14 research outputs found

    Protagonismo e lutas dos Mbyá Guarani no litoral paulista: retomada e autodemarcação da Terra Indígena Tekoá Mirim.

    Get PDF
    A presença contemporânea dos Mbyá Guarani no litoral do estado de SP enfatiza a necessidade de novas percepções sobre as relações entre eles e os não indígenas. Desta forma, este trabalho propõe evidenciar o processo de luta Mbyá no contexto da autodemarcação da TI Tekoá Mirim, localizada no interior do Parque Estadual da Serra do Mar, o que fez com que diferentes instâncias do Poder Público passassem a considerá-los invasores; além de corroborar para que a Secretaria Estadual do Meio Ambiente assumisse um posicionamento que considera a permanência Mbyá na Tekoá Mirim contrária ao “corpus” legal que legisla sobre a presença humana nas Unidades de Conservação, se iniciando deste modo, uma articulação político-administrativa para impossibilitar a continuidade dos indígenas no seu próprio território. Entretanto, os Mbyá sabem de seus direitos constitucionais e lutam para concretizá-los. Querem a acessibilidade plena a eles, e que se interrompa a opressão social, para que assim, se materializem melhores condições de criação e recriação de seu Nhanderekó; condição esta, que ampliaria as possibilidades à existência das futuras gerações, esta sim, a preocupação fundamental dos mais velhos. &nbsp

    Contradições entre a legislação ambiental e a legislação indigenista no Brasil contemporâneo: o protagonismo Mbyá Guarani na autodemarcação da terra indígena Tekoá Mirim

    Get PDF
    Propôs-se neste trabalho evidenciar o protagonismo Mbyá Guarani, concretizado no processo de luta pela autodemarcação da Terra Indígena Tekoá Mirim, cuja localização no interior do Parque Estadual da Serra do Mar, circunscrita pelo município de Praia Grande no litoral do estado de São Paulo, fez com que as instâncias do Poder Executivo Municipal passassem a percebê-los como invasores, e mais, corroborou para que a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, assumisse a postura de considerar a permanência dos Mbyá Guarani que vivem na Tekoá Mirim, contraria ao ‘corpus legal’ que legisla sobre a ocupação humana nas Unidades de Conservação Ambiental. Diante de tal contexto, pretende-se dar visibilidade às motivações sociocosmológicas e etnohistóricas que justificam a dinâmica de deslocamento e ocupação espacial dos Mbyá Guarani nesta autodemarcação territorial

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

    Get PDF

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

    Get PDF
    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

    Get PDF
    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost

    CONTEXTOS INTERÉTNICOS E AFIRMAÇÃO IDENTITÁRIA NO BRASIL CONTEMPORÂNEO: UMA ANÁLISE SOBRE OS PROCESSOS DE FORMULAÇÃO E DE PRECARIZAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO À SAÚDE DOS POVOS INDÍGENAS

    No full text
    Algumas considerações etno-históricas são apropriadas para ampliar a compreensão acerca da participação indígena na reformulação dos processos normalizadores da sociedade brasileira, mais precisamente, no contexto de transitoriedade em direção à redemocratização do país após o regime ditatorial civil-militar de governo. Sendo necessário, portanto, evidenciar neste processo, o protagonismo indígena e uma construção identitária dinâmica, efetuadas sempre a partir da lógica cultural destes povos. Desta forma, este trabalho propõe analisar a historicidade que circunscreve o contexto das relações interétnicas entre os povos indígenas e a sociedade envolvente, sobretudo, no que se referem a formulação e a aplicação da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. Para tanto, estabelece a interlocução entre dois contextos específicos; respectivamente, o processo da sua formulação, onde é enfatizado o protagonismo indígena, e, portanto, uma agência política, já que expressa um sofisticado sistema de afirmação identitária. E, em seguida, a situação contemporânea da sua precarização, processo que está circunscrito à ameaça do retrocesso das garantias constitucionais, tanto quanto, de maneira específica, está associado à progressiva redução dos direitos dos povos indígenas na atualidade brasileira. Assim, a etnografia e as pesquisas documentais resultaram na percepção de que o contato estabelecido entre o Estado e os povos indígenas, priorizou e ainda prioriza a formulação das políticas e dos serviços de saúde para estes povos, concebendo-os como sinônimos de ampliação ao acesso aos direitos de atendimento à saúde de modo universalizante e homogeneizador, desconsiderando as especificidades etnoculturais e não assegurando a acessibilidade a direitos constitucionais que afirmam a diferença

    Accuracy of anemia diagnosis by physical examination

    No full text
    CONTEXT AND OBJECTIVES: Quantification of clinical signs such as the presence or absence of pallor at clinical examination is a key step for making diagnoses. The aim was, firstly, to evaluate two methods for anemia diagnosis by physical examination: four-level evaluation (crosses method: +/++/+++/++++) and estimated hemoglobin values, both performed by medical students and staff physicians; and secondly, to investigate whether there was any improvement in assessment accuracy according to the number of years in clinical practice. DESIGN AND SETTING: Forty-four randomly selected physicians and medical students in a tertiary care teaching hospital completed a physical examination on five patients with mild to severe anemia. METHODS: The observers used four-level evaluation and also predicted the hemoglobin level. Both methods were compared with the real hemoglobin value as the gold standard. RESULTS: The mean estimated hemoglobin value correlated better with the real hemoglobin values than did the four-level evaluation method, for attending physicians, residents and students (Spearman's correlation coefficients, respectively: 1.0, 1.0 and 0.9 for guessed hemoglobin and -0.8, -0.8 and -0.7 for the four-level evaluation method). There were no differences in the mean "guessed" hemoglobin values from attending physicians, residents and students. However, the correlation between guessed hemoglobin value and the four-level method was positive for attending physicians, thus suggesting some kind of improvement with time (p = 0.04). CONCLUSIONS: This study showed that estimated hemoglobin was more accurate than evaluation by the four-level method. The number of years in clinical practice did not improve the accuracy of clinical examination for anemia
    corecore