9 research outputs found

    COMO A UNIÃO EUROPEIA PROCURA PROTEGER OS CIDADÃOS-CONSUMIDORES EM TEMPOS DE BIG DATA

    Get PDF
    Big Data technologies produced a huge disruption, not just about business models related to consumers relationships, but also concerning legal protection of consumers and data protection of citizens in general. Both at the European Union and at its Member States, this disruption regarding previous balances of interests and rights led to a need of rethinking the regulations and statutes of Consumer Law as well as to an enhanced relevance of Data Protection Law, namely with the new centre of its microsystem, the General Data Protection Regulation. This new reality is analysed from the perspective of the Laws enforced in Portugal.Las tecnologías de Big Data han creado una disrupción honda, no solamente en los modelos de negocio que atañen a las relaciones de consumo, como asimismo en lo que se refiere a la efectividad de los instrumentos legales de defensa de los consumidores y de la protección de los datos de los ciudadanos. En la Unión Europea, y en sus Estados miembros, esta disrupción en los equilibrios obtenidos llevó a una reconsideración de los institutos propios del Derecho del Consumidor y un recurso añadido al Derecho de Protección de Datos Personales, señaladamente con fundamento en el nuevo centro de su microsistema, el Reglamento General de Protección de Datos. Esta nueva realidad es analizada desde la perspectiva del Derecho aplicable en Portugal.As tecnologias de Big Data vieram criar uma disrupção profunda, não apenas nos modelos de negócios correspondentes às relações de consumo, como também no que se refere à eficácia aos instrumentos legais de defesa do consumidor e de proteção de dados dos cidadãos. Na União Europeia, e nos Estados-membros, esta disrupção aos equilíbrios alcançados conduziu a uma reconsideração dos institutos próprios do Direito do Consumo e um recurso acrescido ao Direito da Proteção de Dados Pessoais, designadamente com base no novo centro do correspondente microssistema, o Regulamento Geral sobre Proteção de Dados. Esta nova realidade é analisada na perspetiva do Direito aplicável em Portugal

    A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E A PROTEÇÃO DE DADOS: A “DEFINIÇÃO DE PERFIS” PARA A PREVENÇÃO DE CRIMES GRAVES E DO TERRORISMO NAS FONTES DA UNIÃO EUROPEIA

    Get PDF
    This paper intents to put into evidence the risk for fundamental rights resulting from the use of Artificial Intelligence systems for the prevention of serious criminal offences and terrorism in the framework of the current legislative acts of the European Union for personal data protection, those related to «profiling» by deep learning algorithms. Besides, it aims to examine the legal answers than may result from the Proposal of Artificial Intelligence Act of the European Commission, having in mind the most recent Case Law of the Court of Justice of European Union and institutional statements regarding those issues in the Proposal.Este texto busca poner de manifiesto los riegos para los derechos fundamentales resultantes de la utilización de sistemas de inteligencia artificial para prevenir delitos graves y el terrorismo en el marco de los actuales actos legislativos de la Unión Europea en lo que se refiere a la protección de datos personales, sobre todo los relacionados con la «elaboración de perfiles» por medio de algoritmos de aprendizaje profundo. Asimismo, intenta prospectar las respuestas legislativas que puedan resultar de la Propuesta Ley de Inteligencia Artificial de la Comisión Europea, teniendo en cuenta la Jurisprudencia más reciente del Tribunal de Justicia de la Unión Europea y las posiciones institucionales asumidas sobre esas cuestiones en la Propuesta.O texto procura evidenciar os riscos para os direitos fundamentais resultantes da utilização de sistemas de inteligência artificial para a prevenção de crimes graves e do terrorismo no quadro dos atuais atos legislativos da União Europeia em matéria de proteção de dados pessoais, sobretudo os relacionados com a «definição de perfis» por algoritmos de aprendizado profundo. Adicionalmente, intenta perspectivar as respostas legislativas que possam resultar da Proposta de Regulamento Inteligência Artificial da Comissão Europeia, tendo em atenção a Jurisprudência mais recente do Tribunal de Justiça da União Europeia e as posições institucionais assumidas sobre tais questões na Proposta

    BETWEEN FOOTPRINTS: BALANCING ENVIRONMENTAL SUSTAINABILITY AND PRIVACY IN SMART TOURISM DESTINATIONS

    Get PDF
    Data lies at the core of all smart tourism activities as tourists engage in different and personalized touristic services whilst the pre/during/post traveling or in holidays. From these interactions, a digital data trail is seamlessly captured in a technology embedded environment, and then mined and harnessed in the context of STD - Smart Tourist Destinations to create enriched, high-value experiences, namely those related to eco-responsibility, as well as granting destinations with competitive advantages. At the same time, these technologies enable tourism destinations for an optimization of the use natural resources and energy, as well as for the preservation of natural spaces, in short, reducing the “ecological footprint” of tourism. However, this comes with a cost, an increased “data footprint”. Therefore, the perceived enjoyment of experiences must be considered within the legal framework of Privacy and Data Protection by exposing inherent risks, analysing the available answers given by the GDPR – the General Data Protection Regulation of the European Union. Hence the purpose of this paper is i. to singularize the specificities of Smart Tourism Destinations; ii. to show how the principles of personal data protection, as set forth by the GDPR, are allocated within the STD realm; iii. and, finally, to derive potential legal implications of this ecosystem. Our approach is based on a legal analysis engaged in scholarship research. We have mostly denoted the underestimation of the legal implications of technology-enhanced tourism experiences, and the marginalization of both informed involvement and awareness by the individual in these processes. This study is novel in having undertaken an initial exploration of the legal implications of experiences taking place by STD.Los datos están en la base misma de todas las actividades turísticas inteligentes ya que los turistas se quedan inmersos en servicios distintos y personalizados antes/durante/después de los viajes o de las vacaciones.  De estas interacciones, un rastro es obtenido de un modo imperceptible a través de un medioambiente embutido en tecnología, el cual es a continuación extraído y almacenado en el contexto de los DTI - Destinos Turísticos Inteligentes para crear experiencias valiosas, señaladamente las relacionadas con la eco-responsabilidad, y bien así proporcionando ventajas competitivas a eses destinos. Asimismo, estas tecnologías permiten a los destinos turísticos una optimización del uso de los recursos naturales y de la energía, además de la preservación de los espacios naturales, en síntesis, reducen la “huella ecológica” del turismo. Sin embargo, esto tiene un coste, el incremento de la “huella de los datos”. Por ello, el disfrute apercibido de experiencias tendrá de ser tenido en cuenta en el marco normativo del RGPD – Reglamento General sobre Protección de Datos de la Unión Europea. Por ende, los objetivos de este artículo son los siguientes: i. identificar las especificidades de los Destinos Turísticos Inteligentes; ii. enseñar como los principios de la protección de datos, tal como están en el RGPD, son relevantes para los DTI; iii, en último lugar, evaluar las consecuencias jurídicas potenciales de este ecosistema. Nuestro enfoque se basa en un análisis jurídico de naturaleza académica. En especial, buscamos poner en evidencia como las implicaciones jurídicas de las experiencias turísticas reforzadas por las tecnologías han sido subestimadas, al igual que la participación informada y consciente de las personas en estos procesos. Este estudio es novedoso al haber emprendido una exploración inicial de las implicaciones jurídicas que resultan de experiencias que ocurren en los DTI.Os dados estão na base de todas as atividades turísticas inteligentes pois os turistas ficam envolvidos em serviços diferentes e personalizados antes/durante/depois das viagens ou das férias. Para estas interações, um rastro de dados é imperceptivelmente obtido por um meio ambiente embebido em tecnologia, sendo depois minerado e armazenado no contexto de Destinos Turísticos Inteligentes para criar experiências valiosas, designadamente relacionadas com a eco-responsabilidade, assim como facultando vantagens competitivas a tais destinos. Ao mesmo tempo, estas tecnologias permitem aos destinos turísticos uma otimização do uso de recursos naturais e da energia, assim como a preservação dos espaços naturais, em síntese, reduzindo a “pegada ecológica” do turismo. Porém, isto ocorre com um custo, o de uma “pegada de dados” acrescida. Consequentemente, a fruição apercebida de experiências tem de ser considerada no contexto normativo da Privacidade e da Proteção de Dados proteção de dados expondo os riscos potencias relacionados que lhe são inerentes, analisando as respostas das pelo RGPD - Regulamento Geral sobre Proteção de Dados da União Europeia. Assim, os objetivos do artigo são os seguintes: i. identificar as especificidades dos Destinos Turísticos Inteligentes; ii. mostrar como os princípios da proteção de dados, tal como constam do RGPD, são relevantes para os DTI; iii, finalmente, avaliar as consequências jurídicas potenciais deste ecossistema. A nossa perspectiva assenta numa análise jurídica de natureza académica. Sobretudo, procuramos mostrar como as implicações jurídicas das experiências turísticas reforçadas pelas tecnologias têm sido subestimadas, tal como o envolvimento informado e consciente das pessoas nestes processos. Este estudo é novo ao ter empreendido uma exploração inicial das implicações jurídicas que resultam das experiências que têm lugar nos DTI

    A Segurança dos Dados na LGPD, brasileira: uma perspetiva europeia, desde Portugal

    Get PDF
    Este artigo expõe, criticamente, cada uma das principais questões relativas à segurança intrínseca no tratamento de dados resultantes da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, do Brasil, mas desde uma perspetiva externa, a do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados, da União Europeia, o qual tem sido considerado como sua matriz. Atendendo à proximidade juscultural, as referências assentam na Doutrina portuguesa especializada

    COVID 19 E A CRISE DE PERFORMANCE CONTRATUAL NOS CONTRATOS INTERNACIONAIS REGIDOS PELA CONVENÇÃO DE VIENA SOBRE CONTRATOS DE COMPRA E VENDA INTERNACIONAL DE MERCADORIAS (CISG)

    Get PDF
    Objetivos: Através deste artigo analisaremos as implicações da pandemia do vírus COVID-19 nos contratos internacionais, impactando as cláusulas de performance segundo a CISG.Metodologia: A pesquisa foi realizada mediante uma abordagem indutiva, hipotética, entendimento de conceitos jurídicos e uma pesquisa bibliográfica/documental, com objetivo exploratório e conclusivo.Resultados: O estudo do assunto nos leva à algumas conclusões quanto ao não cumprimento total ou parcialmente dos contratos internacionais do comércio em razão das dificuldades impostas pela crise epidemiológica mundial da COVID-19.Contribuições: Trata-se de assunto de grande relevância e atual, em especial pelos impactos que estão acarretando nas economias dos diversos Países e na sociedade como um todo, se inserindo num estudo de interesse do Direito Internacional.Palavras-chave: COVID-19; Riscos nos Contratos Internacionais; CISG; Hardship.  ABSTRACTObjectives: This paper analyzes the implications of the COVID-19 pandemic in international commercial contracts and its impacts on the obligations performance within the United Nations Convention on Contracts for the International Sale of Goods (CISG).Methodology: The research was conducted through an inductive, hypothetical approach, based on an understanding of legal concepts and a bibliographic/documentary survey, with an exploratory and conclusive objective.Results: The study leads to some conclusions regarding the total or partial failure to perform contracts due to the COVID-19 pandemic and its consequences on international trades.Contributions: This is a topical matter of great relevance, given its impacts on the different countries’ economies and on the society as a whole, which falls within the field of interest of international law.Keywords: COVID-19; Risks in International Contracts; CISG; Hardships.

    Personalización y perfilado de turistas en destinos turísticos inteligentes: una perspectiva de protección de datos

    Get PDF
    This paper aims to put forward a reflection about personalization and profiling within framework of Smart Tourism destinations (STd) and analyzing their risks to privacy and data protection given the applicability of the new General data Protection regulation of the eu (GdPr), as well as those coming from the ePrivacy directive regarding mobile devices. our main result provides a roadmap for compliance of STd design and management with the core principles embodied in the GdPr, offering guidelines both for Public and Private Sectors and for other stakeholders, namely for travellers as citizensEste articulo busca proponer una reflexión sobre la personalización y el perfilado en el marco de los destinos Turísticos Inteligentes (dTI) y asimismo analizar los riscos para la privacidad y la la protección de datos teniendo en cuenta la aplicabilidad del nuevo reglamento General sobre Protección de datos de la ue (rGPd), bien como de la directiva de ePrivacidad en lo que concierne los dispositivos móviles. nuestro principal resultado es el de facultar una hoja de ruta para la conformidad del diseño y la gestión de los dTI con los principios presentes en el rGPd, ofreciendo orientaciones a los Sectores Público y Privado y demás interesados, señaladamente a los viajero

    ENTRE DADOS E ALGORITMOS: COMO A UNIÃO EUROPEIA PROCURA PROTEGER OS CIDADÃOS-CONSUMIDORES EM TEMPOS DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL ASSENTE EM BIG DATA

    Get PDF
    As tecnologias de Inteligência Artificial assentes na Big Data vieram criar uma disrupção profunda, não apenas nos modelos de negócios correspondentes às relações de consumo, como também no que se refere à eficácia aos instrumentos legais de defesa do consumidor e de proteção de dados dos cidadãos. Na União Europeia, e nos seus Estados-membros, esta disrupção aos equilíbrios alcançados conduziu a uma reconsideração dos institutos próprios do Direito do Consumo e um recurso acrescido ao Direito da Proteção de Dados Pessoais, ao qual se veio a juntar um outro, com a regulação direta dos algoritmos, tanto no referente especificamente à defesa do consumidor, quanto à salvaguarda dos Direitos Fundamentais dos cidadãos, também consumidores. Desde uma perspectiva portuguesa
    corecore