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    Macrossomia fetal decorrente de diabetes na gestação e suas repercussões após o nascimento: aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e medidas preventivas: Fetal macrosomy resulting from diabetes in pregnancy and its repercussions after birth: etiopatogenic aspects, diagnostic methods and preventive measures

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    As anormalidades do crescimento fetal durante a gestação caracterizam-se como um importante fator preditivo de diversas consequências para o binômio mãe-filho, como traumas durante o parto, cesarianas de emergência, hemorragia pós-parto, além de distúrbios metabólicos, cognitivos e respiratórios fetais. Acerca do crescimento fetal exacerbado, recebe-se a denominação de macrossomia fetal (MF) o feto com peso acima de 4000 g ou 4500 g ou, ainda, feto grande para a idade gestacional (GIG), isto é, acima do percentil 90. Em virtude da variedade etiológica da macrossomia, a epidemiologia é bastante variada e depende de diversos fatores, inclusive das diversidades socioeconômicas e culturais de cada país. Sendo que a incidência está, progressivamente, atingindo níveis alarmantes, o que caracteriza um grave problema de saúde pública. Além disso, a depender da etiologia da MF, a patogênese, as manifestações clínicas e o prognóstico são diferentes. Contudo, vale ressaltar a grande prevalência de MF decorrente de Diabetes Mellitus (DM) durante a gravidez, seja ele pré-gestacional ou gestacional. Frequentemente, o diagnóstico é realizado através das ultrassonografias que são solicitadas durante o pré-natal, as quais permitem a avaliação do peso fetal estimado e sua circunferência abdominal, que são, posteriormente, analisadas em uma tabela específica, comparando com a idade gestacional (IG) em que a mulher se encontra e observando se o feto está ou não acima do percentil 90 para a IG. Devido ao grande índice de morbimortalidade associado a esta condição clínica, medidas preventivas, como recomendação nutricional e atividade física, além de rigoroso controle glicêmico naquelas com DM devem ser instituídas, a fim de minimizar as complicações maternas e neonatais

    Alterações cognitivas na infecção pelo HIV: uma revisão sistemática: Cognitive changes in HIV infection: a systematic review

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    Provocada pelo vírus da imunodeficiência humana, com a síndrome da imunodeficiência adquirida, numa pessoa tem o seu sistema imunológico prejudicado, tornando-se suscetível a outras doenças e infecção. Tem-se a estimativa de que 50% dos infectados com o referido vírus podem sofrer alterações cognitivas. Diante disso, este estudo tem como objetivo refletir sobre mudanças estruturais cerebrais e comprometimento cognitivo em pacientes com HIV. Portanto, trata-se de uma revisão sistemática de literatura, desenvolvida a partir da seleção de estudos nas bases de dados Scielo, Pubmed e BVS/Medline a partir do uso de descritores DeCS/MeSH e aplicação de critérios de inclusão e exclusão. Após a análise e interpretação dos dados, concluiu-se que há uma significativa prevalência de HAND em adultos infectados por HIV, no que se refere a alterações cognitivas, especialmente entre pacientes do sexo feminino, de baixa escolaridade e renda, com diagnóstico tardio e baixa quantidade de linfócitos CD4 no início do tratamento. Entre essas pessoas, revelam-se comprometimentos quanto à memória, atenção, controle de impulsos, velocidade de processamento e motora, dentre outros

    A inclusão escolar para pacientes com deficiência intelectual ou atraso cognitivo: School inclusion for patients with intellectual disability or cognitive delay

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    A educação inclusiva é fundamental para que crianças e adolescentes vivenciem ideias e experiências de ensino aprendizagem significativa, desenvolvam a autonomia e conquistem direitos de cidadania. No entanto, existem obstáculos que precisam ser compreendidos e superados e estratégias que podem ser adotadas para promover a inclusão de crianças com deficiência intelectual ou atraso cognitivo. Diante disso, este estudo tem como objetivo compreender o processo de inclusão escolar de alunos com deficiência intelectual ou atraso cognitivo. Para isso, trata-se de uma revisão sistemática de literatura, desenvolvida a partir da seleção de estudos nas bases de dados Scielo, Pubmed e BVS/Medline a partir do uso de descritores DeCS/MeSH e aplicação de critérios de inclusão e exclusão. Após a análise e interpretação dos dados, concluiu-se que, no processo de inclusão de alunos com deficiência intelectual ou atraso cognitivo no ambiente escolar, a educação inclusiva interfere positivamente na qualidade de vida desses. Para isso, destacam-se uma série de estratégias relevantes, tais como: envolvimento de escola como um todo, dos professores e da família; compreender a deficiência; valorizar os interesses e habilidades dos alunos com deficiência; estimular a autodeterminação desses e a convivência entre pessoas deficientes e não deficientes; promover a socialização por meio de jogos; utilizar atividades adaptadas; e cuidar da formação inicial e continuada dos professores, contemplando ideias sobre educação inclusiva

    Reducing the environmental impact of surgery on a global scale: systematic review and co-prioritization with healthcare workers in 132 countries

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    Abstract Background Healthcare cannot achieve net-zero carbon without addressing operating theatres. The aim of this study was to prioritize feasible interventions to reduce the environmental impact of operating theatres. Methods This study adopted a four-phase Delphi consensus co-prioritization methodology. In phase 1, a systematic review of published interventions and global consultation of perioperative healthcare professionals were used to longlist interventions. In phase 2, iterative thematic analysis consolidated comparable interventions into a shortlist. In phase 3, the shortlist was co-prioritized based on patient and clinician views on acceptability, feasibility, and safety. In phase 4, ranked lists of interventions were presented by their relevance to high-income countries and low–middle-income countries. Results In phase 1, 43 interventions were identified, which had low uptake in practice according to 3042 professionals globally. In phase 2, a shortlist of 15 intervention domains was generated. In phase 3, interventions were deemed acceptable for more than 90 per cent of patients except for reducing general anaesthesia (84 per cent) and re-sterilization of ‘single-use’ consumables (86 per cent). In phase 4, the top three shortlisted interventions for high-income countries were: introducing recycling; reducing use of anaesthetic gases; and appropriate clinical waste processing. In phase 4, the top three shortlisted interventions for low–middle-income countries were: introducing reusable surgical devices; reducing use of consumables; and reducing the use of general anaesthesia. Conclusion This is a step toward environmentally sustainable operating environments with actionable interventions applicable to both high– and low–middle–income countries
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