, Bi, Pb, Ag, Au and E=S or Se) are presented in chapter 2. Due to some particularities associated to the SiO2/ZnS system, a systematic study was preformed to understand the chemical mechanism of the synthesis of the ZnS nanophase by the dialkyldithiocarbamate decomposition in the presence of an amine. In chapter 3 the nanocomposites TiO2/ME are described. The TiO2 (anatase) is a well known photocatalyst and with this in mind some preliminaries photocatalysis studies were preformed using the nanocomposite TiO2/Ag2S in the decomposition of phenol under UV-vis light. Nanostructure thin films of CdS, CdSe organically caped and Bi2S3/SiO2 were used to fabricate LbL multilayers (chapter 4). In our study, hydrophobic QD’s dispersed in toluene have been successfully deposited on glass and quartz substrates previously treated with PAH. This study supports the idea that other interactions rather than electrostatic attraction may constitute the driving force to fabricate stable LbL films. In chapter 5 is described the chemical synthesis of transparent, flexible and photoluminescent di-ureasil based nanocomposites by a sol-gel method, in the presence of CdS, CdSe and ZnS coated CdSe QDs. For the latter a new and alternative process has been investigated that involves the coating of previously prepared CdSe QDs with ZnS shells derived from a ligand mixed amine-alkyldithiocarbamate Zn(II) complex. The incorporation of such CdSe/ZnS QDs into the d-U(600) di-ureasil hybrid host result in final nanocomposites with emission quantum yields up to 0.11 displaying a huge increase in the lifetime of the QDs, relatively to that of the isolated ones, induced by d-U(600)-to-CdSe/ZnS QDs energy transfer active channels

    a voz do silêncio

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    UIDB/00657/2020 UIDP/00657/2020 DL 57/2016/CP1453/CT0037Privados do dom da palavra articulada, os animais foram, desde sempre, vítimas do seu enigmático silêncio. Foi-lhes concedida voz humana em fábulas, mitos e outros textos nos quais, apareciam como símbolos representativos do homem e da sociedade, ou seja, despojados da sua essência vital. No entanto, nas últimas décadas, os escritores têm multiplicado as tentativas de encenar, por procuração ficcional, novas formas de interação com o animal, cada vez mais visto e escrito, não como simples constructo teórico-ficcional, mas antes como sujeito dotado de uma subjetividade própria e capaz de um olhar interrogante e judicativo sobre o homem. É, precisamente, o que faz Luis Sepúlveda em A história de uma baleia branca (2019), ao dar voz a Mocha Dick, imponente cachalote da cor da lua, numa revisitação original e subversiva do clássico MobyDick, de Herman Melville. No seu ensurdecedor silêncio, a baleia de Sepúlveda narra, do seu próprio ponto de vista, o seu confronto épico e dantesco com o homem, denunciando a violência do ser humano e a sua ação devastadora sobre o meio ambiente.publishersversionpublishe

    Narrar o animal

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    A figuração do animal na literatura tem-se metamorfoseado, ao longo dos tempos, por forma a representar as ansiedades humanas próprias a cada época. Nas últimas décadas do século XX e, sobretudo, na primeira do século XXI, tem-se assistido a uma profunda mutação nas relações entre o humano e o não-humano, que se reflete de forma evidente no plano da criação literária. A representação ficcional do animal e os laços entre humanidade e animalidade assumem novos contornos e complexidades: a metáfora animalista adapta-se ao contexto da contemporaneidade. Pretende-se, pois, com este estudo indagar o modo como alguns autores contemporâneos equacionam, por procuração ficcional, essas novas formas de interação com a animalidade, seja pela via do devir-animal, da metamorfose ou da auscultação e desvendamento do espírito animal do homem. A nossa reflexão apoiar-se-á, respetivamente, no romance Myra, de Maria Velho da Costa (2008), no conto “O porco de Erimanto ou os perigos da especialização, de A. M. Pires Cabral (2010) e no livro de Gonçalo M. Tavares, intitulado animalescos (2013).The literary portrayal of the animal has changed in the course of time, so as to represent the human anxieties prevalent in each historical moment. Over the last decades of the 20th century, and particularly in the first decade of the 21st, the relationship between the human and the non-human has undergone a profound transformation which has inevitably been reflected in the field of literary creation. The fictional representation of the animal and the ties connecting humanity and animality take on new shapes and complexities, and the animal metaphor has easily adapted to contemporary contexts. In this paper, we seek to reflect on the ways some Portuguese contemporary authors have dealt, through fictional intermediation, with these new forms of interaction with animality, such as becoming-animal, metamorphosis, or the inquiry and disclosure of man’s animal spirit. We will illustrate our reflections with the discussion of Maria Velho da Costa’s novel Myra (2008), a short story by A. M. Pires Cabral (“O porco de Erimanto ou os perigos da especialização”, published in 2010), and Gonçalo M. Tavares’s perplexing work entitled animalescos (2013)

    O teatro mínimo de Henoch Uma leitura de O Incompreendido (drama psicopatológico em 3 actos e 4 quadros), de Raul Leal

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    O Incompreendido é uma autobiografi a espiritual, em que Raul Leal, uma das figuras mais excêntricas das letras portuguesas, procede a uma auto-introspecção, reflectindo nesta peça sobre a sua própria condição de incompreendido e marginalizado

    CORPOS EM TRÂNSITO: HIBRIDISMO, METAMORFOSE E DEFORMAÇÃO

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    Foi pela imposição de um violento adestramento a si própria, que a espécie humana se foi libertando, ao longo dos séculos, da sua natureza animal, seu pesadelo, sua face obscura. No entanto, o olhar interrogativo do homem sobre a sua animalidade latente ou refreada tem adquirido uma força renovada na literatura dos últimos anos. Pretende-se, pois, com este estudo indagar o modo como alguns autores contemporâneos se servem do corpo das suas personagens como veículo de expressão do insólito (re)encontro do humano com a sua intrínseca animalidade. Para tal, tomamos como corpus de análise os contos “Centauro” (in Objecto quase, 1978) de José Saramago e “Um casaco de raposa vermelha” (in A mulher que prendeu a chuva e outras histórias, 2007) de Teolinda Gersão, bem como uma das mais recentes obras de Gonçalo M. Tavares, intitulada animalescos (2013)

    Eu próprio e o outro: memórias de um encontro singular

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    Ao longo das últimas décadas, tem-se assistido a uma profunda mutação nas relações entre o homem e o animal, com indisfarçáveis ressonâncias no plano da criação literária, onde cada vez mais os escritores procuram ensaiar ficcionalmente novas formas de interacção com a outridade animal. Jorge de Sena (“Homenagem ao Papagaio Verde”), Manuel Alegre (Cão como nós) e Maria Gabriela Llansol (Amar um cão) são escritores que delinearam, pelo viés da ficção, uma cartografia do encontro com o Outro

    MEMÓRIAS DAS TRINCHEIRAS: OS ANIMAIS NA LITERATURA DA GRANDE GUERRA

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    Embora até recentemente o homem tenha detido o papel principal nos relatos sobre a Grande Guerra, a verdade é que os animais também foram atores diretos desse cenário bélico. No entanto, o contributo do soldado não-humano parece ter sido relegado para os bastidores deste teatro apocalíptico até às últimas décadas do século 20, altura em que se assiste a uma verdadeira revolução do pensamento ocidental relativamente à condição animal e sua relação com o humano. Neste contexto, o crescente interesse teórico e crítico pela condição animal e a sua revalorização ético-científica lançaram um novo olhar – não especista, nem antropocêntrico – sobre a atuação militar destes heróis marginalizados e a sua relação com os seus companheiros humanos, com quem partilharam o inferno das trincheiras. Com efeito, os grandes discursos contemporâneos sobre a animalidade, centrados na renegociação da cartografia humano-animal a partir de um descentramento antropológico, propõem uma releitura simbólica da presença do animal da Grande Guerra, amplamente celebrada pelos soldados nos seus escritos memorialísticos, que compõem o abundante corpus de literatura testemunhal do pós-guerra
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