Consequências económicas da alteração ao regime jurídico da concorrência que regula as concentrações

Trabalho de projeto do mestrado em Economia (Economia Industrial), apresentado à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, sob a orientação de Adelino Fortunato e Elisabete Ramos.As concentrações de empresas são a expressão da livre iniciativa económica privada. Interessa, assim, compreender a legislação que lhes está subjacente, do mesmo modo que interessa compreender como é que a legislação nacional evoluiu, acompanhando ou não as orientações comunitárias em matéria de concorrência. Ao longo deste trabalho, pretendi também explicitar a teoria económica relacionada com as concentrações de empresas, incluindo as funções melhor resposta, bem como a análise do Índice de Herfindahl-Hirschmann (IHH). Pretende-se apurar quais os efeitos da alteração da legislação nacional, nomeadamente ao nível do número de concentrações ocorridas em função dos critérios previstos na Lei. Até que ponto a nova a Lei 19/2012 veio flexibilizar as operações de concentração? Estarão agora, mais do que anteriormente, salvaguardados os interesses dos consumidores? Há ainda lugar para perceber na realidade, como é a atuação da AdC. Para tal analisaram-se dois casos de concentrações de empresas ocorridos em Portugal

Esteroisómeros na terapêutica com bloqueadores beta-adrenérgicos

A maioria dos fármacos comercializados atualmente são estereoisómeros, podendo estes apresentarse na forma de enantiómeros ou diastereómeros. Desde que a talidomida causou inúmeros casos de malformações fetais, as indústrias química e farmacêutica aperceberam-se da importância do estudo da quiralidade dos fármacos e das suas propriedades estereoquímicas. A análise da correlação entre a quiralidade e as propriedades toxicológicas e farmacológicas dos compostos levou, não só à eliminação de efeitos adversos, como também a benefícios terapêuticos. Tem surgido uma tendência para a comercialização de novos fármacos sob a forma de enantiómeros puros, pois apresentam vantagens em relação às misturas racémicas. A escolha entre um enantiómero ou uma mistura racémica depende das vantagens terapêuticas, dos efeitos adversos e dos custos de desenvolvimento. Este trabalho evidência as diferenças a nível da atividade biológica e dos parâmetros farmacocinéticos entre os racematos e os estereoisómeros dos bloqueadores β-adrenérgicos. À semelhança do que acontece com outros fármacos, na sua maioria, os bloqueadores β são prescritos como racematos.Contudo, em humanos, os seus S-enantiómeros são muito mais eficazes que os seus antípodas, por exemplo, no tratamento de patologias cardíacas, podendo a purificação e administração do eutómero traduzir-se em benefício clínico para o doente.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

Apresentação

É com grande prazer que apresentamos o volume 25, número 40, da Polifonia, o qual encerra, com distinção técnica e acadêmica, a série de publicações de 2018, ano em que o periódico completa vinte e cinco anos de existência, divulgando saberes produzidos em níveis local, regional, nacional e internacional. Por razões técnicas, o número 40 foi subdividido em 40.1 e 40.2.Neste último volume comemorativo das “bodas de prata” da Polifonia, apresentamos um rico dossiê, de tema “Literatura e intermedialidade”, o qual congrega estudos sobre as relações entre a linguagem literária e variados suportes e regimes semióticos. Pesquisadores de instituições brasileiras e portuguesas constroem aqui coletivamente uma breve cartografia de encontros, hibridizações e experimentalismos em que a letra se ressignifica frente à imagem e ao som, frequentemente compondo textualidades que transcendem classificações de toda sorte. Centrando-se em múltiplos objetos artísticos que ocupam uma posição fronteiriça entre linguagens, gêneros ou mesmo esferas de circulação – como a erudita e a popular –, os trabalhos que integram este dossiê são tão variados em termos de temas, métodos e referenciais teóricos quanto os fenômenos que se propõem a investigar

Apresentação

É com grande prazer que apresentamos o volume 25, número 40, da Polifonia, o qual encerra, com distinção técnica e acadêmica, a série de publicações de 2018, ano em que o periódico completa vinte e cinco anos de existência, divulgando saberes produzidos em níveis local, regional, nacional e internacional. Por razões técnicas, o número 40 foi subdividido em 40.1 e 40.2.Neste último volume comemorativo das “bodas de prata” da Polifonia, apresentamos um rico dossiê, de tema “Literatura e intermedialidade”, o qual congrega estudos sobre as relações entre a linguagem literária e variados suportes e regimes semióticos. Pesquisadores de instituições brasileiras e portuguesas constroem aqui coletivamente uma breve cartografia de encontros, hibridizações e experimentalismos em que a letra se ressignifica frente à imagem e ao som, frequentemente compondo textualidades que transcendem classificações de toda sorte. Centrando-se em múltiplos objetos artísticos que ocupam uma posição fronteiriça entre linguagens, gêneros ou mesmo esferas de circulação – como a erudita e a popular –, os trabalhos que integram este dossiê são tão variados em termos de temas, métodos e referenciais teóricos quanto os fenômenos que se propõem a investigar

Adult patient preferences for long-acting ADHD treatments: A discrete choice experiment

Background and Objective: Treatment for attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) requires a multifaceted approach including psychosocial interventions and pharmacological treatment. This study evaluates preferences for specific attributes associated with different long-acting stimulant treatment among US adults with ADHD. Methods: Patients completed an online, cross-sectional survey, incorporating a discrete choice experiment to assess preferences for attributes. Results: Analyses included 200 adults with ADHD (mean age 33.0 years; 60% self-reporting moderate severity); the mean (SD) Adult ADHD Self-Report Scale-v1.1 score was 45.9 (12.4). Overall, patients valued speed of onset most and risk of rebound least. Three population groups with distinct preferences were identified: side effect-driven (n=69, 35%), quick onset-driven (n=47, 24%) and quick onset and long duration-driven (n=84, 42%). Conclusion: This study shows differences in how adults with ADHD value and assess benefit-risk trade-offs when considering the desired attributes of stimulant treatments, highlighting the importance of patient-physician shared decision-making to optimize the desired benefits of individualized treatment

Negative MR4·0 chronic myeloid leukaemia and its possible implications for treatment-free remission

© 2019 British Society for Haematology and John Wiley & Sons Ltd.ABL1 tyrosine kinase inhibitors (TKI) have dramatically improved the outcome for chronic myeloid leukaemia (CML) patients, resulting in a life expectancy that approaches that of the general population. Nevertheless, lifelong TKI therapy may have consequences, including chronic adverse events that can substantially impact patients’ quality of life, adherence to therapy and treatment success. Recently, several clinical discontinuation trials have demonstrated that 40–60% of chronic phase CML patients (CP-CML) who have achieved a stable deep molecular response (DMR) can stop therapy without relapsing (Breccia & Foà, 2018). Laboratory recommendations for scoring DMR were previously defined as MR4·0 [either detectable disease ⩽0·01% BCR-ABLIS (MR4·0 positive) or undetectable disease in cDNA with 10 000–31 999 ABL1 transcripts or 24 000–76 999 GUSB transcripts (MR4·0 negative)], MR4·5 [either detectable disease ⩽0·0032% BCR-ABLIS (MR4·5 positive) or undetectable disease in cDNA with 32 000–99 999 ABL1 transcripts or 77 000–239 999 GUSB transcripts (MR4·5 negative)], and MR5·0 [either detectable disease ⩽0·001% BCR-ABLIS (MR5·0 positive) or undetectable disease in cDNA with ⩾100 000 ABL1 transcripts or ⩾240 000 GUSB transcripts (MR5·0 negative)] (Cross et al, 2015).info:eu-repo/semantics/publishedVersio

A multi-integrated approach on toxicity effects of engineered TiO2 nanoparticles

The new properties of engineered nanoparticles drive the need for new knowledge on the safety, fate, behavior and biologic effects of these particles on organisms and ecosystems. Titanium dioxide nanoparticles have been used extensively for a wide range of applications, e.g, self-cleaning surface coatings, solar cells, water treatment agents, topical sunscreens. Within this scenario increased environmental exposure can be expected but data on the ecotoxicological evaluation of nanoparticles are still scarce. The main purpose of this work was the evaluation of effects of TiO2 nanoparticles in several organisms, covering different trophic levels, using a battery of aquatic assays. Using fish as a vertebrate model organism tissue histological and ultrastructural observations and the stress enzyme activity were also studied. TiO2 nanoparticles (Aeroxide® P25), two phase composition of anatase (65%) and rutile (35%) with an average particle size value of 27.6±11 nm were used. Results on the EC50 for the tested aquatic organisms showed toxicity for the bacteria, the algae and the crustacean, being the algae the most sensitive tested organism. The aquatic plant Lemna minor showed no effect on growth. The fish Carassius auratus showed no effect on a 21 day survival test, though at a biochemical level the cytosolic Glutathione-S-Transferase total activity, in intestines, showed a general significant decrease (p<0.05) after 14 days of exposure for all tested concentrations. The presence of TiO2 nanoparticles aggregates were observed in the intestine lumen but their internalization by intestine cells could not be confirmed

Novel Potent Metallocenes against Liver Stage Malaria

Novel conjugates of the antimalarial drug primaquine (compound 1) with ferrocene, named primacenes, have been synthesized and screened for their activities against blood stage and liver stage malaria in vitro and host-vector transmission in vivo. Both transmission-blocking and blood-schizontocidal activities of the parent drug were conserved only in primacenes bearing a basic aliphatic amine group. Liver stage activity did not require this structural feature, and all metallocenes tested were comparable to or better than primaquine in this regard. Remarkably, the replacement of primaquine's aliphatic chain by hexylferrocene, as in compound 7, led to a similar to 45-fold-higher level activity against liver stage parasitemia than that of primaquine