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    Prevalência e fatores relacionados a metahemoglobinemia em indivíduos da atenção básica de Anápolis-Go / Prevalence and factors related to metahemoglobinemia in individuals in primary care of Anápolis-Go

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    Introdução: A metemoglobinemia é uma enfermidade de grande importância devido a sua sintomatologia inespecífica e a consequências potencialmente fatais. Todavia, no Brasil, sua prevalência ainda não foi descrita na atenção primária, inviabilizando estratégias da saúde pública para identificação e a realização de diagnóstico precoce. Objetivo: Avaliar a prevalência e fatores relacionados a metemoglobinemia, utilizando um CO-oxímetro de pulso, em pacientes de Unidades Básicas de Saúde do município de Anápolis - GO. Metodologia: Foram incluídos 482 pacientes, acima de 18 anos, que estavam realizando consultas ambulatoriais na atenção básica da cidade de Anápolis-GO entre agosto a outubro de 2016. Os indivíduos responderam um questionário sobre dados socio-demográficos e tiveram medidas suas taxas de carboxiemoglobina, metahemoglobina e oxi-hemoglobina. Resultados: Utilizando-se a definição de metemoglobinemia quando a metemoglobina (MetHbA)> 1%, a prevalência de metahemoglobinemia nos pacientes na atenção básica foi de 16%. Observou-se correlação negativa entre a saturação de oxigênio e a concentração de metahemoglobina (coeficiente: -0,30; p< 0,0001) e correlação positiva entre a concentração de monóxido de carbono e a concentração de metahemoglobina (coeficiente: 0,14; p=0,002). A regressão logística multivariada demonstrou que a saturação de oxigênio, OR:0,49; IC 95% 0,40-,60; p<0,0001 e a concentração de monóxido de carbono OR:1,27; IC 95% 1,13-1,43; p=0,001 predizem a presença de metahemoglobinemia. Conclusão: Foi identificada prevalência considerável (16%) de metemoglobinemia nos pacientes da atenção básica. São fatores relacionados a presença de metemoglobinemia a redução da saturação de oxigênio e o aumento da concentração de monóxido de carbono.

    Varíola dos macacos: uma visão geral da doença reemergente no contexto atual: Human Monkeypox: an overview of the emerging disease in 2022

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    A varíola dos macacos, também conhecida mundialmente como monkeypox, era então uma rara zoonose restrita ao continente africano, porém se encontra atualmente em reemergência mundial, configurando surtos em diversos países ao redor do mundo. considerando-se a relevância atual do assunto em questão, o objetivo da presente revisão foi analisar e elucidar aspectos importantes acerca da varíola dos macacos no cenário mundial atual, dando ênfase para a epidemiologia histórica, etiologia, prevenção, quadro clínico, diagnóstico e manejo terapêutico. Para a elaboração do estudo, foram feitas pesquisas em bases de dados, selecionando-se inicialmente 17 artigos, dos quais 9 se enquadraram para a relevância da pesquisa. Por ser uma endemia atual, instalada há poucos meses, pesquisas recentes ainda são escassas na literatura mundial. A mudança no padrão epidemiológico da doença merece atenção mundial, visto que influencia diretamente na progressão dos casos por meio da transmissão secundária. Considerando-se o aumento do número de casos, medidas de prevenção devem ser instituídas globalmente, assim como novos estudos acerca de terapêuticas específicas e vacinação devem ser realizados nos próximos meses

    Idiotia amaurótica familiar: Estudo de um caso pessoal e revisão da casuística brasileira

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    1. Realizando pormenorizado estudo do assunto, o A. define a Idiotia Amaurótica Familiar como condição mórbida caracterizada, do sentido patológico, por degeneração lipóide das células ganglionares do sistema nervoso e, clinicamente, por deterioração mental progressiva, amaurose e desordens do tipo paralítico. 2. Recapitula os aspectos semiológicos do processo, e mostra, de acordo com a idade em que ocorre o mal, poderem ser individualizados quatro tipos clínicos: 1) Idiotia amaurótica infantil, iniciada abaixo de 1 ano, forma Tay-Sachs; 2) Idiotia amaurótica infantil tardia, começada acima de 1 ano, forma Bielschowski; 3) Idiotia amaurótica juvenil, de princípio entre os 6 e 14 anos, forma Spielmeyer-Vogt; 4) Idiotia amaurótica tardia, que aparece na idade média da vida ou mais tarde, forma Kufs. 3. Valendo-se de fundamentos objetivos encontrados, tanto na casuística estrangeira, quanto na nacional, mostra não ser compulsória a necessidade do elemento étnico judaico para o diagnóstico da enfermidade. 4. Ainda, a propósito da semiologia da Idiotia Amaurótica Familiar, insiste no fato, da mancha vermelho-cereja da mácula, ou sinal de Tay, não constituir manifestação ocular imprescindível para o diagnóstico: se a forma infantil de Tay-Sachs tem, nesse fenômeno, elemento semiológico obrigatório, as outras modalidades traduzem-se por atrofia do nervo óptico, retinite pigmentar e, às vezes, pelo menos durante algum tempo, fundo de olho normal, conforme consignam os achados de Sjögren e de outros pesquizadores autorizados. 5. Ocupando-se do aspecto patológico, recorda que a natureza essencial da enfermidade, isto é, o processo degenerativo das células ganglionares do sistema nervoso, se mantém, sempre, o mesmo, nos diversos tipos mórbidos por que se evidencia a Idiotia Amaurótica Familiar. 6. Rememora os poucos exemplares clínicos registados na literatura nacional e descreve, com minúcia, o caso que teve oportunidade de estudar na Clínica Neurológica do Hospital Getulio Vargas. 7. Em realizando considerações gerais, trata do aspecto genético da Idiotia Amaurótica Familiar, e mostra, que essa enfermidade configura condição mórbida, interessante por vários aspectos, já de sí capazes de contribuirem para a clarificação dos fatores heredológicos que contexturam numerosas enfermidades do sistema nervoso

    Peritoneal dialysis per se is a risk factor for sclerostin-associated adynamic bone disease

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    Chronic kidney disease-mineral bone disorder (CKD-MBD) is a complex syndrome influenced by various factors, such as age, CKD etiology, uremic toxins, and dialysis modality. Although extensively studied in hemodialysis (HD) patients, only a few studies exist for peritoneal dialysis (PD) patients. Since most of these older studies contain no bone biopsy data, we studied the pattern of renal osteodystrophy in 41 prevalent PD patients. The most common presentation was adynamic bone disease (49%). There was a significant inverse association between serum sclerostin (a Wnt/beta-catenin pathway inhibitor that decreases osteoblast action and bone formation) and the bone formation rate. Bone alkaline phosphatase had the best sensitivity and specificity to detect both high-and low-turnover diseases. The comparison between nondiabetic PD and HD patients, matched by age, gender, parathyroid hormone level, and length of dialysis, revealed low 25-hydroxyvitamin D levels, worse bone mineralization, and low bone turnover in the nondiabetic PD group. Thus, adynamic bone disease was the most frequent type of renal osteodystrophy in PD patients. Sclerostin seems to participate in the pathophysiology of adynamic bone disease and bone alkaline phosphatase was the best serum marker of bone turnover in these patients.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP

    Peritoneal dialysis per se is a risk factor for sclerostin-associated adynamic bone disease

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    Chronic kidney disease-mineral bone disorder (CKD-MBD) is a complex syndrome influenced by various factors, such as age, CKD etiology, uremic toxins, and dialysis modality. Although extensively studied in hemodialysis (HD) patients, only a few studies exist for peritoneal dialysis (PD) patients. Since most of these older studies contain no bone biopsy data, we studied the pattern of renal osteodystrophy in 41 prevalent PD patients. the most common presentation was adynamic bone disease (49%). There was a significant inverse association between serum sclerostin (a Wnt/beta-catenin pathway inhibitor that decreases osteoblast action and bone formation) and the bone formation rate. Bone alkaline phosphatase had the best sensitivity and specificity to detect both high-and low-turnover diseases. the comparison between nondiabetic PD and HD patients, matched by age, gender, parathyroid hormone level, and length of dialysis, revealed low 25-hydroxyvitamin D levels, worse bone mineralization, and low bone turnover in the nondiabetic PD group. Thus, adynamic bone disease was the most frequent type of renal osteodystrophy in PD patients. Sclerostin seems to participate in the pathophysiology of adynamic bone disease and bone alkaline phosphatase was the best serum marker of bone turnover in these patients.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Univ São Paulo, Dept Internal Med, Div Nephrol, BR-01246903 São Paulo, BrazilUniv Fed Rio Grande do Norte, Dept Integrated Med, BR-59072970 Natal, RN, BrazilPontificia Univ Catolica Parana, Sch Med, Curitiba, Parana, BrazilUniv Estadual Paulista, Dept Internal Med, Div Nephrol, Botucatu, SP, BrazilUniversidade Federal de São Paulo, Dept Internal Med, Div Nephrol, São Paulo, BrazilUniv Nove de Julho UNINOVE, Med Master Degree Program, São Paulo, BrazilUniversidade Federal de São Paulo, Dept Internal Med, Div Nephrol, São Paulo, BrazilCNPq: 304249/2013-0CNPq: 304773/2013-1FAPESP: 2010/06117-9Web of Scienc
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