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Prematurity : importance of neurologic follow-up
A prematuridade se constitui num fator de risco para o desenvolvimento neurológico. Apesar desse fato, 80 a 90% das crianças prematuras desenvolvem-se normalmente, desde que não tenham ocorrido eventos que possam comprometer o cérebro no período pré, peri e pós-natal. O objetivo deste artigo é abordar a importância do tema, revisando definições, causas que determinam nascimentos prematuros, patologias peculiares e seus efeitos sobre o desenvolvimento neurológico. Procura-se reforçar a necessidade do seguimento desses recém-nascidos no sentido de, identificando precocemente alterações, interferir no desempenho final, a partir de atitudes adequadas a cada momento.Prematurity is a important risk factor for the neurologic development. Besides this fact, 80 to 90% of the premature children develops normally, if no pre, peri and post-natal events, wich can compromise the brain, did happened. This paper’s aim is tho address the subjefs importance, to review definitions, etiologies of premature births, singular pathologies and its effects to the neurologic development. Follow-up of these newboms is reinforced, in order to promote erlier disturbance detection, from suitable moment to moment attitudes, wich can influence the final child’s performance
PREMATURIDADE: IMPORTÂNCIA DO SEGUIMENTO NEUROLÓGICO
A prematuridade se constitui num fator de risco para o desenvolvimento neurológico. Apesar desse fato, 80 a 90% das crianças prematuras desenvolvem-se normalmente, desde que não tenham ocorrido eventos que possam comprometer o cérebro no período pré, peri e pós-natal. O objetivo deste artigo é abordar a importância do tema, revisando definições, causas que determinam nascimentos prematuros, patologias peculiares e seus efeitos sobre o desenvolvimento neurológico. Procura-se reforçar a necessidade do seguimento desses recém-nascidos no sentido de, identificando precocemente alterações, interferir no desempenho final, a partir de atitudes adequadas a cada momento.Unitermos: Prematuridade; desenvolvimento neurológico; seguiment
Prevention of epilepsy in childhood : is it possible?
Recentemente, a avaliação da epilepsia tem melhorado muito, devido aos novos procedimentos diagnósticos e também aos resultados das pesquisas na área clínica e experimental. Anos atrás, a prática neuropediátrica estava muito mais envolvida com as crianças seqüeladas. Atualmente, em especial no campo da pediatria, existe maior ênfase para os aspectos preventivos, incluindo os de saúde mental, nos quais o neuropediatra tem posição estratégica. Neste artigo, seguindo a cadeia fisiopatogênica, são inicialmente discutidos os fatores de risco para epilepsia, além das situações que possam diminuir o limiar para convulsões. A epileptogênese é revisada a partir das publicações com modelos experimentais; são apresentadas as drogas neuroprotetoras e as novas modalidades de tratamento, tais como cirurgia da epilepsia e estimulação vagal, que podem ter ação preventiva. Finalmente, são descritas as futuras abordagens possíveis, que incluem medicações fitoterápicas, terapia gênica e vacinação antiepiléptica específica.The evaluation of epilepsy has undergone a significant improvement recently due to new diagnostic procedures and results of clinical and experimental researches. Some years ago, the neuropediatric practice was much more involved with children with sequelae. Nowadays, especially in the pediatric field, there is an emphasis on the preventive aspects, including those of mental health, in which the pediatric neurologist has a strategic position. This article, according to the analysis of etiopathogenic factors, presents a discussion on the risk factors for epilepsy and the situations that can lower the seizure threshold. The epileptogenesis is reviewed based on publications with experimental models. Neuroprotective drugs are presented as well as the new forms of treatment, such as epilepsy surgery and vagal nerve stimulation, which can have a preventive action. Finally, future possible approaches are described, including herbal medicines, gene therapy and specific antiepileptic vaccine
Herpes encephalitis : clinical, laboratory and early electroencephalographic findings in a pediatric population receiving care at Hospital de Clínicas de Porto Alegre
OBJETIVO: Descrever a experiência do Setor de Neurologia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre com o diagnóstico e o tratamento da encefalite herpética. MÉTODOS: Foram revisados os registros médicos de todos os pacientes de 0 a 12 anos tratados no Hospital com diagnóstico de encefalite herpética de janeiro de 1998 a janeiro de 2001. RESULTADOS: Dos sete pacientes identificados, seis eram de cor branca e quatro eram do sexo masculino. A média de idade foi de 20,6 meses. O achado clínico mais freqüente foi febre, seguido por alteração da consciência, sintomas gripais, lesões orais, convulsão e irritabilidade. Todos tiveram EEG alterado com paroxismos localizados no hemisfério esquerdo. Em seis pacientes havia lentificação e localização temporal. Cinco pacientes realizaram tomografia computadorizada de crânio, que revelou alterações em quatro casos. Os achados no líquido cefalorraquidiano foram do tipo encefalite linfomonocitária. Quanto ao tratamento, todos os pacientes fizeram cursos de 21 dias de aciclovir. Não registramos óbitos. CONCLUSÕES: Nossos achados assemelham-se aos da literatura. Diferentemente de outros trabalhos, encontramos um predomínio de ocorrência da encefalite herpética entre os meses de novembro e janeiro — seis de sete casos, sendo quatro em janeiro.OBJECTIVE: To describe the experience of the Pediatric Neurology Sector at Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Brazil, with the diagnosis and treatment of herpes encephalitis. METHODS: Review of medical records of all patients between 0 and 12 years of age receiving care at the Hospital with a diagnosis of herpes encephalitis between January of 1998 and January of 2001. RESULTS: Seven patients were identified (six were white, four were male). Mean age was 20.6 months. The most frequent clinical finding was fever, followed by deterioration of consciousness level, flu-like symptoms, oral lesions, seizures and irritability. All patients had altered electroencephalographic results with paroxysm over the left hemisphere. In six patients there was slow activity and temporal localization. Computed tomography was performed in five patients. Pathologic findings were present in four cases. The analysis of cerebrospinal fluid revealed features resembling lymphomonocytic encephalitis. All patients used acyclovir during 21 days. There were no deaths. RESULTS: Our findings are similar to those reported in the literature. Differently from other studies, we observed a predominance of cases of herpes encephalitis between November and January – six cases out of seven, four being in January
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