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    A medicalização da educação: implicações para a constituição do sujeito/aprendiz

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    Resumo O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) gera controvérsias entre os pesquisadores da área da saúde. A corrente organicista defende que o transtorno seria decorrente de uma desordem neurobiológica, de origem genética. Contrariando o paradigma hegemônico, pesquisadores alinhados à vertente sócio-histórica entendem o TDAH como parte de um fenômeno denominado medicalização da educação. Este estudo pretende refletir sobre a construção social do TDAH (da entrada na escola ao diagnóstico médico) e suas implicações para a subjetividade, socialização e aprendizagem do aluno considerado resistente ao que a escola propõe. Esta pesquisa se constitui em análise de caso, pesquisa de campo, qualitativa, do tipo transversal, inserida em um paradigma teórico-metodológico de cunho sócio-histórico (BAKHTIN, 2006; VYGOTSKY, 2010). Para análise da história de uma criança de 10 anos de idade e com diagnóstico de TDAH, foram realizadas entrevistas com professores, com a mãe e com a criança, observação em sala de aula, avaliação fonoaudiológica e pesquisa documental (material pedagógico, pareceres avaliativos das escolas frequentadas pela criança, pareceres de profissionais de saúde etc.). Os resultados apontam que, quando se investiga em profundidade a qualidade das interações sociais em que a criança esteve/está inserida, é possível que se compreendam as bases socioeducacionais que constituem o suposto transtorno

    Vivenciando situações de conflito no contexto da enfermagem: o esquete como estratégia de ensino-aprendizagem Experiencias con situaciones de conflicto en el contexto de la enfermería: el sketch como estrategia de enseñanza-aprendizaje Experiencing conflict situations in the context of nursing: the use of sketch as a teaching-learning strategy

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    Na disciplina optativa: "Análise de situações de conflito vivenciadas pela equipe de enfermagem no contexto das organizações de saúde", do Curso de Graduação da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais, utilizou-se o esquete como técnica de ensino, a fim de possibilitar uma relação pedagógica prazerosa, a partir de vivências apreendidas na realidade. O objetivo foi analisar a experiência dos alunos que cursaram a disciplina e dramatizaram uma situação real de conflito. Para isso, um grupo entrevistou um enfermeiro de um serviço de saúde, buscando apreender um conflito vivenciado no seu ambiente de trabalho, a fim de dramatizar essa situação. Um outro grupo, após análise, deveria elaborar outro desfecho para a situação. As encenações em relação à temática gestão de conflitos organizacionais permitiram aos alunos colocarem-se na posição do outro e fazerem reflexões mais elaboradas da prática profissional, refletindo sobre suas condutas como futuros enfermeiros.El sketch fue utilizado como técnica de enseñanza en el curso electivo "Análisis de situaciones de conflictos experimentadas por el equipo de enfermería en el contexto de las organizaciones de salud", del Curso de Graduación en Enfermería de la Escuela de Enfermería de la Universidade Federal de Minas Gerais, para proporcionar una relación pedagógica productiva a partir de experiencias extraídas de la realidad. El estudio analizó las experiencias de estudiantes que completaron la disciplina y dramatizaron una situación real de conflicto. Uno de los grupos entrevistó un enfermero de un servicio de salud, buscando entender un conflicto experimentado en su entorno de trabajo, con el fin de dramatizar la situación tal como sucedió. Otro grupo, después del análisis, ha tenido que producir otro resultado para la situación. Las simulaciones relacionadas con el tema de la gestión de conflictos organizacionales permitieron a los estudiantes ponerse en la condición del otro y hacer reflexiones más elaboradas de la práctica profesional, reflejando acerca de sus conductas como futuros enfermeros.In order to provide a pleasurable pedagogical relationship, from experiences perceived in reality, sketches were used as a teaching technique in the elective course "Analysis of conflict situations experienced by nursing staff in the context of health care organizations", from the Undergraduate Nursing Program of the School of Nursing of the Federal University of Minas Gerais. It aimed to evaluate the experiences of students enrolled in the course and who dramatized a real conflict situation. One group interviewed a practice nurse in a health service, seeking to understand a conflict experienced in their work environment, in order to dramatize the situation as it happened. Another group, after analysis, should produce another outcome to the situation. The sketches related to the issue of organizational conflict management enabled students to put themselves in others' position and to have more elaborated reflections of the professional practice, reflecting on their conducts as future nurses

    Retrospective Multicenter Real-Life Study on the First-Line Treatment of Classical Hodgkin Lymphoma in Argentina

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    Abstract There are no data in Argentina on the response rates to first-line treatment of classical Hodgkin Lymphoma (cHL) outside clinical trials. A total of 498 patients from 7 public and private hospitals in Argentina were retrospectively examined. The median follow-up was 37.4 months (CI 95% 17.7–63.5). The median time from diagnosis to treatment was 22 days (IQR 14–42), which was significantly longer in public hospitals (49.3 (IC 95% 38.5–60.2) versus 32.5 (IC 95% 27–38); p = 0.0027). A total of 96.8% of patients were treated with ABVD.:84.3% achieved complete remission (CR) and 6.02% partial remission (PR), being the CR rate higher in private hospitals. End-of-treatment metabolic CR was achieved in 85.4% (n = 373). The interim PET scan was widely used in our cohort (70.5%; n = 351), but in only 23.3% (n = 116) was the treatment strategy response-adapted. The 5-year progression-free survival (PFS) was 76% (CI 95% 70–81). The 2 and 5-years-OS rates were 91% (CI 95% 88–94%) and 85% (CI 95% 80–89%), respectively. No differences in OS were found between public and private institutions (p = 0.27). This is one of the largest retrospective cHL cohorts reported. In Argentina ABVD is the chemotherapy regimen of choice and, although it is well tolerated, it is not exempt from toxicity. We showed that early initiation of treatment impacts the induction results. Although the use of PET scan is widespread, only a minority of patients was treated with respons- adapted strategies. The use of PET-guided treatment is strongly encouraged

    Thrombocythemia and polycythemia in patients younger than 20 years at diagnosis: clinical and biologic features, treatment, and long-term outcome

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    Sixty-four patients < 20 years of age, investigated for a suspicion of Philadelphia-negative myeloproliferative disease (MPD), were retrospectively evaluated to characterize the different forms and to examine the treatments used and long-term outcome. JAK2 mutations, endogenous erythroid colony growth, and clonality were investigated in 51 children. Mutations of thrombopoietin, the thrombopoietin receptor (MPL), and the erythropoietin receptor and mutations of other genes involved in the pathogenesis of MPD were investigated in JAK2 wild-type patients. Based on our criteria for childhood MPD, we identified 34 patients with sporadic thrombocythemia (ST), 16 with hereditary thrombocytosis (HT), 11 with sporadic polycythemia (SP), and 3 with hereditary polycythemia (HP). JAK2(V617F) mutations were present in 47.5% of ST and in no HT. The MPL(S505A) mutation was detected in 15/16 HT patients and in no ST (P < .00001). The JAK2(V617F) mutation occurred in 27% of SP patients diagnosed according to the Polycythemia Vera Study Group or World Health Organization 2001 criteria. Children with ST received more cytoreductive drugs than those with HT (P = .0006). After a median follow-up of 124 months, no patient had developed leukemia or myelofibrosis and 5% had thrombosis; the miscarriage rate in thrombocythemic patients was 14%. The low complication rate in our population suggests that children with MPD may be managed by tailored approaches
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