27 research outputs found

    Fatores que contribuem para adesão e desistência de um programa de atividades físicas para idosos / Factors contributing to adherence and abandonment of a physical activity program for elderly

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    Objetivo: Investigar os fatores associados a adesão e desistência de um programa de atividade física para idosos, uma vez que superar a inércia e começar a exercitar-se não é tarefa fácil para essa parcela da população. Método: Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, realizado no Projeto de Extensão de Ação Contínua (PEAC) ofertado na Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília (UnB), coordenado pelos pesquisadores do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Atividade Física para Idosos (GEPAFI). O PEAC atende 120 idosos da comunidade e busca melhorar ou manter a saúde biopsicossocial dos participantes. As atividades ofertadas são musculação, circuito de equilíbrio, dança de salão e ioga. A amostra foi composta por 35 idosos (65,7% mulheres) com idade média e desvio padrão (± DP) de 72,76 ± 7,78 anos, aposentados (97,14%), com alta escolaridade e renda mensal acima de 6 salários/mínimos (80%). A coleta das informações foi realizada por meio de grupos focais e entrevistas semiestruturadas. Para a análise das informações foi utilizado o método de análise de conteúdo, com o auxílio do software IRAMUTEQ - versão 0,7/alpha 2.  Resultados: O conteúdo das transcrições gerou o primeiro corpus resultante das falas dos idosos ativos no PEAC e o segundo corpus resultante das falas dos idosos desistentes deste mesmo projeto. Posteriormente, esses dois corpus foram submetidos a classificações hierárquicas descendentes que deram origem a 10 classes de palavras, que foram distribuídas em um modelo ecológico que sugere níveis de influência e de interação envolvendo os fatores intrapessoais, socioculturais, organizacionais, ambientais e políticos. Das falas emergiram oito fatores que influenciaram na adesão a prática de atividade física (AF):  histórico da prática de AF; participação em pesquisas; recomendação médica; pertencimento; convivência; aposentadoria; férias, e qualidade técnica profissional. E, cinco fatores que influenciaram na desistência a prática de AF: estado de saúde; dificuldade de interação; horário das aulas; trânsito e poucos equipamentos. Conclusão: Adotar uma abordagem multinível permite analisar o fenômeno em questão em uma perspectiva que vai do microssistema ao macrossistema, ou seja, considerando o sujeito no contexto sociocultural ao qual está inserido, sofrendo as influências de fatores organizacionais e ambientais, o que pode auxiliar no desenvolvimento e implementação de projetos e programas de promoção de AF para idosos que favoreçam a adesão e minimizem a desistência

    CARACTERIZAÇÃO DE IDOSOS PARTICIPANTES DE PROGRAMAS DE EXERCÍCIOS OFERECIDOS PELO GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE ATIVIDADE FÍSICA PARA IDOSOS - GEPAFI

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    O objetivo deste estudo é descrever um grupo de idosos participantes de um programa de atividade física regular, em relação à capacidade funcional, ao perfil sociodemográfico e epidemiológico, utilizando respectivamente: testes funcionais, questões baseadas no “Questionário de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas - VIGITEL” e anamnese de 113 indivíduos, com idade ≥ 60 anos. Os resultados sociodemográficos verificaram predominância de (p = 0,001): participação feminina (74,39%), casados (41,46%), procedência da região sudeste (53,66%), aposentados (77,50%), graduados (73,17%), com plano de saúde particular (76,83%). Quanto às condições de saúde, todas as faixas etárias apresentaram sobrepeso e pelo menos uma patologia com prescrição de medicação. As patologias mais recorrentes nas mulheres são: problemas visuais, osteopenia a hipertensão arterial; e nos homens: problemas visuais, hipertensão arterial e problema auditivo. Na capacidade funcional, a idade influenciou (p < 0,001) no desempenho nos testes de equilíbrio estático e agilidade das mulheres. Nos demais componentes funcionais e na avaliação masculina, não foram encontradas diferenças significativas. Com estes resultados, verificou-se que os idosos que participam de um grupo de atividade física regular, mesmo apresentando pelo menos uma patologia e fazendo uso contínuo de medicamentos, apresentaram uma boa condição física

    MELHORA DO EQUILÍBRIO DE IDOSAS HÍGIDAS APÓS TREINAMENTO COGNITIVO DA FUNÇÃO EXECUTIVA, ATENÇÃO E MEMÓRIA

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    O objetivo do presente trabalho foi verificar se o equilíbrio pode ser melhorado com o treinamento de funções cognitivas recrutadas para a marcha: função executiva, atenção e memória. Participaram do estudo 60 idosas com idade média 70,65 ± 5 anos, que foram randomicamente divididas em Grupo Controle (GC = 30) e Grupo Experimental (GE = 30). As avaliações foram realizadas com os testes de equilíbrio (TUG), força de membros inferiores (TSL), função executiva (Wisconsin), atenção e memória operacional (Dígito-WAIS), além dos testes de nível de atividade física (Baecke), rastreio cognitivo (MEEM), e sintomas depressivos (EDG) para caracterizar a amostra. O protocolo de treinamento cognitivo era composto por 24 sessões de treinamento de função executiva, resolução de problemas, atenção e memória. Os resultados mostraram que houve melhora do equilíbrio (p < 0,001) do grupo experimental, assim como da função executiva, atenção e memória (p < 0,001) e também da força de membros inferiores (p = 0,002). O treinamento cognitivo específico de funções executivas, atenção, memória operacional e resolução de problemas promove a melhora do equilíbrio de idosas.

    Efeito da equoterapia no equilíbrio postural de idosos

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    OBJETIVO: Verificar se a equoterapia é capaz de produzir alterações no equilíbrio de idosos. MÉTODOS: Desenvolveu-se um estudo experimental controlado. A amostra foi composta de 17 idosos, divididos em grupo experimental (GE), sete sujeitos e grupo controle (GC), dez sujeitos. A aquisição dos dados da estabilometria foi realizada por meio da plataforma de força da marca AMTI (Force Measurement Systems). Para análise clínica do equilíbrio sentado, transferências de sentado para a posição em pé, estabilidade na deambulação e mudanças do curso da marcha, utilizou-se o teste Timed Up and Go (TUG). Foram realizadas 16 sessões de equoterapia. RESULTADOS: Na comparação das médias entre os grupos por meio do teste de Mann-Whitney, não houve diferença significativa nos parâmetros estabilométricos analisados. Já na comparação das médias intragrupo por meio do teste de Wilcoxon, verificou-se aumento significante sobre as variáveis COPy e área (p=0,02). Nas médias entre o GE e o GC, por meio do teste de Mann-Whitney para análise do teste TUG, verificou-se efeito significante (p=0,04) da equoterapia. Na comparação das médias intragrupo pelo teste de Wilcoxon, verificou-se efeito significante (p=0,04) sobre a variável TUG. CONCLUSÕES: A senescência tende a normalizar as medidas estabilométricas, sendo insuficiente, com esse número de sessões de equoterapia, apontar diferenças ligadas a essa intervenção. No entanto, essa frequência de tratamento foi suficiente como preditor de menor risco de quedas em idosos, uma vez que o teste de TUG mostrou diminuição significativa do tempo necessário para executá-lo. Artigo registrado no Australian New Zealand Clinical Trials Registry (ANZCTR) sob o número ACTRN12610000534088.OBJECTIVE: To determine whether equine-assisted therapy (hippotherapy) produces alterations in the balance of the elderly. METHODS: The sample included 17 older adults who were divided into experimental (7 subjects) and control (10 subjects) groups. Stabilometry data were acquired with a force platform. The Timed Up and Go test (TUG) was used for clinical analysis of seated balance, transfer from a seated to a standing position, walking stability and changes in gait. Sixteen equine-assisted therapy sessions were carried out. RESULTS: Mann-Witney was used to compare the means between groups and no significant differences were found in the analyzed stabilometric parameters. In intragroup comparison with the Wilcoxon test, a significant increase in the variables COPy and Area (p=0.02) was observed. Equine-assisted therapy significantly affected (p=0.04) TUG test means between the experimental and control groups (Mann-Witney). Intragroup TUG test means were also significantly affected (p=0.04) according to the Wilcoxon test. CONCLUSIONS: Because senescence tends to normalize stabilometric measures, the number of equine-assisted therapy sessions was insufficient to determine any differences. Nevertheless, the significant improvement in TUG test scores demonstrates that this treatment frequency was a predictor of reduced fall risk in the elderly. Article registered in the Australian New Zealand Clinical Trials Registry (ANZCTR) under number ACTRN12610000534088

    Circuito de exercícios sensoriais para o treinamento do equilíbrio funcional e possibilidade de quedas em pessoas idosas

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    Exercícios físicos auxiliam na melhora do equilíbrio, entretanto há carência de protocolos específicos para trabalhar preventivamente o equilíbrio funcional (EF) e a possibilidade de quedas (PQ) em idosos da comunidade. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de um Circuito de exercícios sensoriais (CE) sobre o EF e a PQ em mulheres idosas. Completaram o estudo 57 idosas, divididas em grupo experimental (G1= 32; 65,61±4,72 anos) e grupo controle (G2 = 25; 68,41±4,99 anos). G1 praticou 12 semanas de CE composto por 13 estações em forma de circuito. Foram realizadas 2 aulas semanais de 50 minutos de duração, compostas por aquecimento, exercícios sensoriais e volta à calma. O grau de dificuldade foi progressivo ao longo do treinamento. EF e PQ foram avaliados antes e depois da intervenção, respectivamente pela Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) e pelo Índice de Possibilidade de Quedas (IPQ). Utilizou-se estatística não paramétrica para análise dos dados, adotando-se em todos os testes nível de significância 5% (p≤0,05). G1 apresentou incremento significativo no EF (p = 0,001) e redução significativa na PQ (p = 0,013). Estes resultados indicam que a prática do Circuito de exercícios sensoriais é capaz de melhorar o equilíbrio e diminuir a possibilidade de quedas em idosas.Eje 5: Las prácticas de la Educación Física vinculadas con la integración e inclusión social. Mesa de Trabajo D: Adultos mayores.Departamento de Educación Físic

    Circuito de exercícios sensoriais para o treinamento do equilíbrio funcional e possibilidade de quedas em pessoas idosas

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    Exercícios físicos auxiliam na melhora do equilíbrio, entretanto há carência de protocolos específicos para trabalhar preventivamente o equilíbrio funcional (EF) e a possibilidade de quedas (PQ) em idosos da comunidade. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de um Circuito de exercícios sensoriais (CE) sobre o EF e a PQ em mulheres idosas. Completaram o estudo 57 idosas, divididas em grupo experimental (G1= 32; 65,61±4,72 anos) e grupo controle (G2 = 25; 68,41±4,99 anos). G1 praticou 12 semanas de CE composto por 13 estações em forma de circuito. Foram realizadas 2 aulas semanais de 50 minutos de duração, compostas por aquecimento, exercícios sensoriais e volta à calma. O grau de dificuldade foi progressivo ao longo do treinamento. EF e PQ foram avaliados antes e depois da intervenção, respectivamente pela Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) e pelo Índice de Possibilidade de Quedas (IPQ). Utilizou-se estatística não paramétrica para análise dos dados, adotando-se em todos os testes nível de significância 5% (p≤0,05). G1 apresentou incremento significativo no EF (p = 0,001) e redução significativa na PQ (p = 0,013). Estes resultados indicam que a prática do Circuito de exercícios sensoriais é capaz de melhorar o equilíbrio e diminuir a possibilidade de quedas em idosas.Eje 5: Las prácticas de la Educación Física vinculadas con la integración e inclusión social. Mesa de Trabajo D: Adultos mayores.Departamento de Educación Físic

    Effects of short term elastic resistance training on muscle mass and strength in untrained older adults : a randomized clinical trial

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    Background: The current recommendations on resistance training involving older adults have reported an improvement of body composition variables. Despite this, there is a lack of knowledge on how elastic resistance training (ERT) affects the muscle mass in older adults population. The purpose of this study was to determine the effects of a short-term ERT on muscle mass of health and untrained older adults. Methods: Forty older adults were randomized into two groups of 20 individuals each: Control Group (CG = 66.2 ± 6.6 years) and Training Group (TG = 69.1 ± 6.3 years). TG underwent an ERT twice a week during 8 weeks and control group did not receive any specific intervention. The primary outcome was the upper and lower limbs muscle mass, measured by Dual-energy x-ray absorptiometry. The secondary outcomes were knee isokinetic peak torque (PT) at 60°/s and 120°/s speeds and isometric handgrip strength. A 2×2 mixed model (group [TG and CG] × time [pre and post]) analysis of variance (ANOVA) was applied to determine the effect on primary and secondary outcomes. Results: The results of the ANOVA showed no significant effects in group x time interaction for (1) upper limbs fat free mass (F [1.38] = 1.80, p = 0.19, effect size [ES] = 0.1) and for (2) lower limbs fat free mass (F [1.38] = 0.03, p = 0.88, ES = 0.02). Regarding muscle strength, the ANOVA showed no significant effects in group x time interaction for (3) PT at 60°/s (F [1.38] = 0.33, p = 0.56, ES = 3.0), for (4) PT at 120°/s (F [1.38] = 0.80, p = 0.38, ES = 4.1) and for handgrip strength (F [1.38] = 0.65, p = 0.42-value, ES = 0.9). Analysis of PT in TG showed a significant change of 4.5 %, but only at 120°/s (p = 0.01) when comparing pre and post-training (time interaction). Conclusions: Eight weeks of ERT did not show significant changes in muscle mass and strength of untrained older adults

    Destreinamento de curto e longo prazo na capacidade funcional de idosas submetidas a um programa de treinamento resistido – Estudo Piloto / Short- and long-term training on the functional capability of aged women subjected to a resisting training program - Pilot Study

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    O objetivo deste estudo foi comparar a capacidade funcional de idosas treinadas após períodos de destreinamento de seis e 16 semanas. 42 idosas praticantes de um programa de treinamento resistido foram acompanhadas antes e depois de diferentes períodos de destreinamento, por meio de testes de capacidade funcional. O programa de treinamento resistido progressivo foi executado 2x/semana (aderência ≥ 85%), teve duração de 12 semanas e consistiu de sete exercícios para grandes grupos musculares (supino reto, puxada ou remada, cadeira extensora e leg press 45°, cadeira flexora, flexão plantar em pé e exercícios para o abdômen e lombar). Cada fase de treinamento teve duração de quatro semanas, sendo que a fase um consistiu de um período de familiarização e adaptação ao treinamento de força com 2 séries, 10-15 reps, PSE 5-6, seguida da fase dois, com 2 séries, 8-12 reps, PSE 7-8 e, por fim, a fase três com 3 séries, 8-12 reps, PSE 7-8, sempre respeitado 1 minuto de recuperação entre as séries e exercícios. Toda análise descritiva foi apresentada por média e desvio-padrão e a estatística inferencial foi realizada pelo Teste de Wilcoxon. O nível de significância adotado foi p ≤ 0,05. Em geral, os períodos de destreinamento, tanto curto quanto longo, não foram suficientes para induzir efeitos deletérios no desempenho funcional. Não houve nenhuma diferença significativa no desempenho dos testes funcionais avaliados durante os períodos de destreinamento de 6 e 16 semanas, exceto na agilidade de 6 semanas de destreinamento (p = 0,035). Estes resultados reforçam a importância da participação dos idosos em programas planejados e progressivos de treinamento resistido para a manutenção da funcionalidade física durante períodos de interrupção, muito frequentes nesta população.

    El Constitucional : diario de Valencia: El Constitucional : diario de Valencia - Epoca 2ª ÉPOCA Año X Número 43 - 1882 febrero 21 (21/02/1882)

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    Material de apoio da palestra apresentada no Encontro Anual das Equipes Colaboradoras do Programa Segundo Tempo, realizado em São Paulo, nos dias 09 e 10 de dezembro de 2010. O documento integra o acervo institucional do Programa Segundo Tempo/Ministério do Esporte.Avaliação dos projetos especiais do Programa Segundo Tempo.DoaçãoPrograma Segundo TempoNã
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