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    Acidentes domésticos e de lazer na população portuguesa: quem está em risco?

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    Poster sobre acidentes domésticos e de lazer em Portugal, com base no Inquérito Nacional de Saúde de 2014N/

    População portuguesa que autorreportou acidentes em 2014 : resultados do 5.º Inquérito Nacional de Saúde

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    RESUMO - Os acidentes são um problema de saúde pública importante e, em grande parte, evitável. Em Portugal, em 2014 registaram-se 41 267 vítimas de acidentes de viação, não havendo estudos recentes sobre os acidentes domésticos e de lazer. Com o presente estudo pretendemos caracterizar os indivíduos que autorreportaram ocorrência de acidentes em 2014. O estudo utilizou a base de dados do Inquérito Nacional de Saúde 2014, constituindo uma amostra probabilística, representativa de todas as regiões do país, incluindo indivíduos residentes em Portugal com idade igual ou superior a 15 anos. Estimamos a frequência relativa de cada tipo de acidente e medimos a associação entre a ocorrência de acidentes e as características individuais através da razão de prevalências ajustada para todas as variáveis. A frequência relativa da ocorrência de pelo menos um acidente de viação foi de 1,2%, pelo menos um acidente doméstico 3,1% e pelo menos um acidente de lazer foi de 2,4%. Os acidentes de viação foram reportados mais frequentemente por indivíduos com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos e pelos solteiros, enquanto os acidentes domésticos foram reportados por indivíduos do sexo feminino e grupos etários mais velhos, e os acidentes de lazer por indivíduos do sexo masculino, entre os 15 e os 24 anos e indivíduos que praticam exercício físico. As diferenças encontradas relembram-nos que, apesar de muitas vezes tratados como uma entidade única, há evidência de que são acidentes distintos, quer pelo contexto em que ocorrem, quer pelos diferentes grupos de risco, devendo implementar-se estratégias direcionadas a grupos de risco específicos.ABSTRACT - Accidents are an important and largely avoidable public health problem. In 2014 there were 41267 traffic accidents’ victims and no recent studies are available for the Portuguese situation concerning home and leisure accidents. The goal of this study was to characterize the Portuguese population who self-reported occurrence of accidents in 2014. This study used the National Health Survey 2014 data, constituting a probability sample, representative of all regions of the country, including individuals 15 years old or older residing in Portugal. The relative frequency of each type of accident was estimated and the association between accidents’ occurrence and individuals’ characteristics was measured, through the prevalence ratio adjusted for all variables. The relative frequency of at least one traffic accident was 1.2%, at least one home accident was 3.1% and at least one leisure accident was 2.4%. Traffic accidents were reported more frequently by individuals 15 to 24 years old and singles, while home accidents were reported by female and older people and leisure accidents by males, individuals 15 to 24 years old and those who do physical activity. The differences we found remind us that although studied as a singular reality, there is evidence that they are different accidents, not only by the context in which they occur but also because of the different risk groups, so directed strategies must be implemented to specific risk groups

    Prescription of Yellow Fever vaccine: The experience of the International Vaccination Centre of the Loures-Odivelas Health Centre Group

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    Copyright © Ordem dos Médicos 2018Introduction: Yellow fever is a vector-borne disease in sub-Saharan Africa and tropical South America regions which is preventable by an effective and safe vaccine. In some cases, it may cause serious adverse effects and should therefore be prescribed only to individuals at risk of exposure to the yellow fever virus or those traveling to countries requiring proof of vaccination. The aim of this study was to analyze the prescriptions of yellow fever vaccine, based on travel destination and type of referring consultation, according to the international recommendations of the World Health Organization. Material and Methods: The database of the International Vaccination Centre of the International Vaccination Centre of the LouresOdivelas Health Centre Group was used to analyze data concerning the year of 2016. Travelers who were prescribed and administered the yellow fever vaccine were grouped based on travel destination and type of referring consultation (travelers’ medical consultations or non-specialist consultations). Results: A total of 517 yellow fever vaccines were administered, with the highest proportion in female (53%) and in individuals aged 40 - 49 years (20.7%). One hundred and thirteen (22.6%) of the 499 individuals with known-destinations were travelling to nonendemic/non-epidemic countries and a greater proportion of those were prescribed in non-specialist consultations (27.3%) than in travel medicine consultations (8.8%). Discussion/Conclusion: The highest percentage of yellow fever vaccines that were administered to individuals travelling to nonendemic/non-epidemic countries were prescribed in non-specialist consultations.Introdução: A febre amarela é uma doença de transmissão vetorial que ocorre na África Subsaariana e na América do Sul tropical, e é evitável por uma vacina eficaz e segura. Nalguns casos pode causar efeitos adversos graves, devendo ser prescrita apenas a indivíduos em risco de exposição ao vírus ou que viajem para países que exigem prova de vacinação. O objetivo deste estudo foi analisar a prescrição da vacina contra a febre amarela, de acordo com o destino da viagem e o tipo de consulta de referenciação, segundo as recomendações internacionais da Organização Mundial de Saúde. Material e Métodos: Foi analisada a base de dados existente no Centro de Vacinação Internacional do Agrupamento de Centros de Saúde Loures-Odivelas, referente a 2016. Foram estudados os registos dos viajantes a quem foi prescrita e administrada a vacina contra a febre amarela, de acordo com o destino da viagem e o tipo de consulta de referenciação (consulta de medicina do viajante ou consulta não especializada). Resultados: Foram administradas no total 517 vacinas contra a febre amarela, em maior proporção em indivíduos do sexo feminino (53%) e em indivíduos dos 40 aos 49 anos de idade (20,7%). Dos 499 indivíduos que tinham destino conhecido, 113 (22,6%) tinham como destino países não endémicos/não epidémicos, com uma maior proporção de prescrições em contexto de consultas não especializadas (27,3%) do que em consultas de medicina do viajante (8,8%). Discussão/Conclusão: A maior percentagem de vacinas contra a febre amarela administradas a indivíduos que tiveram como destino países não endémicos/não epidémicos foram prescritas numa consulta não especializada.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Poluição atmosférica exterior e saúde mental um estudo representativo a nível nacional

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    Introdução: A poluição atmosférica exterior constitui um grave problema de saúde global. As doenças mentais comuns (DMC), nomeadamente as perturbações depressivas e ansiosas, são uma das principais causas de carga de doença, a nível mundial. A exposição de longo-prazo a partículas inaláveis parece associar-se à redução do bem-estar mental (BEM) e ao diagnóstico de DMC, mas a evidência é inconsistente. Procurámos estimar a associação entre a exposição de longo-prazo a partículas inaláveis com um diâmetro inferior a 10μm (PM10), o BEM e a frequência de diagnóstico provável de DMC. Métodos: Realizou-se um estudo transversal, de base populacional, em Portugal Continental. A exposição de longo-prazo foi estimada através das concentrações médias anuais de PM10, calculadas com dados provenientes das estações de monitorização da qualidade do ar da Agência Portuguesa do Ambiente e individualizadas para cada um dos participantes do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico que residissem até 30km de pelo menos uma dessas estações, de acordo com o seu código-postal de residência. O BEM e a frequência de DMC foram estimados através da pontuação obtida na escala Mental Health Inventory-5. Utilizaram-se modelos lineares generalizados para estimar percentagens de mudança e razões de prevalências (RP), ajustadas para um potenciais confundidores, e seus intervalos de confiança a 95% (IC95%). Realizaram-se ainda análises de sensibilidade para avaliar eventuais vieses. Resultados: A mediana (intervalo interquartílico) de BEM foi de 72 (56-84) pontos, numa escala de 0 a 100. Verificou-se a ocorrência de diagnóstico provável de DMC em 22,7% (IC95%: 20,0-25,6) dos residentes em Portugal Continental com 25 a 75 anos. A exposição de longo-prazo a PM10 não se associou a uma diminuição estatisticamente significativa da pontuação de BEM [por cada aumento de 10 μg/m³ na concentração média anual de PM10, verificou-se uma diminuição de 2% (IC95%:-8,4) na pontuação]. Esta exposição também não se associou a um aumento estatisticamente significativo da frequência de diagnóstico provável de DMC (RP=1,012; IC95%:0,979-1,045). Discussão e conclusão: A ausência de associações estatisticamente significativas pode ter-se devido à reduzida variabilidade dos níveis de PM10 observados a nível nacional. Alguns estudos de características semelhantes e que reportaram associações estatisticamente significativas foram conduzidos em países asiáticos ou europeus (Alemanha, Bélgica, Espanha e Países Baixos) onde as medianas de concentração e os intervalos de variação observados foram superiores aos nacionais. A atual rede de monitorização da qualidade do ar apresenta limitações funcionais, cobrindo essencialmente a zona litoral do país. A manutenção de uma rede funcionante e de cobertura alargada é essencial para a obtenção de dados de qualidade, que permitam alavancar futuros estudos nesta temática e compreender os reais impactos da poluição atmosférica exterior, no nosso país.info:eu-repo/semantics/draf

    População portuguesa que autorreportou acidentes em 2014: resultados do 5º Inquérito Nacional de Saúde

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    Dissertação de mestrado em Saúde Pública apresentado à Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa, 2017.Orientadores Baltazar Nunes e Ricardo Mexia, Departamento de Epideliologia do INSA.Os acidentes são um problema de saúde pública importante e, em grande parte, evitável. Em Portugal, em 2014 registaram-se 41 267 vítimas de acidentes de viação, não havendo estudos recentes sobre os acidentes domésticos e de lazer. Com o presente estudo pretendemos caracterizar os indivíduos que autorreportaram ocorrência de acidentes em 2014. O estudo utilizou a base de dados do Inquérito Nacional de Saúde 2014, constituindo uma amostra probabilística, representativa de todas as regiões do país, incluindo indivíduos residentes em Portugal com idade igual ou superior a 15 anos. Estimamos a frequência relativa de cada tipo de acidente e medimos a associação entre a ocorrência de acidentes e as características individuais através da razão de prevalências ajustada para todas as variáveis. A frequência relativa da ocorrência de pelo menos um acidente de viação foi de 1,2%, pelo menos um acidente doméstico 3,1% e pelo menos um acidente de lazer foi de 2,4%. Os acidentes de viação foram reportados mais frequentemente por indivíduos com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos e pelos solteiros, enquanto os acidentes domésticos foram reportados por indivíduos do sexo feminino e grupos etários mais velhos, e os acidentes de lazer por indivíduos do sexo masculino, entre os 15 e os 24 anos e indivíduos que praticam exercício físico. As diferenças encontradas relembram-nos que, apesar de muitas vezes tratados como uma entidade única, há evidência de que são acidentes distintos, quer pelo contexto em que ocorrem, quer pelos diferentes grupos de risco, devendo implementar-se estratégias direcionadas a grupos de risco específicos.Accidents are an important and largely avoidable public health problem. In 2014 there were 41267 traffic accidents’ victims and no recent studies are available for the Portuguese situation concerning home and leisure accidents. The goal of this study was to characterize the Portuguese population who self-reported occurrence of accidents in 2014. This study used the National Health Survey 2014 data, constituting a probability sample, representative of all regions of the country, including individuals 15 years old or older residing in Portugal. The relative frequency of each type of accident was estimated and the association between accidents’ occurrence and individuals’ characteristics was measured, through the prevalence ratio adjusted for all variables. The relative frequency of at least one traffic accident was 1.2%, at least one home accident was 3.1% and at least one leisure accident was 2.4%. Traffic accidents were reported more frequently by individuals 15 to 24 years old and singles, while home accidents were reported by female and older people and leisure accidents by males, individuals 15 to 24 years old and those who do physical activity. The differences we found remind us that although studied as a singular reality, there is evidence that they are different accidents, not only by the context in which they occur but also because of the different risk groups, so directed strategies must be implemented to specific risk groups.N/

    Postoperative Nausea and Vomiting: Validation of the Portuguese Version of the Postoperative Nausea and Vomiting Intensity Score

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    Background and objectives: The Postoperative Nausea and Vomiting (PONV) Intensity Scale was developed to define clinically important PONV. The aim of this study was to translate, retranslate and validate the PONV Intensity Scale for use in Portuguese Post Anesthetic Care Unit (PACU) settings. Methods: The PONV Intensity Scale was translated and back-translated in accordance with available guidelines. The research team conducted an observational and cohort prospective study in a PACU. One-hundred fifty-seven adult patients admiited after surgery over three weeks were evaluated for PONV. Measurements included nausea visual analogic scale (VAS) at 6 and 24 hours, postoperatively. We assessed reliability and observer disagreement using interclass correlation (ICC) and Information-Based Measure of Disagreement (IBMD). We compared VAS scores between patients with clinically significant (≥50) and not significant (<50) PONV. Results: Thirty-nine patients (25%) had PONV at 6 hours and 54 (34%) had PONV at 24 hours. Thirty-six and 54 patients experienced nausea at 6 and 24 hours, respectively. Among patients with PONV, 6 patients (15%) and 9 patients (27%) had a clinically significant PONV intensity scale score at 6 and at 24 hours, respectively. The reliability was good both for PONV intensity scale score and for VAS and observer disagreement was slightly higher for VAS. The median nausea VAS scores were higher in patients with clinically significant PONV Intensity score. Conclusions: The PONV Intensity Scale appears to be an accurate and reliable assessment and monitoring instrument for PONV in the PACU settings. Keywords: Postoperative Care, Postoperative Nausea and Vomiting, Questionnaires, Recovery Roo

    Náusea e vômito no pós-operatório: validação da versão em português da escala de intensidade de náuseas e vômitos pós-operatórios

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: A Escala de Intensidade de Náuseas e Vômitos Pós-Operatórios (NVPO) foi desenvolvida para definir NVPOs clinicamente importantes. O objetivo deste estudo foi traduzir, retraduzir e validar a Escala de Intensidade de NVPO para uso em unidades de recuperação pósanestésica (RPA) portuguesas. MÉTODO: A Escala de Intensidade de NVPO foi traduzida e retraduzida de acordo com as diretrizes disponíveis. A equipe de pesquisadores conduziu um estudo prospectivo e observacional de coorte em uma RPA. Durante três semanas, avaliamos as NVPO em 157 pacientes adultos internados após cirurgia. As mensurações foram feitas com o uso da Escala Visual Analógica (EVA) nos intervalos de seis e 24 horas durante o período pós-operatório. Avaliamos a confiabilidade e a discordância do observador com o uso do coeficiente de correlação interclasses (CCI) e da medida de discordância baseada na informação (MDBI). Comparamos os escores EVA entre os pacientes com NVPO clinicamente significantes (&gt; 50) e não significantes (< 50). RESULTADOS: Trinta e nove pacientes (25%) apresentaram NVPO em seis horas e 54 (34%) em 24 horas. Trinta e seis pacientes apresentaram náusea em seis horas e 54 em 24 horas. Entre os pacientes com NVPO, os escores de seis pacientes (15%) e nove pacientes (27%) foram clinicamente significantes na Escala de Intensidade de NVPO em seis e 24 horas, respectivamente. A confiabilidade foi boa tanto para os escores da Escala de Intensidade de NVPO quanto para EVA e a discordância entre observadores foi ligeiramente superior para EVA. A mediana dos escores EVA foi maior nos pacientes com escores clinicamente significantes na Escala de Intensidade de NVPO. CONCLUSÃO: A Escala de Intensidade de NVPO parece ser um instrumento de avaliação e monitoramento preciso e confiável de NVPO em RPA

    Náusea y Vómito en el Postoperatorio: Validación de la Versión en Portugués de la Escala de Intensidad de Náuseas y Vómitos Postoperatorios

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    ResumenJustificativa y objetivoLa Escala de Intensidad de Náuseas y Vómitos Postoperatorios (NVPO) ha venido siendo desarrollada para definir NVPOs clínicamente importantes. El objetivo de este estudio fue traducir, re-traducir y validar la Escala de Intensidad de NVPO para el uso en las unidades de recuperación postanestésica (Urpa) portuguesas.MétodoLa Escala de Intensidad de NVPO fue traducida y retraducida a tono con las directrices que están disponibles. El equipo de investigadores llevó a cabo un estudio prospectivo y observacional de cohorte en una Urpa. Durante tres semanas, evaluamos el NVPO de 157 pacientes adultos ingresados despues de cirugía. Las mensuraciones se hicieron usando la Escala Visual Analógica (EVA) en los intervalos de seis y 24 horas durante el período Postoperatorio. Evaluamos la confiabilidad y la discordancia del observador con el uso del coeficiente de correlación inter-clases (CCI) y de la medida de discordancia con base en la información (MDBI). Comparamos las puntuaciones EVA entre los pacientes con NVPO clínicamente significativas (≥ 50) y no significativas (< 50).ResultadosTreinta y nueve pacientes (25%) tuvieron NVPO en seis horas y 54 (34%) en 24 horas. Treinta y seis pacientes tuvieron náusea en seis horas y 54 en 24 horas. Entre los pacientes con NVPO, las puntuaciones de seis pacientes (15%) y nueve pacientes (27%) fueron clínicamente significativas en la Escala de Intensidad de NVPO en seis y 24 horas, respectivamente. La confiabilidad fue buena tanto para las puntuaciones de la Escala de Intensidad de NVPO como para EVA, y la discordancia entre los observadores fue ligeramente superior para EVA. La mediana de las puntuaciones EVA fue mayor en los pacientes con puntuaciones clínicamente significativas en la Escala de Intensidad de NVPO.ConclusionesLa Escala de Intensidad de NVPO parece ser un instrumento de evaluación y monitoreo preciso y confiable de NVPO en las URPAs

    Prevalência de doenças mentais comuns na população residente em Portugal em 2015

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    Antecedentes: As doenças mentais comuns, designadamente as patologias depressivas e ansiosas, constituem as principais causas de doença mental. Estimativas de 2019 do Global Burden of Diseases indicam que Portugal é um dos países da União Europeia com maior prevalência destas patologias. Os dados do último estudo nacional de prevalência em doenças mentais comuns datam de 2009. Objetivo: O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de doenças mentais comuns, ao nível regional e nacional, globalmente e de acordo com fatores sociodemográficos, na população residente em Portugal em 2015. Métodos: Realizámos um estudo transversal descritivo, de base populacional, representativo ao nível regional e nacional. Analisámos dados do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (2015), realizado numa amostra probabilística de 4911 indivíduos dos 25 aos 74 anos, através de entrevistas presenciais conduzidas por profissionais de saúde. Estimámos a prevalência de patologias depressivas e ansiosas (autorreporte de diagnóstico médico de depressão ou ansiedade crónica), por região de saúde, sexo, grupo etário, escolaridade e ocupação profissional, e respetivos intervalos de confiança a 95% (IC95%). As estimativas foram ponderadas para as diferentes probabilidades de seleção e distribuição da população. Resultados: A prevalência de patologias depressivas foi 9,7% (IC95%: 8,2-11,5) e de patologias ansiosas 7,1% (IC95%: 5,7-8,8). As mulheres apresentaram prevalências de patologias depressivas e ansiosas superiores relativamente aos homens (15,2% e 9,1% vs 3,6% e 4,9%, respetivamente). Os indivíduos com ≥ 50 anos, escolaridade até ao 1º ciclo do ensino básico e sem atividade profissional (não desempregados) foram os que apresentaram prevalências superiores. As regiões com maior frequência destas condições foram o Alentejo e o Algarve. Conclusões: Os resultados deste estudo sugerem que entre 2009 e 2015 ocorreu um aumento da prevalência de patologias depressivas (de 6,8% para 9,7%) e da prevalência de patologias ansiosas (de 2,1% para 7,1%), em Portugalinfo:eu-repo/semantics/draf
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