6 research outputs found

    Intertextos: Sylvio Back entre os retratos de Stefan Zweig

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    Propomos analisar os retratos [Bildnis] do escritor Stefan Zweig no média-metragem Zweig: a morte em cena (1995) e no longa-metragem Lost Zweig: os últimos dias de Stefan Zweig no Brasil (2003), do premiado cineasta e escritor brasileiro Sylvio Back. As duas obras são enquadradas em gêneros diferentes, a saber: o documental e o ficcional. Por outro lado, acreditamos que a escrita de Stefan Zweig e os textos fílmicos de Sylvio Back constituem-se como um palimpsesto no qual as fronteiras entre os gêneros se complexificam. Nesse sentido, esclarecemos que nosso intento maior, aqui, é tecer aproximações e fricções entre esses dois retratos escritos/mostrados em gramáticas diferentes, todavia, respeitando as especificidades de cada linguagem, com efeito, obviamente, não é nosso objetivo dissertar sobre esses gêneros a partir de uma perspectiva hierárquica ou de fidelidade. Nessa esteira, na primeira seção deste artigo trabalhamos os conceitos de limite [begrenzen] e fronteira [Grenze] com a finalidade de apresentarmos ao leitor algumas de nossas premissas básicas ao construirmos essa análise iminentemente dialógica. Na segunda parte nos debruçamos sobre a intertextualidade no contexto deste estudo e também elucidamos os pretextos da escolha do conceito de retrato para nos referirmos as representações construídas. No terceiro e último tópico exploramos algumas especificidades do gênero documentário e ficcional e tecemos a apreciação dos retratos com o intuito de analisar como esses domínios narrativos se entrelaçam e se desenlaçam nesse processo de construção imagética do personagem Stefan Zweig

    Conversações entre Stefan Zweig e Sigmund Freud: um olhar sobre suas correspondências

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    En esta investigación se hizo una presentación y discusión de algunas letras del libro: Stefan Zweig Correspondencia con Sigmund Freud, Rainer Maria Rilke y Arthur Schnitzler, teniendo como corte las letras intercambiadas entre Stefan Zweig e Sigmund Freud, la mayoría de ellas son inéditas en portugués. Dicha obra está en español, como su título indica, es una versión traducida en 2004 por la editorial Paidós Testimonios, del original alemán Briefwechsel mit Hermann Bahr, Sigmund Freud, Rainer Maria Rilke und Arthur Schnitzler, pubicado en el año 1987. Con el fin de seleccionar entre las docenas de letras, decidimos tomar como segundo corte, discutir y analizar solamente las letras que incluyeron: el desarrollo de la amistad, que se extienden acerca de los aspectos teóricos del psicoanálisis y comentarios de Freud acerca de los trabajos de Zweig, así como temas de la Segunda Guerra, del exilio y también del antisemitismo. Para ayudar y enriquecer aún más esta investigación también se utilizó el libro, en francés, Stefan Zweig Correspondance 1932-1942, llevándonos las misivas de Zweig a otros destinatarios, con el fin de cubrir los temas que enriquecieron las discusiones propuestas. Las letras originales intercambiadas entre los dos pensadores están en diferentes archivos y bibliotecas, incluyendo: Biblioteca de la Universidad de Cambridge - Inglaterra; Daniel A. Reed Library, Universidad Estatal, Fredonia - Nueva York; Biblioteca del Congreso - Washington, DC y judía Biblioteca Nacional y Universitaria - Jerusalén, etc. En la correspondencia, hay 78 letras, 31 Freud y 47 de Zweig, abarcando el período 1908-1939. La correspondencia sólo se detiene con la muerte de Freud en septiembre de 1939, por lo tanto, tenemos 31 años de esta amistad representado en las epístolas. En la evaluación de las misivas utilizamos diversos autores de los Estudios Literarios, del Psicoanálisis y de la Filosofía, entre los principales: Hannah Arendt (2008, 2012); Walter Benjamin (2013); Giorgio Agamben (2002, 2004, 2008); Seligmann-Silva (2003, 2010 y 2015); Primo Levi (1990 y 1998); Roland Barthes (1983, 2002, 2003 y 2004); Jacques Lacan (1998, 1999, 2009, 2010); y los propios Stefan Zweig (2007 y 2008) y Sigmund Freud (1900; 1908; 1914; 1916; 1919; 1920; 1925; 1928 y 1939).Dissertação (Mestrado)Nesta pesquisa, foi realizada uma apresentação e discussão de algumas cartas do livro: Stefan Zweig Correspondencia con Sigmund Freud, Rainer Maria Rilke y Arthur Schnitzler, tendo como recorte as epístolas trocadas entre Stefan Zweig e Sigmund Freud, a maioria inéditas em Português. A referida obra está em espanhol, como seu título já sugere, sendo uma versão traduzida, em 2004, pela Editora Paidós Testimonios, do original em alemão Briefwechsel mit Hermann Bahr, Sigmund Freud, Rainer Maria Rilke und Arthur Schnitzler, publicado em 1987. No intuito de selecionar entre as dezenas de cartas, optamos como segundo recorte discutir e analisar apenas as cartas que contemplaram: o desenvolvimento da amizade, trechos que dissertam sobre aspectos teóricos da psicanálise e comentários de Freud sobre obras de Zweig, bem como temáticas da Segunda Guerra, do exílio e também do antissemitismo. Para auxiliar ainda mais esta invetigação também utilizamos o livro, em francês, Stefan Zweig Correspondance 1932-1942, ocupando-nos de missivas de Zweig a outros destinatários, no intuito de abarcar temáticas que enriqueceram as discussões propostas. As cartas originais trocadas entre os dois pensadores se encontram em vários arquivos e bibliotecas, dentre eles: Cambridge University Library – Inglaterra; Daniel A. Reed Library, State University College, Fredonia – Nova York; Library of Congress – Washington, D.C. e Jewish National and University Library – Jerusalém, etc. Na obra fundante desta pesquisa, são contempladas 78 cartas sendo 31 de Freud e 47 de Zweig, compreendendo o período de 1908 a 1939. A correspondência somente se interrompe com a morte de Freud, em setembro de 1939, portanto, temos 31 anos desta amizade representados nas epístolas. Para a apreciação das missivas, utilizamos vários autores dos Estudos Literários, da Psicanálise e da Filosofia, entre os principais: Hannah Arendt (2008, 2012); Walter Benjamin (2013); Giorgio Agamben (2002, 2004, 2008); Seligmann-Silva (2003, 2010 e 2015); Primo Levi (1990 e 1998); Roland Barthes (1983, 2002, 2003 e 2004); Jacques Lacan (1998, 1999, 2009, 2010); e os próprios Stefan Zweig (2007, 2008) e Sigmund Freud (1900; 1908; 1914; 1916; 1919; 1920; 1925; 1928 e 1939)

    Interlocuções entre Divulgação Científica e Educomunicação: o caso do projeto de extensão UFU Ciência

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    O presente artigo disserta sobre as articulações entre práticas educomunicativas e a divulgação de Ciência e Tecnologia (C&T) viabilizadas pelo projeto de extensão UFU Ciência, realizado pela Diretoria de Pesquisa da Universidade Federal de Uberlândia em 2017 e 2018, no processo de produção e veiculação de vídeos para internet. Neste sentido, apresenta definições e contextos da Divulgação Científica e percepção pública da C&T e resgata contribuições práticas para a construção de uma “Educomunicação Científica”. Na sequência, descreve a rotina do projeto e identifica pontos de contato entre as áreas de intervenção da Educomunicação e as atividades do UFU Ciência. Por fim, considera que o projeto foi bem-sucedido ao abrir o diálogo entre cientistas e a sociedade em geral

    Práticas Educomunicativas

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    Esta publicação pretende divulgar as práticas educomunicativas realizadas em diferentes regiões do país e que estão sendo implantadas por nossos associados. O e-book Práticas Educomunicativas, que visa oferecer um material de uso prático que possa servir de apoio pedagógico em diferentes contextos, escolar ou de ações junto a instituições, apresenta 20 artigos de profissionais e pesquisadores que implementam ações que inter-relacionam comunicação e educação no contexto da educação apontando as experiências e processos de educomunicação e valorizando desta forma, o trabalho realizado por cada educomunicador oferecendo, ao leitor, um material de uso prático que possa servir de apoio pedagógico em diferentes contextos

    Intertextos: Sylvio Back entre os retratos de Stefan Zweig

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    We propose to analyze the portraits [Bildnis] of the writer Stefan Zweig in the film “Zweig: a morte em cena” (1995) and the feature film “Lost Zweig: os últimos dias de Stefan Zweig no Brasil” (2003), by the award-winning Brazilian filmmaker and writer Sylvio Back. Both films are classified in different genres: the documentary and the fictional. On the other hand, we believe that the writing of Stefan Zweig constitutes a palimpsest in which the boundaries between the genres become more intricate. In this sense, we clarify that our greatest attempt here is to weave approximations and frictions between these two pictures written/shown in different grammars, however, respecting the specificities of each language, in effect, obviously, it is no tour goal to lecture on these genres from a hierarchical or loyalty perspective. Accordingly, in the first section of this article we work the concepts of limit [begrenzen] and border [Grenze] in order to present to the reader some of our basic premises in constructing this imminently dialogical analysis. In the second part we focus on intertextuality in the context of this study and also elucidate the pretexts of the choice of the concept of portrait to refer to the constructed representations. In the third and final topic we explore some specificities of the documentary and fictional genre and we weave the appreciation of the portraits with the purpose of analyzing how these narrative domains intertwine and are unraveling in this process of the imaginative construction of the character Stefan Zweig.Propomos analisar os retratos [Bildnis] do escritor Stefan Zweig no média-metragem Zweig: a morte em cena (1995) e no longa-metragem Lost Zweig: os últimos dias de Stefan Zweig no Brasil (2003), do premiado cineasta e escritor brasileiro Sylvio Back. As duas obras são enquadradas em gêneros diferentes, a saber: o documental e o ficcional. Por outro lado, acreditamos que a escrita de Stefan Zweig e os textos fílmicos de Sylvio Back constituem-se como um palimpsesto no qual as fronteiras entre os gêneros se complexificam. Nesse sentido, esclarecemos que nosso intento maior, aqui, é tecer aproximações e fricções entre esses dois retratos escritos/mostrados em gramáticas diferentes, todavia, respeitando as especificidades de cada linguagem, com efeito, obviamente, não é nosso objetivo dissertar sobre esses gêneros a partir de uma perspectiva hierárquica ou de fidelidade. Nessa esteira, na primeira seção deste artigo trabalhamos os conceitos de limite [begrenzen] e fronteira [Grenze] com a finalidade de apresentarmos ao leitor algumas de nossas premissas básicas ao construirmos essa análise iminentemente dialógica. Na segunda parte nos debruçamos sobre a intertextualidade no contexto deste estudo e também elucidamos os pretextos da escolha do conceito de retrato para nos referirmos as representações construídas. No terceiro e último tópico exploramos algumas especificidades do gênero documentário e ficcional e tecemos a apreciação dos retratos com o intuito de analisar como esses domínios narrativos se entrelaçam e se desenlaçam nesse processo de construção imagética do personagem Stefan Zweig
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