8 research outputs found

    For a social cartography of enconunters

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    This article results from the encounter and experience with the Social Cartography Methodology by Brazilian and Argentinean research groups, composed of architects, urban planners, and geographers in the Dunas neighborhood, within the periphery of Pelotas, in the Southernmost Brazil state of Rio Grande do Sul. The methodology of Social Cartography followed the weaving of the city, the interrelationships of the particular case of the Dunas neighborhood, line-by-line, in the sewing of the daily life, desires, problems, solutions, and public authorities' actions. The text seeks to raise issues related to the Social Cartography method, such as organization, analysis, and forms of applications. It also points to emancipatory and communitarian aspects involved in this process. We propose that Social Cartography can help to weave the city, undoing the dichotomy between center and periphery while new social spaces are produced from intervention research.Fil: Rocha, Eduardo. Universidade Federal de Pelotas; BrasilFil: Diez Tetamanti, Juan Manuel. Universidad Nacional de la Patagonia ; Argentina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; ArgentinaFil: Mesquita Clasen, Carolina. Universidade Federal de Pelotas; Brasi

    Criançar o urbanismo

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    O artigo apresenta os resultados de pesquisa com objetivo de revisar os modos e as maneiras das relações da infância com a cidade, abordando a experiência de apropriação dos espaços públicos, por meio de caminhadas com grupos de crianças. Dessa maneira, a reflexão localiza-se à espreita das lógicas de subversão do cotidiano, constituindo mapas através de percursos teóricos e articulações conceituais que contribuem para a abertura de um diálogo entre as crianças e a cidade. Os procedimentos metodológicos de caminhar, mapear e analisar os espaços percorridos foram praticados com dispositivos de apreensão dos trajetos, permitindo a elaboração de uma criançação urbana como mapa resultante da pesquisa. A criançação conjuga uma expressão menor característica da infância com a contemporaneidade, proporcionando a reelaboração dos referenciais de observação do uso do espaço e suas implicações na forma urbana. Com isso, a observação dos lugares da infância nas cidades engendram um plano empírico que percorre a produção do espaço em Henri Lefebvre e a experiência urbana manifesta nos projetos dos playgrounds do arquiteto Aldo van Eyck

    Escolas saudáveis: o papel do território educativo no contexto da pandemia de Covid-19

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    A presente reflexão foi produzida a partir da experiência de elaboração do Manual Técnico para Escolas Saudáveis, desenvolvido em agosto de 2020 pelo GT Cidade, Infâncias e Juventudes do IAB-SP que, ao descrever as medidas necessárias para um ambiente escolar saudável em um momento de pandemia, coloca em evidência problemas estruturais mais amplos das escolas públicas da rede estadual de São Paulo. Na investigação acerca do que torna uma escola saudável, surge ainda uma pergunta anterior: o que é, afinal, um espaço saudável? O que está por trás desta concepção? A partir disso, revisitando questões que emergem da construção coletiva de um espaço de educação saudável em sua totalidade - incluindo edifício, território, currículo e gestão -, é proposto um levantamento dos fatores que, para além da arquitetura, envolvem a saúde não apenas dos espaços escolares, mas também das experiências corpóreas entre escola, sua comunidade e o território do qual faz parte

    City and children: right to becoming urban.

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    The city and the children suggest, as an inersection of the themes, a look under another eye-level. So, in order of spatialize re-elaborating the city with the gestutality of bodies that produce differentiation, the children age group is up to 12 years old and the concept of becoming-child is to help in the discussion of the right to the city as a collective power deforming the urbanizing process. The inventorial condition as a contemporary proposal to the city's experience installs questions about childhood, mobility and accessibility of minority groups, zoning as a reiteration of control and the effect of these groups when they get out from school to urban life. Henri Lefebvre, Aldo van Eyck and Hélio Oiticica are the starting point of the theoretical itinerary, followed by the philosophers Agamben, Deleuze and Guattari who establish functions and operations from the perspective of contemporary french philosophy, among other theoretical assemblages with the participation of children in public spaces. As a procedure adopted by the cartography method, the operative movement of creation of Devices I, II and III gave to the analysis of the compound experience conditions of the hegemonic stirring proposal from urban variants that are destabilized and emphasized in the possibility of criançar the city. Morphological legislations and the determinism of the perambulation of public life, the research is justified in the necessity of confronting and amplifying the approach of such variations, being able to verify limits and strategies linked to the discourse and the appropriation of the experience in the scale of multiplicity as right to become urban.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESA intersecção entre cidade e crianças sugere um olhar a partir de outra altura dos olhos. Por isso, escolheu-se trabalhar com crianças de até 12 anos e com o conceito de devir-criança, que auxilia na discussão do direito à cidade como poder coletivo deformador do processo urbanizador. Essa escolha objetiva reelaborar espacialmente a cidade com a gestualidade dos corpos que produzem diferenciação. A condição inventariante como proposta contemporânea à experiência da cidade instala questões acerca da infância, da mobilidade e da acessibilidade dos grupos minoritários, do zoneamento como reiteração do controle e do efeito dos bandos de crianças quando saltam da escola ao cotidiano. Henri Lefebvre, Aldo van Eyck e Hélio Oiticica compõem o ponto de partida do itinerário teórico, que segue com os filósofos Giorgio Agamben, Gilles Deleuze e Félix Guattari, que estabelecem funções e operações a partir da perspectiva da filosofia francesa contemporânea. Também são feitos outros agenciamentos teóricos com a participação das crianças nos espaços públicos. Como procedimento adotado através do método da cartografia, o movimento operatório de criação dos Dispositivos I, II e III deu à análise da experiência composta condições de acirramento da proposta hegemônica inicial a partir de variantes urbanas que são desestabilizadas e ressaltadas na possibilidade de criançar a cidade. Com as legislações morfológicas e o determinismo da perambulação da vida pública, a pesquisa se justifica na necessidade de enfrentamento e ampliação da abordagem de tais variações, podendo constatar limites e estratégias atrelados ao discurso e a apropriação da experiência na escala da multiplicidade como direito ao devir urbano

    Arquitetura na Linha de Fronteira Brasil-Uruguay: por uma pedagogia da viagem

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    Fronteira não é linha, nem demarcação meramente espacial ou temporal entre dois pontos ou territórios. Em realidade é também – ponte, superfície de contato – estados-de-vida-em-aberto-e-em-potência, território de devir, lugar-não-lugar-comum de experimentação. Um grupo de viajantes-nômades-pesquisadores de diversas áreas do conhecimento percorreu a fronteira do Rio Grande do Sul/Brasil e o Uruguay, como estrangeiros e errantes, em uma (i)lógica contínua. A partir da pedagogia da viagem, uma espécie de coexistência entre o pensar e o escrever, pedagogia do entre, da fresta nas cidades, que permite experimentá-las, descobri-las e vivê-las inventando novas relações, provocando novos encontros e acontecimentos. Tudo com certo poder de afectar e de ser afectado. Não separando mais sujeito e objeto, arquitetura e usuário, espaço público e privado, Brasil e Uruguay. O processo da viagem pode ser divido em três grandes etapas: a primeira se refere aos antecedentes e preparativos da viagem (a expectativa/ansiedade), a segunda ao acontecimento da viagem (a experiência) e por fim o retorno (a pausa/reflexão). Com o propósito inicial de certificar, ou não, o discurso hegemônico incorporado à fronteira Brasil-Uruguay, durante a viagem cada viajante possuía sua (i)metodologia de pesquisa, aproveitando a oportunidade para vivenciar/pesquisar temas diversos, múltiplos e atravessados. A experiência passa, acontece e toca. O movimento pelas arquiteturas das fronteiras deixou marcas nos córpos viajantes-nômades-pesquisadores e nos territórios sentidos

    Escolas saudáveis: o papel do território educativo no contexto da pandemia de Covid-19

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    A presente reflexão foi produzida a partir da experiência de elaboração do Manual Técnico para Escolas Saudáveis, desenvolvido em agosto de 2020 pelo GT Cidade, Infâncias e Juventudes do IAB-SP que, ao descrever as medidas necessárias para um ambiente escolar saudável em um momento de pandemia, coloca em evidência problemas estruturais mais amplos das escolas públicas da rede estadual de São Paulo. Na investigação acerca do que torna uma escola saudável, surge ainda uma pergunta anterior: o que é, afinal, um espaço saudável? O que está por trás desta concepção? A partir disso, revisitando questões que emergem da construção coletiva de um espaço de educação saudável em sua totalidade - incluindo edifício, território, currículo e gestão -, é proposto um levantamento dos fatores que, para além da arquitetura, envolvem a saúde não apenas dos espaços escolares, mas também das experiências corpóreas entre escola, sua comunidade e o território do qual faz parte

    Cartografías sensíveis na cidade: Experiência e resistência no espaço público da Região Sul do RS

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    Considerando o cenário complexo, heterogêneo e caótico das cidades na contemporaneidade busca-se aproximar a coexistência da estrutura urbana associada às vivências sensíveis. O grupo de pesquisa propõe o acirramento das situações de ruptura em diversas áreas, seja no enunciar das cidades pequenas; na atenção a corporalidade da criança que ocupa o espaço público; na interferência do som urbano; no processo efêmero das feiras públicas-urbanas ou no entendimento da dinâmica da linha de fronteira que separa e une países. O fio que conecta cada situação é a experiência da cartografia sensível como metodologia, o modo de acompanhar os processos e não o de quem busca respostas ou motivos pré-estabelecidos, a possibilidade de apoderar de fontes variadas além das escritas-teóricas-conceituais.Deste modo, a imersão corporal do pesquisador no território reúne as percepções mais próximas da realidade, o que viabiliza aos arquitetos, urbanistas, artistas, uma nova perspectiva de sentido e criação das cidades.Considering the complex, heterogeneous and chaotic scenario of cities in the contemporary world, we seek to approximate the coexistence of the urban structure associated with sensitive experiences. The research group proposes the intensification of situations of rupture in several areas, be it in the enunciation of small cities; attention to the corporality of the child that occupies the public space; in the interference of urban sound; in the ephemeral process of the public-urban fairs or in the understanding of the dynamics of the border line that separates and unites countries. The thread that connects each situation is the experience of sensitive mapping as a methodology, the way to follow the processes and not the one of those who seek answers or preestablished motives, the possibility of taking over varied sources besides theoreticalconceptual-writing. In this way, the researcher’s immersion in the territory brings together the closest perceptions of reality, which enables architects, urbanists, artists, a new perspective of meaning and creation of cities. Keywords: sensible cartography, urban catographies, social cartographies, contemporary urbanism, philosophy of difference.Fil: Rocha, Eduardo. Universidade Federal de Pelotas; Brasil. Conselho Nacional de Desenvolvimiento Científico y Tecnológico; BrasilFil: Mesquita Clasen, Carolina. Universidade Federal de Pelotas; BrasilFil: Di Felice, Emanuela. Universidade Federal de Pelotas; BrasilFil: Resende, Lorena Maia. Universidade Federal de Pelotas; BrasilFil: Pavan Detoni, Luana. Universidade Federal de Pelotas; BrasilFil: dos Santos Pons, Antonella. Secretaria Estadual do Rio Grande do Sul; BrasilFil: de Bárbara Hypolito, Bárbara. Universidade Federal do Rio Grande do Sul; BrasilFil: Magalhães Falcão, Carolina. Universidade Federal de Pelotas; BrasilFil: Souto Allemand, Debora. Universidade Federal de Pelotas; BrasilFil: Sanz Encarnação, Fabrício. Universidade Federal de Pelotas; BrasilFil: Tomiello, Fernanda. Universidade Federal de Pelotas; BrasilFil: Escudero, Haydde Beatriz. Universidad Nacional de la Patagonia; ArgentinaFil: Diez Tetamanti, Juan Manuel. Universidad Nacional de la Patagonia; Argentina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; ArgentinaFil: Barros de Pinho, Rafaela. Universidade Federal de Pelotas; BrasilFil: Correa Vieira da Silva, Talita. Universidade Federal de Pelotas; Brasi

    Cartografías sensíveis na cidade: Experiência e resistência no espaço público da Região Sul do RS

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    Considerando o cenário complexo, heterogêneo e caótico das cidades na contemporaneidade busca-se aproximar a coexistência da estrutura urbana associada às vivências sensíveis. O grupo de pesquisa propõe o acirramento das situações de ruptura em diversas áreas, seja no enunciar das cidades pequenas; na atenção a corporalidade da criança que ocupa o espaço público; na interferência do som urbano; no processo efêmero das feiras públicas-urbanas ou no entendimento da dinâmica da linha de fronteira que separa e une países. O fio que conecta cada situação é a experiência da cartografia sensível como metodologia, o modo de acompanhar os processos e não o de quem busca respostas ou motivos pré-estabelecidos, a possibilidade de apoderar de fontes variadas além das escritas-teóricas-conceituais.Deste modo, a imersão corporal do pesquisador no território reúne as percepções mais próximas da realidade, o que viabiliza aos arquitetos, urbanistas, artistas, uma nova perspectiva de sentido e criação das cidades.Considering the complex, heterogeneous and chaotic scenario of cities in the contemporary world, we seek to approximate the coexistence of the urban structure associated with sensitive experiences. The research group proposes the intensification of situations of rupture in several areas, be it in the enunciation of small cities; attention to the corporality of the child that occupies the public space; in the interference of urban sound; in the ephemeral process of the public-urban fairs or in the understanding of the dynamics of the border line that separates and unites countries. The thread that connects each situation is the experience of sensitive mapping as a methodology, the way to follow the processes and not the one of those who seek answers or preestablished motives, the possibility of taking over varied sources besides theoreticalconceptual-writing. In this way, the researcher’s immersion in the territory brings together the closest perceptions of reality, which enables architects, urbanists, artists, a new perspective of meaning and creation of cities. Keywords: sensible cartography, urban catographies, social cartographies, contemporary urbanism, philosophy of difference.Fil: Rocha, Eduardo. Universidade Federal de Pelotas; Brasil. Conselho Nacional de Desenvolvimiento Científico y Tecnológico; BrasilFil: Mesquita Clasen, Carolina. Universidade Federal de Pelotas; BrasilFil: Di Felice, Emanuela. Universidade Federal de Pelotas; BrasilFil: Resende, Lorena Maia. Universidade Federal de Pelotas; BrasilFil: Pavan Detoni, Luana. Universidade Federal de Pelotas; BrasilFil: dos Santos Pons, Antonella. Secretaria Estadual do Rio Grande do Sul; BrasilFil: de Bárbara Hypolito, Bárbara. Universidade Federal do Rio Grande do Sul; BrasilFil: Magalhães Falcão, Carolina. Universidade Federal de Pelotas; BrasilFil: Souto Allemand, Debora. Universidade Federal de Pelotas; BrasilFil: Sanz Encarnação, Fabrício. Universidade Federal de Pelotas; BrasilFil: Tomiello, Fernanda. Universidade Federal de Pelotas; BrasilFil: Escudero, Haydde Beatriz. Universidad Nacional de la Patagonia; ArgentinaFil: Diez Tetamanti, Juan Manuel. Universidad Nacional de la Patagonia; Argentina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; ArgentinaFil: Barros de Pinho, Rafaela. Universidade Federal de Pelotas; BrasilFil: Correa Vieira da Silva, Talita. Universidade Federal de Pelotas; Brasi
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