29 research outputs found

    Barreiras à prevenção do câncer de colo do útero entre mulheres acompanhadas por uma equipe de saúde da família no município de Porto Velho

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    Dissertação apresentada ao Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde da Universidade Federal de Rondônia-UNIR, como requisito final para a obtenção do título de Mestre em Ensino em Ciências da Saúde. Orientadora: Profa. Dra. Kátia Fernanda Alves Moreira.O câncer do colo do útero é uma das neoplasias malignas mais frequentes em mulheres de todo o mundo, sendo considerado um importante problema de saúde pública. A infecção pelo papilomavírus humano (HPV) é o fator de risco mais comum. O rastreamento de lesões precursoras ou do próprio câncer de colo uterino é realizado através do teste de Papanicolaou. Apesar do incremento que vem sendo observado nos últimos anos na cobertura do exame, verifica-se que seu oferecimento ainda acontece de maneira pontual às mulheres que procuram a unidade de saúde. Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de estudar, de acordo com o Modelo de Crenças em Saúde, os fatores que podem estar envolvidos com a não adesão de mulheres às práticas preventivas do câncer do colo uterino, na área de cobertura da Equipe de Saúde da Família Embratel I, na unidade Meu Pedacinho de Chão do município de Porto Velho-RO. O modelo de crenças em saúde está relacionado às teorias sobre processo decisório e suas proposições afirmam que o comportamento depende de duas variáveis: o desejo de evitar a doença ou, no caso de já doente, de se curar; e a crença que um comportamento específico relativo à saúde prevenirá ou melhorará o estado do sujeito. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e transversal, no qual foram utilizados formulários com perguntas fechadas, cujas respostas traduzem características sociodemográficas, reprodutivas, fatores de risco para o câncer de colo uterino e parâmetros do modelo de crenças em saúde. Dentre os resultados, destaca-se: 87.77% das mulheres afirmaram já ter realizado exame de prevenção do CCU, enquanto 11.11% afirmaram nunca tê-lo realizado; 59.44% das mulheres acreditam que o exame serve para prevenir ou detectar o câncer de colo uterino, no entanto 40.56% não marcou em suas respostas esta opção; apenas 17.83% das mulheres afirmam utilizar preservativo nas relações sexuais; quanto à pontuação demonstrativa da percepção de suscetibilidade frente ao câncer de colo uterino, verificou-se que 74.47% das mulheres obtiveram pontuação baixa; quanto à gravidade da doença, 74.47% das mulheres apresentaram média percepção; 52.80% possuem média percepção dos benefícios obtidos com a realização do exame de prevenção do câncer de colo uterino; e 51.4% possuem média percepção de barreiras quanto a realização do mesmo exame. O processo envolvendo a prevenção do câncer de colo uterino precisa contar com a garantia de oferta dos serviços e profissionais qualificados de forma sistematizada. No entanto, a adoção do comportamento preventivo não depende somente de fatores externos, mas também de fatores subjetivos próprios às mulheres

    Competências gerenciais nas unidades de saúde da família de Porto Velho-RO: da teoria à prática em discussão

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    Dissertação apresentada ao Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde da Universidade Federal de Rondônia-UNIR, como requisito final para a obtenção do título de Mestre em Ensino em Ciências da Saúde. Orientadora: Profa. Dra. Kátia Fernanda Alves Moreira.O presente estudo objetivou analisar as competências gerenciais dos profissionais que atuam na direção das Unidades de Saúde da Família (USF), sob a ótica dos próprios diretores, bem como identificar quais são as estratégias e instrumentos utilizados em seus processos de trabalhos. Para tal, realizou-se um estudo qualitativo, junto aos gerentes das unidades de Saúde da Família da área urbana da cidade de Porto Velho-RO. Os instrumentos de pesquisa foram a observação sistemática direta do trabalho da gerência das unidades básicas de saúde e a entrevista semiestruturada. Para a análise dos dados foi utilizada a técnica de Análise de Conteúdo, modalidade Análise Temática (Bardin, 1977). Os resultados apontaram que no grupo de gerentes estudado, a maioria é do sexo feminino (12), 75%, com idade média de 41,5 anos. Neste estudo, (3) 18,75% possuem formação técnica na área da saúde e (5) 31,25% na área administrativa. Quanto ao tempo de atuação na função de gerente, (13) 81,25% referiram menos de um ano, (3) 18,75% mais de um ano de atuação. Sobre a forma de contrato dos gerentes (6) 37,5% referem ser estatutários e (10) 62,5% são oriundos de cargos comissionados. Neste estudo, das falas analisadas emergiram duas categorias temáticas: A dificuldade de organização e de diferenciação no processo de trabalho do gerente e da equipe de saúde da família, o desconhecimento da Atenção Básica como modelo de reorganização das práticas assistências de saúde no Sistema Único de Saúde. Foi possível identificar que o grande volume de atividades dos gerentes se concentra nas ações de organização do processo de trabalho, da infraestrutura e do planejamento de serviço. A gerência está pautada no estilo da Administração Clássica, caracterizada por uma lógica da produtividade permeando o processo gerencial. Entretanto, foi possível perceber no cotidiano da prática gerencial traços de comunicação horizontalizada com a utilização das tecnologias leves, que são indicativos de possíveis mudanças. Apesar disto, observa-se nas falas a ausência de um conceito de atenção básica, ajustado no modelo de reorganização e ordenador da rede de atenção à saúde. Diante disto, esse estudo aponta para uma evidente necessidade de investimentos na educação permanente destes sujeitos. Uma das recomendações do estudo é que se altere a forma de ingresso desses gerentes ao serviço público, de tanta importância como é o da saúde, bem como inclua na Lei Orgânica do Município de Porto Velho eleições diretas pela comunidade a esses cargos. Temos a convicção que este estudo, não conseguiu retratar em 100% a realidade enfrentada pelos gerentes no dia-a-dia das UBS, mas sua maior contribuição talvez seja justamente a constatação científica das fragilidades que caracterizam o desempenho gerencial nas UBS de Porto Velho

    Perfil dos óbitos por suicídio no estado de Rondônia / Profile of deaths by suicide in the state of Rondônia

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    Introdução: O suicídio é um acontecimento complexo e universal, tornando-se um grave problema de saúde pública, para se estabelecer estratégias e desenvolver as políticas públicas para o enfrentamento do suicídio, faz-se necessário conhecer o perfil dos óbitos, uma vez que que cada região possui suas singularidades. Objetivo: Caracterizar o perfil dos óbitos por suicídio no estado de Rondônia entre os anos de 2006 a 2015. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico do tipo transversal com base nos dados secundários obtidos do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2015, disponibilizados pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (AGEVISA). Resultados: Verificou-se o predomínio dos óbitos do sexo masculino (78,36%), com idade entre 20 a 39 anos para ambos os sexos (51,68%), sendo os trabalhadores rurais a ocupação predominante no sexo masculino (15,37%) e no sexo feminino destacou-se do lar como principal ocupação (23,35%), quanto ao estado civil ambos os sexos eram solteiros (49,09%). Em relação a escolaridade as vítimas tinham de quatro a sete anos de estudo (24,61%), com cor/etnia preta/parda (65,03%). A causa básica prevalente no sexo masculino foi ocasionada por objetos cortantes, penetrante ou contundente (91,70%), contudo, no sexo feminino foi autointoxicação por medicamentos e outras drogas (63,60%). Conclusão: Torna-se fundamental a formulação de políticas públicas voltadas a saúde mental, bem como a organização da rede de atenção a saúde no Estado

    Conhecimento dos profissionais da estratégia de saúde da família sobre as disfunções do assoalho pélvico / Knowledge of family health strategy professionals about pelvic floor dysfunctions

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    Este estudo objetivou investigar o conhecimento e as práticas dos profissionais da estratégia de saúde da família acerca das disfunções do assoalho pélvico. Trata-se de um estudo de campo, descritivo, com abordagem qualitativa, desenvolvido nas unidades de saúde da família de Porto Velho, Rondônia. Teve como público-alvo enfermeiros, médicos e cirurgiões-dentistas e foi composto por duas etapas: questionário sociodemográfico, analisado com base em estatística descritiva e a entrevista semiestruturada, interpretada com base na análise de conteúdo. Para a análise, utilizou-se o software MAXQDA Analytics Pro versão 2022. Após as transcrições, emergiram 286 segmentos que constituíram quatro categorias temáticas: conhecimento insuficiente e falta de capacitação profissional; aproximações e distanciamentos das funções e disfunções do assoalho pélvico; desconsideração sobre a importância da musculatura do assoalho pélvico para a saúde da mulher; e práticas de (des)cuidado pelos profissionais acerca das disfunções do assoalho pélvico. Participaram do estudo 26 profissionais, sendo 14 enfermeiros (53,85%), oito médicos (30,77%) e quatro odontólogos (15,38%). Quanto ao conhecimento dos profissionais, identificou-se uma lacuna na conceituação, anatomia do assoalho pélvico e causas das disfunções. Nas práticas, constatou-se uma desconsideração da importância da musculatura do assoalho pélvico, pois não há investigação ou orientações sobre exercícios para prevenção e/ou tratamento destas disfunções, contribuindo assim para uma prática de (des)cuidado, elucidado na ausência de tratamento conservador, encaminhamentos desnecessários e consequente sobrecarga do setor secundário e terciário. Portanto, salienta-se a importância da educação permanente em saúde para o preenchimento destas lacunas, mudanças nas práticas dos profissionais e transformação dos processos de trabalho

    INFLUÊNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA AUTOEFICÁCIA EM AMAMENTAR: ESTUDO QUASE EXPERIMENTAL

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    Objetivo: avaliar a intervenção educativa de enfermagem para a promoção da autoeficácia em amamentação em nutrizes internadas em uma maternidade do Norte do Brasil. Método: estudo quase experimental, longitudinal, composto por um grupo de intervenção (n=80) e observacional (n=78). A intervenção educativa deu-se mediante roda de conversa. A coleta de dados ocorreu no período de janeiro a março de 2018. Resultados: no grupo de intervenção as nutrizes apresentaram alta eficácia para a amamentação, enquanto que no grupo de observação encontrou-se moderada eficácia. Entre as nutrizes com maior escolaridade, que trabalham fora de casa e tinham mamilos íntegros, a intervenção educativa influenciou para melhor autoeficácia na amamentação. O grupo de intervenção apresentou média mais elevada para autoeficácia na amamentação e maior frequência de aleitamento materno exclusivo. Conclusão: nas nutrizes internadas na maternidade estudada, a intervenção educativa influenciou para a manutenção da amamentação exclusiva nos 60° primeiros dias após o parto.Descritores: Amamentação. Educação em Saúde. Saúde Materno-infantil. Enfermagem

    PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO, REPRODUTIVO E OBSTÉTRICO DE GESTANTES ADOLESCENTES NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO-RO

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    Adolescence is a phase of discovery and physical and mental maturation. Conceiving a pregnancy at this time is a public health problem given the negative impacts that can occur for the pregnant woman and the fetus. Objective: to investigate the sociodemographic, reproductive and obstetric profile of pregnant adolescents seeking obstetric care in a public maternity hospital in Porto Velho-RO, Brazil. It is a quantitative, descriptive, cross-sectional study with 58 pregnant adolescents hospitalized in rooming-in in the municipal maternity of Porto Velho-RO. Most pregnant women were aged between 15 and 19 years (98%), married or in a stable union (66%), sexually active from the age group of 10 to 14 years (52%); use barrier methods as a way to prevent sexually transmitted infections (86%) and unplanned pregnancies (95%). In addition, they were unemployed (59%) and had a family income of less than one minimum wage (62%). These findings demonstrate that pregnant women are in a situation of vulnerability and that there is a need to strengthen reproductive planning actions, given the high percentage of unplanned pregnancies, which leads us to infer that adolescents did not use this method when they became pregnant. It was concluded that it is necessary for nurses and other team members to seek strategies for the development of actions of qualified reproductive and prenatal planning, aiming to mitigate teenage pregnancy.La adolescencia es una fase de descubrimiento y maduración física y mental. Concebir un embarazo en este momento es un problema de salud pública dados los impactos negativos que pueden ocurrir para la mujer embarazada y el feto. Objetivo: investigar el perfil sociodemográfico, reproductivo y obstétrico de adolescentes embarazadas que buscan atención obstétrica en una maternidad pública de Porto Velho-RO, Brasil. Se trata de un estudio cuantitativo, descriptivo, transversal, con 58 adolescentes embarazadas hospitalizadas en alojamiento en la maternidad municipal de Porto Velho-RO. La mayoría de las gestantes tenían entre 15 y 19 años (98%), casadas o en unión estable (66%), sexualmente activas del grupo etario de 10 a 14 años (52%); Usar métodos de barrera como una forma de prevenir las infecciones de transmisión sexual (86%) y los embarazos no planificados (95%). Además, estaban desempleados (59%) y tenían un ingreso familiar de menos de un salario mínimo (62%). Estos hallazgos demuestran que las gestantes se encuentran en situación de vulnerabilidad y que existe la necesidad de fortalecer las acciones de planificación reproductiva, dado el alto porcentaje de embarazos no planificados, lo que nos lleva a inferir que las adolescentes no utilizaron este método cuando quedaron embarazadas. Se concluyó que es necesario que los enfermeros y otros miembros del equipo busquen estrategias para el desarrollo de acciones de planificación reproductiva y prenatal calificada, con el objetivo de mitigar el embarazo adolescente.A adolescência é uma fase de descobertas e amadurecimento físico e mental. Conceber uma gravidez neste momento configura um problema de saúde pública diante dos impactos negativos que podem ocorrer para a gestante e para o feto. Objetivo: investigar o perfil sociodemográfico, reprodutivo e obstétrico em gestantes adolescentes que procuram assistência obstétrica em uma maternidade pública de Porto Velho-RO, Brasil. É um estudo quantitativo, descritivo, de corte transversal, com 58 gestantes adolescentes internadas no alojamento conjunto na maternidade municipal de Porto Velho-RO. A maioria das gestantes possuía idade entre 15 e 19 anos (98%), casadas ou em união estável (66%), sexualmente ativa a partir da faixa etária de 10 a 14 anos (52%); utilizam métodos de barreira como forma de prevenção de infeções sexualmente transmissíveis (86%) e gestações não planejadas (95%). Além disto, encontravam-se desempregadas (59%) e renda familiar menor de um salário-mínimo (62%). Estas constatações demonstram que as gestantes se encontram em situação de vulnerabilidade e que há necessidade do fortalecimento de ações do planejamento reprodutivo, tendo em vista o alto percentual de gravidezes não planejadas, o que nos leva a inferir que as adolescentes não faziam uso deste método quando engravidaram. Concluiu-se que é necessário o enfermeiro e demais membros da equipe buscarem estratégias para o desenvolvimento de ações do planejamento reprodutivo e pré-natal qualificado, visando mitigar a gravidez na adolescência.A adolescência é uma fase de descobertas e amadurecimento físico e mental. Conceber uma gravidez neste momento configura um problema de saúde pública diante dos impactos negativos que podem ocorrer para a gestante e para o feto. Objetivo: investigar o perfil sociodemográfico, reprodutivo e obstétrico em gestantes adolescentes que procuram assistência obstétrica em uma maternidade pública de Porto Velho-RO, Brasil. É um estudo quantitativo, descritivo, de corte transversal, com 58 gestantes adolescentes internadas no alojamento conjunto na maternidade municipal de Porto Velho-RO. A maioria das gestantes possuía idade entre 15 e 19 anos (98%), casadas ou em união estável (66%), sexualmente ativa a partir da faixa etária de 10 a 14 anos (52%); utilizam métodos de barreira como forma de prevenção de infeções sexualmente transmissíveis (86%) e gestações não planejadas (95%). Além disto, encontravam-se desempregadas (59%) e renda familiar menor de um salário-mínimo (62%). Estas constatações demonstram que as gestantes se encontram em situação de vulnerabilidade e que há necessidade do fortalecimento de ações do planejamento reprodutivo, tendo em vista o alto percentual de gravidezes não planejadas, o que nos leva a inferir que as adolescentes não faziam uso deste método quando engravidaram. Concluiu-se que é necessário o enfermeiro e demais membros da equipe buscarem estratégias para o desenvolvimento de ações do planejamento reprodutivo e pré-natal qualificado, visando mitigar a gravidez na adolescência

    Educação permanente e práticas colaborativas em uma unidade de saúde na Amazônia Ocidental: possibilidades e desafios / Permanent education and collaborative practices in a health unit in the Western Amazon: possibilities and challenges

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    Objetivo: analisar os significados que os profissionais das equipes em saúde atribuem à educação permanente (EPS) e práticas colaborativas (PIC), em uma unidade de saúde, localizado no Município da Amazônia Ocidental. Método: trata-se de uma pesquisa exploratória de abordagem qualitativa, realizada de Maio à Julho de 2021. Os dados foram coletados e analisados, através da análise de conteúdo de Bardin, utilizando o software MaxQDA Analytics Pro. Também foi feito observação da realidade no local do estudo. Resultados: a pesquisa foi composta por 14 profissionais, organizados em três categorias, entre elas, as percepções que aproximam ou  se distanciam do conceito de educação permanente e práticas colaborativas interprofissionais, que mostra a confusão e o distanciamento acerca dos termos, dificuldades para o desenvolvimento, em que a principal mencionada foi a falta de estrutura e a última categoria potencialidades e facilidades, elencou-se a formação em saúde e a comunicação da equipe, entre outros. Conclusão: visualiza-se os significados que os profissionais atribuem tanto para educação permanente, quanto para práticas colaborativas e em grande parte, estes distanciam-se do seu conceito efetivo, a educação permanente ainda é confundida com a educação continuada, e os profissionais possuem pouca aproximação sobre as práticas colaborativas. Percebe-se que muito precisa-se avançar para um processo de trabalho efetivo, e ter como base o trabalho em equipe e uma qualificação na assistência

    Mortality due to external causes in the state of Rondônia: time series analysis from 1999 to 2015 / Mortalidade por causas externas no Estado de Rondônia: análise de série temporal de 1999 a 2015

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    Objetivo: Descrever a mortalidade por causas externas no Estado de Rondônia no período de 1999 e 2015. Método: Estudo de série temporal utilizando dados da Declaração de Óbito disponibilizados pela Agência de Vigilância em Saúde do Estado de Rondônia. Para a análise de tendência realizou-se regressão linear utilizando o pacote estatístico Stata®11. Resultados: Foram registrados no Estado de Rondônia 111.651 óbitos sendo 22,2% classificados como causas externas. O coeficiente médio de óbitos por esta causa no período foi 89,7 por 100.000 habitantes e desvio padrão de 6,5. A regressão linear apresentou um aumento anual nos óbitos por acidentes de trânsito de 2,1%, os óbitos por agressões tiveram um decréscimo anual de 1,98%, suicídios e outras causas externas permaneceram estacionárias. Conclusão: Os resultados evidenciaram a necessidade de fortalecimento das ações preventivas entre homens jovens e políticas públicas para redução de acidentes de trânsito no estado de Rondônia

    Mortality due to external causes in the state of Rondônia: time series analysis from 1999 to 2015 / Mortalidade por causas externas no Estado de Rondônia: análise de série temporal de 1999 a 2015

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    Objetivo: Descrever a mortalidade por causas externas no Estado de Rondônia no período de 1999 e 2015. Método: Estudo de série temporal utilizando dados da Declaração de Óbito disponibilizados pela Agência de Vigilância em Saúde do Estado de Rondônia. Para a análise de tendência realizou-se regressão linear utilizando o pacote estatístico Stata®11. Resultados: Foram registrados no Estado de Rondônia 111.651 óbitos sendo 22,2% classificados como causas externas. O coeficiente médio de óbitos por esta causa no período foi 89,7 por 100.000 habitantes e desvio padrão de 6,5. A regressão linear apresentou um aumento anual nos óbitos por acidentes de trânsito de 2,1%, os óbitos por agressões tiveram um decréscimo anual de 1,98%, suicídios e outras causas externas permaneceram estacionárias. Conclusão: Os resultados evidenciaram a necessidade de fortalecimento das ações preventivas entre homens jovens e políticas públicas para redução de acidentes de trânsito no estado de Rondônia

    Mortalidade infantil nos últimos quinquênios em Porto Velho, Rondônia – Brasil

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    Objective: To analyze the evolution of child mortality. Methods: A descriptive ecological study was conducted. The database of deaths provided by the Mortality Information System between 2006 and 2010 was used. Only records in which the city of residence and occurrence of deaths corresponded to the city of Porto Velho and whose children were younger than 12 months at the time of death were included in this study. In addition, only deaths from preventable neonatal and post-neonatal causes were analyzed. Results: In the city of Porto Velho, during the period studied, there is a predominance of mothers aged between 20 and 34 years, whose percentages of child deaths varied between 26.0% in 2006 and 29.0% in 2010, with small variations in the remaining years. There was an increasing trend towards premature deaths, except in 2009, when the percentage was 45.0%. Between 2006 and 2007, this percentage remained at 50.0%, increasing to 53% in 2008 and subsequently to 54.0% of deaths among children younger than one year in 2010. Conclusion: The estimate of incidence of child mortality in the period studied remained higher than the value expected by 2015 in Brazil.Objetivo: Analisar a evolução de mortalidade infantil. Método: Estudo ecológico e descritivo. Utilizaram-se os bancos de dados de óbitos fornecidos pelo Sistema de Informações sobre mortalidade, durante o período de 2006 a 2010. Selecionaram-se apenas os registros em que o município de residência e de ocorrência dos óbitos correspondiam ao município de Porto Velho e os que apresentavam idade menor de 12 meses no momento do óbito. Analisaram apenas os óbitos por causas evitáveis neonatal e pós-neonatal. Resultados: No município de Porto Velho, em período estudado há um predomínio de mães com idade entre 20 a 34 anos, cujos percentuais de óbitos infantis variaram entre 26,0% em 2006 a 29,0% em 2010, com oscilações percentuais nos demais anos. Houve uma tendência crescente de óbitos prematuros, exceto no ano de 2009, cujo percentual foi de 45,0%. Entre os anos de 2006 e 2007 esse percentual manteve-se em 50,0%, aumentou para 53% em 2008 e em 2010 representou 54,0% dos óbitos em menores de 1 ano. Conclusão: A estimativa de incidência de mortalidade infantil foi sempre mais elevada, ao longo do período estudado, do que o valor esperado para o Brasil até 2015
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