86 research outputs found

    Study on the association between sleep disorders versus oral health related variables

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    To study the association between sleep quality and oral health related variables, which still have conflicts in the literature. This was a population-based case-control study between subjects with versus without sleep disorders from the Brazilian Public Health System (SUS), city of Maringá (N=1,643). Subjects answered self-reported questionnaires: a) Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD), b) Sleep Assessment Questionnaire (SAQ) and c) North York Dental Health Survey (NYDHS). No significant difference was found for gender, marital status, or income; however, non-Caucasians, people with lower levels of education, and those between 20 to 50 years old had worse scores of sleep disorders in the SAQ. Self-perceived oral health, masticatory capacity to eat foods, and gingival bleeding was significantly worse among subjects with self-reported sleep disorders. Self-reported tooth loss, edentulism and use of removable partial dentures (with clasps) or complete dentures showed no significant difference between groups. Self-reported sleep disorder subjects presented significantly higher prevalence of both self-reported tooth and TMJ pain. It can be concluded that individuals with self-reported sleep disorders presented worse self-perceived oral health for most studied variables

    Spatial and spatio-temporal distribution of women living with HIV mortality in Porto Alegre, Brazil, from 2007 to 2017

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    OBJETIVE: To present some factors related to the mortality rates of WLHIV in the city of Porto Alegre-RS. METHODS: This is a spatial and spatio-temporal analysis of ecological data about all women monitored by the health care services for the vertical transmission (VT) of HIV, between 2007 and 2017, residing in the city that died during the period. The units of analysis were the 17 sanitary districts of the city. The dependent variable was the mortality rate. The independent territorial variables were the indicators of vulnerability to poverty, women householder proportion, lack of infrastructure, HDI, and GINI index. Still, the individual data collected were: age, race/color, level of education, and period since the HIV diagnosis. The analyses used SPSS 20.0, and QGIS 218.15. RESULTS: Regions with higher vulnerability to poverty and precarious local infrastructure registered higher WLHIV mortality rates, especially black/”pardo” women in fertile age with low education. The regions with most women householders presented a risk of mortality seven times higher. The population with vulnerability to poverty presented the same result. CONCLUSIONS: Regions with critical indicators of vulnerability presented higher mortality rates of WLHIV, which demonstrates social inequalities’ impact for these women.OBJETIVO: Apresentar fatores associados à taxa de óbitos de mulheres vivendo com HIV (MVHIV) na cidade de Porto Alegre-RS. MÉTODOS: Estudo ecológico de análise espacial e espaço temporal incluindo todas as mulheres acompanhadas nos serviços de atenção à transmissão vertical (TV) do HIV, entre 2007 e 2017, residentes no município e que faleceram nesse período. As unidades de análise foram os 17 distritos sanitários do município. A variável dependente foi a taxa de óbito e as independentes territoriais foram os indicadores de vulnerabilidade à pobreza, proporção de mulheres chefe de família, escassez de infraestrutura, IDH e o índice de GINI, já as advindas da informação individual foram: idade, raça/cor, escolaridade, tempo de diagnóstico HIV. As análises utilizaram o SPSS 20.0 e o QGIS 218.15. RESULTADOS: Taxas mais elevadas de óbito de MVHIV foram registradas nas regiões com maior vulnerabilidade à pobreza e precariedade na infraestrutura local, associadas ao desfecho em mulheres em idade fértil, pretas/pardas e de baixa escolaridade. Nas regiões com altas taxas de mulheres que chefiam a família, a prevalência de óbito foi sete vezes maior, mesmo resultado obtido com a proporção populacional de vulnerabilidade à pobreza. CONCLUSÕES: As regiões que apresentam indicadores de vulnerabilidade críticos resultaram em taxas mais elevadas de óbito em MVHIV, revelando o impacto das desigualdades sociais em saúde para a morte dessas mulheres

    A transmissão vertical do HIV em Porto Alegre, Brasil: um estudo caso-controle / The vertical transmission of HIV in Porto Alegre, Brazil: a case-control study

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    Objetivo. Identificar fatores sociodemográficos, comportamentais e assistênciais maternos que se relacionam com a transmissão vertical do HIV em Porto Alegre. Método. Estudo caso-controle, com dados secundários da vigilância epidemiológica de gestantes e crianças expostas ao HIV pela gestação e parto, nascidas nos anos de 2010 a 2015. Para cada caso de transmissão vertical do HIV (TVHIV) foram randomizados quatro controles, sem TVHIV, pareados por ano de parto e idade da mãe. O software STATA foi utilizado na análise estatística, foram realizados o teste qui-quadrado e regressão logistica multivariável com modelagem “backward” além de análise a partir de modelagem teórica hierárquica. O intervalo de confiança de 95% foi utilizado para indicar significancia. Resultados. Foram identificados 75 casos de transmissão vertical do HIV e selecionados 300 controles. No teste qui-quadrado de Pearson, a escolaridade mostrou tendência linear inversa na determinação da chance de TVHIV;  não ter nenhuma escolaridade esteve fortemente associada (OR 18,57; IC 95%:3,19-108,23) na análise multivariada. As variáveis assistênciais como momento da descoberta do HIV, número de gestações com HIV, consultas de pré-natal e uso de ARV, se mostraram relacionadas com a TVHIV em todas as análises realizadas. A chance de ocorrer a TVHIV é elevada quando o diagnóstico se dá no momento do parto (OR 7,72; IC 95%: 1,87-31,85) e (OR 3,72; IC 95%: 0,82-16,83) em relação às mulheres com diagnóstico realizado antes ou durante a gestação.  Conclusão. A transmissão vertical do HIV tem maior chance de ocorrer em gestantes que não realizam o pré-natal, não utilizam a medicação antirretroviral e têm maior número de gestações enquanto vivendo com HIV. Essa constatação reforça a importância de um sistema de saúde presente e acessível na prevenção da TVHIV e a qualidade da assistência prestada, em especial, a uma população com fatores de vulneração facilmente identificados como a menor escolaridade

    Síndrome metabólica em trabalhadores de turnos fixos

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    OBJECTIVE To analyze if metabolic syndrome and its altered components are associated with demographic, socioeconomic and behavioral factors in fixed-shift workers. METHODS A cross-sectional study was conducted on a sample of 902 shift workers of both sexes in a poultry processing plant in Southern Brazil in 2010. The diagnosis of metabolic syndrome was determined according to the recommendations from Harmonizing the Metabolic Syndrome. Its frequency was evaluated according to the demographic (sex, skin color, age and marital status), socioeconomic (educational level, income and work shift), and behavioral characteristics (smoking, alcohol intake, leisure time physical activity, number of meals and sleep duration) of the sample. The multivariate analysis followed a theoretical framework for identifying metabolic syndrome in fixed-shift workers. RESULTS The prevalence of metabolic syndrome in the sample was 9.3% (95%CI 7.4;11.2). The most frequently altered component was waist circumference (PR 48.4%; 95%CI 45.5;51.2), followed by high-density lipoprotein. Work shift was not associated with metabolic syndrome and its altered components. After adjustment, the prevalence of metabolic syndrome was positively associated with women (PR 2.16; 95%CI 1.28;3.64), workers aged over 40 years (PR 3.90; 95%CI 1.78;8.93) and those who reported sleeping five hours or less per day (PR 1.70; 95%CI 1.09;2.24). On the other hand, metabolic syndrome was inversely associated with educational level and having more than three meals per day (PR 0.43; 95%CI 0.26;0.73). CONCLUSIONS Being female, older and deprived of sleep are probable risk factors for metabolic syndrome, whereas higher educational level and higher number of meals per day are protective factors for metabolic syndrome in fixed-shift workers.OBJETIVO Analisar se síndrome metabólica e seus componentes alterados estão associados a fatores demográficos, socioeconômicos e comportamentais em trabalhadores de turnos fixos. MÉTODOS Estudo transversal com amostra de 902 trabalhadores de turnos, de ambos os sexos, de um frigorífico de frango do sul do Brasil, em 2010. O diagnóstico da síndrome metabólica foi determinado pelas recomendações do Harmonizing the Metabolic Syndrome; e sua frequência foi avaliada segundo características demográficas (sexo, cor de pele, idade e estado civil), socioeconômicas (escolaridade, renda e turno de trabalho) e comportamentais (tabagismo, consumo de álcool, atividade física de lazer, número de refeições/dia e duração do sono). A análise multivariada seguiu um modelo conceitual de determinação da síndrome metabólica em trabalhadores de turnos fixos. RESULTADOS A prevalência de síndrome metabólica foi 9,3% (IC95% 7,4;11,2). O componente mais frequentemente alterado foi a circunferência da cintura (RP 48,4%; IC95% 45,5;51,2), seguido pela lipoproteína de alta densidade. O turno de trabalho não esteve associado à síndrome metabólica e aos seus componentes alterados. Após ajustes, a prevalência da síndrome metabólica foi positivamente associada ao sexo feminino (RP 2,16; IC95% 1,28;3,64), a trabalhadores com 40 anos ou mais (RP 3,90; IC95% 1,78;8.93) e àqueles que reportaram dormir cinco horas ou menos por dia (RP 1,70; IC95% 1,09;2,24). Por outro lado, a síndrome metabólica esteve negativamente relacionada à escolaridade e a fazer mais do que três refeições por dia (RP 0,43 IC95% 0,26;0,73). CONCLUSÕES Ser mulher, possuir idade mais avançada e ter privação de sono mostraram-se potenciais fatores de risco para síndrome metabólica, enquanto ter maior escolaridade e realizar maior número de refeições/dia foram fatores de proteção para síndrome metabólica em trabalhadores de turnos fixos

    Metabolic syndrome in fixed-shift workers

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    OBJETIVO Analisar se síndrome metabólica e seus componentes alterados estão associados a fatores demográficos, socioeconômicos e comportamentais em trabalhadores de turnos fixos. MÉTODOS Estudo transversal com amostra de 902 trabalhadores de turnos, de ambos os sexos, de um frigorífico de frango do sul do Brasil, em 2010. O diagnóstico da síndrome metabólica foi determinado pelas recomendações do Harmonizing the Metabolic Syndrome; e sua frequência foi avaliada segundo características demográficas (sexo, cor de pele, idade e estado civil), socioeconômicas (escolaridade, renda e turno de trabalho) e comportamentais (tabagismo, consumo de álcool, atividade física de lazer, número de refeições/dia e duração do sono). A análise multivariada seguiu um modelo conceitual de determinação da síndrome metabólica em trabalhadores de turnos fixos. RESULTADOS A prevalência de síndrome metabólica foi 9,3% (IC95% 7,4;11,2). O componente mais frequentemente alterado foi a circunferência da cintura (RP 48,4%; IC95% 45,5;51,2), seguido pela lipoproteína de alta densidade. O turno de trabalho não esteve associado à síndrome metabólica e aos seus componentes alterados. Após ajustes, a prevalência da síndrome metabólica foi positivamente associada ao sexo feminino (RP 2,16; IC95% 1,28;3,64), a trabalhadores com 40 anos ou mais (RP 3,90; IC95% 1,78;8.93) e àqueles que reportaram dormir cinco horas ou menos por dia (RP 1,70; IC95% 1,09;2,24). Por outro lado, a síndrome metabólica esteve negativamente relacionada à escolaridade e a fazer mais do que três refeições por dia (RP 0,43 IC95% 0,26;0,73). CONCLUSÕES Ser mulher, possuir idade mais avançada e ter privação de sono mostraram-se potenciais fatores de risco para síndrome metabólica, enquanto ter maior escolaridade e realizar maior número de refeições/dia foram fatores de proteção para síndrome metabólica em trabalhadores de turnos fixos.OBJECTIVE To analyze if metabolic syndrome and its altered components are associated with demographic, socioeconomic and behavioral factors in fixed-shift workers. METHODS A cross-sectional study was conducted on a sample of 902 shift workers of both sexes in a poultry processing plant in Southern Brazil in 2010. The diagnosis of metabolic syndrome was determined according to the recommendations from Harmonizing the Metabolic Syndrome. Its frequency was evaluated according to the demographic (sex, skin color, age and marital status), socioeconomic (educational level, income and work shift), and behavioral characteristics (smoking, alcohol intake, leisure time physical activity, number of meals and sleep duration) of the sample. The multivariate analysis followed a theoretical framework for identifying metabolic syndrome in fixed-shift workers. RESULTS The prevalence of metabolic syndrome in the sample was 9.3% (95%CI 7.4;11.2). The most frequently altered component was waist circumference (PR 48.4%; 95%CI 45.5;51.2), followed by high-density lipoprotein. Work shift was not associated with metabolic syndrome and its altered components. After adjustment, the prevalence of metabolic syndrome was positively associated with women (PR 2.16; 95%CI 1.28;3.64), workers aged over 40 years (PR 3.90; 95%CI 1.78;8.93) and those who reported sleeping five hours or less per day (PR 1.70; 95%CI 1.09;2.24). On the other hand, metabolic syndrome was inversely associated with educational level and having more than three meals per day (PR 0.43; 95%CI 0.26;0.73). CONCLUSIONS Being female, older and deprived of sleep are probable risk factors for metabolic syndrome, whereas higher educational level and higher number of meals per day are protective factors for metabolic syndrome in fixed-shift workers

    Tendência de mortalidade por HIV/Aids entre mulheres em Porto Alegre, RS, de 2007 a 2017

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    Justificativa e objetivos: Porto Alegre está entre as capitais dos estados do Brasil com maior magnitude dos indicadores epidemiológicos em relação a pessoas vivendo com HIV/Aids, impactando os indicadores de mortalidade dessa população. Objetivou-se analisar a tendência temporal de óbitos por HIV/Aids em mulheres residentes na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, no período de 2007 a 2017, considerando as faixas etárias, cor da pele e escolaridade.Método: trata-se de estudo ecológico de série temporal sobre a tendência das taxas de mortalidade por HIV/Aids de mulheres vivendo com HIV residentes no município de Porto Alegre, RS. Foram calculadas taxas brutas e padronizadas de mortalidade segundo faixa etária, cor da pele e escolaridade. Para a análise de tendência, foi utilizada a regressão linear generalizada de Prais-Winsten. Resultados: foram identificados 1.603 óbitos relacionados ao HIV/Aids em mulheres residentes no município no período do estudo. Os coeficientes de mortalidade foram maiores em mulheres brancas, menos escolarizadas, com tendência de aumento entre aquelas acima dos 60 anos de idade (IC95% 0,044; 0,029) com retração para aquelas na faixa etária entre 20 e 29 (IC95% - 0,566; -0,120). Conclusão: mudanças no cenário epidemiológico do HIV/Aids chamam atenção para o cuidado com pessoas acima dos 60 anos de idade e de menor escolaridade, exigindo esforços das redes de atenção em saúde na evitabilidade dos óbitos

    ANOS POTENCIAIS DE VIDA PERDIDOS POR AIDS ENTRE MULHERES VIVENDO COM HIV NO SUL DO BRASIL

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    Objective: Objective: to investigate HIV/AIDS mortality among women in Porto Alegre/RS using the Years Potential Life Lost index and identification with social vulnerability. Methodology: Ecological study considering deaths from HIV/AIDS of women between 15 and 75 years of age (ICD-B20-24) between 2007 and 2017. Gross values ​​and YPLL/1,000 deaths were calculated considering health districts and race/ color. Pearson's reference was performed to gauge associations. Results: Among 1,539 deaths from HIV/AIDS identified, there were 51.075 YPLL, which represented 86.52 years lost for every 1000 women, with an average of 32.53 YPLL per death. The highest percentage of deaths was identified in white women (53.44%), but the highest rate of YPLL among black women (200.36 YPLL/1000), with a mean of 33.38 years lost. Conclusion: Black women living with HIV and in greater social vulnerability had higher YPLL rates, revealing the impact of racial inequality on mortality.Objetivo: investigar la mortalidad por VIH/SIDA entre mujeres de Porto Alegre/RS utilizando el índice de Años Potenciales de Vida Perdidos y la identificación con vulnerabilidad social. Metodología: Estudio ecológico considerando muertes por VIH/SIDA de mujeres entre 15 y 75 años (CIE-B20-24) entre 2007 y 2017. Se calcularon valores brutos y AVPP/1.000 muertes considerando distritos de salud y raza/color. La referencia de Pearson se realizó para medir asociaciones. Resultados: Entre 1.539 muertes por VIH/SIDA identificadas, hubo 51.075 APVP, lo que representó 86,52 años perdidos por cada 1000 mujeres, con un promedio de 32,53 APVP por muerte. El mayor porcentaje de muertes se identificó en mujeres blancas (53,44%), pero la tasa más alta de APVP entre mujeres negras (200,36 APVP/1000), con una media de 33,38 años perdidos. Conclusión: Las mujeres negras viviendo con VIH y en mayor vulnerabilidad social presentaron mayores tasas de APVP, revelando el impacto de la desigualdad racial en la mortalidad.Objetivo: investigar a mortalidade por HIV/aids entre mulheres de Porto Alegre/RS utilizando o índice de Anos Potenciais de Vida Perdidos e identificar associações com vulnerabilidade social. Metodologia: Estudo ecológico considerando óbitos por HIV/aids de mulheres entre 15 a 75 anos de idade (CID- B20-24) entre 2007 a 2017. Foram calculados valores brutos e taxas de APVP/1.000 óbitos considerando os distritos sanitários e a raça/cor. Realizou-se correlação de Pearson para aferir associações. Resultados: Entre 1.539 óbitos por HIV/aids identificados, houve 51,075 APVP, o que representou 86,52 anos perdidos para cada 1000 mulheres, com média de 32,53 APVP por óbito. Identificou-se maior percentual de óbitos em mulheres de raça/cor branca (53,44%), mas maior taxa de APVP entre as mulheres negras (200,36 APVP/1000), com média de 33,38 anos perdidos. Conclusão: Mulheres vivendo com HIV negras e em maior vulnerabilidade social tiveram maiores taxas de APVP, revelando o impacto de desigualdades raciais na mortalidade

    Anos potenciais de vida perdidos por aids em mulheres no sul do Brasil: estudo descritivo, 2007-2017

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    Objective: to describe the potential years of life lost (YPLL) due to AIDS in female population and to analyze the association with race/color and indicators of social vulnerability in Porto Alegre, RS, Brazil. Methods: descriptive study considering deaths from AIDS in women between 2007 and 2017; data were obtained from the database of the mortality information system; crude values and YPLL rates per 1,000 deaths were calculated considering health districts and skin color. Results: among 1,539 deaths, 51,000 potential years of life were lost, representing 86.5 years lost for every 1,000 women; a higher proportion of deaths was identified for white skin color (53.4%), but a higher YPLL rate among black women living in regions of greater vulnerability. Conclusion: the results suggest the impact of racial inequalities in the reduction of potential years of life due to death from AIDS.Objetivo: describir los años potenciales de vida perdidos (APVP) por SIDA en la población femenina y analizar la asociación con raza/color e indicadores de vulnerabilidad social en Porto Alegre, RS, Brazil. Métodos: estudio descriptivo considerando muertes por SIDA en mujeres entre 2007 y 2017; los datos se obtuvieron de la base de datos del sistema de información de mortalidad; los valores brutos y las tasas de APVP por cada 1.000 muertes se calcularon considerando distritos de salud y raza/color de piel. Resultados: entre 1.539 muertes, se perdieron 51.000 años potenciales de vida, lo que representa 86,5 años perdidos por cada 1.000 mujeres; se identificó una mayor proporción de muertes para raza blanca/color de piel (53,4%), pero una mayor tasa de APVP entre mujeres negras que viven en regiones de mayor vulnerabilidad. Conclusión: los resultados sugieren el impacto de las desigualdades raciales en la reducción de los años potenciales de vida por muerte por SIDA.Objetivo: descrever os anos potenciais de vida perdidos (APVPs) por aids na população do sexo feminino e analisar sua associação com raça/cor da pele e indicadores de vulnerabilidade social em Porto Alegre, RS, Brasil. Métodos: estudo descritivo, considerando-se os óbitos de mulheres por aids em 2007-2017; os dados foram obtidos no banco do Sistema de Informações sobre Mortalidade; foram calculados valores brutos e taxas de APVPs por 1000 óbitos, considerando-se os distritos sanitários e a raça/cor da pele. Resultados: entre 1.539 óbitos, foram estimados cerca de 51 mil anos potenciais de vida, representando 86,5 anos perdidos/1000 mulheres; identificou-se maior proporção de óbitos em mulheres de raça/cor da pele branca (53,4%); porém, maior taxa de APVPs entre mulheres de raça/cor da pele preta/parda residentes em regiões de maior vulnerabilidade. Conclusão: os resultados sugerem o impacto de desigualdades raciais na diminuição dos anos potenciais de vida, em função do óbito por aids

    Dietary patterns of elementary school students in southern Brazil and associated factors: a cross-sectional school-based study

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    The objective was to identify dietary patterns and associated factors in schoolchildren from public schools in a city in southern Brazil. Cross-sectional, school-based study (31 schools; 1,750 students, 12-19 years), in the city of Caxias do Sul/Rio Grande do Sul, Brazil. A self-applicable questionnaire was used for data collection. Principal Component Analysis was used to identify dietary patterns and Poisson regression to test associations, considering a statistical significance level of 5% (p≤0.05). Three dietary patterns explained 39.65% of the total variance: Fast Food (19.14%); Fruits & Vegetables (13.15%) and Dairy Products (7.36%). Fast Food pattern was more likely among older students (55%; p=0.036), black/brown (33%; p=0.004), with excessive sedentary behavior (48%; p=0.003), alcohol intake (81%; p<0.001) and more family meals (56%; p=0.027). Fruits & Vegetables was more likely among sufficiently active schoolchildren (33%; p<0.001) and with more family meals (49%; p=0.001), and 30% lower among those with regular self-perceived health (p=0.014). Probability of adherence to the Dairy Products pattern was 23% lower in black/brown skin color (p=0.024); it increased with the maternal education, being higher in adolescents whose mother had completed higher education (67%; p=0.002); it was higher in those with excessive sedentary behavior (55%; p<0.001) and with more family meals (50%; p=0.007). Fast Food pattern was associated with risk behaviors, Fruits & Vegetables pattern to healthy behaviors and Dairy Products pattern to both behaviors. Our findings contribute to the formulation of public policies aimed at promoting healthy eating and other health-promoting behaviors in this population group

    Psychosocial aspects and the impact of oral health on quality of life of Brazilian adults

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    Introdução: A pesquisa objetivou investigar a associação entre os aspectos psicossociais e o impacto das condições bucais sobre a qualidade de vida de adultos, escopo ainda pouco explorado em pesquisas nacionais. Método: Um estudo transversal de base populacional foi realizado com 1.100 adultos de 20 anos de idade ou mais, em uma cidade de médio porte do Rio Grande do Sul. O desfecho foi avaliado por meio do Oral Health Impact Profile (OHIP-14) enquanto as exposições incluíram medidas de apoio social, resiliência, senso de coerência, espiritualidade, qualidade de vida e estresse. Foram calculadas as razões de chances brutas e ajustadas, bem como seus intervalos de confiança de 95% utilizando-se regressão logística ordinal. Resultados: Após o ajuste para variáveis demográficas, socioeconômicas e comportamentais, indivíduos com baixo apoio social, baixo senso de coerência, baixa qualidade de vida e alto nível de estresse possuíam respectivamente 2,16; 2,90; 2,94; 1,50 vezes mais chance de relatar um pior impacto da condição na qualidade de vida quando comparados aos indivíduos com estas características favoráveis. Conclusões: Os achados sugerem que os aspectos psicossociais podem influenciar a avaliação que as pessoas fazem do impacto da condição bucal sobre a qualidade de vida. É importante que políticas, programas e serviços de saúde reconheçam a relação mútua entre os indicadores de saúde bucal e os aspectos psicossociais de adultos.Introduction: This research aimed to investigate the association between psychosocial aspects and the impact of oral health on quality of life among adults. Method: This population-based cross-sectional study was conducted with 1,100 adults aged 20 years or older from a medium-sized city in Rio Grande do Sul, Southern Brazil. The outcome was Oral Health Impact Profile (OHIP-14) in three categories: better (OHIP=0: 50% of lower scores), moderate (OHIP 1–12.6: 25% of intermediate scores), and worse (OHIP≥12.7: 25% of higher scores). The exposures included measurements of social support, resilience, sense of coherence, spirituality, quality of life, and stress. We calculated crude and adjusted odds ratios and their respective 95% confidence intervals using ordinal logistic regression. Results: After adjustment for demographic, socioeconomic, and behavioral variables, individuals with low social support, low sense of coherence, low quality of life, and high level of stress were, respectively, 2.16, 2.90, 2.94, and 1.50 times more likely to report a worse impact of oral health on quality of life than those with favorable characteristics. Conclusions: The findings suggest that psychosocial aspects can influence the perceived impact of oral health on quality of life. Health policies, programs, and services must recognize the mutual relationship between oral health indicators and psychosocial aspects among adults
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