35 research outputs found

    O Anel de Gyges nos Devaneios de Rousseau

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    The present work aims at studying the myth of Gyges’ ring from Jean-Jacques Rousseau’s work The Reveries of a solitary Walker. Gyges’ ring is a magic artefact, allowing its bearer to be visible or invisible according to his will. The ring’s myth is portraited for the first time in the Second Book of Plato’s Republic. Thusly, our article is divided in two parts: the first one presents an analysis of the Republic observing its challenge of justice and the relation it holds with the art of ruling; the second part presents an investigation of Rousseau’s work to show how he had absorbed the ring’s myth. The main objective of our work is the comparison between Plato’s and Rousseau’s view of Gyges’ ring, and the investigation of the concept of nature as one of the pillars of the social contract theory. As results we present the way Rousseau answers to the challenge of justice from the concept of justice within the soul, whereas no harm could be done to others. In his reflexion on the ring, Rousseau seems to point at the existence of an interior justice according to its “natural inclination”, opposite to any obligation of the positive law among men. Therefore, one needs to observe that Rousseau is defending justice according to the natural rights holding that any contract established among men should be according to nature. This agrees with our thesis of a possible political ontology based on firstly, the concept of a universal justice, and secondly, on the art of ruling according to justice

    Myth in Plato's philosophy

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    The aim of this paper is analysis the myth in Plato’s work based on the paper of Ludwig Edelstein. In his work, Edelstein presents to us the reason why Plato uses the myth and the function it plays in his philosophy. The author thus contributes to the development of thought on the subject and provides a lever for later studies on the myth in Plato. Finally, we will present a critical conclusion on the subject

    The Gyges’ Ring in Plato’s Republic

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    Gyges narrative appears in Plato’s Republic (359b-360b), where Glaucon tells how Gyges become the ruler of Lydia in Asia Minor (Anatolia). Glaucon’s Challenge is the base to all further exposure of justice in Plato’s Republic. It will be through this Challenge that Glaucon will tell Socrates how to present justice proving it in all ways better than injustice. However, in passage 359d we have a difficulty to the direct identification of Gyges. Through this study we aim to present some proposals for the passage, using for this the lyrical and historical sources for a completed analysis of the Gyges’ passage. At the end of the article, we proposal an interpretation of the passage to solve the manuscript problem.A narrativa de Giges aparece na República de Platão (359b-360b), quando Gláucon conta como Giges se tornou o governante da Lídia na Ásia Menor (Anatolia). O Desafio de Gláucon é a base para toda a exposição posterior sobre a justiça na República de Platão. Será através deste desafio que Gláucon pedirá a Sócrates para que ele prove que a justiça é, de toda maneira, melhor do que a injustiça. No entanto, na passagem 359d há uma dificuldade para identificar Giges. Através deste estudo, pretendemos apresentar algumas propostas para a passagem, usando para isto as fontes líricas e históricas para uma completa análise da passagem sobre Giges. No fim do artigo, nós propusemos uma interpretação da passagem para resolver o problema no manuscrito

    O corpo doente: covid-19 e a crise do contrato social

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    In the introduction to his book Leviathan, Thomas Hobbes draws a precise analogy between bodies, being the State a body politic similar to the natural body. Thus, the State would have an artificial life analogous to the natural one that would allow its own artificial movement. With the rise of neoliberalism in the twentieth century, there is an intensification of the market rules over the political power, which inevitably lead to the rupture with the social contract that guaranteed rights for the entire population. In face of the covid-19 pandemic, we shall return to the Hobbesian analogy between a sick natural body and the disease that afflicts the body politic: the sedition.Na introdução de seu livro Leviathan, Thomas Hobbes elabora uma precisa analogia entre corpos, sendo o Estado um corpo político semelhante ao corpo natural. Para isso, o Estado possuiria uma vida artificial análoga à vida natural que permitiria o seu próprio movimento artificial. Com o surgimento do neoliberalismo no século XX, temos uma intensificação das regras do mercado sobre o poder político, o que levou inevitavelmente a ruptura com o contrato social que garantia direitos para toda população. Aproveitando a pandemia de covid-19, vamos retomar a analogia hobbesiana entre o corpo natural doente e a doença que aflige o corpo político: a sedição

    O corpo doente: coronavírus e a crise do contrato social

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    Na introdução de seu livro Leviathan, Thomas Hobbes elabora uma precisa analogia entre corpos, sendo o Estado um corpo político semelhante ao corpo natural. Para isso, o Estado possuiria uma vida artificial análoga à vida natural que permitiria o seu próprio movimento artificial. Com o surgimento do neoliberalismo no século XX, temos uma intensificação das regras do mercado sobre o poder político, o que levou inevitavelmente a ruptura com o contrato social que garantia direitos para toda população. Aproveitando a pandemia de covid-19, vamos retomar a analogia hobbesiana entre o corpo natural doente e a doença que aflige o corpo político: a sedição. A partir desta analogia, o intuito deste trabalho é analisar a maneira como o vírus afetou não só os corpos físicos com a doença, mas, principalmente o corpo político

    A mecânica do vírus: perspectivas filosóficas

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    Desde o final do ano de 2019, o novo coronavírus (covid-19) vem preocupando a população global devido ao crescente aumento de casos de pessoas infectadas e de mortes causadas pelo vírus. Independentemente do resultado da pandemia, é certo que o mundo não mais será como antigamente. Mas que mundo se formará após a epidemia viral? Esse trabalho tem o intuito de discutir as capacidades que temos para construir o porvir. Isto é, os mundos possíveis ainda não explorados e suas perspectivas diante dos sintomas pelos quais sofremos com o devir. Em nosso artigo, pretendemos explorar as possibilidades filosóficas, antropológicas, econômicas e políticas com as novas tecnologias, em uma tentativa de construir uma experiência mental através da analogia com a máquina e sua relação com o mundo

    O problema da filosofia política

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    A proposta desse trabalho é apresentar alguns dos dilemas contemporâneos a serem enfrentados dentro do campo da filosofia política. Não mais se concentrando apenas em um conceito de bem e em uma busca por uma sociedade melhor ideal, a filosofia política deve sair de seus pressupostos eurocêntricos para confrontar o problema da alteridade e da multiplicidade existente no mundo multipolar. A geopolítica que se configura nos tempos atuais não comporta mais a ruptura imposta pelo pensamento bipolar ocidental, mas exige o enfrentamento da diferença existente nos novos pressupostos que se impõem. É preciso, portanto, uma reconfiguração de mundo, que deve partir não somente da ação, mas de um pensamento formador capaz de comportar a mudança que nos é imposta. Para concretizar esse trabalho iremos utilizar o pensamento de autores que pensam o problema da alteridade e os novos conceitos de modernidade, como os professores Edward Said e Bruno Latour

    Weber: entre convicção e responsabilidade

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    Este artigo vai se centrar na obra de Max Weber “A política como vocação” analisando a parte final da obra onde o autor trata sobre a ética da convicção e a ética da responsabilidade. Em nossa análise tentaremos demonstrar o quanto o pensamento de Weber é influenciado tanto pelo florentino Nicolau Maquiavel e o alemão Immanuel Kant. Se entendermos a ética da convicção como uma ética voltada para a escolha moralmente correta independentemente das consequências, poderemos verificar uma forte relação com o imperativo categórico kantiano desenvolvido na obra “Fundamentação da metafísica dos costumes”. Por outro lado, a ética da responsabilidade se aproxima da categorização da política como separada da moral feita por Maquiavel no “Príncipe”. Os traços dessas duas obras estão presentes na sutileza da escrita weberiana ao conceituar as características da política e sua ação através da figura principal daquele que a exerce, isto é, o político

    O Problema da Demarcação na Filosofia de Karl Popper

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    O intuito deste artigo e é estudar o problema da demarcação na filosofia de Karl Popper e suas consequências para a epistemologia e para o fazer científico. O problema da demarcação consiste em distinguir a ciência da pseudociência. Como é possível reconhecer uma teoria realmente científica e fazer uma distinção de uma teoria não científica? Em outras palavras, o problema envolve a justificação daquilo que se constitui como ciência. O problema da demarcação consiste em verificar o próprio valor da ciência e suas implicações no mundo
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